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Banca de DEFESA: OSMAIKON LISBOA LOBATO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OSMAIKON LISBOA LOBATO
DATA: 12/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Núcleo da Pós-graduação do Centro de Ciências Agrárias-CCA/UFPI
TÍTULO: Investigação da circulação do Vírus da Febre do Nilo Ocidental em aves, mosquitos e equídeos no estado do Piauí
PALAVRAS-CHAVES: Vigilância; epizootias; arboviroses; flavivirus
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

O vírus da Febre do Nilo Ocidental (FNO) foi descoberto em 1937 no continente africano,
chegando às Américas apenas no final do século XX, nos Estados Unidos. É um
flavivírus, assim como os vírus da Dengue, Febre Amarela e Zika. Seu ciclo
epidemiológico envolve aves silvestres, consideradas hospedeiras do vírus, e mosquitos,
principalmente os do gênero Culex. Humanos e equídeos também podem participar do
ciclo da doença, atuando como hospedeiros terminais. Em 2004 o vírus da FNO foi
relatado pela primeira vez na América do Sul, em cavalos na Colômbia e Venezuela, por
sorologia; no Brasil, desde 2008, vem sendo registrada a exposição de animas ao vírus
(aves e equídeos), com todos os casos humanos identificado desde 2014 apenas no estado
do Piauí, Brasil. Tendo em vista que o ciclo epidemiológico não ter sido elucidado no
Brasil, este trabalho teve por objetivo investigar a circulação da FNO em aves, equídeos
e vetores coletados no Piauí, Brasil. Para tanto, foram realizadas coletas de amostras de
animais em todos os municípios que tiveram casos confirmados de humanos ou
mortalidade de aves, totalizando um esforço amostral de 1389 amostras, sendo 623 de
aves, 420 equídeos e 346 pools de mosquitos. Todas as amostras foram submetidas a
extração de RNA e em seguida a reação de transcrição reversa seguida da reação em
cadeia da polimerase com primers específicos para a FNO, porém nenhuma das amostras
analisadas amplificou, indicando que o vírus não estava circulando no momento da coleta
naqueles animais. Desse modo, apesar de outros estudos terem identificado a FNO no
país, nós sugerimos que a não detecção nesse estudo se deve ao tempo tardio entre a
liberação do resultado da infecção em humanos e a data de notificação em si, visto que
esta demora impediu uma campanha de vigilância efetiva no município do caso. Assim,
sugerimos estratégias que reduzam o tempo entre o resultado humano e a ação de
vigilância no local provável da infecção, além de incentivar campanhas de educação e
saúde, na tentativa de sensibilizar um maior monitoramento e notificação de aves
silvestres e equídeos com sintomatologia clínica, uma vez que eles podem ser alertas que
antecedem os casos em humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADOLORATA APARECIDA BIANCO CARVALHO - UNESP
Externo à Instituição - ADRIANO PINTER DOS SANTOS - IPR
Presidente - 1772562 - LILIAN SILVA CATENACCI
Notícia cadastrada em: 02/05/2023 09:15
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