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Banca de DEFESA: NATANAEL JOSE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATANAEL JOSE DA SILVA
DATA: 27/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: PRODEMA/TROPEN/UFPI
TÍTULO: PADRÕES DE DIVERSIDADE BETA EM ASSEMBLEIAS PLANCTÔNICAS (Cladocera, Copepoda, Rotifera e Oomycota) E PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA POLUIÇÃO EM DOIS RIOS URBANOS
PALAVRAS-CHAVES: Substituição de espécies. Diferença de riqueza. Rios Parnaíba e Poti. Eutrofização. Conservação
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A eutrofização é um fenômeno associado ao enriquecimento de nutrientes em ambientes aquáticos decorrente, em grande parte, da ação antrópica. Esse processo causa vários efeitos sobre a biodiversidade aquática, estendendo-se até as populações humanas. Considerando-se este fenômeno  como uma interface entre o Homem e o meio ambiente, esta pesquisa objetivou: descrever os padrões de diversidade beta para assembleias de cladóceros, copépodes, rotíferos e oomicetos nos rios Parnaíba e Poti; testar as diferenças entre esses padrões; testar as relações da diversidade beta com as variáveis ambientais e o potencial bioindicador das espécies e verificar a percepção ambiental da poluição nos rios Parnaíba e Poti noticiada na mídia eletrônica. Para o estudo da diversidade beta foi empregada a abordagem SDR-Simplex, utilizando-se os índices de dissimilaridade de Jaccard e Sørensen (presença/ausência) para oomicetos e Ruzicka (abundância) para o zooplâncton. Em relação às assembleias de oomicetos, a diversidade beta espacial e temporal apresentou altas taxas, obtendo maior contribuição da substituição de espécies.  Apenas o padrão de diferença de riqueza diferiu entre os rios. A dbRDA mostrou relação significativa entre os componentes da diversidade beta e as variáveis ambientais. Para as assembleias de cladóceros, copépodes e rotíferos, houve alta diversidade beta, dominada pela diferença de abundância. Os padrões de substituição e diferença de abundância diferiram entre os rios e foi observada correlação significativa das variáveis ambientais com a diversidade beta e a diferença de abundância. O IndVal identificou 23 espécies como indicadoras, destacando-se as espécies Brachionus caudatus, Filinia terminalis e B. angularis. Para o estudo da percepção ambiental foi utilizada a técnica Análise de Conteúdo. Foram considerados quatro segmentos sociais: jornalistas, autoridades, especialistas e populares. Das notícias, 73% se referiram ao rio Poti, onde a eutrofização é acentuada. O segmento jornalístico teve maior participação (90%); o de populares, a menor (23%). A análise gerou três categorias – “percepção da eutrofização”, “impactos da eutrofização” e “saneamento”. As palavras-chave mais frequentes foram “aguapé” (31,8%), “poluição” (17%) e “esgoto” (14,3%). Dos impactos, a proliferação de aguapés e o surgimento de doenças se destacaram. Das soluções, foi destacada a ampliação da rede de esgotos, em todos os segmentos considerados.  A pesquisa revela que as condições ambientais em que se encontram os rios influenciam a distribuição e diversidade beta dos grupos de organismos estudados. As espécies indicadoras refletem os impactos da ação antrópica sobre estes ambientes. As formas de percepção da eutrofização nos rios restringem-se aos impactos visíveis, como a presença dos aguapés, cuja retirada é a principal solução apontada pelos grupos para o problema. Assim, tanto a diversidade beta como a percepção social são ferramentas importantes no estudo de ambientes impactados pela ação antrópica, fornecendo um entendimento ampliado do problema.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423426 - JOSE DE RIBAMAR DE SOUSA ROCHA
Interno - 1670535 - CLARISSA GOMES REIS LOPES
Interno - 1046342 - ELAINE APARECIDA DA SILVA
Externo à Instituição - FÁBIO JOSÉ VIEIRA - UESPI
Externo à Instituição - Fábio Amodêo Lansac-Tôha - UEM
Notícia cadastrada em: 18/02/2019 08:28
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