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Banca de DEFESA: MICHEL SOSSAI SPADETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHEL SOSSAI SPADETO
DATA: 19/05/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Link da sala virtual após o Resumo
TÍTULO: Desempenho ambiental da produção de etanol de cana-de-açúcar
PALAVRAS-CHAVES: Etanol. Cana-de-açúcar. Impacto ambiental. Legislação Ambiental.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A produção de etanol tem se apresentado como alternativa para substituição de combustíveis de origem fóssil, entretanto, a cadeia produtiva do biocombustível, por utilizar recursos naturais, como terra e água, gera debates acerca da sustentabilidade ambiental do produto. O Maranhão, apesar de possuir características naturais interessantes para a produção de etanol de cana-de-açúcar e demanda pelo produto, possui apenas 5 empreendimentos que o produz, atendendo pouco menos de 50% de sua necessidade. A partir da caracterização dos processos de produção de duas unidades produtivas maranhenses (UP1 e UP2), foi possível levantar dados do período de 2014 a 2018 da produção agrícola e industrial do etanol hidratado produzido na região e avaliar o desempenho ambiental para produção de 1 metro cúbico do combustível relativo ao uso da terra, de fertilizantes, de óleo diesel e herbicidas. Com base na legislação brasileira existente foi feito um estudo da aplicabilidade das leis à cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar, de forma a verificar seu alinhamento com a produção sustentável. Em média, a UP1 precisou de 0,26 ha de terra para produção de um metro cúbico de etanol hidratado, enquanto a UP2 precisou de 0,19 ha, demonstrando ser mais eficiente que a primeira, porém, com possibilidade de melhoraria para as duas, se comparadas à outras UPs do Brasil. Com relação às emissões de NH3 pela aplicação de Nitrogênio, a UP1 emitiu em média 1,47 kg/m3 enquanto a UP2 emitiu 2,03 kg/m3de etanol hidratado produzido, entretanto, a UP1 apresentou adubação abaixo da necessidade das plantas e a UP2 aplicou N em excesso. Com relação às emissões de CO2 do óleo diesel utilizado, a média foi de 107,24 kg e 123,26 kg por m3 de etanol hidratado produzido pela UP1 e UP2 respectivamente, demonstrando que a primeira foi mais eficiente na utilização do combustível. A utilização de herbicidas foi de 0,74 kg e 0,78 kg por m3 de etanol hidratado produzido respectivamente pela UP1 e UP2, números próximos às médias nacionais verificadas. No que tange ao aspecto legal, foi verificado que o Código Florestal brasileiro (Lei 12.651/12) estabelece a preservação da biodiversidade das propriedades, enquanto a Lei 12.305/10 exige a gestão dos resíduos gerados pelos empreendedores para minimizar os impactos ambientais proporcionado por suas operações. Essas e outras leis garantem a produção de etanol de forma sustentável no Brasil. Os dados regionais levantados por essa pesquisa podem ser úteis para tomada de decisão pelos empreendedores, por entidades publicas e para outras pesquisas. Já o estudo jurídico relacionado à sustentabilidade da produção do etanol pode ser útil para elaboração de políticas públicas locais específicas, para municípios ou estados que já possuam ou que venham a ter empreendimentos deste segmento dentro de suas fronteiras.

Link da sala virtual: https://conferenciaweb.rnp.br/events/defesa-de-dissertacao-de-mestrado-ppg-desenvolvimento-e-meio-ambiente-ufpi-d80d0c7f-6e55-4a66-9555-f84a617f64f6


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1046342 - ELAINE APARECIDA DA SILVA
Interno - 423289 - JOAO BATISTA LOPES
Interno - 150.292.393-91 - JOSÉ MACHADO MOITA NETO - UFPI
Externo ao Programa - 823.563.003-68 - ANA KEULY LUZ BEZERRA - IFPI
Externo ao Programa - 025.573.063-20 - BRUNA DE FREITAS IWATA - IFPI
Notícia cadastrada em: 08/05/2020 11:18
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