Notícias

Banca de DEFESA: THAIS NUNES COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAIS NUNES COSTA
DATA: 15/06/2020
HORA: 14:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/jose-machado-moita-neto
TÍTULO: Gestão sustentável de piscinas coletivas
PALAVRAS-CHAVES: Piscinas coletivas, Qualidade da água, Gestão sustentável.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

As piscinas coletivas são ambientes populares e atrativos utilizadas para recreação e lazer, que precisam ser frequentemente monitoradas e tratadas garantindo aos banhistas uma qualidade químico e físico de suas águas. Assim, este estudo objetiva analisar a gestão sustentável de ambientes com piscinas coletivas da cidade de Teresina – PI, identificando os processos que possuem oportunidades de melhoria, possibilitando, assim, um melhor desempenho ambiental desses ambientes. A identificação das piscinas foi obtida por vista aérea fornecida pelo Google Earth e depois foram agendadas visitas com alguns dos estabelecimentos identificados para conhecer o processo de tratamento da água e os insumos utilizados. Assim, foi identificado o estado de manutenção da piscina, local de descarga dos efluentes e estabelecido medidas técnicas para o enquadramento dessas piscinas dentro da norma ABNT NBR 10339 que disciplina o assunto. Para a análise de impactos ambientais foi utilizada a Matrix Rápida de Avaliação de Impacto ou Rapid Impact Assessment Matrix (RIAM). No total foram identificadas 38 clubes com piscinas coletivas em Teresina, das quais 10 foram visitadas in loco para o levantamento de dados sobre o uso da água. Destas, 5 foram utilizadas para estimar custos de construção e manutenção, por questões de logística e acessibilidade de informações. Baseado nas dimensões das piscinas, insumos e procedimentos de tratamento, foi estimado o custo de construção de uma piscina coletiva ideal de acordo com a ABNT NBR 10339. Os custos de manutenção não refletem as boas práticas sanitárias e ambientais no setor. Quanto ao consumo de água, a média estimada em 9 clubes foi de 236.000 litros mensais, estes abastecidos por poços, e 55.000 litros para o clube que utiliza água da rede de distribuição, demonstrando o grande desperdício do uso desse recurso por parte dos gestores e responsáveis pelo tratamento. A nível legislativo, deve-se especificar os conselhos profissionais que exercem a fiscalização e as profissões que podem exercer a manutenção. Já em relação aos impactos ambientais na fase de operações do sistema, os resultados da RIAM demostrou que os riscos envolvidos a saúde dos trabalhadores e banhistas e o desperdício de água são os maiores problemas encontrados em piscinas coletivas. Portanto, é necessária a aplicação de melhorias que minimizem ou eliminem esses possíveis danos como a regularização dos poços de acordo com a legislação ambiental, a conscientização dos gestores sobre um tratamento que traga menos desperdício de água, com consequente redução do volume de efluentes, a criação de uma legislação específica que regulamente o profissional habilitado e maior fiscalização dos conselhos federais no tratamento das piscinas coletivas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 150.292.393-91 - JOSÉ MACHADO MOITA NETO - UFPI
Interno - 905801 - GERSON ALBUQUERQUE DE ARAUJO NETO
Interno - 1354664 - WILZA GOMES REIS LOPES
Externo ao Programa - 000.879.993-82 - ADRIANA SARAIVA DOS REIS - UNINOVAFAPI
Externo à Instituição - ROSELANE MOITA PIEROT - NASSAU
Notícia cadastrada em: 30/05/2020 11:48
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb06.ufpi.br.instancia1 19/04/2024 14:31