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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSIANNE MENDES DE ANDRADE DA SILVA MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSIANNE MENDES DE ANDRADE DA SILVA MOURA
DATA: 28/11/2017
HORA: 08:00
LOCAL: CCA/PPGCA
TÍTULO: Caprinos em área de caatinga do semiárido piauiense: forragem disponível, valor nutritivo da dieta, comportamento e desempenho
PALAVRAS-CHAVES: Cabras, pastagem nativa, plantas forrageiras, peso corporal
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Avaliação, Produção e Conservação de Forragens
RESUMO:

Pastagens nativas em áreas de caatinga no Piauí constituem a principal fonte de alimentação de ruminantes domésticos, nesse cenário conhecimentos acerca de características físicas e biológicas são essenciais para definição de manejo destes ecossistemas. Neste trabalho realizado no município de São João do Piauí, no período de outubro de 2015 a outubro de 2016, foram avaliados: a dieta de caprinos, a fitossociologia e a forragem disponível, valor nutritivo da dieta, comportamento e desempenho de caprinos em dois sítios ecológicos, caatinga arbustiva e caatinga arbórea. A dieta foi identificada através de levantamentos etnobotânico, posteriormente realizou-se levantamento fitossociológico, estimou-se a massa de forragem e o valor nutritivo de espécies forrageiras. A distância percorrida e o tempo de pastejo foi estimado com uso de GPS, foram avaliados o peso de 18 cabras adultas no período de um ano com pesagens a cada 14 dias. No levantamento etnobotânico, foram citadas 31 espécies de plantas forrageiras como presentes na dieta de caprinos, porém, somente 16 espécies foram encontradas nos sítios, correspondendo a 47% das citações. Com o estudo fitossociológico, foram inventariados 923 indivíduos, sendo 436 contabilizados na Caatinga arbustiva, e 487 indivíduos na, Caatinga arbórea, nesta ocorreu maior diversidade florística com o H’ de 2,16 nats.ind-1; o H’ na área arbustiva foi 1,02 nats.ind-1. O coeficiente de Jaccard indicou baixa homogeneidade florística entre as áreas, com J igual a 0,13. A fitomassa total variou de 343,18 a 40,92 kg MS ha-1 (Caatinga arbustiva) e 809,16 a 21,22 kg MS ha-1 (Caatinga arbórea), nos meses de março e julho, respectivamente. Em outubro a produção de serapilheira foi de 1.786,0 na caatinga arbórea e 1.587,3 kg MS ha-1 na arbustiva. O maior peso das matrizes foi registrado no mês de maio,33,1 kg de PV, época de transição entre a chuva e a seca e o menor peso médio, 27,1 kg PV no final do período seco. Os animais tinham acesso a uma área de cerca de 9000 ha, contudo o ponto de água foi um fator que definiu as áreas de pastejo e o deslocamento. No período chuvoso percorreram ao longo do dia uma média de 6,43 km dia-1, sendo que na época seca, essa distância percorrida foi 7,36 km dia-1. Com relação as atividades desenvolvidas pelos animas durante o dia, a maior parte do tempo foi investida em deslocamento, 62,7%, em pastejo foi 36,5%.  Os arbustos e árvores são as principais fontes de forragem para caprinos na caatinga, com destaque para a família fabaceae A caatinga arbustiva tem menor diversidade que a arbórea, entre estes sítios ocorre uma baixa similaridade. A variação de peso de cabras ao longo do ano reflete a disponibilidade e o acesso a forragem na caatinga.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 423364 - MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - ANA CLARA RODRIGUES CAVALCANTE - EMBRAPA
Externo à Instituição - HENRIQUE NUNES PARENTE - UFMA
Notícia cadastrada em: 07/11/2017 09:14
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