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Banca de DEFESA: DIANA SOUSA ALCANTARA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIANA SOUSA ALCANTARA
DATA: 27/02/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Setor de Apicultura - CCA/UFPI
TÍTULO: POTENCIAL DE TRANSMISSÃO, RESPOSTA INFLAMATÓRIA DA PELE E PARASITISMO DE GATOS COM LEISHMANIOSE VISCERAL
PALAVRAS-CHAVES: inflamação, parasitismo, pele, felino, leishmaniose
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Parasitárias de Animais
RESUMO:

Em estudos mais recentes infecções por Leishmania sp. em gatos domésticos têm sido reportadas em vários países da bacia mediterrânica e no Brasil, onde essa parasitose é endêmica. Em áreas endêmicas de leishmaniose, os gatos, tal como os cães, são susceptíveis à infecção por Leishmania sp., no entanto ainda pouco se conhece sobre o papel dessa espécie dentro da cadeia epidemiológica e como a doença evolui em felinos. O objetivo desse trabalho foi identificar o potencial de transmissão, resposta inflamatória da pele e parasitismo de gatos com leishmaniose visceral domiciliados na cidade de Teresina, Piauí, Brasil. Foram utilizados doze animais, seis para o grupo controle e seis com leishmaniose. Os animais diagnosticados com a doença foram submetidos ao xenodiagnóstico e depois realizada sedação para análise citológica e histopatológica, retirando-se fragmentos de pele da face externa da orelha, região periocular, focinho, dorso e nódulos subcutâneos nos animais que apresentaram essa alteração. No xenodiagnóstico, apenas os animais um e dois não foram capazes de infectar o vetor, os animais três, quatro, cinco e seis, infectaram 49,31%, 31,25%, 51,35% e 73,8% respectivamente. No imprint, 100% (6/6) das lâminas da orelha foram observadas formas amastigotas de Leishmania sp. sendo o fragmento de pele que apresentou maior número de ULD (Unidade de Leishmania Donovani). No exame histopatológico 61% dos animais apresentaram dermatite histiocitária de moderada a discreta e não houve correlação significativa entre a intensidade de infiltrados inflamatórios e a carga parasitária e nem entre o número de insetos infectados e a intensidade de infiltrados inflamatórios. Tendo em conta os dados obtidos, verifica-se que é necessário alertar os médicos veterinários de que a leishmaniose felina é um diagnóstico diferencial em áreas endêmicas, principalmente em gatos apresentando sinais dermatológicos e que é essencial a aplicação de medidas profiláticas para salvaguardar a saúde animal e a saúde pública.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423281 - IVETE LOPES DE MENDONCA
Externo ao Programa - 1880449 - SILVIA DE ARAUJO FRANCA BAETA
Externo à Instituição - HIRO GOTO - USP
Notícia cadastrada em: 01/03/2019 09:53
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