Notícias

Banca de DEFESA: FERNANDA SAMARA BARBOSA ROCHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDA SAMARA BARBOSA ROCHA
DATA: 14/09/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Apresentação online
TÍTULO: Helmintofauna de peixes utilizados para consumo humano provenientes dos rios Parnaíba e Poti em Teresina Piaui
PALAVRAS-CHAVES: Infecção; Peixes; Novos hospedeiros; Piauí.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Parasitárias de Animais
RESUMO:

Os peixes constituem os vertebrados com o maior número de espécies, sendo importantes para fins científicos pela diversidade morfológica, ecológica, biológica, sistemática, de distribuição geográfica, interação ambiental e humana. Estudos sobre a fauna parasitária em peixes são necessários por questões econômicas, para a compreensão da relação parasito-hospedeiro e para a saúde pública, devido ao potencial zoonótico de algumas espécies. O objetivo desta pesquisa foi analisar a diversidade da helmintofauna e identificar novas ocorrências em peixes coletados nos rios Poti e Parnaíba, Teresina, Piauí. Os peixes foram capturados por pescadores artesanais e enviados ao laboratório para eutanásia, fotografia, biometria e análise da morfologia. Dos 108 espécimes de peixes coletados, 18 (16.6%) foram Leporinus friderici, 45 (41.7%) Pimelodus maculatus e 45 (41.7%) lheringichthys labrosus, com prevalência geral de metacercárias com 30.5% (33/108), sendo a maior em I. labrosus com 30.5% (18/44), seguido de P. maculatus com 28.9% (13/45) e L. friderici com 11.1% (2/18). Coletaram-se 191 metacercárias com intensidade média de 11 (22/2) em L. friderici, 4.9 (64/13) em P. maculatus e 5.8 (105/81) em I. labrosus, e abundância média de 1.2 (22/18), 1.4 (64/45) e 2.3 (105/45), respectivamente. As metacercárias estavam no intestino delgado, gônadas e em maior quantidade nos olhos. Em relação aos dados obtidos da diversidade parasitária em I. labrosus, a prevalência geral de helmintos foi 64.4% (29/45), predominando metacercárias de A. compactum com 40% (18/45), seguido de Neoechinorhynchus sp. com 11.1% (5/45), Proteocephalus sp. com 4.4% (2/45), Terranova sp. e Procamallanus (Spirocamallanus) sp. com 2.2% (1/45) cada. As maiores intensidades médias foram de 33 (33/1) para Terranova sp. na cavidade abdominal e 16 (16/1) para metacercárias de A. compactum nas gônadas, com abundância média de A. compactum nos olhos com 2 (90/45), e Terranova sp. na cavidade abdominal com 0.7 (33/45). Dos peixes infectados, 72.4% (21/29) estavam monoparasitados, 24.1% (7/29) biparasitados e 3.5 (1/29) poliparasitados. Este é o primeiro registro de metacercárias de A. compactum em L. friderici no Brasil e o primeiro em P. maculatus e I. labrosus na região Nordeste. Quanto a diversidade parasitária de I. labrosus, foram identificados parasitos em diferentes estágios evolutivos, com Neoechinorhynchus sp. e Terranova sp. sendo os primeiros registros em I. labrosus no Brasil, reforçando uma alerta em saúde pública por se tratar de um parasito zoonótico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423281 - IVETE LOPES DE MENDONCA
Interno - 423411 - MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
Externo ao Programa - 2171153 - MARCIA PAULA OLIVEIRA FARIAS
Externo à Instituição - MARCELO KNOFF - Fiocruz - RJ
Externo à Instituição - LUCIANO SANTOS DA FONSECA - UEMA
Notícia cadastrada em: 03/09/2021 15:48
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb05.ufpi.br.instancia1 05/12/2024 15:18