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Banca de DEFESA: JOILSON FERREIRA BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOILSON FERREIRA BATISTA
DATA: 26/02/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Auditóri do Lansa
TÍTULO:

Leishmania infantum chagasi no sedimento urinário de cães:

alterações bioquímicas e do trato urinário


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania; urina; cães


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença de difícil

diagnóstico, devido à diversidade da sintomatologia clínica apresentada e pela

dificuldade em obter uma prova diagnóstica que reúna alta sensibilidade e

especificidade. Além disso, os processos patológicos e imunológicos na LVC

são complexos e muitos pontos ainda precisam ser esclarecidos. Objetivou-se

com esse estudo diagnosticar a LVC através da pesquisa de Leishmania em

sedimento urinário e relacionar com os parâmetros bioquímicos, histopatológico

e PCR de tecido renal e bexiga, em cães. Na realização desse experimento

foram utilizados 90 cães, nos quais se realizaram avaliação física, testes

sorológicos e parasitológicos para diagnóstico de LVC e NestedPCR para

diagnóstico de Erlichia canis. Após o diagnóstico de LVC e exclusão dos

positivos para E. canis, os cães foram submetidos a estudos bioquímicos

utilizando amostra de soro sanguíneo e histopatológicos e PCR de tecido renal

e bexiga. A comparação entre os grupos foi realizada através da análise de

variância seguida pelo teste de Duncan e testes não paramétricos de Kruskal-

Wallis e Exato de Fisher, com probabilidade de erro de 5%. Em 5,6% (5/90)

dos animais estudados detectaram-se Leishmania sp. na cultura de sedimento

urinário e, em 56,7% 51/90 observou-se presença de Leishmania sp. em pelo

menos um dos órgãos pesquisados (medula, linfonodo, fígado, baço e pele).

Nos parâmetros bioquímicos, os valores de albumina dos animais com

presença de Leishmania na urina (média 1,21 g/dL) foi estatisticamente inferior

a dos cães infectados e negativos na urina (média 2,22 g/dL). Alteração

significativa também foi observada na relação albumina:globulina entre os três

grupos, sendo inferior nos cães positivo na urina e superior no grupo controle.

Estatisticamente, a presença do parasito na urina não teve nenhuma relação

com a insuficiência renal observada pelo aumento de ureia e creatinina séricas

(p>0,05). A presença de Leishmania em bexiga, observada através de imprint

corado com Giemsa em um dos cães positivo na urina, reforça a hipótese de o

parasito chegar à urina através de lesões na bexiga e, apesar dos cães com

presença de Leishmania em sedimento urinário apresentarem alterações

histopatológicas aparentemente mais graves, não foi observada diferença

significativa (p>0,05) entre a PCR e histopatologia de rim e bexiga nos grupos

estudados. Conclui-se que é possível diagnosticar a LVC através da cultura de

sedimento urinário, porém com baixíssima eficiência e a presença de

Leishmania na urina, de alguns cães infectados, pode ser em decorrência da

baixa concentração de albumina.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 423457 - CARLOS HENRIQUE NERY COSTA
Presidente - 423281 - IVETE LOPES DE MENDONCA
Externo à Instituição - LEUCIO CAMARA ALVES - UFRPE
Notícia cadastrada em: 21/01/2015 16:34
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