Dissertações/Teses

2026
Descrição
  • MARIA CAROLINA ISAÍAS OLIVEIRA
  • COMPARAÇÃO DE UM DINAMÔMETRO DE PREENSÃO MANUAL DESENVOLVIDO NO BRASIL COM O PADRÃO OURO: CONFIABILIDADE TESTE-RETESTE DAS MEDIÇÕES
  • Orientador : JOAO GUSTAVO DE OLIVEIRA CLAUDINO
  • Data: 06/01/2026
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  • Introdução: A força de preensão manual (FPM) é amplamente utilizada para avaliação do desempenho físico em diversas áreas, desde o alto rendimento esportivo até o envelhecimento humano. A confiabilidade de dinamômetros que avaliam a FPM é essencial para Pesquisadores e Profissionais que atuam na prática, uma vez que a escolha do equipamento afeta diretamente a precisão dos dados, influenciando diagnósticos, intervenções e/ou treinamentos. Um dinamômetro confiável precisa garantir medições consistentes e reprodutíveis, independentemente do momento da avaliação ou do avaliador. Sem essa confiabilidade, a validade das informações obtidas fica comprometida, destacando a necessidade de instrumentos rigorosamente testados e validados. Atualmente, o dinamômetro Jamar® é considerado o padrão ouro. No entanto, no melhor do nosso conhecimento, a confiabilidade de um dinamômetro para avaliar a FPM produzido no Brasil ainda não foi determinada e comparada ao padrão ouro. Objetivo: Avaliar a confiabilidade do dinamômetro de preensão manual nacional (Crown®) em comparação ao padrão ouro (Jamar®) no contexto brasileiro. Métodos: Este estudo metodológico quantitativo teve como amostra um grupo composto por 50 estudantes de Educação Física (18-32anos) sendo 25 homens e 25 mulheres. O protocolo de coleta dos dados foi realizado em duas fases distintas: a familiarização e o teste-reteste separadas por até 48 horas. Em todas as fases os participantes foram orientados sobre o uso de ambos os dispositivos e a execução correta dos testes. Desse modo, os participantes foram posicionados sentados, com os membros superiores alinhados conforme o protocolo de Hamilton et al. (1992) para o dinamômetro Jamar, enquanto para o Crown, seguiram as instruções do fabricante, com apoio sobre uma mesa ajustada com auxílio de um goniômetro. Cada participante realizou no mínimo três tentativas de preensão manual por mão, com duração de 3 segundos, respeitando intervalos de 30 segundos entre tentativas da mesma mão e 120 segundos entre dispositivos. O teste foi conduzido com um comando verbal padronizado e um cronômetro visual para garantir a precisão das medições. A análise estatística foi conduzida no software SPSS® versão 20 e Excel utilizando as métricas de confiabilidade (erro padrão de medida absoluto e relativo, coeficiente de correlação intraclasse, coeficiente de variação, diferença mínima) e para testar a diferença ou não entre os grupos e dinamômetros foi utilizada a ANOVA two way (2 grupos x 2 Dinamômetros) com medidas repetidas. Os resultados foram apresentados em termos de média, desvio padrão, frequências absolutas e relativas, considerando p<0,05 como nível de significância. 

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