Dissertações/Teses

2024
Descrição
  • ITELMARIA CERQUEIRA DE CARVALHO ESCORCIO
  • Impacto da Colostroterapia em Recém-Nascidos de Muito baixo Peso em Unidade Neonatal de uma maternidade de Alto Risco
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 13/Dez/2024
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  • Introdução: A prematuridade é uma das principais causas da morbimortalidade infantil, especialmente no período neonatal. Os recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) tem risco aumentado de infecções devido imaturidade do sistema imunológico. A literatura aponta que a administração orofaríngea de colostro materno nas primeiras horas de vida estimula                       o desenvolvimento da imunidade e favorece o desenvolvimento da microbiota intestinal, podendo estar  relacionada com um melhor prognóstico.

    Objetivo: Avaliar a morbimortalidade de RNMBP com a implementação da colostroterapia.

    Metodologia: Estudo longitudinal, quantitativo, experimental, do tipo ensaio clínico controlado e randomizado,  realizado na UTI Neonatal de uma maternidade Estadual de referência em alto risco em Teresina-PI. A amostra foi constituída por 58 RNMBP, com peso menor que 1500g, observado no período de julho de 2023 a março de 2024. Os RN foram divididos em dois grupos: Grupo experimental, aqueles que receberam colostro cru diretamente na mucosa oral, iniciando nas primeiras 48 horas de vida por até 7 dias, em intervalo de 3 horas entre cada administração; e Grupo controle, os que receberam água destilada estéril na mucosa oral.

    Resultados: Ao analisar as características demográficas das mães, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis. Isso significa que os grupos eram em sua maioria comparáveis em termos de idade, cor, escolaridade e estado civil, tanto no experimental quanto no grupo controle. Dados relativos ao tipo de parto e número de abortos não mostraram grandes discrepâncias. Um ponto de destaque foi o alto número de mulheres que enfrentaram infecções e gravidez de risco em ambos os grupos. Também foi notável a diferença no número de partos, com uma proporção maior de mães com mais de dois partos no grupo experimental em comparação ao grupo controle. Foram observados um grande número de complicações maternas. Infecções do Trato Urinário são uma das mais comuns, ocorrendo em 50% dos casos. Aproximadamente 10,3% das mães relataram ter uma gravidez sem risco significativo. A maioria dos prematuros era do sexo masculino, com um peso médio de 1064,4 g. A idade gestacional média foi de 28,8 semanas, sendo igual para ambos os grupos. A idade média de desfecho foi de 44,2 dias. No grupo experimental, 51,7% dos prematuros nasceram com peso entre o percentil 10 e 90 para a idade gestacional, enquanto no grupo controle esse percentual foi de 72,4%. Apenas 6,9% dos prematuros no grupo experimental nasceram com peso acima do percentil 90. Destes, 27,6% receberam pelo menos uma dose de colostro nas primeiras 48 horas de vida e 31% dentro de 72 horas. O início da colostroterapia ocorreu em até 96 horas para 31% dos prematuros no grupo experimental. A idade média para o término foi predominantemente com 168 h de vida. A maioria iniciou a alimentação enteral entre 24 e 96 h após o nascimento, sendo o leite materno o tipo de dieta predominante, recomendado também após a alta hospitalar. As doenças infecciosas apresentaram menor prevalência                          no grupo experimental, com apenas 20,7%, em comparação com 96,6% no grupo controle.   Presença de doenças respiratórias foram observadas em 62,1% dos prematuros no grupo em colostroterapia e em 72,4% no controle. As doenças gastrointestinais tiveram um percentual semelhante em ambos os grupos. Não houve registro de doenças neurológicas ou renais no grupo experimental, enquanto no grupo controle essas doenças foram registradas em 13,8% e 3,4%, respectivamente. Em relação ao desfecho, 79,3% dos RNMBP no grupo experimental receberam alta hospitalar, comparado a 41,4% no grupo controle. No grupo em colostroterapia, 20,7% foram a óbito, um percentual significativamente menor do que os 58,6% observados                  no grupo controle.

    Conclusão: Com base nos resultados, várias conclusões podem ser extraídas deste estudo. Inicialmente, as características demográficas das mães não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimental e controle, indicando que ambos eram comparáveis em idade, cor, escolaridade e estado civil. No entanto, foi notável a diferença no número de partos, com uma proporção maior de mães com múltiplos partos no grupo experimental. Quanto aos riscos durante a gestação, houve uma alta incidência de complicações maternas, com destaque para infecções do trato urinário e doenças hipertensivas como eclâmpsia e pré-eclâmpsia. Essas condições foram acompanhadas por outras complicações como trabalho de parto prematuro, sangramento vaginal, gestação gemelar e restrição de crescimento intrauterino. A presença de diabetes gestacional, hipertensão específica da gestação e coreoamnionite também foi observada, afetando uma parte significativa das gestantes. No que diz respeito aos RNMBP, predominaram aqueles do sexo masculino, com um peso médio de 1064,4 gramas e idade gestacional média de 28,8 semanas. O grupo experimental apresentou uma proporção menor de prematuros nascidos com peso fora do percentil 10-90 para a idade gestacional em comparação ao grupo controle. Além disso, uma parcela significativa dos prematuros no grupo experimental recebeu colostro nas primeiras horas de vida, demonstrando uma prática associada a potenciais benefícios na redução de complicações infecciosas. Os desfechos também foram distintos entre os grupos: o experimental mostrou uma taxa mais elevada de alta hospitalar (79,3%) e uma taxa de mortalidade significativamente menor (20,7%) em comparação ao grupo controle, onde a taxa de mortalidade foi de 58,6%. Isso sugere que a colostroterapia pode desempenhar um papel fundamental na melhoria dos resultados neonatais, especialmente em termos de redução da mortalidade e morbidade. Portanto, os resultados destacam a importância da colostroterapia como uma intervenção promissora no cuidado neonatal precoce, com potencial para impactar positivamente a saúde e o desenvolvimento de prematuros, além de enfatizar a necessidade de estratégias eficazes para mitigar os riscos maternos durante a gestação.

  • AURIDENE MARIA DA SILVA MOREIRA DE FREITAS TAPETY
  • SOFTWARE (GESTAR) DE AUTOCUIDADO E MONITORAMENTO PARA GESTANTES: AVALIANDO O IMPACTO NA SAÚDE MATERNA
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 10/Dez/2024
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  • atenção pré-natal é fundamental no cuidado da saúde materno-infantil, sendo amplamente reconhecida por sua importância na redução da morbimortalidade nessa população. Portanto, fornecer informações de maneira acessível e confiável, por meio de tecnologias de informação e comunicação, é uma forma de estimular o envolvimento das gestantes e sua rede de apoio em seus cuidados de saúde. Esta pesquisa teve como objetivo implantar o software de autocuidado e monitoramento em gestantes. O estudo foi do tipo ensaio clínico controlado, randomizado com abordagem quantitativa, realizado na cidade de Oeiras, Piauí. A amostra foi do tipo não probabilística, de conveniência. Foram incluídas todas as gestantes, maiores de 18 anos, de risco habitual, que estavam realizando o pré-natal e que utilizavam celular com sistema operacional Android. A coleta de dados ocorreu entre os meses de maio a julho de 2024. Inicialmente as gestantes que aceitaram participar da pesquisa, foram randomizadas em dois grupos: grupo controle (GC) que recebeu orientações habituais do pré-natal e grupo intervenção (GI) que além das orientações habituais também utilizou o aplicativo GestarSaúde. Durante o período de intervenção as participantes, de ambos os grupos, realizaram exames laboratoriais a cada mês e tiveram sua pressão arterial aferiada diariamente. Todas as informações, das gestantes do grupo controle, foram registradas no aplicativo GestarSaúde. Para as variáveis qualitativas, foi realizada análise descritiva. Já para as variáveis quantitativas, foram realizadas análises estatísticas descritivas de medidas de tendência e de dispersão dos dados. Na comparação dos grupos em estudo aplicou-se os testes estatísticos qui-quadrado e de Mann-Whitney, adotando nível de significância de 5% (p≤0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, a pesquisa também recebeu autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Oeiras. O estudo foi realizado com 25 gestantes, 13 faziam parte do GI e 12 do GC. Em relação ao estado civil 56% das participantes eram solteiras. Quanto a etnia 76% e 20% declararam-se pardas e pretas respectivamente.Quanto a escolaridade, 64% possuíam o ensino médio completo. As gestantes apresentaram média de idade de 26,15 anos no GI e 24,75 no GC e média de idade gestacional de 7,5 semanas no GI e 8,17 semanas no GC. Sobre o histórico de saúde, 88% referiu não apresentar comorbidades. Em relação a estratificação de risco gestacional em ambos os grupos mais da metade das gestantes apresentavam risco habitual. Através do teste de Mann-Whitney, observou-se diferença estatística da pressão arterial sistólica e pressão arterial média nos grupos em análise, onde o GC apresentou maior pressão arterial sistólica. Apesar das diferenças estatísticas encontradas, todos os parâmetros analisados, estavam dentro da normalidade. Foi possível caracterizar as gestantes quanto aos dados sociodemográficos e gestacionais. Além disso, foi possível constatar que o aplicativo GestarSaúde é útil para o monitoramento de variáveis clínicas e pode ser utilizado para a detcção

  • VALESSA DE LIMA XIMENES
  • MORTALIDADE MATERNA: UMA ANÁLISE TEMPORAL DA SÉRIE HISTÓRICA DE 2018 A 2022
  • Data: 9/Dez/2024
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  • RESUMO: A morte materna é um problema de saúde pública e ainda mata milhares de mulheres todos os anos por todo o mundo. Grande parte destas mortes é evitável. Diante disto, este estudo buscou analisar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos óbitos maternos no Estado do Piauí no período de 2018 a 2022. Verificamos, através de consulta em dados abertos no DataSUS, que ocorreram 219 óbitos maternos em mulheres residentes no Estado do Piauí no período de 2018 a 2022. A investigação demonstrou que, no estado do Piauí, no período de 2018 a 2022, a principal causa de morte materna com causa obstétrica direta foi por hipertensão, seguida pela morte por hemorragia e por infecção puerperal, respectivamente. Ou seja, a hemorragia, principal foco do presente estudo, foi a segunda causa de morte materna com causa obstétrica direta, com 22 óbitos no período investigado. A morte materna por hemorragia pós-parto é uma das mortes maternas com causa obstétrica direta que são mais fáceis de combater de forma efetiva. Além do diagnóstico precoce e correto acompanhamento pela equipe médica e de enfermagem, o traje antichoque não pneumático (TAN), que é disponibilizado pelo SUS, apresenta resultados excelentes no combate à hemorragia e, consequentemente, evita possibilita a prevenção de muitas mortes maternas. Com base nesta constatação, desenvolvemos um protocolo para utilização do TAN, o qual pode possibilitar uma melhoria nos índices de mortalidade materna, além de incentivar o uso deste.

  • NAYANE CAROLINE ALEXANDRE DE CARVALHO
  • Ansiedade e Depressão em Pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí.
  • Orientador : JOSE MIGUEL LUZ PARENTE
  • Data: 22/Nov/2024
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  • As doenças inflamatórias intestinais (DII) são enfermidades crônicas, imunomediadas, que causam inflamação do trato gastrointestinal (TGI). As duas principais DII são a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU), que podem ocorrer em pessoas com predisposição genética e que tenham sido expostas a gatilhos ambientais e o desencadeamento de alterações da microbiota intestinal, tendo como consequência, uma resposta imune desregulada na parede intestinal. O processo inflamatório crônico, causando manifestações clínicas orgânicas crônicas e persistentes, e determinando comprometimento da saúde física dos indivíduos acometidos, fomentam preocupações exacerbadas nesses pacientes, de modo que esses medos podem implicar prejuízo emocional e podem culminar em diversos transtornos psiquiátricos, tais como ansiedade, depressão, fadiga e distúrbios do sono. Neste sentido, as DII apresentam um impacto significativo na saúde mental dos pacientes, que comprometem o funcionamento psicossocial. O objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência das alterações emocionais caracterizadas por ansiedade e a depressão em pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais que fazem acompanhamento regular no ambulatório de Gastrenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), localizado na cidade de Teresina, Estado do Piauí. O desenho do estudo foi do tipo observacional e transversal. Neste estudo foram incluídos 148 pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais, sendo 62 (41,9%) pacientes com Retocolite Ulcerativa e 86 (58,1%) pacientes com Doença de Crohn. Foi utilizada a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) para avaliar os níveis de ansiedade e depressão, e diante da análise, foram encontrados resultados indicando que 45,3% dos pacientes com DC e 38,7% dos pacientes com RU tiveram o diagnóstico de ansiedade “possível” ou “provável”. Ademais, 34,9% dos pacientes com DC e 22,6% dos pacientes com RCU tiveram o diagnóstico de depressão “possível” ou “provável”. A explicação mais provável para o resultado do nosso estudo é que a depressão e a ansiedade são reações à DII, devido aos sintomas físicos característicos da doença, como diarreia crônica, dor abdominal e fraqueza geral, que podem causar sofrimento psicossocial significativo e a comunicação intrínseca e bidirecional entre o cérebro e o intestino. Diante deste desafio, é claro que uma abordagem multidisciplinar é essencial para o tratamento de pacientes com doenças crônicas, uma vez que a ansiedade e a depressão têm impacto significativo na trajetória das doenças.

  • KALYNNY KELLY DA CRUZ GONÇALVES
  • DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE DISPOSITIVO ERGONÔMICO OBSTÉTRICO PARA AUXILIAR A POSIÇÃO DE CÓCORAS DE GESTANTES: AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DE DOR E ESFORÇO- UM ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO.
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 18/Nov/2024
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  • INTRODUÇÃO: Na prática obstétrica atual, a posição materna ideal durante a segunda fase do trabalho de parto e no momento do parto não está totalmente definida, entretanto, a posição agachada (ou cócoras) é considerada a mais natural. Contudo, a postura de cócoras deixou de fazer parte das atividades de vida diárias de muitas mulheres, ocasionando dificuldades para executá-la, sendo necessário um alto grau de mobilidade no tornozelo, joelho e quadril, além dos fatores limitantes individuais resultantes de retrações musculares prévias ou a presença de algumas condições que podem inviabilizar a permanência nessa postura. OBJETIVO: Desenvolver um dispositivo ergonômico que permite que as gestantes realizem e permaneçam na postura cócoras. MÉTODO: Estudo de intervenção, de caráter transversal, realizado com gestante no terceiro trimestre com idade acima de 18 anos, randomizadas uniformemente em GC (grupo controle) e GE (grupo experimental). Este estudo foi desenvolvido em três fases: 1) Fase transversal de criação do arcabouço para desenvolvimento do projeto: foi realizada revisão da literatura de artigos e patentes dos temas pertinentes; 2) Espiral de concepção foi definido os requisitos para elaboração do protótipo; seleção dos materiais e manufatura; solução conceitual do dispositivo em modelo virtual geométrico nas dimensões de uma estrutura pélvica feminina padrão e desenvolvimento do dispositivo ergonômico obstétrico (DEO); 3) Avaliação e refinamento: foi avaliado, a satisfação em relação ao dispositivo, sua funcionalidade e eficácia através de Testes comparativos de angulação com dispositivos já utilizados comercialmente, Goniometria e Plataforma de Força; aplicação em mulheres no terceiro trimestre gestacional comparando dois grupos um com a posição cócoras livre e o outro com o DEO; avaliação das variáveis: percepção de esforço pela escala de Borg, dor articular em membros inferiores através da escala visual analógica de dor - EVA e capacidade de permanecer na postura cócoras com e sem o DEO através de tempo cronometrado, avaliação do nível de satisfação do protótipo através da aplicação do questionário de QUEBEC (QUEST 2.0). Para a análise dos dados foi utilizado o programa SPSS statistic, teste de normalidade de Shapiro-Wilk para averiguação da distribuição da amostra e escolha do teste estatístico mais adequado, sendo de escolha o Teste U de Mann-whitney e análise de estatísticas descritivas em frequências e representação em porcentagem. DESENVOLVIMENTO: O protótipo foi desenvolvido em madeira, seda sintética e rodas de plástico, levando-se em consideração as medidas de altura e abertura pélvica identificadas como ótimas de acordo com a biomecânica, além disso, características como peso, facilidade de transportar, facilidade de produção, aquisição dos materiais e os custos foram levados em consideração. A pesquisa seguiu todos os preceitos éticos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), sendo aprovada em comitê de ética com o parecer nº6.516.181. RESULTADOS: Participaram deste estudo 60 gestantes. Ao comparar o dispositivo com outros produtos ergonômicos utilizados na sala de parto como a cadeira cavalinho, banqueta e bola terapêutica, realizou-se a avaliação da ADM das articulações dos MMII, obtendo-se ângulos acima de 90º na articulação do quadril e joelhos possibilitando uma posição efetivamente de cócoras, o que não acontece nos demais dispositivos. Quanto à avaliação na plataforma de força da reação do solo, houve uma redução de aproximadamente 65% quando utilizado o DEO, demonstrando, portanto, que o dispositivo reduz o torque ao qual as articulações estão submetidas. Observou-se significância estatística nas variáveis analisadas em relação a maior tempo médio de permanência na postura de cócoras no GE comparado com o GC (p<0,01) e na percepção de dor e esforço entre ambos os grupos, onde no GE essas variáveis foram inferiores quando comparadas ao GC (p<0,05). Além disso, as participantes (n=24) estavam “bastante satisfeitas” com o uso do dispositivo. CONCLUSÃO: A confecção do protótipo de dispositivo para auxiliar a postura de cócoras atendeu às expectativas, visto que, foi possível desenvolver um dispositivo que proporciona uma melhor biomecânica, reduzindo a percepção de dor e esforço para manutenção da postura de cócoras, bem como possibilitando um maior tempo de permanência na postura em gestantes.

  • MÁRCIA BARTZ MACHADO
  • MULHERES EM CUIDADOS PALIATIVOS: COMUNICAÇÃO EM SAÚDE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
  • Data: 10/Out/2024
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  • Introdução: A assistência em cuidados paliativos possui o foco em assegurar o alívio da dor e de outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. Este estudo mostra a importância em verificar a compreensão dos cuidados paliativos na perspectiva do próprio indivíduo que vivencia esse processo. Objetivo: Analisar a qualidade da comunicação em saúde realizada pelo profissional médico e identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelas mulheres em cuidados paliativos. Método: Foram estudadas as características sóciodemográficas e clínicas, realizada a avaliação da comunicação em saúde por meio do questionário Qualidade da Comunicação e das estratégias de enfrentamento através do Inventário de Estratégias de coping de 40 mulheres em cuidados paliativos atendidas em um Centro de Assistência em tratamento oncológico de alta complexidade. Utilizou-se o software SPSS versão 20 para realização das análises descritivas. Para verificar a confiabilidade dos instrumentos da pesquisa, optou-se por utilizar o coeficiente de fidedignidade alfa de Cronbach e a normalidade dos dados foi avaliada por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk. Resultados: Mulheres apresentaram idade de 27 a 60 anos, predominando as pardas, católicas, casadas, com filhos e que residiam no interior. Houve maior frequência do diagnóstico de câncer de mama e não compreensão da finalidade do tratamento paliativo pelas pacientes que, entretanto, possuíam interesse em saber. Constatou-se que a comunicação geral foi mais bem avaliada do que a comunicação em terminalidade de vida. Na população estudada, a estratégia de coping mais utilizada foi a Reavaliação Positiva. Conclusão: Embora existam diferenças relacionadas à comunicação em saúde e à compreensão dos cuidados paliativos, é possível identificar que as mulheres em tratamento paliativo apresentam estratégias de enfrentamento adaptativa. Com base nesta constatação, foi desenvolvido um fluxograma como instrumento para melhorar a assistência em cuidados paliativos.

  • LAYANNE CAVALCANTE DE MOURA
  • DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE APLICATIVO PARA CONTROLE DO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 22/Ago/2024
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  • INTRODUÇÃO: O câncer de mama é a segunda neoplasia mais frequente entre as mulheres no mundo responsável por altas taxas de morbimortalidade nesse gênero. A distribuição dessa patologia é heterogênea com alta incidência em países de renda baixa e média e com exposições aos diversos aos fatores de riscos dentre eles os hábitos de vida e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. A mamografia é o exame de imagem de escolha a detecção de alterações suspeitas em pacientes assintomática e como estratégia de saúde pública torna-se necessário monitorar também o rastreio dessa enfermidade. OBJETIVO: desenvolver e validar um aplicativo sobre acompanhamento do rastreamento do câncer de mama. MÉTODO: Estudo metodológico de construção, validação e avaliação de um aplicativo que foi desenvolvido em três etapas: revisão integrativa para elaboração do conteúdo; validação do aplicativo, conteúdo e aparência (juízes especialistas em Mastologia) e análise semântica por médicos e enfermeiros que atuam na atenção primária à saúde. Para análise dos dados foi calculado o IC (Índice de Concordância), o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e o Teste Binomial. A pesquisa foi aprovada por um Comitê de Ética em Pesquisa, sob número 5.890.939. RESULTADOS: A revisão integrativa resultou na identificação de 299 artigos nas bases de dados que após seleção totalizou 13 publicações que fundamentaram a construção do conteúdo do aplicativo. Essas pesquisas forneceram uma visão abrangente das ações realizadas pelos profissionais de saúde na detecção precoce do câncer de mama, assim como dos desafios enfrentados nesse processo. Esses estudos destacam a importância de políticas e práticas mais robustas para superar esses desafios e garantir uma detecção precoce eficaz e abrangente do câncer de mama na APS. Em relação ao produto deste estudo foi construído um protótipo para plataforma móvel com intuito das equipes de saúde atuantes na APS possam realizar o controle do rastreamento do câncer de mama das pacientes que assistem, com 12 telas e uma imagem para auxiliar no exame físico. O instrumento foi validado com IC total de 100%. O IVC identificou que todos os itens avaliados foram considerados validados. CONCLUSÃO: Control MAMA, protótipo elaborado, poderá interferir positivamente na qualidade de vida das pacientes, pois o fato de a APS ter como uma de suas atribuições realizar o acompanhamento e rastreio de DCNT como o câncer, esse instrumento permitirá controlar esse rastreio facilitando as buscas ativas das mulheres com exames pendentes de ser realizado e ou avaliado, identificar precocemente as alterações sugestivas de neoplasias mamárias e realizar seu devido encaminhamento/referenciamento. O protótipo desse software construído nesse estudo é uma inovação na prática clínica em saúde pública.

  • NADIA MOURA FE ARAUJO
  • INTERCORRÊNCIAS MATERNAS E NEONATAIS NA GESTAÇÃO DE MULHERES COM A SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOSINTERCORRÊNCIAS MATERNAS E NEONATAIS NA GESTAÇÃO DE MULHERES COM A SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 7/Ago/2024
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  • INTRODUÇÃO: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio complexo do eixo neuro-endócrino-reprodutor que pode aumentar o risco de intercorrências maternas e neonatais. OBJETIVO: Avaliar as intercorrências maternas e neonatais na gestação de mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODO: Estudo caso-controle, realizado em uma maternidade de referência de Teresina-PI, no período de janeiro a junho de 2023. A população do estudo compreendeu mulheres puérperas (< 24h pós-parto) internadas na maternidade no período do estudo que foram subdivididas em dois grupos: Grupo 1: mulheres no puerpério imediato, com diagnóstico prévio de SOP, e Grupo 2 (controle) composto por mulheres puérperas saudáveis sem SOP. A amostra foi de conveniência composta de 105 pacientes, sendo 49 puérperas com SOP (Grupo 1) e 56 puérperas sem SOP (Grupo 2). Os dados foram coletados em um questionário constando características sociodemográficas, antecedentes clínicos e variáveis gineco-obstétricas. Foram organizados e calculadas estatísticas bivariadas no software IBM® SPSS® 26.0. Para avaliar os preditores de intercorrências maternas e neonatais em mulheres com SOP, foi utilizado o teste qui-quadrado, com correção de yates. Em todos os testes, foi adotado um nível de significância de 5% e um nível de confiança de 95%.  RESULTADOS: O presente estudo evidenciou que mulheres com SOP tendem a ser mais velhas (p=0,019), com um nível de escolaridade mais elevado (p=0,003), uma maior necessidade de uso de técnicas de reprodução assistida (p= 0,003), apresentam mais frequentemente ciclos menstruais irregulares (p< 0,001), e maior IMC (p=0,020). Este estudo também destacou uma prevalência mais elevada de partos pré-termo (p=0,007) e de cesarianas (p=0,017), além de maiores taxas de complicações durante a gravidez, como: a ameaça de aborto, (p=0,007), hipertensão gestacional (p=0,049); diabetes gestacional (p=0,042) e alterações no ILA, (p=0,013) em mulheres com SOP. Do mesmo modo, as complicações neonatais, incluindo nascimentos prematuros, (p=0,007), menor escore de Apgar primeiro e quinto minutos (p=0,006 e p=0,004) respectivamente, e a maior necessidade de internação em UTIN (p=0,032), foram mais comuns no grupo com SOP, sublinhando os impactos da síndrome na saúde neonatal. CONCLUSÃO: A Síndrome dos ovários policísticos pode ter impacto no aumento das complicações obstétricas como ameaça de aborto, hipertensão gestacional, diabetes gestacional, oligo/polidrâmnio; além de maior chance de complicações neonatais como prematuridade, menor escore de Apgar e maior necessidade de internação em UTIN, quando comparado ao grupo controle.

  • ANA CAROLINA RODRIGUES DA SILVA
  • TENDÊNCIA DA MORTALIDADE MATERNA POR SÍNDROMES HIPERTENSIVAS: BRASIL, 2010 A 2022
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 5/Jun/2024
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  • Introdução: Apesar dos inúmeros avanços em relação à saúde da mulher, a mortalidade materna permanece inaceitavelmente elevada demostrando a persistência de um grave problema de saúde pública que pode, na grande maioria dos casos, ser evitado. As síndromes hipertensivas, em especial a pré eclâmpsia (PE), estão entre as principais causas de mortalidade materna e perinatal no mundo. Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade materna por síndromes hipertensivas no Brasil, de 2010 a 2022. Método: Estudo epidemiológico observacional misto, incluindo um componente transversal analítico e outro ecológico de séries temporais. As unidades de análise do componente ecológico foram as 27
    unidades da federação e as cinco regiões do Brasil. A população do estudo foi composta pelo total de óbitos maternos em mulheres de 10 a 49 anos de idade, cuja causa básica de morte foi classificada no Capítulo XV da Classificação Internacional de Doenças. Foram incluídos os óbitos ocorridos no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2022, registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade. A razão de mortalidade materna (RMM) foi calculada dividindo-se o número de óbitos maternos por síndromes hipertensivas pelo número de nascidos vivos (nv), multiplicando-se o resultado por 100.000 nv, sendo as diferenças estatísticas verificadas pelo teste qui-quadrado de Pearson. A tendência temporal da RMM foi analisada pela regressão linear de Prais-Winsten. Os dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde foram exportados para o Excel, onde foram calculadas as distribuições absolutas e relativas. Por tratar-se de dados secundários, de acesso público e sem a identificação dos participantes, dispensou-se a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram registradas 4.523 mortes maternas por síndromes hipertensivas. A maioria das mortes foram registradas entre mulheres de 30 a 39 anos de idade, pardas, com oito a 11 anos de estudos e residentes no Nordeste. A RMM por síndromes hipertensivas foi de 12,2/100.000 nascidos vivos. A eclâmpsia foi a principal causa de morte seguida pela hipertensão gestacional com proteinúria significativa. Verificou-se tendência de estabilidade na RMM por síndromes hipertensivas no Brasil ao longo do período estudado. Conclusão: A tendência de estabilidade da RMM no Brasil evidencia a necessidade de buscar estratégias eficazes que visem à redução e prevenção de complicações no período
    gravídico-puerperal. Torna-se imperativo intensificar as políticas públicas já em vigor, entendendo que a promoção da saúde materna transcende os aspectos fundamentais da assistência à gravidez, parto e puerpério.

  • CAROLINE MENDES BENIGNA SALES ARMSTRONG
  • Registro Eletrônico De Acompanhamento Pré- Natal
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 29/Mai/2024
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  • Introdução: A caderneta da gestante é um meio de transcrição do atendimento,
    realizada durante todo o ciclo gestacional que permite a transferência das informações de
    forma concisa entre diferentes ambientes médicos e para todos os profissionais que
    participam do atendimento da gestante. Objetivo: Desenvolver um aplicativo eletrônico para
    registrar o acompanhamento pré-natal, contendo as informações da carteira pré-natal.
    Método: O desenvolvimento do produto (software) foi baseado na metodologia Design
    Thinking (DT) composta por quatro fases: Descobrir – realizou-se uma busca eletrônica nas
    bases de dados MEDLINE, Pubmed, LILACS, SCieLO e site de busca Google Scholar ® e
    foram aplicados questionários de forma eletrônica via Google Docs para membros do Centro
    de Atenção Especializada Materno Infantil; Definir – organizou-se em planilhas do programa
    Microsoft Office EXCEL ® 2021, tabelas do Microsoft WORD ® 2021 e gráficos do Google
    Forms ® as respostas obtidas pelos questionários aplicados, definindo as características
    necessárias para o produto; Desenvolver e Entregar – foi desenvolvido e entregue o produto.
    Resultado: Produção de um instrumento eletrônico de registro de informações pré-natais.
    Conclusão: Como resultado desta pesquisa, desenvolveu-se um registro dos dados da
    assistência pré-natal cuja plataforma digital permite o acesso em qualquer ponto da rede de
    atendimento.

     

  • MARCELE AVELINO DE SOUSA
  • ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL PRESUMIDA EM ADOLESCENTES ESCOLARES
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 20/Mai/2024
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  • RESUMO: A violência sexual é uma grave violação dos direitos humanos que traz consequências físicas e psicológicas profundas para as vítimas. Diante disso, a atuação efetiva dos responsáveis nos Sistemas de Garantias de Direitos é fundamental. Apesar da subnotificação deste crime, estima-se que globalmente, cerca de 20% das mulheres e 8% dos homens tenham sofrido violência sexual. No Brasil, em 2022, a taxa de incidência foi de 36,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto no Estado do Piauí, a taxa foi ainda mais alta, com 45,5 casos por 100 mil habitantes. Nesse mesmo ano, um serviço especializado em Teresina registrou 510 ocorrências de violência sexual, com uma idade média das vítimas de aproximadamente 13,59 anos. Este estudo teve como objetivo elaborar, aplicar e analisar uma estratégia de intervenção educacional, bem como mensurar a retenção de conhecimento resultante desta intervenção entre alunas de escolas públicas municipais de Teresina - PI, na faixa etária de 10 a 13 anos 11 meses e 29 dias. A metodologia deste estudo combinou a criação e implementação de uma abordagem educacional interativa, utilizando slides dinâmicos, vídeos e jogos. Um questionário adaptado para a faixa etária das participantes foi aplicado antes e depois das sessões educativas para avaliar a eficácia do aprendizado. As aulas, enriquecidas com recursos multimídia e atividades lúdicas, incluíram premiações para aumentar o engajamento das adolescentes. Todos os materiais utilizados foram disponibilizados em um drive público, facilitando o acesso por pais e professores e promovendo a disseminação e reforço dos conteúdos. O estudo envolveu 412 adolescentes de todas as zonas administrativas de Teresina (Norte, Sul, Leste e Sudeste), visando avaliar seu conhecimento sobre violência sexual e sua capacidade de identificar e reagir a situações de abuso. As descobertas mostraram melhorias significativas nas respostas sobre o perfil epidemiológico, formas de proteção e denúncia de violência sexual. No entanto, em questões que identificavam situações de risco de abuso sexual, seis de quinze itens não exibiram avanços significativos no aprendizado, uma vez que as respostas iniciais já indicavam um alto nível de conhecimento. Particularmente notável foi a mudança nas respostas à questão que desafiava a crença de que o abuso sexual sempre envolve força física. A resposta refletiu um avanço significativo na compreensão das adolescentes, destacando que o abuso sexual muitas vezes não envolve força física. Esse resultado mostra que a intervenção educacional foi capaz de desmistificar aspectos cruciais do abuso sexual. Assim, a estratégia de intervenção educacional foi eficaz, aumentando significativamente o conhecimento sobre violência sexual e capacitando as participantes com habilidades para prevenção e resposta a abusos, indicando a necessidade de expandir tais programas educativos.

  • MATEUS MARINHO MEDEIROS
  • Neuropatia diabética periférica e complicações em mulheres com diabetes tipo II, atendidas em um município do Piauí
  • Data: 6/Mai/2024
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  • Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizadapelo controle inadequado dos níveis de glicose no sangue, principalmente um estado crônico de hiperglicemia, causado por diferentes processos patogênicos, que determinam a classificação desta doença em grande parte como tipo 1 e tipo 2.

    As complicações do sistema nervoso do DM incluem axonopatias, doenças neurodegenerativas, doenças neurovasculares e comprometimento cognitivo geral . Os pacientes com DM podem , também, apresentar múltiplas comorbidades vasculares, metabólicas e outras que, juntamente com os níveis de glicose descontrolados, aceleram as complicações neurológicas HIPÓTESES:O tratamento com insuloterapia diminui mais os risco para o desenvolvimento da neuropatia diabética periférica do que o tratamento oral Objetivos
    Avaliar a neuropatia diabética periférica em mulheres com diabetes; Analisar fatores de risco para a neuropatia diabética periférica ;Comparar os fatores de risco para neuropatia diabética em grupos de mulheres com tratamento oral e venoso ;Estabelecer manejo clínico adequado para a profilaxia da neuropatia diabética periférica em mulheres acometida de diabetes.

    Metodologia Tratou-se de um transversal, do tipo prevalencia. Foram usados dois grupos de mulheres, onde todas as mulheres receberam diagnóstico de diabetes Tipo 2, ter entre 40 e 60 anos de idade, não está em tratamento para doença. O G1 Grupo 01 estará com o tratamento oral para doença e o G2 Grupo 2 o tratamento com insulinoterapia, ambos medicamentos fornecidos pela rede pública (SUS) . A escolha dos participantes do grupo foi aleatória e a avaliação foi feita por uma pessoa treinada de forma cega. Foram obtidos dados , também, do sistema de informação e da própria UBS para dar complementariedade de informações. Resultados : a proporção de pessoas com diabetes no Piauí, com consulta e hemoglobina glicada solicitada no primeiro quadrimestre de 2021, 2022, 2023, foi de 18, 16 e 34percentuais respectivamente e em Boa Hora foi 36 39 56 percentuais.Em 10 anos, o número de brasileiros com diabetes cresceu 61,8% .Número de pacientes atendidos e com diabetes em todas as UBS do município de Boa Hora-PI por sexo foi de 265 homens e 321 mulheres. Os procedimentos hospitalares do SUS - por local de residência - Piauí foi de um total de 1193 e em Boa Hora 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se que a diabetes melittus tipo 2 cresce assustadoramente no Brasil, levando a consequências neurológicas e cardiovasculares. Outrossim há necessidade urgente de investir em políticas públicas para prevenção da saúde e agravos com acompanhamento das pacientes.

  • ANTÔNIA DEIZA RODRIGUES DE CARVALHO
  • Adequação da assistência pré-natal no município de Inhuma – Piauí
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 19/Abr/2024
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  • A assistência pré-natal abrange um conjunto de ações que visa assegurar o desenvolvimento da gestação, rastrear situações de risco, tratar intercorrências, orientar para evitar problemas específicos do parto e determinar cuidados especiais com o recém-nascido, sendo importante para garantir a saúde e diminuir a morbidade e mortalidade da mãe e feto. A pesquisa teve como objetivo avaliar a adequação da assistência pré-natal no Município de Inhuma - Piauí. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Inhuma - Piauí. Os dados foram compostos por todos os prontuários de mulheres que realizaram acompanhamento pré-natal nas unidades básicas de saúde e que pariram no ano de 2022, totalizando 79 mulheres. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a março de 2023, utilizando um formulário contendo informações referentes ao acompanhamento pré-natal, procedimentos clínicos-obstétricos, exames, imunização e dados sociodemográficos. Para avaliação do processo, foi realizado uma categorização em três níveis: nível 1 - início do pré-natal e número de consultas; nível 2 - procedimentos clínico-obstétricos; e nível 3 - exames e imunização. Para o cálculo estatístico foi utilizado o programa “Statistical Package for the Social Sciences”. Para associação de variáveis quantitativas, foi utilizado o teste de Qui-Quadrado de Pearson para frequências esperadas maiores que 5. Para todos os testes realizados foi considerado o valor de p < 0,05, com intervalo de confiança de 95%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí com número de parecer 5.781.489. As mulheres concordaram em participar do estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados evidenciaram que a maior parte das mulheres da pesquisa tinha idade entre 18 e 29 anos, possuiam nove anos de estudo ou mais; residiam na zona rural, conviviam com companheiro, eram primigestas, realizaram seis ou mais consultas de pré-natal; iniciaram o acompanhamento pré-natal até as doze semanas de gestação e tiveram a classificação do risco gestacional realizada. Com relação a adequação da assistência pré-natal, o nível I teve uma adequabilidade de 65,8%, o nível II de 21,6% e o nível III de apenas 5,1%. A avaliação do processo evidenciou que há uma baixa adequabilidade do pré-natal, havendo necessidade de planejamento das ações e aperfeiçoamento da assistência, a fim de garantir a efetividade das ações e qualidade do cuidado.

  • LETÍCIA LACERDA MARQUES
  • DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO SOBRE ASSISTÊNCIA A GESTANTE COM PRÉ- ECLÂMPSIA
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 12/Abr/2024
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  • INTRODUÇÃO: No mundo, aproximadamente 300 mil mulheres morrem por ano em decorrência de complicações da gravidez e do parto. As Síndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG) representam a primeira causa de mortalidade materna no Brasil e a terceira no mundo. Entre as SHG, a pré-eclâmpsia (PE) merece destaque por ser a de maior incidência e pelos riscos oferecidos ao binômio mãe-filho. Assim, o uso de Tecnologia da Informação e Comunicação é um importante aliado na prática assistencial de gestantes com PE. OBJETIVO: Desenvolver um aplicativo móvel de suporte a prática assistencial de médicos e enfermeiros a gestante com PE. MÉTODO: Estudo metodológico de construção, validação e avaliação de um aplicativo que foi desenvolvido em três etapas: 1) especificação: revisão integrativa para elaboração do conteúdo; 2) Validação do aplicativo: conteúdo e aparência (juízes especialistas em Obstetrícia/Saúde da Mulher) e a (análise semântica (médicos e enfermeiros), os quais tiveram acesso ao aplicativo e avaliaram o entendimento quanto ao seu conteúdo e manuseio.; 3) Desenvolvimento. Para análise dos dados foi calculado o IC (Índice de Concordância), o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e o Teste Binomial. O instrumento desenvolvido foi disponibilizado nos sistemas operacionais Android e IOS. A pesquisa foi aprovada por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob Nº 5.637.831.  RESULTADOS: O conteúdo do aplicativo foi dividido em oito áreas distribuídas em conteúdo informativo e assistencial. O Conteúdo Informativo foi dividido em: 1) Conceito e diagnóstico da Pré-eclâmpsia; 2) Classificação da pressão arterial; 3) Exames para controle/ acompanhamento da pré-eclâmpsia; 4) Tratamento farmacológico; 5) Tratamento não farmacológico e 6) Assistência e transferência para unidade de referência hospitalar. No Conteúdo Assistencial foi abordado os seguintes tópicos: 7) Identificação de fatores de risco para desenvolvimento da pré-eclâmpsia e direcionamento assistencial e 8) Classificação da pré-eclâmpsia e direcionamento assistencial. O instrumento foi validado com IC total de 100%. O IVC identificou que todos os itens avaliados foram considerados validados. A aplicação do teste Binomial com n=13 e p=0,85 demonstrou que todas as proporções de concordância para cada atributo das áreas foram consideradas maiores ou iguais a 85% (valores-p > 0,05). CONCLUSÃO: O PREGest, além de disponibilizar informações acerca do manejo clínico da PE, viabiliza a identificação de pacientes em risco de desenvolverem a doença por meio de uma avaliação criteriosa e oferece suporte na decisão clínica sinalizando estratégias interventivas adequadas direcionadas para gestantes sem ou com diagnóstico. Acredita-se que a ferramenta possa contribuir para a saúde pública, sendo capaz de atingir uma ampla escala de utilização em serviços que fornecem atendimento a mulheres no período gravídico, tornando o atendimento mais prático, rápido, resoluto e assertivo.

  • ALANE DA SILVA TÔRRES
  • CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM APLICATIVO ASSISTENCIAL PARA O MANEJO CLÍNICO DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 12/Abr/2024
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  • INTRODUÇÃO: A sífilis, apesar da detecção e tratamento gratuito, permanece crescente no Brasil. Trata-se de um desafio importante para a saúde pública, pois, quando presente na gestação sem tratamento adequado pode acarretar consequências severas como abortamento, prematuridade, má-formação do feto e até morte ao nascer. OBJETIVO: Construir e validar um aplicativo assistencial para o manejo clínico da sífilis na gestação. MÉTODO: Estudo metodológico de construção e validação de um aplicativo que foi desenvolvido em duas fases: 1) Desenvolvimento metodológico e tecnológico (construção do aplicativo) a partir dos seguintes passos: análise, designer, desenvolvimento e implementação; 2) Validação do aplicativo: conteúdo e aparência (juízes especialistas). O método de revisão integrativa foi utilizado para elaborar o conteúdo (especificação). Para a validação de conteúdo e aparência foi utilizado um questionário relacionado a caracterização do especialista, um instrumento para avaliação do conteúdo, e outro para avaliação de aparência. O conteúdo foi validado por 13 especialistas em Ginecologia/Obstetrícia/Saúde da Mulher (Validação de conteúdo) e 13 profissionais selecionados da Estratégia Saúde da Família, incluindo médicos e enfermeiros (análise semântica). A análise semântica (público-alvo) foi realizada a partir de uma abordagem individual dos profissionais, os quais tiveram acesso ao aplicativo e avaliaram o entendimento quanto ao seu conteúdo e manuseio. Para análise dos dados foi calculado o Índice de Concordância (IC), o Índice de Validação de Conteúdo (IVC) e o teste binomial. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí conforme parecer nº 5.625.622/2022. RESULTADOS: O conteúdo do aplicativo SIGest foi dividido em sete áreas distribuídas em conteúdo informativo e assistencial. O instrumento foi validado com IC geral de 100%. O IVC identificou que todos os itens avaliados foram considerados validados. A aplicação do teste Binomial com n=13 e p=0,85 demonstrou que todas as proporções de concordância para cada atributo das áreas foram consideradas maiores ou iguais a 85% (valores-p > 0,05). CONCLUSÃO: O SIGest é uma importante ferramenta de manejo clínico da sífilis na gestação, disponibilizando informações atualizadas e validadas. Possibilitará, aos profissionais uma tomada de decisão mais assertiva, resolutiva e em tempo oportuno, de modo a oferecer um direcionamento assistencial mais efetivo e seguro no tratamento da doença.

  • JEANE DE SOUSA CARVALHO
  • ANÁLISE DOS INDICADORES DO PRÉ-NATAL PARA ASSISTÊNCIA ADEQUADA DAS GESTANTES NO MUNICÍPIO DE COCAL, PIAUI, ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2021
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 24/Jan/2024
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  • RESUMO: Introdução: O acompanhamento pré-natal efetivo possui a capacidade de reduzir as maiores causas de mortalidade materna e neonatal. No Sistema Único de Saúde (SUS), o pré-natal é realizado no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Para a melhoria da APS, foi instituído o programa Previne Brasil, no qual ocorre o repasse federal para a APS conforme o desempenho de indicadores, três desses indicadores são destinados à assistência pré-natal, que possibilitam a verificação do desempenho das equipes no acompanhamento às gestantes, visando adequar os serviços prestados durante o pré-natal. Objetivo: Analisar a evolução dos indicadores de desempenho do pré-natal por quadrimestre para assistência adequada das gestantes durante o pré-natal do município de Cocal – PI entre os anos de 2018 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo, realizado com dados secundários com os Indicadores de Desempenho do Pré-natal do Programa Previne Brasil. A pesquisa foi realizada no SISAB acessado através da plataforma e-Gestor Atenção Básica (e-Gestor/AB). Os dados coletados foram os indicadores de desempenho do Pré-Natal do município de Cocal-PI, entres os anos de 2018 a 2021. Para análise de dados foram utilizados apenas os valores das proporções dos indicadores contidos na amostra coletada, sendo organizados por ano, quadrimestralmente. Foi realizada a análise descritiva exploratória, através da aplicação da frequência absoluta. Para análise de previsão, foi aplicado o modelo de previsão por médias móveis por 2 quadrimestres. Resultados:  Os dados do município de Cocal-PI, entre os anos de 2018 a 2021, mostraram para o indicador 1 aumento e diminuição em alguns quadrimestres, já para o indicador 2 observou-se crescimento, com maior ênfase nos anos de 2020 e 2021 e para o indicador 3 identificou-se uma variação lenta, com um discreto crescimento no ano de 2019 e 2021. A previsão desses indicadores para o ano de 2022 não revelou crescimento. Conclusão: Os indicadores do pré-natal no município de Cocal – PI apresentaram resultados abaixo da meta de 60% em todos os quadrimestres, sem perspectiva de crescimento para o ano de 2022. Torna-se indispensável um planejamento mais rigoroso e a implantação de ações estratégicas para a melhoria do desempenho dos indicadores do pré-natal.

2023
Descrição
  • DAYRTON RAULINO MOREIRA
  • ANTICONCEPÇÃO EM MÃES DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA FALCIFORME
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 19/Dez/2023
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  • Introdução: A Doença Falciforme (DF) é uma hemoglobinopatia hereditária resultante de uma mutação genética que leva à formação da hemoglobina anormal S (Hb S). Essa doença genética possui alta morbimortalidade, o que torna crucial o aconselhamento genético dos genitores. Um programa de anticoncepção é uma estratégia que pode ser utilizado nesse aconselhamento. Objetivo: Avaliar o planejamento familiar de mães de portadores de Doença Falciforme. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo, observacional e transversal com 75 mães de pacientes de zero a 15 anos com DF, atendidos no ambulatório de Hematologia Pediátrica de um hospital de referência em Teresina, Piauí. Coletou-se os dados por meio de um formulário contendo questões sociodemográficas, dados clínicos sobre a doença falciforme e questões sobre saúde reprodutiva. Resultados: A idade média das entrevistadas foi de 33 anos, a maioria possuía Ensino Médio completo e eram donas de casa. Elas eram provenientes do interior do Piauí, viviam em união estável e seguiam a religião católica. A maioria dos pacientes falcêmicos possuía o genótipo SS, que é o mais grave e a maioria desses pacientes foram diagnosticadas por meio do teste do pezinho nos primeiros 12 meses de vida. No histórico de gestações dessas mães, a maioria tinha de 1 a 2 filhos, e a maioria delas 88% tinha apenas 1 filho afetado pela doença. Em relação aos métodos contraceptivos utilizados, 92% das mães utilizavam algum método, sendo o preservativo masculino o mais comum (89,3%), seguido pelo anticoncepcional oral combinado (ACO) (25,3%). Das mães que desejavam utilizar outro método contraceptivo, 67,7% tinham interesse em fazer a laqueadura cirúrgica. Conclusão: Existe uma preocupação das famílias de pacientes portadores de DF em evitar novas gestações devido ao risco de terem filhos afetados pela doença. No entanto, ainda há uma parcela significativa que utiliza métodos contraceptivos que podem apresentar falhas no uso, como o preservativo masculino. É extremamente importante apresentar adequadamente outras opções de métodos contraceptivos a essas famílias.

  • THIAGO DE AREA LEAO BRITO
  • Desfechos Maternos e Perinatais em Gestantes com covid-19
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 17/Nov/2023
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  • Introdução: A emergência e rápida disseminação do novo Coronavírus 2019 provocou uma nova crise mundial de saúde pública. A COVID-19 provoca impactos na saúde reprodutiva e perinatal, de forma direta por meio da própria infecção e indiretamente como consequência de mudanças nos cuidados de saúde, políticas sociais ou circunstâncias sociais e econômicas ). Essas consequências, diretas e indiretas, da COVID-19 estão interligadas no contexto da saúde materna, inclusive nos desfechos maternos e perinatais. Objetivos: Esta pesquisa buscou avaliar os desfechos maternos e perinatais de gestantes com infecção confirmada por COVID-19. Metodologia: Para tanto, foi realizado um estudo observacional, do tipo coorte, sobre as gestantes com infecção por Covid-19 internadas numa Maternidade de Referência, aplicando um formulário contendo informações sobre a internação, antecedentes clínico-obstétricos, tipo de parto, Near miss materno, dados do recém-nascido e avaliar a influência da infecção no desfecho materno e perinatal. Resultados: Uma coorte de 108 pacientes analisadas, 26 (24,1%) apresentaram desfechos maternos negativos e 57 (52,8%) apresentaram desfechos perinatais negativos. Ocorreu um óbito, de uma gestante que também apresentou desfecho perinatal negativo. Entre os recém-nascidos ocorreu 1 (0,9%) óbito devido à hipóxia fetal, DPP, PEG, COVID-19 (mãe positivo) que apresentou desfecho materno negativo. Conclusão: As gestantes integrantes da amostra são jovens, o distúrbio de coagulação foi a alteração laboratorial mais evidente 11(10,2%) , associado a desfecho materno negativo, a presença de comorbidades pode ser um agravante para os desfechos maternos e perinatais negativos e a infecção urinária foi observada como um fator de risco para desfecho perinatal negativo. A taxa de parto cesariana foi maior 76 (70,4%) em relação a população sem infecção.

  • LARA BASÍLIO MEDEIROS VERAS
  • TOMOGRAFIA TORÁCICA EM PNEUMONIA POR COVID-19: PREVALÊNCIA DOS ACHADOS DE IMAGEM E FATORES PREDITIVOS DE ÓBITO
  • Data: 27/Out/2023
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  • Introdução: A tomografia computadorizada torácica é um método de imagem disponível e não invasivo para detecção e monitoramento da pneumonia causada pela COVID-19. Objetivo: Avaliar a prevalência dos achados de imagem em tomografias torácicas em pacientes internados para tratamento de pneumonia por COVID-19 e identificar alterações associadas a desfecho fatal. Métodos: A partir de um estudo observacional analítico conduzido no Hospital São Marcos em Teresina-Piauí, através de dados contidos em prontuários eletrônicos, foram analisados 295 adultos internados por COVID-19 no período de 01 de março a 31 de Maio de 2021. Inicialmente, foram avaliadas as características clínico-demográficas e comorbidades dos participantes. Em seguida, foi realizada a revisão das tomografias torácicas durante a internação, as quais foram estratificadas de acordo com o número de dias de ínicio de sintomas e por fim, comparou-se os achados encontrados entre os grupos de sobreviventes e não sobreviventes. Resultados: Houve diferença significativa, com idade mediana superior no grupo que foi a óbito, e comorbidades como diabetes mellitus e doença caradiovascular foram mais prevalentes nesse mesmo grupo. Foram analisadas 371 tomografias, das quais 14,8% foram consideradas normais, sendo 66,0% com menos de 7 dias de sintomas. As demais apresentaram as lesões pulmonares típicas de COVID-19, com predomínio de opacidades em vidro fosco, com distribuição periférica e bilateral, independente do desfecho. Algumas alterações como consolidações alveolares, lesões mistas (alveolares e em “vidro fosco”), espessamento de septos interlobulares, “pavimentação em mosaico” e bronquiectasias de tração tiveram associação com desfecho de fatalidade, assim como lesões extensas e com maior porcentagem de acometimento pulmonar, também foram fatores significativos, destacando-se uma probabilidade de desfecho fatal 7 vezes maior na presença de acometimento pulmonar superior a 75% (Razão de Prevalência = 7,53 Intervalo de Confiança 95% 3,22-11,4; p <0,01). Conclusão: A presença de algumas alterações tomográficas, assim como a extensão do acometimento parenquimatoso pulmonar aumentam a probabilidade de evolução para um desfecho de fatalidade durante a internação hospitalar por COVID-19. 

     

  • BARBARA HAMEDY CARVALHO QUEIROZ ARAGAO
  • AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA À SAÚDE MENTAL DE GESTANTES ACOMPANHADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE TERESINA-PI
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 10/Out/2023
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  • Introdução: O adoecimento psíquico e o cuidado em saúde mental na gestação, merecem devida atenção, sobretudo em pacientes que já possuem acompanhamento psiquiátrico prévio a gestação. A discussão e a decisão acerca do tratamento psiquiátrico deve envolver uma boa relação médico-paciente e uma capacitação da equipe multiprofissional de pré-natal para atender essas demandas Objetivo: Avaliar a assistência em saúde mental de gestantes prestada por médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) de Teresina-PI bem como propor um produto (vídeo-dispositivo) para Mestrado Profissional visando educação médica continuada. Métodos: Realizou-se um estudo transversal e quantitativo. Coletou-se os dados por meio de um formulário eletrônico sobre perfil social e profissional, além de questões relacionadas ao atendimento as gestantes com transtorno mental e/ou em uso de psicofarmácos respondidas por médicos com vínculos ativos na APS do município, que realizam o atendimento de pré-natal de mulheres na de Estratégia Saúde da Família (ESF). Resultados: Dos 61 entrevistados, foi encontrado um predomínio do sexo feminino (82%), com idade média de 38 anos. A maioria (62,3%) respondeu que possui especialização ou residência médicas concluídas, o tempo médio de formação médica foi de 11 anos e 44,3% dos médicos exerciam atividade acadêmica. Em relação ao atendimento clínico, a maioria referiu dar início a um pré-natal, quando se descobriu gravida, esta mulher estava em uso de medicação. Dos entrevistados, 83,6% apresentaram dúvidas de como orientar alguma gestante sobre a manutenção ou interrupção do uso de psicofármacos que ela estava usando. Quanto à leitura ou acesso a material cientifico de atualização sobre medicações psiquiátricas na gravidez, 65,6% dos entrevistados responderam que não lêem ou acessam material sobre o tema. Quanto à avaliação do grupo de medicamentos considerados potencialmente mais arriscados para ser utilizado durante a gestação os resultados mostraram que 45,9% dos médicos responderam que consideram os benzodiazepínicos. Dos participantes, 70,5% responderam que não se sentem à vontade e sempre encaminham a gestante ao especialista, 90,2 % responderam que encontram dificuldades de encaminhamento das gestantes ao médico psiquiatra e a principal dificuldade em relação às gestantes foi considerada o manejo medicamentoso (68,9%). Conclusão: Na percepção e vivência clínica dos médicos entrevistados, observou-se que se deparam com frequência no atendimento pré-natal de gestantes com transtornos mentais e/ ou em uso de medicamentos psiquiátricos. No entanto, o atendimento médico dessas gestantes implica em dificuldades nesse manejo clínico na APS. É extremamente importante propor melhorias na educação médica.

     

  • CARLIANE MARIA DE ARAUJO SOUZA
  • NASCER NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA: contribuições para a prática assistencial
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 12/Set/2023
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  • Introdução: O sucesso no processo de nascimento está intrinsicamente relacionado aos cuidados ofertados à mulher durante o trabalho de parto e parto. Garantir boas práticas de atenção nesse momento é essencial para obter a segurança e promover uma experiência positiva para a mulher e seus familiares. Objetivo: Analisar como os fatores associados com a estrutura, processo e resultados influenciam na aplicação das boas práticas de assistência ao parto no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em uma cidade da região norte do estado do Piauí. Método: Estudo transversal, analítico, no qual um formulário foi aplicado aos profissionais assistencialistas do SAMU 192 da cidade de Teresina. A análise descritiva foi realizada por meio do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) e o teste Qui-quadrado com um p valor <0,05 foi utilizado para determinar relevância estatística. Resultados: O estudo investigou a assistência ao parto no referido município, com foco na tríade de Donabedian (estrutura, processo e resultado) e identificou que a maioria dos partos são realizados por profissionais do sexo masculino, técnicos ou auxiliares de enfermagem e médicos com pós-graduação em áreas de Urgência e Emergência e Saúde da Família e Comunidade. Apesar da experiência desses profissionais, aprimorar a capacitação específica é necessário para garantir assistência segura e eficiente.  Os resultados enfatizaram a importância de protocolos bem definidos, infraestrutura adequada e comunicação eficiente com a central de regulação. Além disso, a implementação de uma cartilha educativa baseada em evidências foi proposta para aprimorar a assistência. Conclusão: a fim de fornecer uma assistência ao parto segura, eficaz e de alta qualidade, é fundamental desenvolver e implementar diretrizes assistenciais claras, embasadas em evidências, considerando os fatores específicos que influenciam a assistência. Isso assegurará o bem-estar tanto das parturientes quanto dos recém-nascidos, consolidando a confiança da população no serviço prestado pelo SAMU.

  • SAMARA SILVA DA FONSÊCA VOGADO
  • PERFIL DE RISCO MATERNO EM UM SERVIÇO TERCIÁRIO: IMPACTO DO ACESSO REGULADO
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 5/Set/2023
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  • Introdução: Historicamente, a grande demanda da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), referência em alto risco no Piauí, sempre foi um entrave à efetivação da rede de cuidados à saúde da mulher no estado. Mesmo habilitada desde 2014 como referência na atenção à saúde em gestação de alto risco, a MDER ainda atendeu livre demanda até maio de 2021. A partir de 1 de junho deste mesmo ano, a maternidade passou a internar apenas as pacientes de alto risco. Objetivo: Verificar se a mudança no tipo de acesso à MDER alterou o perfil das pacientes internadas em relação ao risco gestacional. Metodologia: Estudo quantitativo, retrospectivo e transversal, com usuárias internadas em uma maternidade pública do estado do Piauí. Foram analisados dois períodos: de 1º de junho a 31 de dezembro de 2019 e de 1º de junho a 31 de dezembro de 2021 e realizada comparação entre os estes períodos a fim de descobrirmos se o perfil de risco das pacientes mudou com a mudança na forma de acesso à instituição. A amostra foi de 240 prontuários, sendo 121 de 2019 e 119 de 2021. Para as variáveis quantitativas ou numéricas, utilizou-se medidas de posição (média) e de dispersão (desvio padrão). Já para variáveis qualitativas ou categóricas foram calculadas as frequências absoluta e relativa. Posteriormente foi realizada análise inferencial para descobrirmos se houve associação entre o período e o perfil de risco das pacientes e entre o período e o tipo de acesso. Para verificar essas associações utilizou-se o teste qui-quadrado de homogeneidade, considerando significante quando p<0,05. Os resultados foram apresentados em forma de gráficos e/ou tabelas. Todas as análises foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences-SPSS Versão 26. O projeto de pesquisa foi apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Resultado: A idade média das mulheres do estudo foi de 25,50±6,78 anos no ano de 2019 e 27,05±7,05 anos em 2021; a maioria, em ambos os anos não informou raça (95% e 89,9%). Quanto à procedência, o estado mais frequente foi Piauí, macrorregião Meio Norte (40,4% em 2019 e 33,3% em 2021), território Entre Rios (37,5% em 2019 e 30,8% em 2021). A cerca das condições clínicas prévias à gestação, que poderiam favorecer uma gravidez de risco, tanto em 2019 quanto em 2021, nota-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) foi a mais frequente (7,1% e 5,2 respectivamente) seguida de ITU/pielonefrite (3,5% e 3,4% respectivamente). Dentre as intercorrências gineco-obstétricas a mais observada foram as doenças hipertensivas específicas da gestação (DHEG), em destaque, pré eclâmpsia com sinais de gravidade, presente em 30,6% da população estudada (2019) e 31,1% (2021); e pré eclâmpsia sem sinais de gravidade, presente em 6,6% da população estudada (2019) e 8,4% (2021). Quanto ao risco gestacional, pode-se inferir que em ambos os anos houve o predomínio de pacientes classificadas como Alto Risco, 2019: 84,3% (n=102) e 2021: alto risco 90,8% (n=108). O tipo de acesso mais comum foi o acesso regulado, com 44,9% (2019) e 66,4% em 2021. Quanto à taxa de ocupação de leitos, com exceção do mês de setembro, em todos os demais meses houve redução da taxa de ocupação quando comparamos o ano de 2019 com o ano de 2021. Quando o perfil de risco foi associado ao período (2019 e 2021), observou-se que não houve diferença significativa entre os anos. Quanto à associação do tipo de acesso com o período, pode-se deduzir que houve diferença significativa, em 2021 foi maior o acesso classificado como regulado e menor o classificado como demanda espontânea. Conclusão: A avaliação do perfil de risco gestacional nos anos antes e após o acesso regulado demonstrou que a mudança na forma de acesso à MDER não alterou o perfil de risco gestacional das usuárias que se submeteram à internação nesta maternidade. Houve associação estatisticamente significativa entre os anos estudados e o tipo de acesso. A procedência das mulheres foi do estado do Piauí, macrorregião Meio Norte.

  • JEFFERSON TÔRRES NUNES
  • HISTERECTOMIA PERIPARTO EM MATERNIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO: INDICAÇÕES, FATORES DE RISCO E DESFECHOS
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 29/Jun/2023
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  • Histerectomia periparto foi estabelecida na condução de hemorragia obstétrica com risco de vida materna, porém atualmente é realizada em situações de urgência médica. Embora seja um evento raro, está associado ao aumento da morbimortalidade e é considerada uma das complicações mais devastadoras da obstetrícia. O objetivo desse trabalho foi identificar o desfecho clínico e obstétrico das mulheres submetidas a histerectomia periparto em maternidade terciária do nordeste brasileiro bem como traçar o perfil clínico-epidemiológico e obstétrico dessas mulheres, avaliar morbimortalidade desse procedimento, identificar possíveis causas, correlacionar via de parto com histerectomia periparto e identificar índice de letalidade em mulheres submetidas ao procedimento. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional, retrospectivo e analítico, desenvolvido em um centro de referência em atendimento às gestantes de um Estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo mulheres que necessitaram ser submetidas a histerectomia periparto no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2020 as quais foram identificadas através das informações contidas no prontuário da instituição. Para análise estatística dos dados fez-se necessária a aplicação de métodos estatísticos descritivos e inferenciais, utilizando o software IBM SPSS Statistics versão 20. RESULTADOS: Ao total de 36 mulheres foram submetidas ao procedimento com taxa de 0.79 histerectomia periparto por 1000 nascimentos. A média de idade foi de 31 anos (±5,9 anos). Prevaleceram mulheres procedentes do interior do Piaui(50%), pardas(56%), do lar(75%), multípara(67%) internadas durante a gestação(69%) que tiveram atendimento inicial por medico especialista em 50% e todas tiveram a cesariana como via de parto, com principal indicação as síndromes hemorrágicas, e realizadas ainda no intraoperatório(64%); tendo como justificativa atonia uterina(83%). Houve necessidade de hemotransfusão em 50% e de cuidados de terapia intensiva em 47%, reexploração cirúrgica em 36% e 3 óbitos.CONCLUSÃO: A maioria das mulheres analisadas tiveram a média de 31 anos de idade, procederam do interior do Piauí, identificavam-se como pardas, do lar, sem escolaridade, era multíparas e foram internadas durante a gestação.

  • ANTONINO NETO COELHO MOITA
  • EVENTOS TROBOEMBÓLICOS EM PACIENTES COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
  • Data: 21/Jun/2023
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  • As doenças inflamatórias intestinais (DII) representam um grupo de doenças crônicas, de etiologia multifatorial, que afetam o trato gastrointestinal (TGI), podendo cursar com atividade contínua ou intercalando períodos de recidivas e acalmia. Este grupo de doenças inclui a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU). As DII apresentam formas clínicas que variam de leve a grave intensidade, ocorrendo sintomas relacionados ao TGI, manifestações extraintestinais e sistêmicas. A ocorrência de tromboembolismo venoso é uma possível complicação de pacientes com DII, causando impactos para a recuperação dos pacientes. Recentemente, estudos e diretrizes vieram normatizar e promover a tromboprofilaxia nos pacientes de médio e baixo risco, demonstrando intervenções capazes de reduzir de forma marcante o risco de tromboembolismo venoso para os pacientes clínicos. OBJETIVOS: Avaliar os eventos de tromboembolismo venoso e a realização da tromboprofilaxia em pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), destacando a ocorrência em mulheres. MÉTODOS: A população do estudo foi composta de todos os usuários do HU-UFPI internados com DII, no período de janeiro de 2013 até junho de 2021. A amostra do estudo foi não probabilística por conveniência. Os dados foram coletados em planilha Microsoft Excel e importados para o programa SPSS 20.0, quando foram analisados, utilizando estatística descritiva. RESULTADOS: Em relação aos aspectos demográficos, a maioria dos participantes foi de adultos jovens, do sexo feminino e residente no interior do estado do Piauí. Houve predomínio de pacientes com doença de Crohn, tipo de internação clínica, sem comorbidades e, durante a internação, não receberam tromboprofilaxia. Dentre 408 pacientes, 9 (2,2%) apresentaram tromboembolismo venoso, sem diferenças estatísticas entre idade, sexo, comorbidades, tabagismo e fenótipo clínico. Dos 399 pacientes internados e sem trombose, 114(28,5%) usaram tromboprofilaxia, também, sem diferença estatística entre idade, sexo, comorbidades, tabagismo e fenótipo clínico. Do grupo que usou tromboprofilaxia, 39(34,2%) fizeram uso de “dose maior” e 75(65,8%) com “dose menor”.

    Conclusão: A maioria dos pacientes não realizou tromboprofilaxia durante a internação hospitalar; a maioria dos pacientes que fez tromboprofilaxia utilizou dose menor da medicação; e a taxa de tromboembolismo venoso foi alto em pacientes internados.
  • MORGANA BOAVENTURA CUNHA
  • Assistência pré-natal e hipertensão arterial sistêmica prévia em mulheres com pré-eclâmpsia.
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 12/Jun/2023
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    Introdução: A síndrome hipertensiva na gravidez se tornou um grave problema de saúde mundial, resultando em altas taxas de hospitalização. Objetivo: Analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, assistência pré-natal e hipertensão arterial sistêmica prévia com a pré-eclâmpsia. Metodologia: Estudo transversal retrospectivo com gestantes em uma maternidade pública do estado do Piauí, durante os meses de março de 2021 a julho de 2022. A população foi constituída pelos prontuários das gestantes hospitalizadas nos últimos 5 anos (2017 a 2021) pesquisada com a CID-10 O14. A amostra foi de 185 prontuários. Foram usadas medidas de tendência central, separatrizes, frequências simples e relativas. Foram associados dois desfechos: HAS prévia e intercorrência pós-parto. Teste qui-quadrado com p<0,05. A medida de efeito das variáveis independentes nos desfechos foi a Razão de Prevalência (RP), medida por meio de regressão de Poisson. IC de 95%. Analisado por Software Stata 13. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Resultado: Quanto à caracterização clínica e pré-natal, observou-se que 70,6% (n=130) eram multigestas, 37,5% (n=69) eram nulíparas e 17,7% (n=32) já tiveram algum tipo de aborto e a maioria dos partos se deu de forma cesárea (76,2%; n=177). Além disso, 85,7% (n=156) das gestantes fez pré-natal e 38,4% (n=61) tiveram até 6 consultas pré-natais, sendo que 31% (n=48) das gestantes realizaram a primeira consulta apenas no terceiro trimestre de gestação. Com relação à associação das características clínicas com a HAS prévia, comparado ao termo completo, a idade gestacional termo precoce e o pré-termo eleva o desfecho em 3,05 vezes (IC95%: 1,18 – 7,89) e 4,15 vezes (IC95%: 1,64 – 10,49), respectivamente. Conclusão: A prevalência da hipertensão arterial sistêmica prévia foi de 20,6%. Acerca da avaliação da assistência pré-natal 85,7% relataram ter feito pré-natal, sendo que 38,4% referiram ter realizado até 6 consultas. Além disso, um percentual de 31% relatou realização da primeira consulta somente no terceiro trimestre.

     

  • SELMINHA BARBOSA BERNARDES SENNA
  • DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA GESTÃO DE FILA CIRURGICA ELETIVA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 6/Jun/2023
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  • A gestão das filas de espera cirúrgica é considerada como um grande desafio nos serviços públicos de saúde e evidencia a necessidade da incorporação de tecnologias, assim como da definição de critérios favoráveis ao estabelecimento de prioridades. Tendo em visa os constantes efeitos positivos dos recursos tecnológicos nas práticas assistenciais, as evidências reforçam que o desenvolvimento e validação de softwares podem apresentar efeitos positivos, configurando-se como instrumentos válidos e efetivos no gerenciamento da lista de espera. Objetivo: Construir e validar uma ferramenta tecnológica de suporte para gestão das listas de espera das cirurgias eletivas no Hospital Universitário do Nordeste. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, aplicada para desenvolvimento de um protótipo computacional do tipo “software”. A estruturação do conteúdo foi realizada por meio da busca eletrônica na MEDLINE via PubMed®. A validação do conteúdo foi realizada por 55 juízes, selecionados de forma intencional por apresentarem ampla experiência na área de interesse. A análise quantitativa com base nos princípios da estatística descritiva e inferencial, utilizando-se o cálculo do Índice de Validação de Conteúdo para mensurar o grau e o percentual de concordância entre os juízes. O parecer favorável à realização foi emitido pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, via Plataforma Brasil por meio do processo número 5.306.171. Resultados: As evidências de validade do conteúdo foram consideradas satisfatórias, indicando clareza, adequação aos objetivos propostos, coerência, atualização, organização lógica, precisão e objetividade, além de apresentar potencialidades para que os pacientes possam acompanhar o seu posicionamento na fila. A participação de especialistas com atuação no ensino, pesquisa, assistência e extensão contribuíram para maior precisão na definição dos critérios de priorização, demonstrando elevado potencial para aplicação em diferentes contextos de atenção à saúde. Ainda, verificou-se evidências de confiabilidade satisfatórias, apontando facilidades de uso, linguagem adequada e segurança na navegação. Conclusão: A trajetória percorrida para o desenvolvimento do software conferiu sustentação científica, tecnológica e operacional, configurando como recurso assistencial inovador por reunir evidências válidas e favoráveis à organização e gerenciamento da fila de espera cirúrgica, assim como priorização de casos conforme gravidade clínica e senso de urgência.

  • LARA DOS ANJOS RODRIGUES
  • ASSOCIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA GESTANTE ADOLESCENTE COM O PESO AO NASCER E SCORE APGAR DO RECÉM-NASCIDO
  • Orientador : MARTA ALVES ROSAL
  • Data: 19/Mai/2023
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  • Introdução: A gravidez na adolescência tem sido identificada como problema de saúde pública no Brasil, visto que se trata de um acontecimento precoce e em geral, não planejado. No Brasil, o número de adolescentes e jovens grávidas atingiu cerca de 434,5 mil em 2018, equivalendo aproximadamente 930 adolescentes grávidas por dia. Objetivo: Investigar a associação entre estado nutricional da gestante, peso ao nascer e Score Apgar de recém-nascidos de gestantes adolescentes.
    Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional e analítico, em que foram avaliadas gestantes adolescentes no segundo trimestre da gestação, residentes no extremo Sul do Piauí, nas cidades de Parnaguá e Bom Jesus, no período de Janeiro a Junho de 2022. Os dados foram coletados a partir do preenchimento do formulário para Coleta de Dados, o Questionário de Frequência Alimentar, a classificação do estado nutricional, a avaliação do peso ao nascer do recém-nascido e a classificação do Score Apgar. Resultados: Do total de 36 adolescentes incluídas no estudo, 52,8% eram casadas e a renda de 97,2% de apenas um salário mínimo. A menarca aconteceu entre 2 a 5 anos antes da gravidez
    em 79,4% e 72,2% eram primigestas. Em relação à ingestão alimentar 91,7% não faziam as refeições intermediarias como lanches e ceia. Quanto ao estado nutricional, 42% apresentaram um peso adequado e 38,9% estavam abaixo do peso ideal. O parto via vaginal foi realizado em 66,6 % gestantes e cesariana em 33,3% das gestantes. Na avaliação do recém-nascido os dados foram: 66,7% apresentaram peso adequado (2,500 - 4,000 kg) e 33,3% nasceram com peso abaixo de 2,500 kg. Houve diferença significativa entre as médias do Apgar 1 minuto e 5 minutos, mostrando que houve uma melhora dos scores do Apgar de 1 minuto para 5 minutos. Na associação entre a classificação do estado nutricional e o peso dos recém-nascidos, as gestantes classificadas com estado nutricional abaixo do peso, 57,1% tiveram filhos com baixo peso. Conclusão: O estado nutricional inadequado das gestantes adolescentes apresentou associação com o baixo peso ao nascer.

  • MARAISA PEREIRA SENA
  • “HIPERcuidado”: TECNOLOGIA mHEALTH PARA APOIO AO MANEJO DA GRAVIDEZ DE ALTO RISCO POR HIPERTENSÃO
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 9/Mai/2023
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  • Introdução: A gravidez de alto risco por hipertensão representa até 10% das gestações,
    sendo importante causa de morbimortalidade materna e perinatal globalmente. Nesse cenário,
    profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) possuem papel decisivo no que se refere ao pré-
    natal, tendo na saúde móvel (mobile Health/mHealth) uma aliada que pode possibilitar acesso prático
    às informações que apoiam esse cuidado. Objetivo: Desenvolver e validar para enfermeiros e
    médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) uma tecnologia mHealth para dispositivos móveis sobre
    o manejo da gravidez de alto risco em decorrência da hipertensão. Metodologia: Trata-se de um
    estudo metodológico desenvolvido a partir de 3 etapas: especificação, desenvolvimento e validação.
    Na fase de especificação empregou-se o método de revisão integrativa da literatura e formulou-se
    sínteses/tutorais. Sequencialmente, efetuou-se a validação de conteúdo com cinco juízes em saúde
    da mulher/obstetrícia selecionados por conveniência. Na etapa de desenvolvimento, o software foi
    adequado ao sistema operacional Android. Resultados e discussão: Na tecnologia mHealth estão
    descritas informações em 17 dimensões elaboradas a partir de 19 artigos, diretrizes e legislações. Na
    validação de conteúdo, calculou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e obteve-se elevada
    concordância da opinião dos especialistas sobre a compreensão verbal e pertinência das
    informações. Após esta etapa, procedeu-se com modificações sugeridas pelos juízes nas
    sínteses/tutoriais. A pesquisa propiciou o desenvolvimento de um software com conteúdo validado e
    congruente às evidências atuais acerca das síndromes hipertensivas na gestação. Espera-se
    colaborar com o adequado manejo da gravidez de alto risco por hipertensão na APS, apoiando o
    alcance de desfechos perinatais mais favoráveis para o binômio mãe-bebê que experimentam essa
    condição.

  • CIBELE TÔRRES MATIAS
  • EGRESSOS DO PROGRAMA DE MESTRADO EM SAÚDE DA MULHER:contribuições e mudanças no processo de trabalho após a formação.
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 13/Abr/2023
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  • Os cursos de pós-graduação precisam de avaliação dos seus egressos, para acompanhamento dos resultados eficientes da formação no processo de trabalho. A qualidade da formação discente pode ser considerada o cerne dos programas de pós-graduação. Objetivo: Investigar as contribuições e mudanças no processo de trabalho dos egressos, do período de 2017 a 2022, do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Mulher (PMPSM) da Universidade Federal do Piauí. Metodologia: Estudo observacional quantitativo descritivo analítico, que apresenta o PMPSM/UFPI, analisando a execução do curso no estado do Piauí, na educação e na qualificação profissional; e as contribuições proporcionadas aos egressos, por meio de aplicação de questionários eletrônicos online da plataforma Google Forms, semiestruturados, com perguntas abertas e fechadas. Com análise estatística descritiva estabelecida por meio do delineamento da população dos egressos do PMPSM, os dados foram tabulados e tratados em porcentagens pelo software estatístico BioEstat – versão 5.3, com frequência observada nos testes do qui-quadrado ou Fisher, assim, devidamente tabelados e analisados, foram explanados em gráficos e tabelas. Resultados: Foi apresentado o perfil do egresso, o processo de ingresso e trajetória no Mestrado, assim como as melhorias alcançadas nos níveis pessoal e profissional, contribuindo no processo de trabalho e serviço de saúde. Conclusão: As contribuições e mudanças no processo de trabalho pós-formação do PMPSM/UFPI demonstraram melhorias na área de trabalho, utilização do produto do mestrado voltado para as demandas de atuação, de impactos significativos no aumento salarial, promoção e oportunidade de emprego, promovidos pelo nível de educação adquirido com o mestrado, que estimulou os egressos a cursarem o Doutorado, portanto, contribuindo para o crescimento pessoal e profissional.


  • LIDIANE SARAIVA NUNES DE SOUSA
  • AVALIAÇÃO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM FLORIANO-PI.
  • Orientador : MARTA ALVES ROSAL
  • Data: 9/Fev/2023
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    Introdução: Durante as  consultas de pré-natal, estratificar o risco gestacional é fundamental pois contribui na condução mais adequada do acompanhamento pré-natal e consequentemente reduz a morbimortalidade materna e infantil por causas evitáveis. Objetivo: avaliar a  realização da Estratificação de Risco Gestacional, realizada por médicos e enfermeiros por meio da utilização da Ficha 01 de Classificação de Risco Gestacional instituída pela Secretaria Estadual de Saúde-PI, na Atenção Primária à Saúde de Floriano-PI. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, analítica, transversal e quantitativa. Foi relizada mediante envio de questionário eletrônico online semi-estruturado, por meio da Plataforma online Lime Survey, aos Médicos e Enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família da Zona Urbana de Floriano-PI no ano de 2021. Foi feito coleta de dados nos prontuários referentes a Estratificação de Risco Gestacional prestada por tais profissionais, nas19 Unidades Básicas de Saúde. Os dados do questionário eletrônico e os dos prontuários foram analisados por meio do software SPSS (versão 22). Além disso, foi feito um teste de associação de quiquadrado entre a frequência informada pelos profissionais médicos e enfermeiros da realização de estratificação do risco e a quantidade de prontuários com pelo menos uma estratificação realizada, além de uma ANOVA. Resultados: Participaram da pesquisa 27 profissionais médicos e enfermeiros, 77,78% do sexo feminino, casados ou em união estável (59,26%), com média de 41 anos, sendo 74,07% enfermeiras, especialistas (59,26%), com tempo médio de atuação na atenção básica de 12,81 anos; Dos profissionais médicos e enfermeiros, 51,85% indicaram realizar a estratificação de risco gestacional sempre. O  instrumento mais utilizado para estratificar foi a Nota Técnica referente a Saúde da mulher na gestação, parto e puerpério (44,44%). Quanto a ficha 01 de classificação de risco gestacional, 29,63% médicos e enfermeiros indicaram utilizar, entre raramente e sempre. Quanto aos profissionais médicos e enfermeiros que utilizam a ficha 01, 50% nunca entregam uma cópia da ficha à usuária. Em relação as dificuldades na utilização da ficha 01, 58,82% indicaram não possuir nenhuma dificuldade. A idade gestacional de início do Pré-Natal foi em média na 11,71 semana de gestação.Quanto a indicação do nível de risco, em 55,64% dos prontuários não havia a estratificação de risco informado, dos que haviam registro, 37,70% apontava para o alto risco. Conclusão: o principal instrumento utilizado para a estratificação de risco gestacional foi o quadro de critérios para estratificar o risco gestacional presente na Nota Técnica referente à Saúde da Mulher na Gestação, Parto e Puerpério. Os dados do presente estudo demonstraram fragilidades na qualidade do atendimento pré-natal evidenciando a necessidade de organização dos fluxos assistenciais pelo profissionais responsáveis, para assim proporcionar um adequado cuidado pré-natal e melhorar os indicadores da saúde materno-fetal.

     

     




2022
Descrição
  • DAIANE CARVALHO DE SOUSA
  • FATORES ASSOCIADOS A MORTALIDADE DE MULHERES PELO SARS-COV-2 OCORRIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICIPIO DE PARNAÍBA – PIAUÍ
  • Data: 22/Dez/2022
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  • INTRODUÇÃO: Em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan ocorreram os primeiros relatos da
    síndrome respiratória aguda grave, cujo agente etiológico é o novo Coronavírus denominado Sars –
    CoV-2. A mortalidade por COVID-19 é de 2,5% maior em homens em comparação com mulheres, isso
    pode ser devido a diferenças comportamentais e biológicas entre os sexos. OBJETIVO: Analisar a
    mortalidade e os fatores associados aos óbitos de mulheres por Sars-Cov-2. METODOLOGIA: É um
    estudo epidemiológico, descritivo-analítico, transversal, de abordagem quantitativa. Os dados
    relacionados a óbitos de mulheres por COVID-19, foram obtidos por meio de prontuários e registros no
    Sistema de Mortalidade – SIM, ocorridos em um hospital de referência no Piauí. Foram utilizados os
    testes McNemar e Wilcoxon utilizando-se o Software Statistical Package for the Social Sciences. Para
    todas as análises, foram considerado nível de significância 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê
    de Ética da UFPI, CAAE: 51248721.3.0000.5214. RESULTADO E DISCUSSÃO: No período estudado
    faleceram 244 mulheres por COVID-19. Houve predominância de mortalidade em mulheres idosas
    (66,5%), parda (74,4%) e sem escolaridade (27,4%). Dentre as comorbidades mais prevalentes estão:
    Hipertensão Arterial Sistêmica (66,10%), Diabetes Mellitus (44,91%) e a obesidade (18,22%). As
    complicações observadas foram síndromes respiratória aguda grave (81,4%), anemia (62,3%),
    insuficiência renal aguda (42,8%) e o choque séptico (34,7%). Os anti-hipertensivo e os antidiabéticos
    orais, e antibióticos foram os mais relatados antes da internação. Já os antibióticos, corticoide, insulina e
    anticoagulante, prevaleceram durante a internação. As alterações clínicas encontrada nos exames
    avaliados foram a opacidade em vidro fosco, plaquetopenia e aumento da concentração de PCR.
    CONCLUSÃO: A compreensão do comportamento da COVID-19 e fatores associados embasam a
    formulação de políticas públicas de saúde com foco na evitabilidade da mortalidade de mulheres.

  • TÂMARA RIBEIRO TORRES MAGALHÃES XAVIER
  • ADESÃO AO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM MATERNIDADES PÚBLICAS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE "
  • Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
  • Data: 14/Dez/2022
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  • INTRODUÇÃO: A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE É O PROCESSO PELO QUAL SE ASSEGURA QUE
    O CUIDADO SEJA PRESTADO À PESSOA PARA A QUAL SE DESTINA, PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE
    ERROS E ENGANOS QUE POSSAM LHE CAUSAR DANOS. OBJETIVO: AVALIAR A ADESÃO AO PROTOCOLO
    DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM MATERNIDADES PÚBLICAS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE.
    MÉTODOS: ESTUDO OBSERVACIONAL, TRANSVERSAL, ANALÍTICO, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA,
    DESENVOLVIDOS EM TRÊS MATERNIDADES DO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ. A POPULAÇÃO DE
    ESTUDO FOI COMPOSTA PELAS PUÉRPERAS A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE E RECÉM-NASCIDOS (RN)
    CUJO PARTO E NASCIMENTO, RESPECTIVAMENTE, TENHAM OCORRIDO NAS MATERNIDADES
    SELECIONADAS, COM AMOSTRA DE 356 BINÔMIOS MÃE-FILHO. FORAM AVALIADOS OS PROTOCOLOS DE
    IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DAS MATERNIDADES COM BASE NAS DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DA
    SAÚDE (MS). A COLETA DE DADOS OCORREU ENTRE MAIO E JUNHO DE 2021, MEDIANTE O
    PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO CONTENDO OS ITENS REQUERIDOS NO PROTOCOLO DE
    IDENTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR ESTATÍSTICA
    DESCRITIVA E INFERENCIAL NO PROGRAMA SPSS. A ASSOCIAÇÃO ESTATÍSTICA FOI VERIFICADA PELO
    TESTE QUI-QUADRADO. A MAGNITUDE DAS ASSOCIAÇÕES FOI DIMENSIONADA PELA RAZÃO DE
    CHANCES (OR) E RESPECTIVOS INTERVALOS DE CONFIANÇA DE 95% (IC95%), POR MEIO DE REGRESSÃO
    LOGÍSTICA, COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA QUANDO P&lt;0,05. RESULTADOS: NA AVALIAÇÃO DOS
    PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DAS MATERNIDADES, VERIFICOU-SE A NECESSIDADE DE MELHORIAS
    RELACIONADAS À UNIFORMIZAÇÃO, CLAREZA E DETALHAMENTO, BEM COMO O ACRÉSCIMO DE
    ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PRESENTES NO PROTOCOLO DO MS. COM RELAÇÃO À ADESÃO ÀS ETAPAS
    DO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE, A PULSEIRA ESTAVA PRESENTE EM 97,2% DAS
    PUÉRPERAS E 91,3% DOS RN´S. A CONFORMIDADE DOS COMPONENTES DAS PULSEIRAS FOI DE 87,5% NAS
    PUÉRPERAS E DE 21,8% NOS RN´S. A CONFORMIDADE DAS CONDIÇÕES DAS PULSEIRAS FOI DE 99,4% NAS
    PUÉRPERAS E DE 23,5% NOS RN´S. QUASE METADE (46,3%) DAS PUÉRPERAS AFIRMARAM TEREM SUA
    PULSEIRA CHECADA PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ANTES DA REALIZAÇÃO DE
    EXAMES/PROCEDIMENTOS, ENQUANTO TAL CONFERÊNCIA FOI RELADA POR 18,9% DAS PUÉRPERAS
    QUANDO O PROCEDIMENTO FOI REALIZADO NO SEU RN. O FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÕES SOBRE A
    IMPORTÂNCIA DO USO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DA PUÉRPERA E DO RN FOI RELATADA,
    RESPECTIVAMENTE, POR 20,5% E 32,1% DAS MULHERES ENTREVISTADAS. PUÉRPERAS EM PÓS-PARTO
    VAGINAL (OR=0,59: IC95%: 0,39-0,91) APRESENTARAM MENOR CHANCE DE TER SUA PULSEIRA DE
    IDENTIFICAÇÃO CHECADA. PUÉRPERAS COM BAIXA ESCOLARIDADE TIVERAM MENOS CHANCE DE
    RECEBIMENTO DE ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PULSEIRA DA PUÉRPERA (OR=0,28; IC95%:
    0,09-0,95) E DO RN (OR=0,20; IC95%: 0,05-0,86). CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE ADESÃO SATISFATÓRIAQUANTO AO USO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO PELO BINÔMIO MÃE-FILHO, CONTUDO AS ETAPAS DEVERIFICAÇÃO DA PULSEIRA E FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE SOBRE O MOTIVO DOUSO DESTE INSTRUMENTO APRESENTARAM BAIXA ADESÃO. A CONFORMIDADE DOS COMPONENTES EDAS CONDIÇÕES DAS PULSEIRAS DAS PUÉRPERAS APRESENTOU MELHORES RESULTADOS COMRELAÇÃO ÀS PULSEIRAS DOS RN´S. O CONTEÚDO DOS PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTEDAS MATERNIDADES PRECISA SER APRIMORADO E A ADESÃO À ALGUMAS ETAPAS DO PROTOCOLO DE
    IDENTIFICAÇÃO NECESSITAM SER FORTALECIDAS POR MEIO DA ADOÇÃO DE MEDIDAS DE EDUCAÇÃO E
    SENSIBILIZAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE.

  • SHELMA FEITOSA DOS SANTOS
  • APLICATIVO INFORMATIVO PARA CUIDADOS NO PUÉRPERIO E DO RECÉM-NASCIDO
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 25/Nov/2022
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  • A assistência pós-natal tem como principal objetivo garantir o bom desenvolvimento da puérpera e do
    recém-nascido (RN) por meio da assistência, educação e orientação, contribuindo para caminhos
    saudáveis, no entanto, a existência de falhas no pré-natal, como barreiras de acesso, início tardio e
    realização incompleta dos procedimentos recomendados, dificulta a identificação e o tratamento das
    principais complicações. Dessa forma essa pesquisa teve por objetivo desenvolver aplicativo informativo
    em relação aos cuidados no puerpério e do recém-nascido.  Trata-se de uma pesquisa metodológica que
    visa à construção e validação de um aplicativo para orientar a respeito dos cuidados no puerpério e sobre
    os cuidados ao RN, sendo um estudo tecnológico com abordagem quantitativa com a validação de
    conteúdo. O aplicativo foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação Java e a Integrated
    Development Environment (IDE) Android Studio, visando a melhor experiência e usabilidade para o
    usuário. Pode-se observar por meio da avaliação de especialistas que o aplicativo oferece linguagem
    clara, compreensível e adequada, conteúdo relevante e importância prática. Entretanto houve sugestão de
    melhoria no nível sociocultural do público-alvo proposto e no estilo de redação corresponde ao nível de
    conhecimento do Público-alvo. Dessa forma o aplicativo obteve um índice de validação de conteúdo
    geral adequado entre os especialistas, evidenciando que as informações abordadas e a parte técnica do
    sistema são confiáveis, sendo validado quanto ao conteúdo. Apresenta-se como um potencial ferramenta
    para promoção da saúde no que concerne ao cuidado no período puerperal.

  • MARCELO MOREIRA ARÊA LEÃO
  • AVALIAÇÃO DA MORBIMORTALIDADE MATERNA NA SÍNDROME HELLP EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO PIAUÍ
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 25/Nov/2022
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  • INTRODUÇÃO: A Síndrome HELLP é uma condição patológica na gestação que é caracterizada por hemólise, alteração das enzimas hepáticas e diminuição na quantidade de plaquetas, o que pode colocar em risco tanto a gestante quanto o feto. OBJETIVO: Analisar a morbimortalidade materna por Síndrome HELLP em um centro de referência do estado do Piauí. METODOLOGIA: O presente estudo apresenta uma natureza descritiva e quantitativa. Foi desenvolvido por meio de análise retrospectiva dos prontuários de gestantes e puérperas internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva materna de maternidade pública de referência na cidade de Teresina, Piauí, com diagnóstico de Síndrome HELLP no intervalo de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. A caracterização da morbimortalidade dessas pacientes foi feita através da determinação do número de casos de óbito, da identificação das principais complicações apresentadas, verificação do tempo de internação, via de parto mais utilizada para interrupção da gestação e quantificação do número de consultas pré-natais realizadas por essas pacientes. Os dados do estudo foram inseridos em bancos de dados, com dupla entrada em planilha do Microsoft Excel®, a fim de validar para identificação de possíveis erros de digitação, e foram processados no software IBM® SPSS®, versão 23.0. Foram calculadas estatísticas descritivas: média, desvio padrão, mínimo e máximo, para as variáveis quantitativas; e frequências, para as variáveis qualitativas. Na análise inferencial, para as variáveis independentes quantitativas, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificação da normalidade dos dados e foi realizado o Teste t de Student independente para comparação entre os grupos. Para as variáveis independentes qualitativas, foi realizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética. RESULTADOS : Na totalidade da amostra(n=68), 31 (45,6%) das mulheres apresentaram, no mínimo, uma complicação materna. Foram identificados 6 (8,8%) óbitos maternos. As complicações mais prevalentes foram insuficiência respiratória aguda 10 (14,7%), insuficiência renal aguda 10 (14,7%), infecção 10 (14,7%), descolamento prematuro de placenta 9 (13,2%), distúrbios de coagulação 7 (10,3%) e 14(20,6%) apresentaram um ou mais critérios de near miss. CONCLUSÃO: A morbidade das gestantes e puérperas internadas na unidade de terapia intensiva da referida maternidade, com diagnóstico de síndrome HELLP foi alta. Uma melhor compreensão da complexa fisiopatologia da síndrome HELLP pode levar a novas alternativas de tratamento e melhor manejo clínico.

  • TÁCITO LEONN LOPES GALVÃO DO AMARAL
  • PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES CIGANAS EM UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 12/Set/2022
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  •  

    Introdução:O perfil epidemiológico atual das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mostra um aumento da incidência em mulheres, transmitidas por via heterossexual, acometendo as parcelas mais pobres da população, com maiores fatores de vulnerabilidade social. Objetivo: Avaliar a prevalência de IST e fatores associados em mulheres ciganas em um município na região nordeste do Brasil. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, transversal, analítico na população feminina cigana no município de Esperantina- Piauí, no ano de 2021. A amostra foi composta por 29 mulheres de origem cigana, com idade de 15 a 64 anos, sexualmente ativa e cadastradas no E-SUS APS. Foram excluídas as participantes que não se submeterem aos exames, ou se recusarem a participar do estudo. O meio de rastreamento se deu através dos exames sorológicos para HIV, Hepatites B e C, Sífilis (Testes rápidos e VDRL), sorologia para Clamídia, citopatológico cérvico-uterino e bacterioscopia de secreção vaginal. Os dados foram obtidos através de entrevistas e questionário semi-estruturado, com os exames coletados no laboratório municipal e Unidades Básicas de Saúde da região. Os dados formam inseridos na planilha do programa Excell® e as análises estatísticas realizadas por meio do softwareSPSS for Windows versão 21.0. Todos os modelos foram ajustados a partir da estatística de teste Wald. Resultados: A média de idade das participantes foi de 30,2 anos, 58,33% tinham 30 anos ou menos, 79,2% eram mães, sendo 50% multíparas, mas o aborto foi referido por 66,7% das ciganas. A maioria se autodeclarou parda (79,2%), com 91,7% tendo apenas o ensino fundamental, união estável (66,7%), católicas (87,5%) e viviam renda familiar mensal de menos de um salário-mínimo (54,2%), sendo que 70,9% eram tabagistas, 70,8% faziam uso de bebidas alcoólicas. A maioria teve sexarca antes dos 14 anos de idade (58,3%). O método contraceptivo mais utilizado pelas ciganas foi a laqueadura tubária (45,8%), mas 25% não usavam nenhum método e 87,5% não se consideravam do grupo de risco para IST, porém 62,5% relataram queixas ginecológicas, sendo que 54,2% tiveram mais de 5 parcerias sexuais na vida, mas 75,0% tinham parceiro fixo, ressaltando-se que 20,83% fizeram sexo por algum benefício pessoal. A prática sexual associada a bebidas alcóolicas e drogas ilícitas foi referida por 37,5% e 20,8% respectivamente, sendo que 62,5% dessas mulheres não usavam preservativos. Uma pequena minoria (4,2%) relatou procurar atividades preventivas, 20,8% nunca fez consulta ginecológica e 33,3% nunca o tinham feito exame de Papanicolau. Em relação às IST, 41,7% nunca tinha feito exames específicos para isso, mas 58,33% positivaram para pelo menos uma IST, ressaltando-se que 41,66% delas tiveram duas ou mais IST. A infecção mais prevalente foi a sífilis com 37,5%, seguida pela Tricomoníase com 12,5%. Não houve casos de HIV, Hepatite B e C na amostra estudada. Demonstraram resultados positivos duplamente para Candidíase e Vaginose em 29,2%. Em relação às lesões precursoras do câncer do colo do útero (NIC), 8,3% das participantes apresentaram lesão de baixo grau. Os fatores mais associados às IST (p<0,05) foram: “droga ilícita” e “tipo de procura”; da alteração da microbiota vaginal: “idade”, “dificuldade de acesso”, “tabagista” e “parceiro fixo”; das NIC: “tipo de procura”, “droga ilícita”, “dificuldade de acesso”, “escolaridade” e “usa preservativo”. Conclusão:Dentre as infecções sexualmente transmissíveis, as mulheres ciganas apresentam com mais frequência osde casos de sífilis e T. vaginalis e menos frequentemente a infecção por C. trachomatis, e N. gonorrhoeae, mas sem diferenças na alteração da microbiota vaginal em relação à Candidíase e Vaginose bacteriana, demonstrando uma vulnerabilidade às IST, pela associação aos fatores idade jovem, cor parda, baixa renda e escolaridade, dificuldades de acesso aos serviços públicos, uso de drogas ilícitas, multiplicidade de parceiros sexuais e não utilização de preservativos. Necessitando da implementação de políticas públicas direcionadas para essa comunidade, intensificando as medidas de prevenção e de controle, que vão desde a qualificação dos profissionais de saúde, a testagem rápida e educação em saúde.

  • PATRIOTINO FONTINELE LAGES FILHO
  • DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO SOBRE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO”.
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 29/Ago/2022
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  • RESUMO: Introdução: Apesar do avanço no cuidado à saúde da mulher durante a gravidez, parto e
    pós-parto, ainda existem desafios nessa assistência como a prestação de um cuidado holístico e
    humanizado durante o Trabalho de Parto (TP). Neste contexto, as tecnologias em saúde constituem uma
    alternativa eficiente de melhorar a assistência à mulher nesse período. Objetivos: Desenvolver e validar
    um software para dispositivo móvel sobre cuidados não farmacológicos para alívio da dor durante o TP.
    Método: Estudo metodológico desenvolvido em três etapas: especificação, validação e
    desenvolvimento. Na especificação, elaborou-se uma revisão integrativa da literatura para embasamento
    das orientações. Em seguida ocorreu a validação de conteúdo e de aparência do protótipo com os juízes.
    Na etapa de desenvolvimento foi construído o aplicativo Reduce Pain in Birth – RPB e realizada a
    análise semântica com os usuários. Para análise dos dados foram calculados o Índice de concordância e o
    teste binomial, além da frequência absoluta (n), relativa (%) e média. Resultados: O conteúdo do
    aplicativo foi dividido com base nas evidências científicas obtidas na literatura em três partes:1- O
    Trabalho de Parto 2- Métodos não farmacológicos e 3- Aplicação das Terapias Não Farmacológicas. A
    aplicação do teste Binomial, com n=10 e p=0,85, constatou que todas as proporções de concordância
    para cada atributo das áreas foram maiores ou iguais a 85% (p &gt; 0,05). O instrumento foi validado com
    IC geral de conteúdo de 97% e 100% de aparência. Na etapa de análise semântica foram alteradas
    palavras ou expressões de acordo com sugestões dos profissionais de saúde da unidade onde o estudo foi
    realizado. Conclusão: O software obedece às métricas necessárias para um produto tecnológico em
    saúde e seu conteúdo é confiável. O Reduce Pain in Birth – RPB possibilita a aquisição de saberes e a
    melhoria das práticas em saúde voltadas para alívio da dor durante o TP.

  • NÁGYLLA RAIMUNDA SANTIAGO SOUSA
  • AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM MUNICÍPIO DO SUL DO PIAUÍ
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 22/Ago/2022
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  • Introdução: A assistência pré-natal realizada de forma adequada constitui importante ferramenta na detecção e prevenção de agravos durante a gestação. O sistema de saúde vem buscando qualificar essa assistência para minimizar a morbidade e mortalidade materna infantil. Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência pré-natal prestada às gestantes de risco habitual em município do sul do Piauí. Metodologia: Estudo transversal analítico que foi realizado com mulheres que realizaram pré-natal em unidades de saúde de município localizado no sul do Piauí, no ano de 2020. Os dados foram coletados por meio de formulário estruturado e analisados com o auxílio dos programas Statistical Package The Social Sciences (SPSS) versão 20.0 e Graph PadPrism versão 8.0.1. Foram aplicados os teste Qui-quadrado ou exato de Fisher quando melhor aplicado. Resultados: A avaliação do processo foi considerada intermediária, enquanto que a avaliação do resultado foi classificada como adequada. Foi possível avaliar que o registro de procedimentos como ausculta dos batimentos cardiofetais e apresentação fetal demonstraram associação significativa com o resultado de inadequação do processo de assistência (ambos com p<0,00). Conclusão: A avaliação dos programas nos serviços de saúde constitui uma importante ferramenta pra subsidiar decisões e orientar os profissionais na assistência. Essa avaliação deve ser realizada considerando não apenas aspectos quantitativos, mas a consulta de forma integral. A pesquisa mostrou a importância dos profissionais serem constantemente capacitados sobre o conteúdo abordado nas consultas de pré-natal

  • CECÍLIA NOGUEIRA MEIRELES
  • EVIDENCIAS CIENTÍFICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PRÉ NATAL PSICOLÓGICO EM CORRENTE PIAUÍ
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 8/Ago/2022
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  • Na trajetória da vida de uma mulher ela se depara com situações diversas e cada uma com suas peculiaridades. E por ser mulher enfrenta mais intimamente as mudanças físicas e emocionais de uma gestação. A cada momento de uma nova gestação, as circunstancias não são menos complexas. Mudança no contexto familiar, de trabalho, financeiro, as alterações inerente ao período gravídico, dentre outros podem trazer, ansiedade, estresses, medos e até depressão. Assim as intervenções de um Pre-natal Psicológico podem trazer benefícios além do Pré-Natal voltado para as alterações biológicas. Objetivos: Investigar evidências que comprovem a necessidade da implantação do Pré-Natal Psicológico na assistência a gestante na Atenção Básica do município. Apresentar aos gestores e profissionais da Atenção Básica de um município do Estado do Piauí onde será realizada a pesquisa, evidências que comprovem a necessidade da implantação do Pré-Natal Psicológico na assistência a gestante na Atenção Básica do município. Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico, observacional,  transversal. O objeto da pesquisa foram 78 gestantes, pela Atenção Básica do município de Corrente Piauí, que após a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido-TCLE, responderam o instrumentto da pesquisa Escala de Edimburgo de Depressão Perinatal  que é um questionário de auto-avaliação, onde foi acrescido de questões socioeconômicos e histórico gestacional. Resultados: A análise dos dados foi realizada através dos resultados obtidos após a aplicação da pesquisa, utilizando o software GraphPad Prism, versão 8.0.1.Entre as gestante que apresentaram escore preditivo negativo para Depressão Perinatal, a ocorrência de histórico de aborto foi a variável com maior significância. Entre as gestante que apresentaram escore preditivo de Depressão  Perinatal a ausência de trabalho foi a variável com significância. Conclusão: Assim a Depressão Perinatal, é um problema de saúde presente entre a população de gestantes do município de Corrente e o seu manejo e tratamento através do Pré-natal Psicológico, se faz necessário para que consequências, ruins e até cronicas sejam evitadas.  

  • SOLANGE SOUSA SANTOS
  • O USO DE MÉTODOS DE CONTRACEPÇÃO E AUTOMEDICAÇÃO ENTRE AS DISCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO (IFMA) CAMPUS DE TIMON-MA
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Data: 2/Ago/2022
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  • INTRODUÇÃO: RESUMO: INTRODUÇÂO O uso de automedicação tem sido uma prática que tem aumentado entre a população em geral, sendo notório o uso principalmente entre mulheres em relação aos métodos de contracepção, no intuito de prevenção a gravidez indesejada, a regulação de ciclo menstrual, entre outras causas.  A facilidade de acesso a anticoncepcionais, possibilita o uso de forma frequente, oportuna, inadequada, as mulheres desconhecem os métodos de contracepção e o risco do uso indiscriminado dessas medicações. OBJETVO Analisar o uso de automedicação de contraceptivos pelas discentes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) campus Timon-MA. MÉTODOS Trata-se de um estudo de natureza descritiva e abordagem quantitativa. Foi realizado com as discentes da Instituto Federal do Maranhão (IFMA) -Timon-MA, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de março a abril 2022. Foi utilizado um formulário  semi estruturado na plataforma Google® (Googles Forms). As variáveis de estudo foram selecionadas dentre os aspectos da saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Todas as participantes assinaram o TCLE e o perfil das mulheres foi estabelecido por meio de estatística descritiva enquanto as variáveis dispostas em frequências, procedeu-se o teste do Qui-quadrado, com intervalo de confiança de 95%, p = 0,05. Realizou-se a análise através de estatística descritiva por meio do software estatístico livre R, versão 4.2.0. RESULTADOS Fizeram parte da casuística 194 discentes, a amostra evidenciou que 51,03% das discentes possuem idade de 18 a 24 anos. Destas, 76,29% se autodeclararam pardas, em relação à escolaridade, a maioria está cursando o ensino superior (39,69%), seguido de 24,74% subsequente (alunas que já terminaram o ensino médio), em relação a renda familiar, a maioria (68,04%) apresenta apenas até 1 salário mínimo. Quanto ao estado civil, as discentes se autodeclararam solteiras (68,56%), com relação à situação de com quem residem, a maioria (38,66%) moram com outros familiares. O número médio de filhos, idade média de menarca e da primeira relação sexual apresentaram o seguinte resultado 1,97 ± 1,04, 12,68 ± 1,66 e 17,55 ± 3,19, respectivamente. A maioria fez uso de pílula de emergência por não confiar no método de contracepção. Na primeira relação, 34,02% das discentes não usaram nenhum método de contracepção. O método mais conhecido e utilizado pelas discentes foi o preservativo masculino (67,53%), seguida da pílula anticoncepcional oral (55,15%). O implante subcutâneos, espermicida e diafragma são métodos desconhecidos pela maioria e consequentemente pouco mencionado pelas participantes. CONCLUSÂO: Os dados encontrados no presente estudo evidenciaram que as discentes possuem diferentes ciclos sexuais e reprodutivos e que as características socioeconômicas influenciam no conhecimento e na escolha do método contraceptivo e implicam na decisão de uso deste.  Os achados evidenciaram que as discentes conhecem alguns métodos de contracepção na teoria, mas não significa necessariamente o uso destes. Por meio desta análise, portanto, pode-se concluir que é necessário intervenções educativas em todas as etapas da vida, relacionadas a saúde sexual e reprodutiva das discentes, estimulando práticas adequadas de contracepção e adesão de métodos que levem em consideração o contexto social e singularidade de cada mulher.

     

  • LUCIANA SENA SOUSA
  • ANÁLISE DA SÍFILIS EM GESTANTES RESIDENTES NO PIAUÍ REGISTRADAS NO PERÍODO DE 2012 A 2021
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 1/Ago/2022
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  • A Sífilis é uma doença infectocontagiosa de origem sistêmica e com evolução crônica exclusiva do ser humano. A sua ocorrência na gestação pode levar a abortamento, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e manifestações congênitas precoces ou tardias. OBJETIVO: analisar a ocorrência da sífilis em gestante residente no estado do Piauí registradas no período de 2012 a 2021. MÉTODO: trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva, transversal de natureza aplicada, com coleta de dados retrospectiva no estado do Piauí por meio do levantamento de dados de sífilis em gestantes confirmados e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no intervalo de 2012 a 2021. Para análise dos dados, foi aplicado inicialmente a estatística descritiva exploratória, para as variáveis quantitativa, a medida de posição mediana e média, e calculado o intervalo de confiança, e a medida de dispersão (desvio padrão). Para as variáveis qualitativas, foi aplicado a frequência absoluta e relativa. Como variável dependente considera-se a taxa de detecção da sífilis gestacional. Para confecção da distribuição espacial foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica (QGIS), versão 3.10.3. Para análise inferencial, foi aplicado a correlação de Pearson e a regressão linear simples. O nível de significância adotado foi de 5% (0.05), com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: foram estudados 5166 casos novos de sífilis em gestantes, onde 93,3% (n=4797) das gestantes estavam na faixa etária de 20 a 59 anos, com média de idade de 28,2 (DP=6,75), 22,6% (n=1167) possuíam o ensino médio incompleto, 45,7% (n=2358) identificaram a infecção no 3º trimestre de gestação, 73,9% (n=3782) eram pardas e, 81,7% (n=4044) residiam na zona urbana. Em relação às características clínicas das infecções, 39,2% (n=1833) dos casos foram de sífilis latente e 30,3% (n=1414) foram de sífilis primária, durante o pré-natal, 85,4% (n=4411) apresentaram teste não treponêmico reagente e 62,3% (n=3217) foram confirmados por meio do teste treponêmico e o tratamento foi de 61,5% (n=3177) com penicilina G benzatina 7.200.000UI. A distribuição dos casos confirmados de sífilis em gestantes alcançou o maior número de notificações em 61,9% (n=3197) no território Entre Rios, com acúmulo de 66,8% do total de casos nos anos do estudo nos últimos quatros anos e, comparando-se os anos de 2012 e 2021 houve aumento na distribuição espacial do número de notificação de SG. A curva de regressão linear da taxa de detecção da sífilis apresentou comportamento crescente, com um coeficiente de determinação que explica em 83,84% o crescimento ao longo dos anos (R²=0,8384). Houve correlações positivas entre o ano e as notificações de sífilis gestacional e taxa de detecção, respectivamente com aumento de 0,899 e 0,916 à medida que se aumenta um ano na série, e de 0,998 entre notificações com a taxa de detecção. CONCLUSAO: Os casos de sífilis em gestantes notificados aumentaram significativamente ao longo dos anos, com incremento nas taxas de detecção, podendo estar relacionado a ampliação da testagem rápida, diminuição do uso de preservativos e aprimoramento do sistema de vigilância. Ademais o estudo evidenciou que as gestantes estão sendo diagnosticadas no terceiro trimestre de gestação e que existem divergências de informações sobre o diagnóstico e tratamento prescrito pelos profissionais, o que pode evidenciar falhas na assistência pré-natal.

  • ALEXSANDRA DA ROCHA FONTES
  • CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM VÍDEO EDUCATIVO PARA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 26/Jul/2022
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  • INTRODUÇÃO: O aleitamento materno caracteriza-se como a intervenção mais eficaz para reduzir a mortalidade infantil, e ainda contribui para o desenvolvimento de uma população mais saudável. OBJETIVO: Construir e validar um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo metodológico e de desenvolvimento, cuja validação do material audiovisual ocorreu pela avaliação de sete juízes selecionados (avaliadores) por sua expertise no tema de aleitamento materno e no desenvolvimento de materiais educacionais audiovisuais e por gestantes, público a ser beneficiado pelo vídeo desenvolvido. Utilizou-se o teste de Kappa para verificar o grau de concordância da avaliação do vídeo educativo entre os juízes e gestantes. Construtos com valores acima de 0,70 de concordância foram mantidos para a construção do Índice de Validade de Conteúdo. RESULTADOS: Construtos com nível de concordância menor que 0,70 foram obtidos e foram discutidos, alterados e necessitam passar por novas rodadas de avaliação. Construiu-se e validou-se um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno, proporcionando a aplicação dos conhecimentos nas áreas das ciências da saúde e da Tecnologia da Informação e da Comunicação. CONCLUSÃO: Ressalta-se que o vídeo educacional desenvolvido nessa pesquisa não pretende substituir o contato dos profissionais de saúde com as pacientes, mas complementar o cuidado, potencializando a autonomia e autocuidado das pessoas

     

    melhoria nos respectivos atributos mencionados. Além disso, por meio do IVC, os
    itens 8, 10, 11, 12 e 15 também foram apontados como recomendáveis de
    melhorias. CONCLUSÃO: Por meio dos resultados dessa pesquisa construiu-se e
    validou-se um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno,
    proporcionando a geração de conhecimentos na área das ciências da saúde quanto a
    contribuição das TICs na prática de aleitamento materno de uma população carente.
    Ressalta-se que esta ferramenta de saúde não pretende substituir o contato dos
    profissionais com os pacientes, mas sim complementar o cuidado, de forma a
    garantir a autonomia das pessoas no que diz respeito ao autocuidado.

  • WEMERSON DOS SANTOS FONTES
  • AMBIENTE DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 24/Jun/2022
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  • Introdução: O modelo de reorganização do ambiente de trabalho e disponibilização de atualizações profissionais ainda insuficiente durante a pandemia de COVID-19, parecem gerar insegurança sobre a atuação de profissionais de Enfermagem e influenciar sobre desfechos psicológicos não favoráveis, como a depressão. Objetivo: Avaliar as Dimensões de Ambiente de Trabalho e sua relação com a Escala de Depressão de Hamilton em profissionais da enfermagem de uma maternidade durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal envolvendo 50 profissionais de Enfermagem, sendo 38 enfermeiros e 12 técnicos. O projeto de pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, segundo número 4.138.887. A coleta de dados envolveu aspectos sociodemográficos, informações quanto a atualização técnica e profissional formativa sobre o manejo da COVID-19 e situações associadas, bem como as condições de trabalho e autopercepção de segurança no contexto da pandemia de COVID-19. Foram aplicados mais dois instrumentos, sendo eles a avaliação das dimensões do Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem (ATPE), além da Escala de Depressão de Hamilton. Resultados: A maioria dos profissionais entrevistados relatou não haver participado de cursos, eventos ou palestras a respeito dos cuidados de Enfermagem para pacientes com COVID-19 (78%), atuação de enfermeiros em situações de pandemias (74%), manejo de Enfermagem a pacientes no respirador (64%) e prática de cuidados críticos (64%). Paralelamente, 22% dos participantes relatou não haver EPI’s em quantidade suficiente em seu ambiente de trabalho, 40% não se sente seguro no seu ambiente de trabalho e 58% relatou não se considerar apto para atuar com segurança no cuidado ao paciente com COVID-19. Foi observado que 62% dos profissionais apresentou depressão leve e 4% depressão grave. Observou-se associação positiva entre a atualização profissional e todas as dimensões de ATPE (p<0,05). Evidenciou-se relação inversamente proporcional entre a atualização técnica e profissional e a Escala de Depressão de Hamilton (p<0,05). Não houve associação entre as dimensões do ATPE e a Escala de Hamilton (p>0,05). Conclusão: A formação insuficiente em relação ao manejo de COVID-19 e situações associadas, além das condições desfavoráveis e sensação de insegurança no ambiente de trabalho demonstram influenciar a Escala de Depressão de Hamilton.

  • JEAN CARLOS LEAL CARVALHO DE MELO FILHO
  • QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 27/Mai/2022
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  • INTRODUÇÃO: As alterações hormonais que ocorrem no climatério são responsáveis por uma série de mudanças na fisiologia da mulher. Podendo implicar em comprometimento de diversos sistemas, como cardiovascular, cerebral, cutâneo, geniturinário, ósseo e sintomas vasomotores, além de mudanças do humor e apetite. A presença de sintomas climatéricos está fortemente associada à diminuição da qualidade de vida quando se utilizam instrumentos específicos de avaliação. OBJETIVO: Analisar os sintomasas e a qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas na atenção básica de saúde. METODOLOGIA: Estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em Unidade Básica de Saúde da zona rural do município de Buriti dos Montes-PI. A amostra foi baseada no número de mulheres cadastradas na UBS com idade de 40 a 65 anos. Foram excluídas no estudo mulheres ooforectomizadas ou em uso de Terapia de Reposição Hormonal. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um abordando a caracterização socioeconômica das participantes da pesquisa e o outro questionário abordando a qualidade de vida das mulheres no climatério (Women’s Health Questionnare). Os dados foram digitados e armazenados em uma planilha eletrônica no programa Excel (Office 2020) e depois exportados para o programa BioEstat 5.3. Os Dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e categóricos em porcentagem. A pesquisa foi aprovada pelo CEP-UFPI. RESULTADOS: A idade média das mulheres foi de 55 anos ( 14,14 – DP) a maioria casadas (72,7%), multíparas, se autodeclararam pardas (70,9%), sexualmente ativas (75,4%), com renda familiar inferior a 1 salário-mínimo), grande parte com sobrepeso (43,6%) e a maioria apresentava risco metabólicos (75,5%), A idade média da menopausa foi de 46,51 anos (± 4,74 – DP). A maioria das mulheres climatéricas fazia uso de alguma medicação, predominando os anti-hipertensivos (55,3%) e 56,4% não realizavam atividade. As queixas que mais afetaram as participantes foram dores nas costas e nos membros (média do score 0,78), fogachos (média do score 0,69) e suores noturnos (média do score 0,61). O domínio que mais comprometeu a qualidade de vida das mulheres no climatério foram os sintomas vasomotores (média 0,65). CONCLUSÃO: A qualidade de vida das mulheres no climatério é afetada pela síndrome do climatério, tendo maior impacto os sintomas vasomotores, os sintomas somáticos e a ansiedade.

  • JEAN CARLOS LEAL CARVALHO DE MELO FILHO
  • QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 27/Mai/2022
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  • INTRODUÇÃO: As alterações hormonais que ocorrem no climatério são responsáveis por uma série de mudanças na fisiologia da mulher. Podendo implicar em comprometimento de diversos sistemas, como cardiovascular, cerebral, cutâneo, geniturinário, ósseo e sintomas vasomotores, além de mudanças do humor e apetite. A presença de sintomas climatéricos está fortemente associada à diminuição da qualidade de vida quando se utilizam instrumentos específicos de avaliação. OBJETIVO: Analisar os sintomasas e a qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas na atenção básica de saúde. METODOLOGIA: Estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em Unidade Básica de Saúde da zona rural do município de Buriti dos Montes-PI. A amostra foi baseada no número de mulheres cadastradas na UBS com idade de 40 a 65 anos. Foram excluídas no estudo mulheres ooforectomizadas ou em uso de Terapia de Reposição Hormonal. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um abordando a caracterização socioeconômica das participantes da pesquisa e o outro questionário abordando a qualidade de vida das mulheres no climatério (Women’s Health Questionnare). Os dados foram digitados e armazenados em uma planilha eletrônica no programa Excel (Office 2020) e depois exportados para o programa BioEstat 5.3. Os Dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e categóricos em porcentagem. A pesquisa foi aprovada pelo CEP-UFPI. RESULTADOS: A idade média das mulheres foi de 55 anos ( 14,14 – DP) a maioria casadas (72,7%), multíparas, se autodeclararam pardas (70,9%), sexualmente ativas (75,4%), com renda familiar inferior a 1 salário-mínimo), grande parte com sobrepeso (43,6%) e a maioria apresentava risco metabólicos (75,5%), A idade média da menopausa foi de 46,51 anos (± 4,74 – DP). A maioria das mulheres climatéricas fazia uso de alguma medicação, predominando os anti-hipertensivos (55,3%) e 56,4% não realizavam atividade. As queixas que mais afetaram as participantes foram dores nas costas e nos membros (média do score 0,78), fogachos (média do score 0,69) e suores noturnos (média do score 0,61). O domínio que mais comprometeu a qualidade de vida das mulheres no climatério foram os sintomas vasomotores (média 0,65). CONCLUSÃO: A qualidade de vida das mulheres no climatério é afetada pela síndrome do climatério, tendo maior impacto os sintomas vasomotores, os sintomas somáticos e a ansiedade.


  • LAIS CRISTINA NOLETO DOS REIS
  • Aspectos clínicos, epidemiológicos e obstétricos do near miss materno em uma maternidade de referência do Nordeste Brasileiro
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 29/Abr/2022
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  • INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O near miss materno pode ser definido como uma mulher que quase morreu, mas sobreviveu a uma complicação ocorrida durante a gravidez, parto ou puerpério, por assistência prestada ou ao acaso. Por apresentar uma maior proporção de casos com relação à ocorrência de óbitos e por permitir que as próprias mulheres relatem seu processo de adoecimento, a avaliação do near miss materno possibilita compreender os determinantes de morte em mulheres gravemente enfermas, favorecendo o desenvolvimento de estratégias efetivas para a redução da morbimortalidade materna. O objetivo deste estudo é avaliar o perfil clínico epidemiológico e obstétrico do near miss materno das pacientes internadas de maio a dezembro de 2019 em leitos de terapia intensiva da Maternidade Dona Evangelina Rosa que apresentaram pelo menos um dos critérios diagnósticos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo analítico, documental, com abordagem quantitativa dos dados, desenvolvido em um centro de referência em atendimento às gestantes de um Estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Os casos de near miss materno ocorridos entre maio e dezembro de 2020 foram identificados através das informações contidas nos prontuários da instituição e em seguida foram preenchidos os instrumentos para coleta de dados contendo aspectos clínicos, epidemiológicos e obstétricos relacionados a essas mulheres. Essas informações foram colocadas em planilha através do Programa Excel e para análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences versão 25. RESULTADOS: O total de casos de near miss materno no período de oito meses foi de 77, destes, 36 estavam associados à eclâmpsia. A faixa etária predominante foi de 20 a 25 anos, representando 20,8% dos casos; 41,6% eram solteiras; e 63,6% possuíam Ensino Médio completo; 85,7% foram submetidas à cesariana; 81,8% destas mulheres estiveram internadas em Unidade de Terapia Intensiva durante o puerpério; e 68,8% delas não possuíam doenças preexistentes/condições obstétricas associadas. Placenta prévia e doença hipertensiva estiveram mais associadas aos casos de near miss materno. A convulsão não controlada foi o critério clínico mais frequente, com 48,1% dos casos; a trombocitopenia aguda, o critério laboratorial, com 7,8% dos casos; e a histerectomia por infecção ou hemorragia, o critério de manejo, com 22,1% dos casos. CONCLUSÃO: Torna-se necessário realizar frequentes análises sobre a população obstétrica atendida em um sistema de saúde e a sua trajetória em busca do atendimento, objetivando não apenas reconhecer o perfil desta população, mas também avaliar a qualidade da assistência prestada, visto que a eclâmpsia e as complicações hemorrágicas foram as ocorrências mais frequentes entre os casos de near miss materno e estas são condições evitáveis, com detecção de fatores de risco ainda no pré-natal. 

  • VICTOR HUGO BRITO DE OLIVEIRA
  • FATORES DETERMINANTES PARA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM ESTADO BRASILEIRO
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 18/Mar/2022
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  • Introdução: A violência contra a mulher caracteriza-se pela violação dos direitos humanos e
    constitui uma condição complexa e endêmica, assim como um grave problema no contexto
    global por gerar impactos epidemiológicos, culturais, políticos, econômicos e de saúde. Novas
    investigações que visam determinar os preditores e fatores associados são fundamentais para
    subsidiar a notificação, a prevenção e controle, além do fortalecimento de estratégias de
    proteção à mulher. Objetivo: Analisar os indicadores de violências contra a mulher notificados
    pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação no Piauí, durante o período de 01 de
    janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2020. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva,
    transversal e analítica, com coleta retrospectiva de dados, realizada com 24.353 casos
    notificados de violência contra a mulher nas unidades assistenciais do estado do Piauí. Para
    coleta foi utilizado um formulário composto por variáveis sociodemográficas, clínicas e
    terapêuticas. A análise foi realizada com nos princípios da estatística descritiva e inferencial.
    Esta investigação dispensou a necessidade de apreciação ética. Resultados: A violência
    contra a mulher constituiu um problema frequente, complexo, multidimensional e impactante no
    contexto piauiense, apresentando tendência crescente nos indicadores epidemiológicos,
    especialmente entre os anos de 2012 e 2019 que se destacaram por concentrar o maior
    número de notificações. Evidenciou-se predomínio de pessoas solteiras, autodeclaradas
    pardas, com baixa renda e escolaridade. Apesar da menor frequência, episódios de violência
    foram identificadas durante o curso gestacional. Destacaram-se notificações relacionadas à
    agressão, seguida da exploração sexual, dos danos psicológicos, da negligência ou abandono,
    da violência financeira e do trabalho infantil. Ainda, episódios de violência autoprovocada e
    tentativa de suicídio foram identificados, em que a presença deficiências ou de transtornos
    mentais e comportamentais contribuíram para o maior risco de eventos da mesma natureza. O
    perfil do agressor, especialmente na violência sexual, foi expresso na maioria das vezes pelo
    sexo masculino, com grau de parentesco de cônjuge ou pai. Conclusão: Novas investigações
    são necessárias para dimensionar os impactos individuais, coletivos, culturais, econômicos e
    de saúde que a violência contra a mulher pode acarretar, assim como para favorecer o
    fortalecimento de redes integrais de saúde e políticas públicas favoráveis a prevenção e
    controle deste agravo.

  • LUCIANA ÂNGELA SOARES MAIA
  • Alterações bucais em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia e quimioterapia: uso de plantas medicinais como alternativa terapêutica.
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 2/Fev/2022
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  • O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e, dentre eles, o
    carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço possui alta incidência no Brasil. O
    desenvolvimento de novas estratégias e ainda inovações na prevenção e tratamento do câncer
    constituem um campo amplo de pesquisa e, nesse contexto, o uso de fitoterápicos destacam-se
    como importante alternativa terapêutica na abordagem de pacientes oncológicos. A terapia
    antineoplásica apresenta diversas complicações, sendo as lesões bucais um dos principais
    efeitos colaterais em pacientes submetidos à radioterapia e quimioterapia. O objetivo deste
    estudo foi investigar o uso de plantas medicinais no tratamento de lesões orais decorrentes da
    terapia antineoplásica em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. O estudo foi de natureza
    quantitativa analítica prospectiva em uma amostra com 32 pacientes submetidos à
    quimioterapia e radioterapia em um hospital de referência em Teresina-PI, nos meses de
    setembro e outubro de 2019. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário
    estruturado e ficha clínica estomatológica a partir dos exames intra e extrabucais dos
    participantes. Após a obtenção das amostras das plantas mencionadas no questionário,
    realizou-se a identificação e o levantamento bibliográfico das espécies e, posteriormente, a
    elaboração do manual proposto. Para a análise estatística, utilizou-se testes de associação de
    qui-quadrado, Teste U de Mann-Whitney, Teste H de Kruskal-Wallis, além de correlação de
    Spearman. A maior parte dos pacientes foi do sexo masculino (68,75%), com idade média de
    60 anos (DP = 11,02), pardos (53,38%), escolaridade ensino fundamental incompleto
    (53,13%), casados/união estável (46,88%) e possuía renda familiar de até um salário mínimo
    (50,00%). A prevalência do uso das plantas medicinais foi de 100% e dentre as plantas
    medicinais mais citadas, destacou-se camomila (90,63%), Aloe vera (25,00%), girassol
    (21,88%), mastruz (21,88%), aranto (15,63%), erva-cidreira (12,50%) e graviola (12,50%). Por
    fim, o manual do uso de plantas medicinais no tratamento de lesões bucais foi confeccionado
    visando contribuir para o conhecimento de profissionais e da comunidade sobre a prática e uso
    de plantas medicinais para a melhoria da condição bucal da população.

  • ENEWTON ENEAS DE CARVALHO
  • SISTEMA KANBAN NO GERENCIAMENTO DE LEITOS: AVALIAÇÃO DOS INDICADORES HOSPITALARES EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA
  • Data: 17/Jan/2022
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  • : Uma tecnologia bastante utilizada nos serviços é o sistema Kanban, uma ferramenta desenvolvida pelos japoneses, que na área da saúde, utiliza metodologias de sinalização visual, através de um painel de cores, verde, amarelo e vermelho que orientam a gestão de profissionais de saúde na melhor regulação da oferta de leitos e do tempo de permanência desse usuário na instituição hospitalar. Objetivo: Analisar os resultados alcançados em indicadores de desempenho hospitalar com a implementação do sistema Kanban para o gerenciamento de leitos de uma maternidade de referência em gestação de alto risco. Método: Pesquisa retrospectiva e transversal com abordagem quantitativa. Realizada em uma maternidade de ensino de Teresina - PI, referência terciária para a assistência materno-infantil. Utilizou-se dados secundários coletados no período antes e após a implementação do sistema Kanban, entre os meses de janeiro a dezembro de 2017 e os meses de janeiro a dezembro de 2018. Realizou-se os testes de Qui-quadrado, Kolmogorov-Smirnov e teste não-paramétrico U de Mann-Whitney com auxílio do Software StatisticalPackage for the Social Sciences considerando o intervalo de confiança de 95%. Resultados e discussão: Houve um aumento de internações e altas maternas após a implementação do Kanban na maternidade em que tiveram 7122 admissões (48,8%) e 7472 (51,2%) nos anos 2017 e 2018, respectivamente. Em relação as altas houveram 5132 (46,7%) e 5854 (53,3%) nos anos estudados. No que concerne a taxa de ocupação, teve um declínio de 95,63% para 93,7% nos anos estudados. Já, o Tempo Médio de Permanência teve um decréscimo de 9,12 para 8,08 dias e o índice de rotatividade um aumento de 4,32 para 4,83%. Utilizar os indicadores hospitalares permite que os gestores, gerentes e profissionais de saúde tenham uma visão ampla das principais dificuldades relacionadas a rotatividade de leitos e ao fluxo e ofertas dos serviços. Considerações finais: Conclui-se que o estudo atingiu o objetivo proposto em que a tecnologia implementada foi capaz de contribuir para aumentar os valores do índice de rotatividade ou giro de leitos, consequentemente acarretando uma diminuição do Tempo Médio de Permanência e uma redução da ocupação dos leitos da maternidade.

2021
Descrição
  • BRUNA MARIA DE MOURA SOARES
  • Avaliação de taxas de cesárea em uma maternidade pública de risco habitual utilizando o Sistema de Classificação de Robson
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 20/Dez/2021
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  • A operação cesariana que até meados do século XX era considerada um procedimento de exceção, realizada apenas em caso de risco para a mãe ou para o feto, atualmente representa mais da metade dos nascimentos no Brasil. A OMS aponta uma associação entre taxas populacionais de cirurgias cesarianas entre 10% e 15% e a diminuição na mortalidade materna e neonatal. Visando garantir a utilização de um sistema de classificação de cesarianas confiável, sistemático, aceito internacionalmente, a OMS recomenda que o Sistema de Classificação em Dez grupos de Robson seja utilizado internacionalmente como instrumento padrão para avaliar, monitorar e comparar taxas de cesáreas nos diversos setores de saúde. A pesquisa objetivou analisar as taxas de cesárea segundo a classificação de Robson em uma maternidade municipal de Teresina-PI. Realizou-se um estudo documental retrospectivo, de abordagem quantitativa, utilizando-se como fonte de dados prontuários e registros da assistência obstétrica referentes ao ano de 2018. A amostra do estudo foi composta por 211 prontuários de pacientes submetidas à cesárea no período referido. Os dados foram organizados em planilhas eletrônicas e submetidos à análise descritiva e de frequência absoluta e relativa. Os dados sobre as condições clínicas e antecedentes obstétricos das mulheres submetidas à cesárea na maternidade foram distribuídos de acordo com o Sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson. No período da pesquisa ocorreram 1189 (60,29%) partos normais, e 783 (39,71%) cesáreas. A análise da contribuição de cada grupo da Classificação de Robson à taxa de cesárea evidenciou predominância dos grupos 5 (28,9%), seguido do Grupo 1 (27,5%) e do Grupo 2 (22,7%). A aplicação contínua e sistemática da Classificação de Robson possibilitará à gestão a análise das taxas de cesáreas relativas e a prevalência entre os grupos de mulheres assistidas pela maternidade, e a comparação interna e externa dos resultados. E ainda, fornecerá subsídios para o estabelecimento de protocolos apropriados à adequada indicação do tipo de parto e, consequentemente, contribuirá para a redução da taxa de cesárea.

  • ROSYANE MOURA DA ROCHA
  • Preditores de Resultados Maternos Adversos em Mulheres com Pré-eclâmpsia
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 23/Nov/2021
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  • Os distúrbios hipertensivos da gravidez, incluindo a pré-eclâmpsia, são uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal em todo o mundo. O reconhecimento de mulheres com maior risco de resultados adversos, facilitará o manejo adequado e poderá diminuir esses índices. OBJETIVO: Avaliar os preditores de resultados maternos adversos em mulheres com pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Delineamento transversal controlado e analítico, realizado em um centro de referência em atendimento às gestantes de um Estado do Nordeste brasileiro, incluindo gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia no período de julho a dezembro de 2019. A amostra ficou composta por 78 participantes, sendo 39 sem resultado materno adverso e 39 com resultado materno adverso. Foram coletados dados sociodemográficos, classificação da pré-eclâmpsia, parâmetros laboratoriais, dados obstétricos e métodos de prevenção e manejo. Os resultados maternos adversos incluídos neste estudo foram: HELLP síndrome, eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, near miss, admissão em unidade de terapia intensiva e morte materna. Foram calculadas estatísticas bivariadas e o modelo de regressão de Poisson foi utilizado para avaliação dos preditores. RESULTADOS: Os principais RMA foram admissão em unidade de terapia intensiva (51,0%), HELLP síndrome (23,0%), eclâmpsia (anteparto ou pós-parto) (12,0%) e descolamento prematuro de placenta (9,0%). Foram identificados 15preditores de resultados maternos adversos: trombocitopenia (RP=3,500; IC95%=1,780-6,883), elevação de enzimas hepáticas (RP=3,143; IC95%=1,705-5,794), níveis mais elevados no momento da internaçãode pressão arterial diastólica (RP=1,029; IC95%=1,004-1,055), aminotransferase de aspartate/transaminase oxalacética(RP=1,007; IC95%=1,003-1,011), aminotransferase de aspartate/transaminase glutâmico-pirúvica (RP=1,014; IC95%=1,006-1,023), desidrogenase lática (RP=1,003; IC95%=1,001-1,006), ureia (RP=1,037; IC95%=1,012-1,062), creatinina (RP=4,565; IC95%=2,137-9,548) e ácido úrico (RP=1,772; IC95%=1,290-2,435), além de níveis alterados ao longo da internação (piores resultados) de ureia (RP=1,030; IC95%=1,006-1,054), creatinina (RP=6,555; IC95%=2,421-13,220) e ácido úrico (RP=1,361; IC95%=1,114-1,662), idade gestacional na interrupção da gravidez (RP=0,829; IC95%=0,738-0,932), interrupção da gravidez por motivo materno (RP=2,875; IC95%=1,643-5,031) e uso de anti-hipertensivo parenteral (RP=1,750; IC95%=1,208-2,535). CONCLUSÃO: Parâmetros laboratoriais, características obstétricas e uso de medicação de manejo foram relacionados à ocorrência de resultados maternos adversos em mulheres com pré-eclâmpsia.

  • LIÉRIO GONÇALVES GRANJEIRO
  • Eficácia da Substituição do Instrumento Guia na Reanastomose Tubária por Minilaparotomia
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 25/Out/2021
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    INTRODUÇÃO: Mulheres que foram submetidas a ligadura tubária como estratégia de planejamento familiar e em algum momento intentam reverter o procedimento, também precisam realizar cirurgia para restaurar a patência tubária. Dessa forma a fertilidade poderia ser restabelecida em casos de secção ou oclusão das trompas de falópio. OBJETIVO: Foi avaliada a eficácia da utilização de um instrumento guia de menor custo em técnica cirúrgica de reanastomose tubária realizada em mulheres com infertilidade feminina por fator obstrutivo de laqueadura tubária prévia. MÉTODOS: Foram coletados dados de prontuários do Serviço de Reprodução Humana de um hospital público de ensino de Teresina – Piauí de casais com esterilidade secundária (pós-laqueadura tubária) que realizaram reanastomose tubária pela técnica modificada como tratamento cirúrgico de janeiro de 2008 a dezembro de 2019. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Considerando o sucesso da recanalização, seja uni ou bilateral, e avaliando fatores que poderiam estar relacionados a maiores percentuais de desfechos positivos, foi observado significância com p < 0,05 para as faixas etárias de 30 a 34 anos e antecedente gestacional maior ou igual a dois filhos. O número registrado de gestações obtidas, assim como o termo como resultado final, fora altamente significante do ponto de vista da recanalização tubária realizada evidenciando a eficácia da técnica com a substituição do instrumento guia e do meio de magnificação. CONCLUSÃO: A reanastomose tubária mantém sua relevância como uma opção de menor custo à fertilização in vitro podendo seu instrumento guia ser substituído sem prejuízos no resultado final

  • WILLIAMS CARDEC DA SILVA
  • SINDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE PRESTAM ASSISTÊNCIA AO PARTO: SOFTWARE COMO ESTRATÉGIA DE APOIO DIAGNÓSTICO
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 5/Out/2021
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  • Médico Mastologista, Bioeticista e Empreendedor Sócio-cultural. Formado em Medicina pela Universidade de Pernambuco (1984), Mestre em Medicina pela Universidade de São Paulo (1997) e Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e presidente da Comissão de Reforma do Estatuto da SBM e outros departamentos. Professor fundador do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Piauí onde ministra Bioética e História da Medicina e Professor Associado 1 de Bioética da Universidade Federal do Piauí. Coordenador e professor do Programa de PósGraduacão em Mestrado -Saúde da Mulher da UFPI. Ex-conselheiro e editor dos Anais do Conselho Regional de Medicina do Piaui. Presidente da Fundacão Maria Carvalho Santos. Diretor do Instituto de Mama do Piauí. Editor da Revista Sthetos e presidente da Academia de Medicina do Piauí (2008-2010) e vice-presidente da Federacão Brasileira das Academias de Medicina (2009-2011), Coordenador da Liga de Mastologia do Piauí. Membro do Conselho Científico e vice-presidente da FEMAMA-Federacão Brasileira de Instituicões Filantrópicas pela Saúde da Mama. Elaborador do Curso de Medicina da Wyden/FACID-Terezina. Presidente da Fundacão Municipal de Saúde-Secretaria de Saúde de Teresina (2012). Presidente da Sociedade Piauiense de História da Medicina. Vice-Mestre do Capitulo Piauí do Colégio Brasileiro de Cirurgia. Presidente da Sociedade Piauiense de Bioética (2008). Presidente da SOBRADPEC - Sociedade de Pesquisa em Cirurgia (2010-2020). Vice-presidente da SOBRAMES-PI. Membro da Academia Piauiense de Letras ocupante da cadeira n°16 (2021) Vice-presidente da Academia de Ciências do Piauí (2016-2019). Membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores e da Academia Teresinense de Letras.; Membros da Fundador da Academia Brasileira de Mastologia.Coordenador da Brigada Mandu Ladino e Vice-presidente da Associação dos Amigos do Parque da Serra da Capivara.Coordena 52 projetos sociais em educacão em saúde, promoção do diagnóstico precoce do câncer de mama, adaptação social da pessoa com câncer e práticas de advocacy.Possui 13 livros publicados em Medicina, 2 de poesia e 1 de literatura infantil. Fundou 11 instituições médicas e 4 culturais. Tem experiência na área de Medicina, atuando principalmente nos seguintes temas: mastologia, bioética, ensino médico e história da medicina

  • SHEYLA CAMYLIE DO RÊGO PAIVA
  • A qualidade de vida de mulheres com Osteoartrite em uso do gel de Arnica (Solidago Chilensis Meyer).
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 30/Set/2021
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  • Introdução: A Osteoartrite (OA) é um distúrbio crônico, inflamatório, progressivo e irreversível que atinge preferencialmente o sexo feminino na idade adulta e idosa. A qualidade de vida de pessoas com essa patologia é reduzida por consequência dos sintomas. Objetivo: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de mulheres com Osteoartrite. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, do tipo ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado. Foram selecionadas aletoriamente 17 pacientes com idade ≥ 40 anos, com diagnóstico clinico de OA. Os grupos foram dois: O G1. Gel de Arnica brasileira a 10% (Solidago Chilensis Meyer); G2. Gel de Diclofenaco Sódio 11,6%. Ambos os grupos realizaram exercícios para o fortalecimento do quadríceps, alongamento dos isquiotibiais e quadríceps, além de serem submetidas a fonoforese. Os dados do estudo foram processados no programa SPSS Versão 26 e utilizou-se o teste paramétrico T. Student para comparar as médias de duas amostras independentes e amostra pareadas, para todas as análises será considerado nível de significância <5%. Resultados: O G1 e G2 apresentaram melhora descritiva na qualidade de vida das pacientes. O G2 mostrou diferença significativa (p=0,037) em relação ao escore geral do WOMAC antes e após a aplicação da terapia proposta. O G1 apontou no domínio dor e rigidez do questionário de WOMAC diferença estatística, ou seja, dor (p=0.026) e rigidez (p=0.0009), assim como o G2 que também apresentou diferença estática nos domínios dor e rigidez (p=0.001) e (p=0.005). A dor diminui em ambos os grupos, no entanto o G1 mostrou diferença estatística em 10 momentos, já o G2 apenas em 7 momentos. Conclusão: O gel de Arnica brasileira demonstrou ser eficaz no que tange a dor e a rigidez ocasionada pela OA, além disso pode ser uma alternativa viável na melhoria da qualidade de vida de mulheres com OA de joelho.

  • DULCIANE MARTINS VASCONCELOS BARBOSA
  • MELHORIA DO PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO BÁSICA A PARTIR DA AVALIAÇÃO DA EXPECTATIVA E SATISFAÇÃO DE USUÁRIAS DO SERVIÇO
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 13/Set/2021
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  • INTRODUÇÃO: As abordagens de melhoria da Assistência Pré-natal, considerando uma avaliação dessa assistência com base na subjetividade da usuária do serviço, quanto à satisfação e expectativas com o cuidado recebido, é ainda incipiente no serviço público de saúde em nosso País. OBJETIVO: Criar estratégias para melhorias na assistência pré-natal a partir da avaliação das expectativas e satisfação das usuárias do serviço. MÉTODO: Foi realizado um estudo com a abordagem do Design Thinking (DT), sendo dividido em quatro fases. Na primeira fase foi realizada uma contextualização e definição do problema de pesquisa. Na segunda foi realizado um estudo observacional com o objetivo de conhecer as expectativas e satisfação das gestantes com a assistência Pré-natal, que incluiu 62 mulheres, no período de novembro de 2019 a março de 2020. Na terceira fase foi elaborado um mapa conceitual de problemas identificados na assistência pré-natal e uma pesquisa através de envio de formulário online, com participação de 32 profissionais de saúde com o objetivo de gerar ideias com sugestões para melhorias do serviço. Na quarta fase foram realizados ajustes e refinamentos para consolidar as ideias para melhoria da Assistência Pré-natal. RESULTADOS: Constatou-se alta expetativa e satisfação entre as usuárias do serviço de assistência pré-natal no entanto, houve relatos de insatisfação relacionados com informações repassadas pelo profissional, interesse da equipe, tempo de espera para atendimento e o tempo total gasto no serviço. Foram consolidadas ideias de melhorias da Assistência Pré-natal, sendo propostas sugestões de intervenções para melhoria em aspectos da Assistência relacionados ao controle de qualidade dos exames, previsão de equipamentos e medicamentos básicos, melhoria do conforto das unidades, capacitação dos profissionais, e garantia de acompanhamento por equipe multidisciplinar, e melhoria no processo de trabalho das equipes. CONCLUSÃO: A melhoria do pré-natal requer mudanças no processo de trabalho das equipes gestoras e das equipes assistenciais. As ideias para resolução dos problemas enfrentados foram organizadas em ebook “Pré-natal na atenção Primária”.

     

  • LORENA MENDES VILARINHO DE ANDRADE
  • Técnicas de Relaxamento Aplicadas em Gestantes de Alto Risco
  • Data: 10/Set/2021
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  • Introdução: A saúde mental da mulher na gestação de alto risco e com indicação de internação hospitalar requer atenção e cuidados. Mulheres grávidas podem apresentar sofrimento psíquico ao longo da gestação. Estudos mostram que os transtornos mentais mais comuns no período gestacional são ansiedade e depressão. A internação hospitalar na gestação é considerada um fator adicional de estresse, tornando essa mulher mais vulnerável para surgimento de transtornos mentais. O Psicólogo no hospital maternidade deve buscar na sua atuação estratégias e ações para minimizar o sofrimento emocional da gestante de alto risco. Objetivo: Analisar os efeitos de um protocolo de técnicas de relaxamento nos escores de sintomas ansiosos e depressivos em gestantes de alto risco hospitalizadas. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo, exploratório, de intervenção e longitudinal segundo desenho pré e pós-teste. A amostra constituiu-se por 22 gestantes de alto risco hospitalizadas em uma maternidade pública referência em alto risco. Foi realizada a aplicação do inventário de ansiedade de “A mente vencendo o humor” para mensurar sintomas ansiosos e do Inventário de Depressão de Beck - Segunda Edição (BDI-II) para mensurar sintomas depressivos, ambos aplicados antes e depois da intervenção. A intervenção utilizada foi a técnica de relaxamento em grupo através de respiração controlada e criação de imagens guiadas. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do programa IBM® SPSS® Statistics, versão 26, através de frequências, percentuais, valores máximos, mínimos média e desvio padrão. Devido características dos dados, optou-se pelo teste não paramétrico do sinal. Resultados: O teste do sinal constatou que a intervenção provocou uma diminuição de mediana estatisticamente significativa nos escores de sintomas ansiosos e depressivos após intervenção com técnicas de relaxamento. Conclusão: O protocolo de técnicas de relaxamento teve como efeito a diminuição de sintomas ansiosos e depressivos nas gestantes de alto risco hospitalizadas que participaram da pesquisa. A implementação deste protocolo pela gestão contribuirá com a promoção da saúde mental das gestantes evitando consequências negativas para mãe e bebê.

  • DAYSE DE LIZIEUX MATOS SOARES
  • INDICADORES DAS CONDIÇÕES BUCAIS DE MULHERES EM COM IDADE ENTRE 20 e 30 ANOS ( 2018 2020):A FITOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA PARA SAÚDE BUCAL
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 27/Ago/2021
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  • Introdução: A atenção integral à mulher em idade fértil têm sido foco do desenvolvimento de políticas pelo Ministério da Saúde com o intuito de melhorar a qualidade da assistência. A saúde bucal evidenciada no período fértil correlaciona-se com a saúde geral e as transformações pelas quais as mulheres experimenta neste período podem afetar a saúde como um todo. Os profissionais de Saúde Bucal devem responsabilizar-se pela assistência odontológica, utilizando abordagem diferenciada, integralizada com equipe multiprofissional, dadas as alterações orgânicas naturais deste ciclo de vida. Objetivo: Avaliar os indicadores de saúde bucal de mulheres em idade fértil, assistidas pelas Unidades Básicas de Saúde e o uso de fitoterápicos como estratégia para a saúde bucal. Métodos: Estudo ecológico, transversal, de série temporal, desenvolvido no Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (NUEPES), no Estado do Piauí, através da análise da situação de saúde bucal de três municípios piauienses, sendo estes: Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia. A população deste estudo foi de mulheres em idade fértil entre 20 e 35 anos de idade, no período de 2018 a 2020. Foram os seguintes indicadores de saúde: 1) cobertura de primeira consulta odontológica programática, 2) média de procedimentos odontológicos básicos individual, 3) a proporção de exodontias em relação às ações odontológicas básicas individuais no ano e no período determinado e 4) proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado. Foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov e Kruskal-Wallis para verificação estatística. A pesquisa aprovada, Parecer de nº 4.462.391. Resultados: Com exceção de Parnaíba, o ano de 2019 apresentou melhores indicadores de saúde bucal em Cajueiro da Praia e Luís Correia em 2020, identificou-se redução nos valores dos indicadores nos três municípios. Cajueiro da Praia possui indicadores maiores comparados aos demais municípios. Em 2019, Cajueiro da Praia, obteve a mediana de primeira consulta odontológica por 100 habitantes de 8,20 e é 17,03 vezes maior que os demais municípios. A proporção de exodontias (por 100 habitantes) de Cajueiro apresentou uma mediana 5,74 e 5,4 vezes maior comparado ao demais municípios. O indicador 1 apresentou diferença estatística entre os municípios (p<0,005) para os dois primeiros anos, mas o ano de 2020 não apresentou grandes diferenças nos intervalos da análise. Para o indicador 2, houve significância para 2018 e 2019 e discreta diferença em 2020.  Porém, a maior diferença foi percebida para o indicador 3, principalmente no ano de 2019, onde (p<0,005) os valores de mediana e IIQ foram consideráveis. Conclusão: foi possível concluir que os indicadores de saúde bucal se encontram díspares em relação aos municípios analisados. Os objetivos foram apresentados nos resultados e corroboram com a hipótese de que houve um decréscimo nas produções das Equipes de Saúde Bucal nos últimos dois anos do estudo. Há um imenso vácuo nas produções relacionadas à proporção de gestantes com consulta odontológica, o que talvez signifique uma inadequação das equipes às novas regras de produção e financiamento da Atenção Básica.

  • LUCIANA NEIVA NUNES AZEVEDO
  • MORBIMORTALIDADE MATERNA POR ECLÂMPSIA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO PIAUÍ
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 26/Ago/2021
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  • A eclâmpsia representa uma preocupação global por estar relacionada a complicações potencialmente fatais e responsáveis por grande número de morbidades e mortes entre mulheres em idade reprodutiva. OBJETIVO: Analisar a morbimortalidade materna por eclâmpsia em um centro de referência do estado do Piauí. METODOLOGIA: Delineamento transversal analítico, realizado com gestantes e puérperas internadas na Unidade de Terapia Intensiva materna de uma maternidade pública estadual, com diagnóstico de eclâmpsia ou crise convulsiva no intervalo de junho de 2014 a maio de 2018. Uma amostra de conveniência composta por 261 participantes foi avaliada quanto a características sociodemográficas, obstétricas e medidas preventivas. Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas no software IBM® SPSS® 23.0. Para avaliar os preditores da morbimortalidade materna por eclâmpsia, foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, com o estimador robusto para a matriz de covariâncias. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética. RESULTADOS: A prevalência de complicações maternas foi de 48,7%, com apenas 1,1% de óbito materno. As complicações mais prevalentes foram a síndrome HELLP (19,9%), hemotransfusão (11,9%), descolamento prematuro de placenta (8,8%) e pressão arterial de difícil controle (8,4%). Sete variáveis apresentaram relação estatisticamente significativa com a morbimortalidade materna por eclâmpsia no modelo univariado: idade (p<0,001), diabetes mellitus (p<0,001), idade gestacional (p=0,014), pressão arterial sistólica (p=0,033), via de parto (p=0,038), tempo de internação na UTI (p<0,001) e uso de hidralazina (p=0,047). Apenas pressão arterial sistólica (p=0,818) e uso de hidralazina (p=0,159) não permaneceram no modelo multivariado. CONCLUSÃO: A morbidade das mulheres com eclâmpsia admitidas na urgência obstétrica foi alta, especialmente ao considerar o elevado percentual de casos de síndrome HELLP e descolamento prematuro de placenta. É necessário estabelecer rotinas adequadas de assistência às pacientes com eclâmpsia, identificando em momento oportuno as pacientes de risco, gestantes e puérperas, para garantir o tratamento mais eficaz para cada caso.

  • ANAÍDE ROSA DE CARVALHO NASCIMENTO PINHEIRO
  • : ANÁLISE DA FUNÇÃO SEXUAL DE PACIENTES COM INFECÇÃO POR PAPILOMAVIRUS HUMANO
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 21/Ago/2021
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  • INTRODUÇÃO: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais frequentes em todo o mundo. Afeta principalmente mulheres jovens e sexualmente ativa. Embora apenas a infecção genital por HPV não se apresente, a princípio, como uma ameaça a vida, é fator de grande relevância, uma vez que pode acarretar problemas emocionais, físicos e sociais para a mesma. OBJETIVO: Comparar a função sexual e a atitude em relação à sexualidade em mulheres diagnosticadas com infecção pelo HPV com controles saudáveis. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo transversal, observacional e analítico realizado no ambulatório da Unidade de Atendimento à Saúde da Mulher de um hospital de ensino universitário, no período de fevereiro a outubro de 2019. Foi analisada uma amostra de 101 pacientes, que foram divididas em 02 grupos: GRUPO 1- mulheres com diagnóstico de infecção por HPV (n=44); GRUPO 2- mulheres saudáveis (n=65). Os dados foram coletados, através de questionário autoaplicável, subdividido em duas partes: dados gerais (clínicos, sociodemográficos, econômicos e hábitos de vida) e Índice de Função Sexual- IFSF. A aplicação do formulário foi guiada por um procedimento operacional padrão (POP). Os dados foram submetidos a processo de digitação, utilizando-se planilhas do aplicativo Microsoft Excel e posteriormente exportados e analisados no software R versão 3.6.3. RESULTADOS: Observou-se que a maioria das participantes do estudo eram jovens, com média entre 29-34 anos de idade, com parceria fixa, ensino médio completo e que se autodeclaravam negras, provenientes principalmente da zona urbana de Teresina. Observou-se a existência de associação entre a percepção do relacionamento conjugal e a presença de disfunção sexual (p<0,001), mas que não houve associação estatisticamente significante entre os grupos e a presença de disfunção sexual (valor-p=0,112). Houve alterações em todos os domínios da resposta sexual feminina dos dois grupos, mas com diferença estatisticamente significante apenas para o domínio do orgasmo para as mulheres com infecção pelo HPV (p=0,002).  CONCLUSÃO: A chance de uma mulher portadora da infecção pelo HPV ter disfunção sexual não difere da chance de uma paciente sem a infeção. Sendo assim, o diagnóstico de HPV pode interferir negativamente na qualidade de vida sexual das mulheres, porém não é o único fator que pode influenciar

  • CAROLINA MATTER DE SOUZA LIMA
  • INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM USUÁRIAS DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Data: 13/Ago/2021
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  • A incontinência urinária é considerada um importante problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, podendo acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos. Pode afetar dramaticamente a qualidade de vida, onde o efeito psicossocial pode ser mais devastador do que as consequências sobre a saúde física, com múltiplos e abrangentes impactos que influenciam as atividades diárias, a interação social e a autopercepção do estado de saúde. Existem várias abordagens para o tratamento da IU, é importante que a mulher procure ajuda precocemente, pois muitas acreditam que a IU é uma condição normal e resultado do processo de envelhecimento e não uma doença. Por essa razão vemos um número crescente de casos que já chegam ao profissional num estágio avançado, com indicação cirúrgica. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi identificar a prevalência de mulheres com queixas de IU que buscam a assistência das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Parnaíba nos dias do atendimento de prevenção (útero e mama), verificar o impacto que essa doença traz na qualidade de vida dessas mulheres e avaliar o conhecimento por tratamento não cirúrgico (conservador) e a compreensão da existência de locais de tratamento gratuitos ofertados na cidade. Tratou-se de um estudo descritivo, comparativo, transversal e exploratório de cunho quantitativo. Os participantes da pesquisa foram 50 mulheres que frequentam duas unidades básicas de saúde (UBS), uma localizada na zona rural e outra na zona urbana, selecionadas pelo princípio da casualização. Para avaliar a qualidade de vida dessas mulheres, foi realizada uma entrevista semiestruturada utilizando perguntas orientadoras que abordaram questões relativas às queixas de experiência da perda urinária e comprometimento da qualidade de vida através de um questionário validado denominado: International Consultation on Questionnaire Short Form (ICIQ SF), (convertido para o português). O método utilizado para análise desse conteúdo foi através do teste Qui – Quadrado. Como resultado foi identificada uma alta prevalência de mulheres com queixas de IU nas duas UBS respectivamente, além de comprovar a falta de informação a respeito do conhecimento por outras opções de tratamento que não a cirúrgica. Verificou-se que a maioria das mulheres estavam com queixas que mostram um quadro inicial dos sintomas, ainda com pouca interferência nas atividades da vida diária, onde um diagnóstico precoce com orientação de opções de tratamento como abordagens conservadoras, seria o ideal nesses casos, porém essa informação não está chegando a essas mulheres.

     

  • ANA GABRIELA CARVALHO BANDEIRA SANTOS ZABULON
  • Assistências às mulheres com dor pélvica crônica em Hospital Universitário”
  • Orientador : MARTA ALVES ROSAL
  • Data: 28/Jun/2021
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  • dor pélvica crônica é um problema de saúde comum acometendo cerca  de 15% das mulheres em todo o mundo  e pode acontecer em qualquer época da vida de uma mulher. Objetivo: Determinar a frequência, perfil sócio demográfico e clínico das pacientes atendidas por dor pélvica crônica em um serviço público terciário em ginecologia; identificar os custos implicados no atendimento a mulheres com dor pélvica crônica. Métodos: Estudo transversal observacional descritivo, em que foram avaliadas as pacientes atendidas por “dor pélvica cônica” no Setor de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI). Os dados foram coletados a partir do preenchimento de questionário pré-estruturado em que constam dados sóciodemográficos e clínicos e a estimativa dos custos foi realizada com base na tabela unificada do SUS.  Resultados: Um total de 6462 mulheres foram atendidas no período de novembro de 2012 a junho de 2018. Destas, 573 (8,86%) se enquadravam no diagnóstico de dor pélvica crônica. A idade média das pacientes foi de 43,7 ± 9,88 anos; 95,6% se autodeclararam como pardas ou negras; a maioria (35,4%) possuíam o 1º grau incompleto e 4,4% eram analfabetas. Quanto à situação de trabalho, 25% eram inativas e/ou desempregadas. Observou-se que 16,6% das pacientes apresentavam sobrepeso/obesidade; 4,5% das pacientes eram tabagistas; 15,5% consumiam álcool socialmente. A maioria das mulheres (28,4%) era sedentária. Em 30,2% das pacientes houve referência a cirurgias prévias abdominais/pélvicas. Cerca de 6,3% possuíam história de Infecções sexualmente transmissíveis (IST); 0,5% tinham histórico de violência física e 0,9% tinham sofrido violência sexual. Em relação a intensidade da dor 33,5% sentiam dores moderadas e 47,6% sentiam dores intensas. A duração média da dor foi de 3,15 anos; em 73,6% das mulheres foi realizado tratamento para queixa apresentada e em 36,8% dos casos múltiplos tratamentos foram realizados. A maioria das mulheres referiu melhora parcial ou não houve melhora com o tratamento instituído. Com relação aos gastos, estimou-se um custo de R$ 185.500,72 reais para o manejo destas pacientes. Conclusão: Diante do aspecto multifatorial que caracteriza a etiopatogenia da dor pélvica crônica, a investigação diagnóstica, a conduta terapêutica e o seguimento dessas pacientes tornam-se extremamente complexos. A frequência de dor pélvica crônica encontrada neste centro terciário foi inferior ao encontrado em outros centros no Brasil e no mundo, assim como os custos envolvidos em sua assistência. As avaliações do perfil sócio demográfico, do perfil clínico e da condução clínica e seus resultados foram prejudicados, pois informações foram ignoradas nos registros da maioria dos prontuários.

  • GILBERTO PORTELA SILVA
  • Fatores Associados à Mortalidade Neonatal no Piauí: Período de 2010 a 2019
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 11/Mai/2021
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  • Introdução: O período neonatal estende-se do nascimento ao 28º dia de vida e concentra a maior parte dos óbitos infantis, sofrendo influência da qualidade e do acesso aos serviços de saúde que prestam assistência à gestação, ao parto e ao recém-nascido. A determinação da mortalidade neonatal pode ser entendida como uma complexa interação entre fatores sociodemográficos, assistenciais e biológicos. Identificar os fatores de risco e determinantes é uma ferramenta importante para direcionar políticas e intervenções mais efetivas, avaliando seu sucesso a nível global, nacional, regional e local. Objetivo: Este estudo teve por objetivo verificar os fatores associados à mortalidade neonatal no Piauí entre 2010 e 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo com dados sobre fatores sociodemográficos maternos, gestacionais/assistenciais e neonatais provenientes do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) e do SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) consolidados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A amostra foi de 5471 óbitos neonatais. Os dados foram organizados em planilhas no software Microsoft Excel® para avaliação descritiva e para análise bivariada foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson, complementado pelo V de Cramer, considerando nível de significância de 5%. A análise estatística foi conduzida através do software IBM® SPSS® 24.0. Resultados: A mortalidade infantil vitimou no Piauí, entre 2010 e 2019, 7668 crianças entre 0 e 1 ano de vida. Destas, 2134 (27,8%) perderam a vida nas primeiras 24 horas após o nascimento, 2092 (27,3%) entre 24h e 6 dias de vida, 1245 (16,2%) entre 7 e 27 dias de vida. Mais de 71% dos óbitos infantis aconteceram antes mesmo das crianças alcançarem 1 mês de vida. No decênio estudado, a mortalidade neonatal caracterizou-se por ser, na maioria dos óbitos, de causa evitável, ocorrido no ambiente hospitalar, do sexo masculino, da cor/raça preta/parda/indígena, com peso ao nascer ≥ 2500g, nascido de parto vaginal, de gravidez única de 37 a 41 semanas gestacionais e com mães entre 20 e 29 anos, com 8 a 11 anos de escolaridade. As variáveis significativamente associadas ao óbito neonatal foram: duração da gestação (𝜒2 = 76.28, gl = 4, 𝑝 < 0.0001, V = 0,1319) com força moderada e, com força fraca, tipo de parto (𝜒2 = 22.09, gl = 1, 𝑝 < 0.0001, V = 0,0658), peso ao nascer (𝜒2 = 23.02, gl = 2, 𝑝 < 0.0001, V = 0,0798) e local de ocorrência (𝜒2 = 17.96, gl = 4, 𝑝 = 0.0013, V = 0,0573). Conclusão: Os fatores mais associados ao óbito neonatal precoce foram gestação com duração de 22 a 27 semanas, parto vaginal e sexo masculino. E para o óbito neonatal tardio comportaram-se como fatores de maior associação a gestação com a duração de 28 a 31 semanas, cesárea, sexo feminino, muito baixo peso e óbito em domicílio. Houve redução da mortalidade neonatal no Piauí no período estudado, mas com manutenção de iniquidades e taxas ainda elevadas que sugerem a necessidade de transformações urgentes no acesso aos serviços de saúde e na qualidade das ações ofertadas.

     

     

  • DILLYANE CARVALHO DE LIMA
  • Avaliação da indicação e uso da terapia hormonal no climatério
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 6/Mai/2021
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  • A menopausa é um processo fisiológico de mudança física e emocional que faz parte do processo de evolução de todas as mulheres que atingem a meia idade. Durante essa transição os sintomas climatéricos acometem entre 60 a 80% das mulheres e são reconhecidos como indutores de desconforto físico e emocional que aumentam com a severidade dos sintomas. As queixas mais comuns são os de ordem psicossocial e afetiva e são as que mais interferem na qualidade de vida da mulher. Por ser de diagnóstico basicamente clínico, o climatério necessita de uma abordagem mais humanizada, com escuta qualificada, aconselhamento, orientações e um mínimo de intervenções e uso de tecnologias duras. Objetivos: Avaliar a indicação e uso da terapia hormonal em mulheres climatéricas atendidas nas Unidades Básicas de Saúde de Teresina - PI. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico e transversal. Foram incluídas no estudo 200 mulheres na faixa etária de 50 a 70 anos. Os dados foram coletados no período de agosto a setembro de 2020 através de um questionário com informações clínicas, dados ginecológicos-obstétricos, estilo de vida, doenças crônicas e a percepção sobre o alívio dos sintomas. E aplicação do Índice Menopausal de Kupperman. Resultados: Quanto ao perfil socioeconômico das participantes, possuíam entre 50 e 70 anos de idade, com média de 58,2 anos, 94 (47,0%) eram casadas, 82 (41,0%) não concluíram o ensino primário ou médio, 151 (75,5%) eram pardas e a renda mensal variou predominantemente entre nenhuma 60 (30,0%) e um salário mínimo 65 (32,5%). Em relação a caracterização de saúde das mulheres, 156 (78,0%) tiveram mais de um filho, 94 (47,0%) apresentavam doenças crônicas como diabetes e/ ou hipertensão, a idade da menarca teve média de 13,6 anos e menopausa com média de 49 anos, 28 (14%) fizeram uso de terapia hormonal por um período médio de 3,8 anos e 185 (92,5%) não eram fumantes. Na descrição do Índice Menopausal de Kupperman e o grau de melhora nos sintomas percebido pelas mulheres, a maioria destas 15 (53,6%) declarou ter sentido melhora nos sintomas iniciais, e pontou o nervosismo com maior percentual de sintoma intenso 37 (18,5%). Quanto a pontuação geral do Índice Menopausal de Kupperman, os sintomas de onda de calor, nervosismo e insônia lideraram com 7,4, 4,0 e 3,8, respectivamente. No que diz respeito ao Índice Menopausal de Kupperman, o uso de terapia hormonal foi capaz de impactar nos sintomas de ondas de calor, parestesia, insônia, nervosismo e artralgia/mialgia. As mulheres que fizeram o uso de terapia hormonal apresentaram menor chance de desenvolvimento de sintomas no climatério. Têm-se as seguintes chances: ondas de calor (34% menos chance), insônia (37% menos chance), nervosismo (33% menor chance) e artralgia/ mialgia (39% menor chance). Conclusão: A indicação de terapia hormonal para melhoria dos sintomas de mulheres climatéricas na capital piauiense, demonstra haver maior potencial para alívio de sintomas específicos, dentre eles o que é tido como maior incômodo, as ondas de calor. Reitera-se que a indicação da terapia deve ser pensada individualmente visando adequar-se as particularidades de cada mulher que vivencia o período menopausal.

     

     

  • KARYNNAE GABRYELLAE CARVALHO BANDEIRA SANTOS
  • DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE EDUCATIVO E DE CONDUTAS EM MASTOLOGIA
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 27/Abr/2021
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  • O câncer de mama é o câncer não cutâneo mais comumente diagnosticado e a principal causa de morte entre as mulheres. O uso de tecnologias móveis trouxe possibilidades inovadoras para a melhoria no diagnóstico e conduta diante desse tipo de neoplasia. O objetivo principal do presente estudo foi desenvolver um software educativo e de condutas em Mastologia para dispositivo móvel, direcionado aos profissionais de saúde para o atendimento das pessoas com queixas e patologias mamárias funcionando como suporte a decisão clínica com orientações, recomendações e direcionamento adequado, chamado “Mama Handbook”. Trata-se de um estudo metodológico onde foi realizado inicialmente busca sistemática na base de dados PubMed de artigos relacionados ao tema, com qualidade analisada pela classificação do nível de evidência dos trabalhos empregando a categorização de Melnyke Fineout-Overholt (2005), validação desse conteúdo por meio de avaliação por especialistas com expertise na área e desenvolvimento de software para plataforma Android e IOS. Para avaliação dos dados usou-se o Índice de Concordância (IC) igual ou superior a 80% e nível de confiança de 95%. Os resultados mostraram que o aplicativo foi considerado de boa qualidade apresentando percentual de avaliação positiva concordante, ou seja, um IC de 99,5%. Portanto, trata-se de uma intervenção inovadora e facilmente acessível, permitindo suporte a decisão clínica, autonomia na orientação e tomada de decisões, sendo, portanto, uma ferramenta válida no contexto do diagnóstico precoce do câncer de mama.

     

  • ALDEMES BARROSO DA SILVA
  • Judicialização da Saúde no Piauí
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 23/Mar/2021
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  • Introdução: A discussão sobre o acesso às ações e serviços de saúde pela via judicial no Brasil ganhou importância teórica e prática, ao suscitar crescentes debates entre acadêmicos, operadores do direito, gestores públicos, profissionais de saúde e sociedade civil, trazendo para o centro da discussão a atuação do Poder Judiciário em relação à garantia do direito à saúde. A judicialização da saúde inicia-se em idos dos anos 1990, com pedidos de medicamentos para o tratamento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), tornando a assistência farmacêutica no SUS um debate constante nos sistemas sanitário e de justiça. Objetivo: Analisar o perfil das demandas e causas da Judicialização na saúde no Estado do Piauí. Métodos: Trata-se de um estudo de caso quantiqualitativo, descritivo, longitudinal, exploratório. A análise dos dados foi de acordo com as variáveis categóricas e numéricas através entrevistas semiestruturadas via Google Forms. Para a criação de bancos de dados foi utilizado planilhas do Excel. A análise estatística foi feita pelo Teste do qui-quadrado e de acordo com as variáveis categóricas e numéricas utilizadas nos instrumentos de pesquisa. Resultados: Os setores de atuação em que atuavam os respondentes em iguais percentuais estavam o setor de Regulação em Saúde e Farmácia, seguidos de clínica médica. Sobre se tinham conhecimento sobre a judicialização antes do seu município ser judicializados, a maioria (60%) afirmava que sim. A pesquisa demonstra que no Piauí, dentre as causas de judicialização, a maior delas está relacionada à aquisição de medicamentos, seguida de outras causas não especificadas pelos gestores. Quanto a atuação do Poder Judiciário nos processos de judicialização metade dos gestores considerou que fora resolutiva e um quarto deles não resolutiva. Quanto as informações que acreditavam serem necessárias para melhorar o diálogo entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Poder Judiciário os pesquisados enfatizaram em iguais percentuais, o diagnóstico e desfecho, seguidos de tratamento e outro. Indagados sobre qual reação teve ao receber o processo judicial os pesquisados, a maioria expressiva relatou tranquilidade, seguidos de sentimento de surpresa e insegurança. Relataram ainda que em expressiva maioria a judicialização ocorreu sem contato direto com o usuário, embora boa parte dos envolvidos abordavam o gestor de forma ameaçadora. Relataram que as informações necessárias para reduzir ou minimizar os transtornos causados pela judicialização em saúde são a criação de câmaras técnicas com entes envolvidos e escuta técnica da gestão, elaboração de documento técnico norteador e a capacitação dos gestores municipais e entes federativos sobre a judicialização. pode-se concluir que a judicialização em saúde ocorre nos diversos municípios piauienses desde os de pequeno, aos de grande porte. A atuação dos respondentes da pesquisa se dava nos setores de Regulação em saúde e Farmácia. A maioria dos gestores tinham conhecimento sobre judicialização antes mesmo de seu município ou órgão de atuação fosse judicializado. Consideravam ainda que a atuação do Poder Judiciário era resolutiva e que informações sobre desfecho, diagnóstico são necessárias para melhorar o diálogo entre as secretarias de saúde e o Poder Judiciário. Os pesquisados informaram tranquilidade ao receberem o processo judicial. A análise estatística demonstrou que as distribuições das respostas de cada variável foram homogêneas, ou seja, as frequências das respostas de cada variável foram estatisticamente iguais (p-valor > 0,05). Conclusões: os gestores indicam que a criação de câmaras técnicas, elaboração de documento norteador para os entes federativos e capacitação para os gestores municipais são ações que podem reduzir ou minimizar os transtornos causados pela judicialização em saúde. Percebeu-se com esta pesquisa a necessidade de melhoria de diálogo entre o ente federativo judicializado e o Poder Judiciário, além de necessidade de capacitação e colaboração entre o judiciário, gestores e entes federativos.

     

     

     

  • DAVID WESLEY RIBEIRO MUNIZ
  • APLICATIVO COM ORIENTAÇÕES PARA POLICIAL MILITAR FEMININA SOBRE O ASSÉDIO SEXUAL
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 20/Fev/2021
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  • Introdução: O crime de assédio sexual pode ocorrer tanto com homem como na mulher, porém é notório que os casos mais frequentes ocorrem com as mulheres, principalmente em instituições militares devido o ambiente predominantemente masculino. Neste contexto, torna-se importante criar um aplicativo para policiais femininas com informações seguras sobre o assédio sexual dentro da corporação militar. Objetivo: Construir e validar um aplicativo para dispositivos móveis com orientações para as policiais militares do sexo feminino sobre o assédio sexual. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico realizado em 03 etapas: especificação, validação e desenvolvimento. Na fase de especificação foi realizada a revisão integrativa da literatura e construído as orientações. Em seguida (na validação do conteúdo) 10 (dez) juízes em segurança pública e 10 (dez) policiais militares do sexo feminino (validação de semântica) foram selecionados via Plataforma Lattes. Na etapa de desenvolvimento, o software foi construído para funcionar no sistema operacional Android. Resultados e Discussão: No aplicativo estão contidas informações de 7 (sete) dimensões desenvolvidas a partir de 9 artigos, Código Penal e Regulamentos militares, decisões do Superior Tribunal de Justiça e 02 cartilhas. Na validação de conteúdo todas as dimensões tiveram IVC (Índice de Validade de Conteúdo) acima de 80%, demonstrando concordância dos especialistas em relação as informações do aplicativo. Na validação semântica foram realizadas alterações nas informações do aplicativo. Conclusão: O estudo possibilitou construir e validar um aplicativo móvel com informações seguras sobre o assédio sexual em policiais do sexo feminino.

     

2020
Descrição
  • DHWLIANY SILVA MEIRELES
  • IMPACTO DO PROGRAMA PADRONIZADO “BELLY DANCE” NA FUNCIONALIDADE DE IDOSAS
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Data: 26/Nov/2020
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  • Introdução a senescência é uma fase da vida marcada por significativas mudanças nos âmbitos biológicos, fisiológicos, sociais e emocionais trata-se de um processo progressivo e irreversível, nesse temos o enfraquecimento do sistema músculo esquelético, dentre eles destaca-se o assoalho pélvico musculatura responsável pela manutenção do aparelho geniturinário evitando a ocorrência das incontinências e prolapsos de órgãos internos principalmente em mulheres. Justificativa: diante do envelhecimento das mulheres e da capacidade da dança do ventre ser uma atividade física que trabalha a musculatura da região pélvica e abdominal desenvolveu-se a pesquisa para verificar se a prática desta levaria a algum resultado satisfatório sobre a musculatura do assoalho pélvico e abdômen. Objetivo: Avaliar o impacto do programa padronizado “Belly Dance” na funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, sistema respiratório, controle motor, biomarcadores sanguíneos e no controle clínico de idosas de Parnaíba e teve como objetivos específicos traçar o perfil clínico e demográfico das voluntárias, avaliar o efeito, antes e após o estudo, do programa padronizado “Belly Dance” na (os):funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, na bioimpedância; sinais vitais, frequência cardíaca, saturação de oxigênio, glicemia capilar, circunferência abdominal, controle motor (eletromiografia de superfície e intracavitária) dos músculos do assoalho pélvico, estabilometria, força muscular respiratória; valores hematimétrico. Metodologia: O estudo realizado tratou-se de uma pesquisa tipo ensaio clínico, randomizado com abordagem quantitativa, com 32 idosas em Parnaíba-PI entre os meses de. Resultados: resultados mostraram que as voluntárias obtiveram redução da variáveis cardiovasculares (pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca, saturação de oxigênio), dos valores hematimétricos avaliados(glicemia, TGO, TGP e HDL); melhoria dos valores do (a) metabolismo basal, força muscular do AP, além de resistência, repetição de contração e contrações rápidas, como também do LDH; melhoria do recrutamento de fibras musculares do AP (intracavitário) e acessória (glúteo) e da musculatura inspiratória; relaxamento nas demais musculaturas do AP nos diferentes tipos de contrações (rápida e sustentada); porém não houve efeito no equilíbrio, o que se mostrou independentemente de como estivesse a visão das voluntárias (olho aberto ou fechado), o que se presume ser devido ao tempo de intervenção. Conclusão: O programa Belly Dance, proposto como intervenção mostrou-se eficaz na força, resistência, contrações rápidas e repetidas da MAP, relaxamento dos adutores, redução de TGO e TGP, podendo ser implantado nos sistemas de saúde. Entretanto, sugere-se outras pesquisas que abordem os efeitos deste método nos parâmetros de estresse oxidativo, bem como, nos biomarcadores de inflamação e lesão endotelial.

  • MARIA JANAÍLDA ARAÚJO FURTADO
  • ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA EM PARNAÍBA-PIAUÍ: As evidências científicas como instrumento de intervenção.
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 24/Nov/2020
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  • Introdução: A mortalidade materna constitui-se um grave problema de saúde pública, sendo os países em desenvolvimento os que apresentam maior número de mortes por nascidos vivos. O Brasil registra uma razão de morte materna ajustada de 106 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto nos países desenvolvidos esses dados são menores, contabilizando 20 mortes para cada cem mil nascidos vivos.   No cenário brasileiro as maiores taxas de mortalidade materna estão registradas nos Estados do Piauí e Maranhão, provocando nas equipes de saúde a necessidade de buscar medidas que visem a redução deste quadro. Portanto, para este estudo inicialmente analisou-se e definiu a principal causa relacionada à morte materna ocorridas na cidade de Parnaíba-PI entre os anos de 2008 a 2018, bem como identificou-se e propôs as melhores intervenções de prevenção a partir das evidências científicas. Objetivos: Análise e definição das causas de morte materna em Parnaíba-PI, identificando a partir das evidências científicas as principais estratégias de prevenção para sugerir ações de intervenção que contribuam diretamente com a redução dessa mortalidade na referida localidade. Metodologia: Se deu em três etapas: I análise e definição de causas de morte materna, onde utilizou-se os dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e aplicação de questionário semiestruturado aos profissionais médicos envolvidos na assistência ; II Revisão Integrativa da Literatura, onde foram identificadas as principais estratégias de prevenção e redução da mortalidade materna; III foi traçado o Plano de ação de prevenção e redução da mortalidade materna em Parnaíba – PI, baseado nas evidências científicas encontradas. Resultado: A hipertensão arterial e suas complicações aparecem como a principal causa de mortalidade materna em Parnaíba. A frágil condução no pré-natal é apontada como fator importante no desfecho negativo dessa realidade. A necessidade de ações efetivas nessa base se torna emergencial, portanto, exigindo a implementação do Plano de ação de prevenção da mortalidade materna. Conclusão: O estudo poderá contribuir com redução da mortalidade materna em Parnaíba, uma vez que a utilização dos achados e a efetividade das propostas descritas demonstraram caminhos para  a resolutividade da problemática em questão.

  • EDMÉRCIA HOLANDA MOURA
  • Tentativas de Suicídio Atendidas por um Serviço Móvel de Urgência
  • Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
  • Data: 23/Out/2020
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  • Introdução: A tentativa de suicídio é uma conduta suicida não fatal e representa o momento em que a pessoa realiza uma ação capaz de ameaçar a própria vida. Objetivo: Analisar as características das tentativas de suicídio atendidas por um serviço móvel de urgência de Teresina-PI. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na cidade de Teresina-PI. Foram revisados 838 registros de atendimento por tentativas de suicídio, realizados no período de julho/2015 a dezembro/2018. Os dados foram obtidos no Sistema de Atendimento e Gestão de Ocorrências. Utilizou-se formulário padronizado para coleta dos dados que foram analisados no Stata versão 12, por meio de estatística descritiva e do teste Qui-quadrado de Pearson (x²) ou teste exato de Fisher. Odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados utilizando regressão logística. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Resultados: A tentativa de suicídio foi predominante no sexo feminino (60,9%), nas pessoas com idade de 30 a 59 anos (46,8%), residentes na Região Centro/Norte (35,9%) e Sul (27,9%). A maioria das tentativas aconteceu nos dias de sábado (15,9%) e domingo (16,5%), durante os turnos tarde (32,9%) e noite (34,9%). Identificaram-se reincidências de tentativas (9,2%); histórico de atendimento psiquiátrico (14,1%); uso abusivo de álcool (17,5%) e outras drogas (4,6%). A incidência média de tentativas de suicídio foi de 29,2/100 mil habitantes. Os mecanismos mais utilizados foram intoxicação por medicamentos (51,4%), enforcamento (11,6%), intoxicação com pesticidas/veneno (9,4%) e objeto perfurocortante (9,4%). O encaminhamento para unidades de média complexidade foi predominante entre mulheres (55,4%). O percentual de óbito no local do atendimento foi de 3,6%, variando de 2,2% entre mulheres a 5,8% entre os homens. Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,001) para o tipo de ambulância e a unidade de destino dos usuários. O transporte em ambulâncias avançadas e a transferência para unidades de alta complexidade foram mais frequentes entre os atendimentos de vítimas do sexo masculino. O tempo médio de resposta (da chamada à chegada ao local de ocorrência) foi menor nos atendimentos às vítimas do sexo masculino (média=34,5 min.; p=0,020), quando se utilizou ambulâncias avançadas (média=29,7 min.; p<0,001) e quando os chamados foram feitos nas zonas Sudeste (média=29,2 min.; p<0,001) e Sul (média=30,8 min.; p<0,001). Idade menor que 20 anos (OR=2,14; IC95% 1,02-4,49), autolesões por meio de medicamentos (OR=14,07; IC95% 1,63-121,73) e outras substâncias tóxicas (OR=30,00; IC95% 2,54-354,87), foram associadas à tentativa de suicídio no sexo feminino. Conclusão: Os atendimentos por tentativa de suicídio predominaram entre mulheres jovens e residentes na região Centro/Norte. Autolesão por intoxicação medicamentosa e outras substâncias tóxicas foram associadas ao sexo feminino. Além de prestar o atendimento de emergência, é fundamental a capacitação dos profissionais na assistência pré-hospitalar e Atenção Primaria à Saúde, para a identificação precoce de pessoas com comportamento suicida e promoção do adequado acompanhamento em serviços de atenção psicossocial.

  • DANILO DA FONSECA REIS SILVA
  • ESPIRITUALIDADE EM ONCOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES
  • Data: 21/Out/2020
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  • Introdução: Espiritualidade é um conceito que difere de religiosidade e tem sido cada vez mais implicada no processo de adoecimento, seja como fator de risco na prevenção de doenças, seja na fase de recuperação e cura. Além disso, espiritualidade está relacionada a qualidade de cuidados em saúde,a satisfação do paciente e possivelmente a qualidade de vida (QV). Assim, espiritualidade deve ser mensurada e avaliada como ciência. A relação entre necessidades espirituais não atendidas e QV é desconhecida na prática clínica. Objetivos: Avaliar e comparar necessidades espirituais, bem-estar spiritual (SpWB) e QV em pacientes com câncer que estão em tratamento com quimioterapia paliativa versus curativa, e identificar se necessidades espirituais ou bem-estar espiritual impactam em QV nestes pacientes. Métodos: Estudo transversal recrutou pacientes com câncer em quimioterapia, que foram arrolados em 2 grupos (quimioterapia curativa versus paliativa). Um questionário para avaliar o perfil religioso e espiritual dos pacientes foi coletado. Necessidades espirituais foram avaliadas pelo The Spiritual Needs Assessment for Patients (SNAP), SpWb pelo Functional Assessment of Chronic Illness Therapy - The 12-item Spiritual Well-Being Scale version 4 (FACIT-Sp-12, v.4), que inclui as subescalas paz/sentido e fé, e QV pelo Functional Assessment of Chronic Illness Therapy--Spiritual Well-Being Scale (FACIT-Sp) e Functional Assessment of Cancer Therapy-General (FACT-G, v. 4). Os resultados foram analisados por meio de estatísticas descritivas, teste de correlação de Pearson, teste não-paramétrico de Mann-Whitney, teste exato de Fischer e teste do qui-quadrado, conforme apropriado. Resultados: Participaram do estudo 77 pacientes, dos quais 40 no grupo paliativo e 37 no grupo curativo: 66,2% mulheres, 51,9% idosos, 47,5% com ensino superior completo, 72,7% com companheiro e 31,2% com câncer de mama. A maioria dos participantes eram católicos (88,2%), 88,3% gostariam de receber ajuda espiritual, 77,6% eram praticantes da religião antes do diagnóstico e 63,2% aumentaram a prática de orações após o início do tratamento. Além disso, 64,9% gostariam que seu médico abordasse sobre espiritualidade/religiosidade, porém 49,3% responderam que não ou apenas raramente a equipe de oncologia o faz. Os escores totais do SNAP não diferiram significativamente entre os dois grupos. No entanto, a dimensão espiritual revelou maiores escores no grupo curativo em relação ao grupo paliativo, indicando maiores necessidades espirituais para este grupo (35,73 versus 31,20, p=0,012). SpWB não foi significativamente diferente entre os dois grupos. Por outro lado, a QV foi melhor no grupo curativo (FACT-G 88,17 vs 80,16, p<0,04 ; FACIT-SP 130,04 vs 120, p=0,023). Houve uma correção forte positiva entre QV e SpWB em ambos os grupos (r=0,64 and  r =0,56, p<0,001, respectivaqmente). Houve uma correlação negativa entre necessidades espirituais e QV em pacientes paliativos (r= -0,55, p<0,001). No cenário curativo, necessidades espirituais e QV não tiveram correlação significativa. Conclusão: Este estudo demonstra que pacientes com câncer em tratamento com quimioterapia curativa apresentam maiores necessidades espirituais e melhor QV do que pacientes em quimioterapia paliativa. SpWB contribuiu positivamente com QV em pacientes com câncer em tratamento quimioterápico. Necessidades espirituais não atendidas afetam negativamente a QV de pacientes no cenário paliativo. 

  • MARIA JOSÉ CASTRO DIÓGENES
  • VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES UNIVERSITÁRIAS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
  • Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
  • Data: 17/Set/2020
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  • Introdução: A violência contra mulheres universitárias tem impacto direto na sua saúde, o que requer o desenvolvimento de estudos para a melhor compreensão desse fenômeno. Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à violência contra mulheres universitárias. Metodologia: Estudo transversal analítico realizado com 458 estudantes do sexo feminino, na Universidade Federal do Piauí, campus Professora Cinobelina Elvas, em Bom Jesus-PI. Os dados foram coletados por meio de questionário adaptado da pesquisa Estudo Multi-Países sobre Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. Investigou-se o relato de violência durante o curso (VDC) e violência por parceiro íntimo (VPI). A amostra foi descrita por meio de frequências absolutas e relativas. Associação entre as variáveis qualitativas foi realizada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (X2). Estimou-se a razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) por meio de regressão de Poisson, com nível de significância de 5%. Resultados: Predominaram alunas do curso de Ciências Biológicas (29,3%), menores de 25 anos (83,1%), negras (84,3%), não moravam com pai/mãe (73,4%), não possuíam trabalho remunerado (88,4%), não tinham companheiro (52,8%) e ganhavam menos de um salário mínimo (67,3%). A prevalência de VDC foi de 44,5%, sendo que 43,7% relataram ter sido vítimas de violência psicológica, 9,6% de violência física e 3,3% de violência sexual. A VDC foi associada a ser aluna do curso de Medicina Veterinária (RP: 2,2; IC95% 1,6-2,9) e possuir cor de pele branca (RP: 1,3; IC95% 1,0-1,7). A prevalência de VPI entre as estudantes universitárias foi de 26,4%, sendo que 24,5% foram vítimas de violência psicológica, 7,9% de violência física e 2,8% de violência sexual. VPI sexual foi associada à idade ≥25 anos (RP: 6,9; IC95%: 1,3-36,8), enquanto a VPI física foi associada à cor de pele branca (RP: 2,8; IC95%: 1,1-7,2). Conclusão: Foram identificadas elevadas prevalências de violência contra mulheres universitárias, tanto de violência durante o curso como de violência por parceiro íntimo. A partir da magnitude do fenômeno e respectivos fatores associados, é possível subsidiar a elaboração de estratégias de atenção às vítimas e prevenção de novos casos de violência contra mulheres universitárias.

     

          

  • GEÍSA MACHADO FONTENELE
  • DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM SOFTWARE COM RECOMENDAÇÕES PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CLIMATÉRIO
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 31/Ago/2020
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  • Introdução: O climatério é um período marcado por alterações na função reprodutiva feminina com repercussões psicobiológicas e sociais e que demanda cuidados específicos. Apesar do envelhecimento populacional e aumento da expectativa de vida das mulheres, o climatério tem sido alvo de poucos estudos e a temática ainda permanece marcada por diversos tabus solidificados ao longo dos anos. Neste cenário, as tecnologias em saúde surgem como importantes aliadas no processo de cuidar tornando-se uma ferramenta importante para disponibilizar recomendações sobre promoção da saúde. Objetivo: desenvolver e validar um software com recomendações para promoção da saúde no climatério. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico onde se desenvolve, valida e avalia métodos e ferramentas de pesquisa. Para a elaboração do aplicativo foram seguidas três etapas: especificação, desenvolvimento e validação. O método de revisão integrativa foi utilizado para elaborar o conteúdo (especificação). O conteúdo foi validado por dez juízas especialistas em Ginecologia/ Saúde da Mulher (validação de conteúdo) e 11 mulheres selecionadas por conveniência (análise semântica). Foi calculado o Índice de Concordância (IC) e o teste binomial. Resultados: O conteúdo do software foi dividido em sete áreas: 1) Entendendo o Climatério; 2) Estilo de vida saudável; 3) Principais queixas do climatério; 4) Prevenção de doenças; 5) Saúde Bucal; 6) Sexualidade; 7) Terapia hormonal medicina natural e práticas complementares. O instrumento foi validado com IC geral de 86,4%. A aplicação do teste Binomial com n=10 e p=0,85 demonstrou que, todas as proporções de concordância para cada atributo das áreas foram consideradas maiores ou iguais a 85% (valores-p > 0,05). As juízas forneceram sugestões para que as informações pudessem ser aprimoradas. Na etapa de validação semântica foram alteradas palavras ou expressões de acordo com sugestões das mulheres. O software possui como funcionalidade um diário que possibilita anotar as situações-gatilho relacionadas a ocorrência das ondas de calor o que permite que a mulher possa reconhecer e evitar essas situações. Conclusão: O software “Climatério e Saúde” disponibiliza informações validadas sobre promoção da saúde no climatério. Acredita-se que a ferramenta possa contribuir para a saúde pública tendo em vista que enfoca o cuidado as mulheres fora do ciclo gravídico-puerperal, fase historicamente pouco contemplada pelas políticas de saúde em nosso país

  • CARLA LARISSA MONTEIRO RAMOS PAZ
  • Mortalidade Materna por hemorragia em um centro de referência de um Estado do Nordeste brasileiro
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 20/Ago/2020
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  • INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Morte materna é definida como óbito ocorrido durante a gravidez, no parto ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. A mortalidade materna é um importante indicador de saúde porque reflete as condições socioeconômicas do país e a qualidade de vida de sua população, assim como das políticas públicas que promovem as ações de saúde coletiva. No Piauí essa causa atinge taxas de 15%, sendo a terceira causa mais comum de morte materna. O objetivo deste estudo é avaliar as principais causas de morte materna por hemorragia e as intervenções realizadas durante internação destas pacientes na Maternidade referência no Estado do Piauí, Brasil no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2017. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional, retrospectivo e analítico, desenvolvido em um centro de referência em atendimento às gestantes de um Estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Os óbitos maternos por hemorragia ocorridos entre 2008 e 2017 foram identificados através das informações contidas no prontuário da instituição e na declaração de óbito, portanto, foram incluídos os óbitos decorrentes de gravidez ectópica, aborto incompleto complicado por hemorragia excessiva, hemorragia tardia ou excessiva consequente a aborto e a gravidez ectópica e molar, transtorno da placenta, placenta prévia, descolamento prematuro da placenta, hemorragia ante parto não classificada em outra parte, trabalho de parto e parto complicados por hemorragia intraparto, hemorragia pós-parto. Esses dados foram colocados em planilha através do Programa Excel e a análise estatística dos dados foi realizada através da aplicação de métodos estatísticos descritivos e inferenciais, utilizando o software IBM SPSS Statistics versão 20. RESULTADOS: O total de óbitos maternos no período de 10 anos foi de 215, destes, 31 ocorreram por hemorragia. A idade média das pacientes que tiveram como causa da morte hemorragia foi de 26,3 anos; 50% eram solteiras; 63,6% não tinha escolaridade ou fizeram fundamental incompleto; 67,9% foram submetidas à cesariana; 96,8% foram encaminhadas para UTI. As síndromes hipertensivas foram as comorbidades mais associadas à mortalidade materna por hemorragia. A hemorragia pós-parto foi diagnosticada em 70,9% dos casos de morte materna por hemorragia, seguida descolamento prematuro de placenta 9,6%. A atonia uterina foi mais frequente dentro das causas de hemorragia pós parto (HPP) com 59,1% dos casos, seguida dos distúrbios de coagulação com 22,7%. O uso de ocitocina foi observado em 50% enquanto 27,5% foram submetidas à histerectomia total e 21,4% à histerectomia subtotal. Em relação à utilização de hemoderivados, a associação mais usada foi o concentrado de hemácias mais plasma fresco em 40,7% das pacientes. CONCLUSÃO: A mortalidade materna por hemorragia ainda apresenta números elevados. A atonia uterina é a principal causa de óbito por HPP e evitável já que seus fatores de risco podem ser detectados ainda no pré-natal. A histerectomia foi realizada em 48,9%, mostrando uma falta de sistematização do atendimento destas pacientes, pois alguns procedimentos cirúrgicos mais conservadores não foram realizados. O manejo da hemorragia pós-parto já é bem estabelecido, portanto, para que ocorra a redução da mortalidade materna por hemorragia é importante a elaboração e execução de protocolos assistenciais, e capacitação dos profissionais de saúde.

  • GRAZIELA DA CRUZ SAMPAIO
  • Qualidade de vida dos usuários de psicotrópicos na atenção primária à saúde.
  • Data: 19/Ago/2020
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  • A Qualidade de Vida (QV) pode ser compreendida por diversos conceitos dependendo de uma interpretação subjetiva, mas que insere o bem-estar mental, social, cultural sem necessariamente ter um estado total de ausência de doença. Dessa forma, falar em QV remete a diversos influenciadores e o uso de psicofármacos é um deles. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV de pacientes que fazem uso de psicotrópicos e são atendidos pela Atenção Primária, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na zona rural do município de União/Piauí. Trata-se de estudo transversal com 76 pacientes adultos cadastrados na UBS. Utilizou-se um questionário contendo o instrumento WHOQOL-bref e perguntas sobre características sociodemográficas, além de consulta aos prontuários. Após apreciação descritiva, realizou-se a análise estatística. Quanto à prevalência dos medicamentos psicotrópicos, a prescrição mais frequente foi de antidepressivos (57,9%) seguido dos ansiolíticos (47,4%), e que destes 88,9% são benzodiazepínicos. Quanto aos transtornos psiquiátricos, o registro mais citado nos prontuários foi a ansiedade, seguido de registros inexistentes sobre qual transtorno o paciente teria para justificar a prescrição de psicotrópicos. As maiores médias de QV em três domínios foram apresentadas pelos pacientes que fazem uso de medicação fitoterápica, com escores acima de 70. Os pesquisados são em maioria do sexo feminino, faixa etária de 40 a 60 anos ou mais, casados e com o diagnóstico de ansiedade, as variáveis estatisticamente significantes foram estado civil e depressão. As maiores médias de QV foram observadas no domínio relações sociais e as menores médias no domínio meio ambiente. As mulheres apresentaram maiores médias de QV quando comparados aos homens. Considerando que nenhum domínio teve o valor máximo alcançado, são necessários esforços para a melhoria da QV em pacientes com adoecimento mental da Atenção Primária, por meio de ações promovidas tanto por profissionais de saúde quanto por gestores públicos. E foram elaborados por essa pesquisa materiais informativos como instrumento de suporte técnico para os profissionais e a assistência a essa população

  • JOSELMA MARIA OLIVEIRA RODRIGUES ALVES
  • Desenvolvimento de um software de autocuidado e monitoramento da Gestação de Alto Risco: uma estratégia para redução da Mortalidade materna no Piauí
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 6/Ago/2020
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  • ALVES, J. M. O. R.MEDEIROS, l.C.M. Desenvolvimento de um software de autocuidado e monitoramento da Gestação de Alto Risco: uma estratégia para redução da Mortalidade materna no Piauí. Dissertação (Mestrado em Saúde da Mulher). Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2020.

     

    Introdução: Atualmente, observamos uma ampliação na cobertura de consultas pré-natal, porém uma pequena parcela das gestantes consegue realizar o elenco mínimo das ações preconizadas. Nesse contexto, o acompanhamento pré-natal deve ser organizado para atender às reais necessidades da população de gestantes, mediante a utilização de ferramentas e estratégias baseadas em evidências científicas. Dessa forma definiu-se como objetivo contribuir com a assistência prestada à gestante de alto risco no estado do Piauí e desenvolver uma ferramenta de suporte e monitoramento para as gestantes classificadas como alto risco. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico que envolve métodos de obtenção e organização de dados tais como: desenvolvimento, validação e avaliação de ferramentas e métodos de pesquisa. O método escolhido para o alcance dos objetivos propostos é o Desing Thinking, uma abordagem à resolução de problemas, que se baseia em três pilares principais: empatia, colaboração e experimentação. Para a coleta dos dados foram considerados três cenários: Maternidade Dona Evangelina Rosa, localizada em Teresinha (Referência estadual para serviços materno-infantil e neonatal; Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Piripiri e Centro de Saúde da Mulher (referência municipal de atendimento à gestante de alto risco em Piripiri-PI). Na etapa de desenvolvimento do software, foi levado em consideração: respostas do questionário via Google Forms enviado através de e-mail para profissionais selecionados com objetivo de levantar opiniões sobre conteúdos, momento de brainstorming (tempestade de ideias) e revisão da literatura. Para análise dos dados foi realizado o cálculo do Índice de Validade de Conteúdo. Resultados e Discussão: De acordo com a busca nos cenários do estudo, obedecendo os critérios de inclusão na pesquisa, foram identificados 48 (quarenta e oito) profissionais, destes apenas 10 (dez) responderam dentro do prazo solicitado. O software foi organizado em dois perfis: Profissional, em 05 (cinco) dimensões: 1. Definições, diagnóstico diferencial das Síndromes Hipertensivas na Gravidez; 2. Fatores de risco gestacional; 3. Condições clínicas, sinais e sintomas de alerta; 4. Recomendação de prática clínica; 5. Fluxo de atendimento à gestante de alto risco/Desenho da rede de atenção à gestante de alto risco; Gestante, em 04 (quatro) dimensões: 1. Sinais e Sintomas de alerta, valores de referência da pressão arterial média, exames laboratoriais; 2. Número de consultas de pré-natal; 3. Fluxo de atendimento à gestante de alto risco; 4. Desenho da rede de atenção à gestante de alto risco no Piauí/Estabelecimentos de saúde. Conclusão: O estudo possibilitou o desenvolvimento de um software para dispositivos móveis tendo como público alvo profissionais que atuam na atenção à saúde materna e para gestantes classificadas de alto risco, que além de proporcionar o auto monitoramento e autocuidado durante o período do pré-natal, conhecimento atualizado sobre recomendações de prática clínica e da forma como estão organizados os protocolos estaduais e os serviços de atenção à saúde materna, representa uma ferramenta de contribuição para a redução da mortalidade materna e melhorias na assistência prestada à gestante de alto risco no estado do Piauí.

     

  • CAMILA DE SOUSA MOURA ALMEIDA
  • DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE SOFTWARE SOBRE O CÂNCER DE MAMA
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 30/Jul/2020
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  • O Brasil passou por um processo de envelhecimento de sua população, provocando o aumento da incidência de doenças crônicas, como o câncer de mama. Neste sentido, tem-se buscado possibilidades para melhoria das redes de atenção à saúde e auxiliar os profissionais a desenvolverem um trabalho mais eficiente e ágil. Diante deste cenário, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver e validar um aplicativo móvel para profissionais de saúde que impacte na melhoria do acesso e no direcionamento dos pacientes com câncer de mama à rede de assistência oncológica. Para tanto, a pesquisa foi dividida em três etapas: revisão integrativa de literatura, utilizando-se artigos de plataformas de pesquisa como LILACS, CAPES, PUBMED, Scielo e BVS; desenvolvimento de software para plataforma Android e validação do mesmo, a partir da avaliação de especialistas da área da saúde, que analisaram características como funcionalidade, confiabilidade, usabilidade e eficiência, através da aplicação de questionário com Escala Likert de resposta, como também o cálculo do Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para avaliação do aplicativo. Os resultados apontaram que a utilização de aplicativo é uma ferramenta viável, de baixo custo, capaz de colaborar para agilizar o atendimento das mulheres que tem sinais ou sintomas de câncer, apresentando conformidade em todos os parâmetros de análise e IVC global de 0,97; mostrando-se adequado para ser utilizado por profissionais de saúde.

  • DAMILA RUFINO DE HOLANDA E SILVA
  • VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO NOTIFICADA EM SERVIÇOS DE SAÚDE – TERESINA, 2011-2018
  • Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
  • Data: 20/Jul/2020
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  • RESUMO: INTRODUÇÃO: Reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública, a violência quando cometida contra as mulheres, geralmente ocorre em âmbito privado e tem como principal agressor o parceiro íntimo. A violência por parceiro íntimo (VPI) se refere ao comportamento de um parceiro ou ex-parceiro que causa dano físico, sexual ou psicológico, incluindo agressão física, coerção sexual, abuso psicológico e comportamentos controladores. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a VPI é o tipo mais comum de violência contra as mulheres em todo o mundo, afetando 30% das mulheres. OBJETIVO: Analisar os casos de violência por parceiro íntimo notificados em serviços de saúde de Teresina, no período de 2011 a 2018. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado utilizando dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN). Foram selecionados apenas os casos de VPI, sem identificação das vítimas, os quais foram analisados segundo estatística descritiva e identificação de associação entre variáveis exploratórias e o desfecho (VPI versus Não VPI). As associações estatísticas foram verificadas por meio do teste do qui-quarado e foram calculadas as razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), com nível de significância a 0,05. RESULTADOS: No munícipio de Teresina foram notificados 3977 casos de violência contra a mulher no período de 2011-2018, sendo 1731 casos de VPI, o que corresponde à 43,5% do total de casos. A maior ocorrência de VPI aconteceu com mulheres na faixa etária de 20-29 anos de idade (40,67%), seguida pela de 30-39 (31,54%). Quanto à escolaridade, 50,16% das vítimas tinham até 8 anos de estudo , se autodeclararam pretas/pardas (42,32%) e sem companheiro (53,6%). Na maioria dos casos a VPI foi desferida por apenas um agressor (97,4%) e teve como principal local de ocorrência o domicílio (77,7%). Em 59,7% dos casos a violência era de repetição e ocorria durante a noite (65,6%). Segundo as características do agressor, a maioria era do sexo masculino (98,8%), havia suspeita de ingestão de álcool em 58,2%. Sobre o tipo de agressor a maioria era o cônjuge (60,2%),seguido pelo ex-cônjuge (21,2%), namorado (10,8%), e ex-namorado (7,8%). De acordo com os tipos de violência, a que se apresentou mais frequente foi a física (85%), seguida pela psicológica/moral (8,1%) e sexual (5,7%).CONCLUSÃO: Os dados apresentados mostram uma significativa prevalência de usuárias vitimadas, e que fatores sociodemográficos, comportamentais ou de experiência de vida e pessoal podem tornar a mulher mais vulnerável à violência cometida pelo parceiro íntimo. Espera-se que os resultados aqui apresentados contribuam para a ampliação dos debates e na formulação de estratégias de promoção, prevenção, detecção e monitoramento das violências

  • AMANDA COSTA PINHEIRO
  • PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA MORTALIDADE NEONATAL NO PIAUÍ
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 19/Jun/2020
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  • PINHEIRO, AMANDA COSTA; MEDEIROS, LIS CARDOSO MARINHO. Perfil Epidemiológico da Mortalidade Neonatal no Piauí. Dissertação de Mestrado em Saúde da Mulher. Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI, 2020

     

     

    RESUMO

     

    Introdução A redução da mortalidade infantil é ainda um desafio para os serviços de saúde. Insere-se como meta dos objetivos de desenvolvimento sustentável e no compromisso do Brasil com a referida meta. Apesar do declínio observado no Brasil, a mortalidade infantil permanece como uma grande preocupação em saúde pública. No Piauí com a implantação da Rede Cegonha e do componente neonatal nos últimos anos pode-se perceber um declínio no índice de mortalidade materna, infantil e neonatal, mas ainda continua-se perdendo mães e bebês por causas evitáveis. Apesar dos avanços que o estado teve após a implantação da rede cegonha esse desenvolvimento não se deu por igual em todas as regiões de saúde, ficando a maior parte da assistência centralizada ainda na capital. Assim determinou-se como objetivo da pesquisa, avaliar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no estado do Piauí confrontando os resultados obtidos com outras pesquisas realizadas a nível nacional e de outras regiões. Metodologia foi realizado um estudo retrospectivo, descritivo, abordagem quantitativa, e os dados foram coletados de 2008 a 2017 no SISWEB, ferramenta de transparência aos ODS pelo método direto tendo como fonte SIM e SINASC. Após a coleta foram tabulados utilizando o TABWIN e TABNET. Resultados observou-se uma redução do número absoluto total de óbitos entre os anos 2008 a 2015, havendo um aumento entre os anos de 2015 e 2016 (gráfico 1). A mortalidade neonatal precoce compreendeu mais de 3/4 dos óbitos neonatais. Os achados revelaram as principais características dos óbitos neonatais no Piauí na série temporal (2008-2017). Observou-se também, uma diferença importante na mortalidade neonatal considerando os territórios de saúde do estado, com maior número para os territórios: Carnaubais, Entre Rios e Cocais com um número baixo para Planície Litorânea. Conclusão concluiu-se que o estudo evidenciou uma concentração do atendimento nas regiões mais populosas do estado, bem como um maior número de óbitos e que estratégias devem ser apresentadas para melhor atender recursos, capacitação dos profissionais do atendimento básico de maneira mais incisiva, educação da população alvo (gestantes) por toda equipe multiprofissional.

     

  • LUCELIA SOARES DA SILVA
  • PELFIL CLINICO EPIDEMIOLOGICO DE GESTANTE COM HIV E SIFILES ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI
  • Data: 15/Jun/2020
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  • A coinfecção de Sífilis/HIV no período gestacional é um grave problema de saúde pública, pois ambas são Infecções Sexuais Transmissíveis (IST) e o impacto se dá na transmissão vertical (TV). A TV de gestantes infectadas não tratadas ou inadequadamente tratadas para neonatos é o que se busca reduzir devido sua magnitude e transcendência. Devido a problemática, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traçou estratégias para reduzir a morbimortalidade que estas produzem. Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar a prevalência da sífilis e infecção pelo HIV e seus fatores associados em gestantes no Município de Parnaíba-PI. A coleta de dados foi realizada por meio da análise de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e de prontuários Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE), ou seja, a partir de diagnósticos notificados entre os anos de 2014 a 2018. A amostra total do estudo foi composta de 80 gestantes, que dessas 88 % foram notificadas com Sífilis, 10 % HIV positivas, e 2 % com coinfecção HIV/Sífilis. Destas, evidenciou-se uma maioria de mulheres pardas  e na faixa entre 20 a 34 anos. Observou-se ainda que a maioria das mulheres apresentou de 6 ou mais consultas, no entanto, o número de consultas não contribuiu efetivamente na qualidade do pré-natal. Além disso, identificou-se que cerca de 50% do tratamento às gestantes com Sífilis realizou com dose de 7200000 UI de penicilina. Por fim, percebeu-se que cerca de 46% dos parceiros não trataram concomitantemente com a gestante, sendo um dos fatores que mais contribuem para a transmissão vertical. Concluiu-se que o estudo detectou que a coinfecção HIV/SÍFILIS é prevalente entre as gestantes assistidas pela assistência básica do município, que a vulnerabilidade social predominou nas gestantes e que o tratamento do parceiro foi um dado impactante. Portanto, sugere-se que o tempo entre início do pré-natal e do diagnóstico contribuiu para oportunidades perdidas de diagnóstico e tratamento oportuno, bem como a importância de uma classificação clínica adequada.

  • RAQUEL MARIA DE JESUS SOUZA CUNHA
  • ANÁLISE FISIOFUNCIONAL: EFEITOS DO EXERCÍCIO AERÓBICO E ANAERÓBICO NA MELHORIA DE PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E FUNCIONAIS NO CLIMATÉRIO E MENOPAUSA.
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Data: 22/Mai/2020
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  • A presente pesquisa está pautada na importância que os sistemas de saúde atuais têm em relação à promoção de saúde da mulher, tendo em vista que estas representam mais da metade da população total do Brasil. Para isso, faz-se necessária uma avaliação minuciosa de cada etapa do ciclo vital feminino, considerando as modificações sofridas em todas as fases. Dentre estas, destacaremos o período do climatérico e da menopausa, onde estas modificações afetam tanto as estruturas físicas como emocionas da mulher. Neste sentido, importa às equipes de saúde desenvolver estratégias terapêuticas eficazes de tal forma a devolver a esta população conforto fisiológico favorável à boa qualidade de vida. De certo, a prática de exercícios físicos regulares pode trazer inúmeros benefícios nesta fase, porém é necessário que os profissionais da área estabeleçam programas apropriados, respeitando a individualidade biológica e os distúrbios fisiológicos e funcionais deste período, justificando o estudo. Objetivo: Análise das disparidades de eficácia entre o treino aeróbico e anaeróbico na melhoria de parâmetros fisiológicos e funcionais no climatério/menopausa para com isso disponibilizar um material informativo impresso que possibilite a população o acesso às informações pertinentes aos principais distúrbios acometidos no período do climatério e menopausa, bem como, indicações das melhores estratégias de exercícios físicos para cada grupo específico de mulheres de acordo com os resultados encontrados.  Metodologia: foi realizado um ensaio clínico randomizado unicentrico na cidade de Parnaíba–PI, entre os meses de julho a setembro de 2019 que incluiu 36 mulheres sedentárias, não histerectomizadas, não fumantes e não alcoólatras. Resultados: Os achados da pesquisa demonstram efeitos benfeitores similares na maioria das variáveis destacadas. A prática contínua de exercícios aeróbicos ou resistidos promove ganhos satisfatórios na saúde fisiofuncional de mulheres no climatério/menopausa, destacando os exercícios resistidos ou anaeróbicos com maiores vantagens em comparação aos exercícios contínuos quando consideramos IRCQ, Resistência abdominal e força, bem como, em compensação, os exercícios aeróbicos atingem melhores resultados no desenvolvimento da flexibilidade. Conclusão: A prática regular de exercícios físicos promove benefícios plausíveis à saúde da mulher no climatério/menopausa, todavia, os exercícios anaeróbicos se manifestaram com maior eficácia na manutenção e controle dos parâmetros de composição corporal e resistência física, bem como os aeróbicos nos níveis de flexibilidade.

  • GISELE BEZERRA DA SILVA
  • ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR MULHERES NO PERÍODO PÓS - PARTO NA PLANÍCIE LITORÂNEA
  • Orientador : MARIA DAS GRACAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Data: 13/Mar/2020
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  • Este estudo objetivou realizar um levantamento etnofarmacológico das plantas medicinais utilizadas no puerpério, por moradoras dos municípios que compõem a Planície Litorânea – Piauí       e contribuir com o uso racional de plantas medicinais. É um estudo exploratório, analítico, observacional do tipo levantamento de campo, realizado com uma amostra de 411 mulheres, cujos partos ocorreram em 2017 e com 06 pessoas reconhecidas como detentoras de conhecimento sobre plantas medicinais, denominadas neste trabalho de Sementes. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas utilizando dois formulários semiestruturados, e de acordo com as respostas para o uso de plantas com utilidade no puerpério foi analisado quanto a Frequência Relativa de Citação (FRC), o Valor de Uso de cada espécie (VUs), Concordância de Uso Principal (CUP) e Concordância corrigida quanto aos Usos Principais (CUPc). Para a espécie vegetal que apresentou um maior valor de uso foi coletada uma exsicata, em local indicado por informantes,  identificada e catalogada no Herbário Afrânio Gomes Fernandes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e realizada uma prospecção científica nas bases Pubmed, Scielo e ScienceDirect e uma prospoecção tecnológica nas bases de dados de patentes: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), United States Patent and Trademark Office (USPTO), European Patent Office (EPO) e World Intellectual Property Organization (WIPO). Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, CAEE: 78869817.4.0000.5214. Os dados foram catalogados em planilhas do Excel e realizadas análises descritivas e inferenciais através do PASW (SPSS – Statistical Package for the Social Sciences) versão 21. Os resultados evidenciaram associação entre o uso de plantas medicinais no puerpério com a faixa etária 20-35 anos (p:0,009), presença de um parceiro intimo (p: 0,016), tipo de parto (p: 0,032), fonte do conhecimento sobre plantas medicinais (p: 0,007) e número de gestações (p: 0,001). 37 espécies vegetais foram mencionadas com uso no puerpério, sendo a ameixa, aroeira, cajueiro, cidreira, mastruz, hortelã, erva doce, amburana, capim limão, jucá, algodão, arruda e camomila as que obtiveram maior CUPc, com destaque para Ameixa (Ximenia americana) com os maiores valores de FRC (0,167), VUs (0,192) e CUPc (67,14) e cuja prospecção científica e tecnológica identificou 85 publicações, a maioria estudos etnofarmacológicos, realizados em países africanos e no Brasil e 8 depósitos de patentes, quatro nacionais, com inovação na área de preparações medicinais e cosméticas. Conclui-se que existe o uso de plantas medicinais no puerpério, que está associado a fatores culturais e sociais, há consenso entre os usos populares descritos e a literatura, com grande influência de crenças culturais na forma de uso das plantas medicinais. A Ximenia americana tem grande potencialidade para cuidados no puerpério, por sua grande aceitabilidade na Planície Litorânea e, sobretudo por suas propriedades terapêuticas.

  • JOEL ARAUJO DOS SANTOS
  • Taxas de cesárea baseado na classificação de Robson : um estudo de 2014-2017
  • Data: 6/Fev/2020
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  • Introdução: As taxas de cesárea estão aumentando em todo o mundo, mas existe alguma preocupação com essa tendência, por causa do seu potencial ao risco materno e perinatal. A classificação Robson é o método padrão para monitorar e comparar as taxas de cesárea. Nosso objetivo foi avaliar as taxas de cesárias segundo a Classificação de Robson em um período retrospectivo (2014-2017) em três estabelecimentos de saúde do município de Parnaíba-Piauí. Categorizamos os dados pela Classificação dos grupos de Robson e descrevemos o tamanho relativo de cada grupo, a taxa de cesáreas em cada grupo e as contribuições absolutas e relativas de cada um para a taxa global de partos cesáreos. As diferenças foram analisadas por média e desvio-padrão e analisados pelo teste ANOVA seguido do pós-teste de Bonferroni utilizando o software Statistical Packcage for the Social Sciences. Aplicou-se estatística descritiva para a verificação da associação entre as variáveis do estudo. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando p ≤ 0,05. O risco relativo foi calculado com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os grupos Robson com maior impacto na taxa de cesáreas foram o G1, G2, G3 e G5. As maiores taxas de cesáreas no grupo 1 (nulípara, feto único, cefálico ≥37 semanas e trabalho de parto espontâneo) foram encontradas na Maternidade Marques Bastos com média global dos 4 anos de 39,77%. Já no grupo 2 (nulípara, feto único, cefálico, ≥37 semanas, trabalho de parto induzido ou cesárea antes do trabalho de parto) a média geral de cesáreas com maior expressão se deu na SANTA CASA com 99,11%. Observou-se altas taxas de cesárias no grupo 3 na Maternidade Marques Bastos com média de 20,22% , essa taxa aponta provavelmente relacionada a incorreta classificação da gestante. É notório o constante crescimento das taxas de cesáreas no grupo 5 em todas as instituições pesquisadas: HEDA de 53,13% (2104) para 63,89% (2017); MMB de 85,08% (2014) para 86,34% (2017) e SANTA CASA  de 96,33% (2014) para 97,41% (2016) com leve declínio em 2017 com 96,18%. Identificou-se uma tendência a multiparidade da população, altos índices no processo de indução e realização de parto cesárea por agendamento sem tentativa prévia de parto vaginal e consolidação da cultura de que “uma vez parto cesáreo sempre cesáreo”. Conclusões: As políticas públicas devem ser dirigidas a reduzir as taxas de cesáreas em gestantes, especialmente através da redução do número de partos cesáreos eletivos nestas mulheres e, incentivar o parto vaginal após cesariana para reduzir a taxa de cesarianas de repetição. É necessário construir e aplicar um projeto de intervenção nessas instituições com a finalidade de desenvolver um olhar crítico, reflexivo e construtivo como ferramenta de empoderamento ao protagonismo dos profissionais obstetras em construir e/ou modificar suas realidades mediante a transformação do processo de trabalho, potencializar a escuta qualificada e as boas práticas de atenção ao parto e nascimento.

2019
Descrição
  • CLEDJA MORENO BENVINDO
  • POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A SAÚDE DA MULHER NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS NO PERÍODO DE 2007 E 2017
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Data: 19/Dez/2019
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  • As políticas atuais voltadas para a saúde da mulher preconizam a integralidade do cuidado, com ações permeadas pelo acolhimento com escuta sensível às suas demandas e valorização da influência das relações de gênero e classe. Neste sentido, o município de Bom Jesus-PI vem implementando projetos com ênfase na saúde da mulher em todas as etapas do ciclo de vida. Assim, o objetivo desse trabalho foi reunir informações sobre as ações em Saúde da Mulher, realizadas no município de Bom Jesus – PI, no período de 2008 a 2018, analisando sua influencia sobre a saúde da mulher bonjesuense O município possui 23.642 habitantes, dos quais 11.835 (50,05 %) correspondem a população feminina. Dessas, 2294 (19,38 %) são crianças de 0 a 9 anos, 7.861 (66,42 %) são mulheres em idade Fértil (MIF), 1.652 (13,96 %) são mulheres idosas (50 a mais). O município de Bom Jesus-PI investe em Grupos de Atenção à Saúde da Mulher (Agita Saúde, Desafio da Balança, Saúde Além da Mesa e Ativa Vida), com atividades voltadas para a alimentação saudável e atividade física, com vistas à melhoria da qualidade de vida das mulheres. Foram realizadas oficinas e cursos para gestantes no ano 2017, envolvendo atividades teóricas e práticas. As ações de rastreamento de câncer do colo do útero também vêm sendo intensificadas ao longo dos anos. A análise mais acurada de indicadores aliada a pactuação de metas com os profissionais de saúde resultaram em significativos avanços no que se refere à saúde da mulher, como a redução da mortalidade em mulheres em idade fértil e mortalidade materna no município. O município de Bom Jesus-PI realiza dispensação de medicamentos fitoterápicos com indicações terapêuticas específicas para a saúde da mulher, como cápsulas de isoflavona e creme vaginal de aroeira. Além disso, considerando o grande crescimento populacional dos últimos anos, a Secretaria Municipal de Saúde, está continuamente buscando recursos para construção de novas instalações físicas para melhor acomodação de seus usuários. Como perspectivas futuras estão previstas inaugurações do Centro Integrado à Saúde da Mulher que inclui em suas dependências um Centro de Parto Normal e laboratório de análises clínicas. Foi possível identificar que as ações desenvolvidas no âmbito da saúde da mulher no município acontecem com regularidade, com implementação periódica de projetos locais. A Secretaria Municipal da Saúde de Bom Jesus-PI, ao longo do período analisado, direcionou esforços para garantir a ampliação do acesso em tempo oportuno, bem como atendimento humanizado e resolutivo das ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde, na perspectiva de melhoria dos indicadores de saúde e da qualidade de vida dessas mulheres.

     

  • SARA DA SILVA SIQUEIRA FONSECA
  • CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA E SOCIOCULTURAL DE MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO EM MUNICÍPIO DA REGIÃO SUL DO PIAUÍ
  • Orientador : MARTA ALVES ROSAL
  • Data: 16/Dez/2019
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  • As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são afecções causadas por mais de 30 agentes etiológicos sendo transmitidas, principalmente, por contato sexual e, de forma eventual, por via sanguínea. Todas as pessoas podem ser fontes de infecção, mas o cuidado com as profissionais do sexo deve ser maior, devido aos hábitos decorrentes da profissão. Quando se fala em IST pensa-se nas profissionais do sexo como possíveis transmissoras da infecção, pelo fato de terem uma multiplicidade de parceiros, não tomando, por vezes, os cuidados necessários para sua prevenção, como o uso do preservativo.Objetivos: Caracterizar  clínico epidemiologicamente e socioculturalmente mulheres profissionais do sexo no município de Cristino Castro-PI. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, observacional, do tipo transversal. Foram incluídas no estudo 19 mulheres profissionais do sexo. Os dados foram coletados no decorrer do ano de 2018 e incluíram a realização de exames para detecção de Hepatites B e C, Sífilis (Testes Rápidos e VDRL), Sorologias IgM e IgG para Clamídia, Citologia oncótica, além de entrevista sobre as representações sociais das mesmas e sobre as possíveis dificuldades de acesso aos serviços de saúde e a qualidade do atendimento recebido por elas nas UBS. Resultados: A amostra era majoritariamente de mulheres adultas jovens e solteiras, com escolaridade de nível de Ensino fundamental Incompleto. O tempo de atividade na profissão da grande maioria estava entre um mês e 5 anos. A renda mensal não ultrapassou 2 salários mínimos, sendo que esta inclui o recebimento do auxílio governamental “Bolsa Família”. Hábitos como tabagismo, uso de álcool e de drogas ilícitas, foram frequentes. A frequencia de IST nas MPS foi de 15,8% (N=3), sendo 10,5%(N =2) para Tricomoníase  e de 5,3% (N= 1) para Sífilis, taxas altas quando comparadas com a média de estudos no Brasil. Houve queixa de prurido e de verrugas vaginais em 9,5% delas, e ainda 52,4% de corrimento vaginal. Infecções por Hepatites B e C e HIV não foram detectadas. Porém a Sorologia para Clamídia revelou que 89,5% das MPS estavam com IgG Reagente e 100% com IgM não reagente, demonstrando que as mesmas tivessem pregressamente infecção por Clamídia. O resultado oncológico da citologia apresentava-se negativo para lesão intra epitelial ou malignidade em 94,74% das MPS e em 5,26% delas apresentou atipia de células glandulares endocervical. Com relação ao acesso aos serviços de saúde os principais motivos que levam essa população a não procurarem atendimento são: a má qualidade e demora do atendimento, falta de vagas para consulta médica e de enfermagem, falta de acolhimento e/ou acolhimento ineficaz, comunicação agressiva por parte da recepção da UBS. Conclusões: A amostra estudada era majoritariamente de mulheres jovens, com escolaridade de Ensino fundamental incompleto. Demonstrou-se elevada frequência da IST tricomoníase e sífilis, além de casos de vaginoses. Hábitos como tabagismo, consumo de álcool e de drogas ilícitas foram frequentes. Em síntese a frequência de IST no grupo estudado foi alta.

  • NAYANNA DA SILVA OLIVEIRA DE MELO
  • Mortalidade materna por sepse em maternidade de referência do Estado do Piauí
  • Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
  • Data: 16/Dez/2019
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  • Introdução: Sepse em obstetrícia é uma disfunção de órgãos com risco de vida, causada por uma resposta do hospedeiro a uma infecção desregulada durante a gravidez, parto, pós-parto ou pós-aborto; e nestas condições, alterações fisiológicas, imunológicas e mecânicas podem obscurecer sinais e sintomas de infecção dificultando diagnóstico precoce. Objetivo: Avaliar a mortalidade materna por sepse em maternidade de referência do Estado do Piauí. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo de caráter documental com análise quantitativa dos dados, cuja população estudada foi de 46 gestantes, parturientes ou puérperas, até 42 dias pós-parto, que foram a óbito por sepse ou choque séptico de janeiro de 2012 a dezembro de 2017. Foi elaborado um instrumento de coleta de dados baseada nas variáveis da declaração de óbito, ficha síntese de investigação. Resultados e Discussão: Os resultados obtidos apontam que durante o período estudado, 2012 à 2017, 46 (39,3%) pacientes morreram por sepse ou choque séptico. De acordo com o número de gestações, 21 (45,6%) das pacientes eram primigestas, 14 (30,4%) eram secundigestas e 11 (23,9%) engravidaram 3 ou mais vezes. A média da idade é igual a 25 anos, com desvio-padrão, aproximado, de 8 anos para mais e para menos. Com relação à procedência, 45,6% das pacientes são de municípios do interior do Piauí, 45,9% são solteiras e 70% são consideradas pardas. Quanto ao risco, 52,2% dos casos válidos são de pacientes de alto risco. Destas, as comorbidades associadas foram Hipertensão ou Pré-Eclâmpsia (28,3%), Infecção do Trato Urinário (ITU) (28,3%) e Anemia Grave (28,3%). Quanto à admissão, 39,1% foram admitidas na gravidez em curso, para tratamento clínico, 28,3% são de admissões no puerpério imediato ou tardio e 19,6% em situações de abortamento. Quanto ao local do parto, 69,4% das pacientes pariram na instituição estudada e o tipo de parto com maior frequência foi a cesariana, com 22 casos. Quanto aos tipos de sepse, 80,4% das pacientes evoluíram para choque séptico. O tipo de infecção mais frequente foi de origem obstétrica, com 60,9% das pacientes, e os principais focos infecciosos foram uterino e respiratório, respectivamente, com 65,2% e 30,4%. Nas culturas realizadas os agentes gram positivos mais isolados foram Staphilococcus aureus (57%), seguido de Staphilococcus hominis (29%); e para bactérias gram-negativas destacou-se Acinetobacter baumannii (56%) e Pseudomonas aeruginosa (44%). Para as complicações associadas ao quadros de sepse aponta-se que mais de 70% das pacientes evoluíram em algum momento com taquicardia, taquipnéia, hipotensão, insuficiência respiratória, febre, leucocitose, acidose, lactato aumentado e necessidade de ventilação mecânica e drogas vasoativas. Conclusão: Conclui-se que houve um decréscimo no óbito por sepse por internação porém se comparado ao número de óbitos gerais, o percentual é considerado alto. Com base nos achados sócio demográficos, obstétricos e infecciosos das pacientes foi elaborado protocolo clínico de condutas obstétricas para sepse materna. Espera-se que este possa intervir precocemente na doença para fins de redução da mortalidade materna.

     

  • ÚRSULA PIAUILINO DE QUEIROZ CAUZ
  • Fatores de risco para mortalidade neonatal no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, Bom Jesus-PI
  • Data: 16/Dez/2019
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  • Introdução: Nos últimos anos, ocorreu uma redução no Brasil e no mundo da mortalidade infantil, que é composta pela Mortalidade Neonatal (MN) (óbitos até 27 dias de vida) e pós-neonatal (a partir de 28 dias até menos de 1 ano). O componente neonatal representa a maior taxa desses óbitos, embora o declínio da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) do Brasil, comparada com a dos países desenvolvidos, ainda seja considerada elevada. Objetivo geral: Analisar a MN no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus-PI, nos anos de 2016 e 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com dados sociodemográficos e epidemiológicos relacionados à gestação, ao parto e ao recém-nascido, coletados no Sistema de Informação sobre Nascido Vivo (SINASC) e Sistema de Informação sobre de Mortalidade (SIM), atinentes aos nascidos-vivos no período de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017, e óbitos neonatais ocorridos de 1 de janeiro de 2016 a 27 de janeiro de 2018, no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus-PI. As variáveis foram analisadas em três grupos, a saber: grupo1 (variáveis maternas) – idade materna, grau de instrução da mãe, estado civil; grupo 2 (gestação e parto) – número de consultas de pré-natal, tipo de gestação, tipo de parto, duração da gestação em semanas; e grupo 3 (variáveis do recém-nascido) – sexo, peso ao nascer (em gramas), e índice de Apgar no primeiro minuto. Os dados foram analisados no Microsoft Excel e no software estatístico R 3.5.1, utilizando a medida de associação Odds Ratio (OR) para verificar a relação entre os fatores de risco para o óbito neonatal, além da análise correspondência e correlação, e densidade de Kernel. Resultados: Os aspectos que denotaram maiores chances para a ocorrência de MN foram: idade materna até 19 anos; mães solteiras, com até três consultas de pré-natal; tipo de parto normal, pois o cesariana apresentou ação protetora, reduzindo as chances da ocorrência; prematuridade (< 37 semanas de gestação); recém-nascidos do sexo masculino, com baixo peso ao nascer e Apgar ≤7 no primeiro minuto. No que alude à a correspondência e correlação entre as variáveis, estiveram mais associados aos óbitos neonatais: as solteiras, com idade ≤19anos; escolaridade da mãe ≥7 anos de estudo; <6 consultas de pré-natal; ≤36 semanas de gestação, de tipo única; peso do RN <2500g; sexo masculino; e parto vaginal. Na densidade de Kernel, na maior concentração de casos de óbitos neonatais, as mães eram procedentes dos municípios de Bom Jesus, Currais e Santa Luz. Conclusão: Tendo em vista os resultados alcançados, concebe-se a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção de gravidez na adolescência e assistência adequada ao pré-natal, em todos os níveis de complexidade, com vistas a reduzir a mortalidade infantil, mediante o planejamento de ações de promoção e prevenção, e a organização da assistência ao parto e ao puerpério, por meio de diagnósticos e intervenções precoces.  

     

  • BRUNA DE ABREU SEPULVEDRA REIS
  • EFEITOS DA AROMATERAPIA NO TRABALHO DE PARTO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 13/Dez/2019
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  • REIS SEPÚLVEDRA DE ABREU, BRUNA. EFEITOS DA AROMATERAPIA NO TRABALHO DE PARTO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO. Teresina. 2019. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI.

     

    RESUMO

     

    Introdução: A aromaterapia vem ganhando notoriedade na obstetrícia p.or ser um recurso seguro, barato e que estabelece o equilíbrio entre ciência, tecnologia e humanização do parto. Objetivo: Avaliar o efeito da sinergia de jasmim (Jasminum Sambac), cedro (Cedrus atlântica) e lavanda (Lavandula angustifólia) durante o trabalho de parto (TP) em uma maternidade de referência do estado do Piauí. Metodologia: O estudo é um ensaio clínico randomizado, controlado e triplo-cego. Foram selecionadas aleatoriamente 61 parturientes, com idade gestacional ≥ 37 semanas, idade ≥ 18 anos com dilatação cervical ≥ 4 cm e < 7 cm e duas ou mais contrações em 10 minutos. O controle se fez por três grupos de estudo: G1. Aromaterapia (n=20); G2. Óleo vegetal sem ativos (n=20) e G3. Controle (n=21). A terapia (aplicação do óleo) ocorreu quando a paciente estava com 6 cm de dilatação, onde as mesmas foram avaliadas quanto a dinâmica uterina, ausculta de BCF e escala de dor EAV, imediatamente antes da terapia (T1), imediatamente após a terapia (T2) e 60 minutos após a terapia (T3), exceto para o grupo controle (sem intervenção) onde, o T1 corresponde ao momento exato da paciente com 6 cm e 60 minutos após a avaliação (T3). Além disso, a duração do trabalho de parto, os escores APGAR de primeiro e quinto minuto do bebê, o tipo de parto e tempo de dequitação da placenta foram medidos e registrados. Os dados foram analisados pelo programa SPSS (versão 21.0) utilizando-se de testes qui quadrado, ANOVA e teste t-Student. Resultados: O G1 que utilizou aromaterapia apresentou o menor tempo de TP (n=20; 167,35 minutos; p< 0,01) em relação ao G2 e ao G3 (t = -3,92; p = 0,001), não havendo diferença entre os dois últimos grupos (p>0,05). O teste t de amostras pareadas quanto a quantidade de contrações aponta uma diferença entre o T1 e o T3, apenas para o G1 (t = -3,92; p = 0,001), não observadas em relação aos grupos G2 (t = -1,90; p = 0,72) e G3 (t = 0; p = 1,00). A qualidade das contrações (média do tempo de duração) melhorou consideravelmente no G1 no T3 (n=20; t=-2,72; p<0,01). A dor aumentou em todos os grupos após 60 minutos de intervenção, não havendo diferença entre os grupos de estudo. A avaliação do escore de Apgar, tanto no 1º minuto [F (2,58) = 0,88; p = 0,41] quanto no 5º minuto [F (2,58) = 0,13; p = 0,68] do recém-nascido revelou não ter diferença entre os grupos. Conclusão: A aromaterapia demonstrou muitos benefícios durante o trabalho de parto, com ação na redução do tempo e aumento das contrações sem apresentar riscos para a mãe e o neonato, sendo uma alternativa viável na melhoria da qualidade do Trabalho de Parto.

     

  • FRANCISCA GEÂNIA LIMA DE ARAÚJO
  • AS EVIDENCIAS CIENTIFICAS PARA INTERVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTE ATENDIDAS NO TERRITORIO DA CHAPADA DAS MANGABEIRAS
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 10/Dez/2019
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  • Introdução: A morbimortalidade materna por doença hipertensiva representam um problema de saúde pública, haja vista que é responsável por altas taxas de mortalidade materna e neonatal (WHO,2014). Objetivos: Caracterizar gestantes com doença hipertensiva na Região de Saúde da Chapada das Mangabeiras, no Estado do Piauí. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. O estudo foi desenvolvido no hospital público de médio porte da Região de Saúde da Chapada das Mangabeiras. A população do estudo foi composta por gestantes. Os dados foram coletados por meio de um instrumento padronizado e obtidos após análise dos prontuários. A pesquisa foi submetida para apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Resultados: A população era predominantemente de mulheres adultas jovens e casadas, com escolaridade semelhante à média geral da população brasileira, tendo a raça parda como maioria. A atividade profissional majoritariamente foi a de lavradora, tendo como município de maior procedência Bom Jesus. Há um número expressivo de gestantes com doença hipertensiva na gestação, seja de forma leve a moderada com 67% ou na forma grave 33%. Em sua totalidade eram primíparas, contudo as que tiveram níveis pressóricos mais elevados eram multíparas com 66,7%. A maioria tiveram mais de 7 consultas de pré-natal, com relação ao tipo de parto, houve um predomínio de cesariana em relação ao parto normal. Com relação aos medicamentos prescritos para tratamento da hipertensão gestacional, (84,7%) foram tratadas com metildopa 500 mg, (47,8%) com nifedipino 20 mg, (34%) com hidralazina via endovenosa, (14,8%) com sulfato de magnésio e 8,6% não foi tratada com nenhum medicamento. Conclusão: a hipertensão gestacional está presente na realidade do território da chapada da mangabeiras e que precisa ser entendida tanto pela gestão como pelos profissionais que atuam diretamente para que medidas sejam adotadas, tendo como objetivo a redução da morbimortalidade materna por causas evitáveis.

     

  • PATRÍCIA VALÉRIO SANTOS SARAIVA
  • Violência contra crianças e adolescentes : Prevalência e Fatores Associados
  • Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
  • Data: 27/Ago/2019
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  • A violência contra crianças e adolescentes é reconhecida como uma grande problema de saúde pública,  segundo as instâncias nacionais e internacionais. Desta forma subdividiu-se a violência em quatro parâmetros :física, sexual, negligência e psicológica. . Metodologia : estudo natureza descritiva, sendo analítico transversal, selecionados  a partir casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes disponíveis na ficha de notificação/investigação individual de violências doméstica, sexual e/ou outras, .realizado no conselho tutelar , Delegacia Regional e Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, no período de 2013 a 2017 de Bom Jesus. Os dados foram coletados através de instrumento padronizado. Realizaram-se análise da associação entre as variáveis sociodemográficas , utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson( x²) ou teste exato de Fisher . A razão de prevalência (RP) foi calculada  para quantificar a força das associações entre variáveis sociodemográficas com o sexo e a faixa etária. Todas as estimativas e intervalos de confiança de 95%(IC 95%) formam calculados utilizando modelos de regressão de Poisson com variância robusta. Foram aceitos como estatisticamente significativos os testes com valor de p < 0,05  Resultados : Foram notificados 328 casos de violência contra crianças e adolescentes. No tocante à faixa etária, observou-se 224 ocorrências de 10 a 19 anos. , 85,6% de negros (pardos/pretos,) estudantes (81,2%) , ensino fundamental completo (76,5%). Observou- solteiros (92,2%) e residentes no município de Bom Jesus (66,5%). A faixa etária de 10 a 9 anos apresentou uma maior frequência , sexo feminino (73,7%,) O agressor sendo familiar(57,9%), sexo masculino , O município de ocorrência  que mais se destacou foi Bom Jesus 85,4% casos de 0- 9 anos., cuja parte do corpo atingida foi cabeça e pescoço (31%) dos casos. A residência como maior local de ocorrência (71,2%), a violência física como a mais prevalente (37,6%), como consequências da violência

    estresse pós traumático (59,2%) e transtorno comportamental.(32,5%) .Conclusão: Verificou –se alta prevalência de violência física contra crianças e adolescentes, associados ao ambiente familiar, seguidos de mais um tipo de violência, negligência ,  sexual e psicológica. Para tanto propõe-se a implantação de um núcleo interinstitucional para o monitoramento dos casos de violência contra crianças e adolescentes.

  • DJALMA RIBEIRO COSTA
  • MAPEAMENTO DO FEMINICÍDIO NO PIAUÍ: EVOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 23/Ago/2019
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  • Objective: To analyze the spatiotemporal evolution of feminicide in Piauí from 2005 to 2017. Methods: Mixed ecological study. Secondary data from Mortality Information System (SIM) of Ministry of Health of Brazil, Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Atlas of Human Development in Brazil were used. The data were analyzed through time series and spatial statistics. The association between femicide mortality rate and human development index (HDI), female population density (or potential victims), proportion of population living in urban areas (or population urbanity), and proportion of households with adequate sanitation (or adequate sanitation) were estimated through multivariate analysis. Results: During the period analyzed, 538 femicides were documented in the Mortality Information System. Femicide mortality rate rose from 2.7 deaths per 100,000 women in 2005 to 3.0 deaths per 100,000 women in 2017. Teresina presented the highest record of femicides (232 cases). Higher mortality rates were verified in Teresina’s and Picos’s Regional Health Coordination (3.4 and 3.2 deaths per 100,000 women, respectively). Of the victims, 52.6% were between 20 and 40 years of age, 51% were single and 84% were black. Among women aged 15 years or older, 70.9% had schooling of up to seven years. The crime was more frequent at home (38.4%), at weekends (37.5%), in the fourth quarter of the year (27.3%) and it involved firearm in 40.9% of records. Four clusters of cities were identified in which the association between feminicide risk and social determinants was not linear: two clusters with a high risk of femicide compared to the state average were utterly opposed in the rates of adequate sanitation, HDI, urbanity population and potential victims. Two other clusters had a low feminicide rate concerning the state average, and they resembled just in the low adequate sanitation and diverged in the other determinants. Conclusions: The social determinants had a heterogeneous effect on the occurrence of feminicide in the cities in Piauí during the evaluated period, with the need to direct the public policies to the local features, considering the risk stratification by areas and population groups.

  • ÉRICKA MARIA CARDOSO SOARES
  • ATENDIMENTO OBSTÉTRICO VERSUS SISTEMA DE REGULAÇÃO DE LEITOS EM UMA MATERNIDADE DE REFERENCIA A GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
  • Data: 6/Ago/2019
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  • As Redes de Assistência á Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde foram definidas como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde. O Ministério da Saúde em sua publicação sobre Implantação das Redes de Atenção à Saúde da ênfase as diretrizes da Política de Regulação por meio da Portaria MS/GM nº 1.559, de 1º de agosto de 2008. O objetivo deste trabalho foi analisar os atendimentos obstétricos regulados para uma maternidade de referência a gestação de alto risco no Estado do Piauí. Os resultados obtidos apontaram que o maior percentual de atendimentos na classificação de risco da Maternidade em estudo foi 74,19% (confirmado), 25%(não confirmado) e 0,81%(modificado); Na população em estudo ocorreu predominância para o atendimento regulado de 12,10% para pré eclampsia grave, seguido de 10,48% para pré eclampsia não especificada, 10,48% para trabalho de parto pré-termo sem parto e 8,87% para Ruptura prematura de membranas, não especificada; os atendimentos médicos obstétricos realizados na maternidade em estudo apontaram que 74,19%(confirmados) dos atendimentos regulados se enquadravam no perfil de alto risco, 24,19%(não confirmado) não apresentaram critérios que os definisse como alto risco e 1,61%(modificado). Ao associar as ficha de classificação de risco e ficha de atendimento de urgência e emergência foi verificada a existência de associação estatisticamente significativa entre ambas. Tais achados permitirão o aprimoramento da assistência obstétrica em Rede de Atenção à Saúde com a reorganização do fluxo de referência de forma adequada, bem como servirá de apoio técnico para a implantação e aperfeiçoamento do acolhimento com classificação de risco nas maternidades.

  • KRIEGER RHELYNI DE SOUSA OLINDA
  • SUICÍDIO EM TERESINA: FATORES RELACIONADOS E FLUXO DE ATENDIMENTO
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 29/Mai/2019
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  • O suicídio consiste no ato voluntário de autoextermínio que pode ou não estar relacionado à um transtorno mental e que representa problema de saúde pública de abrangência mundial por apresentar indicadores elevados de incidência e se configurar como uma das dez principais causas de morte na população. Objetivo: Avaliar as taxas de suicídio entre os anos de 2010 a 2017 em Teresina, estado do Piauí, com a finalidade ulterior de elaboração de um protocolo para prevenção do suicídio.Método: Trata-se de um estudo transversal analítico realizado em um hospital de referência para tratamento de transtornos mentais graves de Teresina, no período de fevereiro a maio de 2018. A amostra foi constituída por 144 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos e que deram entrada no serviço de urgência após de tentativa de suicídio. Para coleta de dados foi utilizado um formulários para caracterização sociodemográfica, clínica e terapêutica. A análise dos dados foi realizada com base nos princípios da estatística descritiva e inferencial. Este estudo atendeu as exigências da Resolução 466/12 e o parecer favorável à sua realização foi emitido pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí.Resultados: Prevaleceram pacientes do sexo masculino, com idade média de 34,4±11,0 anos, solteiros, desempregados, de baixa escolaridade, renda familiar de um a dois salários mínimos e procedentes de Teresina. Os participantes em sua totalidade apresentaram fatores associados, sendo prevalente o transtorno psiquiátrico 80(56,3%), seguido do consumo de substâncias psicoativas 71(50,0%) e de tentativas prévias 70(49,3%). O método terapêutico adotado para a maioria dos participantes foi internação psiquiátrica 126(88,7%), seguido da observação no serviço de urgência 11(7,8%). Houve associações significativas entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e terapêuticas, especificamente sexo, idade, local da tentativa, tentativas prévias e internação psiquiátrica com o tipo de tentativa de suicídio. Conclusão: A tentativa de suicídio cresceu nos últimos anos, especificamente em pacientes do sexo masculino, solteiros, desempregados, de baixa renda ou escolaridade e com transtorno mental, necessitando, assim, da elaboração e implementação de estratégias assistenciais para sua prevenção e controle e do direcionamento de políticas públicas de saúde.

  • FERNANDA PESSOA NUNES PIAUILINO
  • Acupuntura na melhoria da gengivite em mulheres com diabetes.
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 29/Mar/2019
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  • Introdução: O diabetes mellitus é um problema de saúde pública que atinge uma parcela significativa da população mundial e exige atenção multidisciplinar por vir, geralmente, acompanhado de outros problemas crônicos de saúde. Pacientes com essa enfermidade apresentam, muito frequentemente, alterações bucais, como gengivite, periodontite, xerostomia, síndrome da ardência bucal, distúrbios de gustação e cáries, comprometendo sua qualidade de vida. Para o cuidado com esse público-alvo, podem ser oferecidos tratamentos convencionais, com o acompanhamento sistemático de um cirurgião-dentista, além de uso de Práticas Integrativas e Complementares, amplamente empregadas na Atenção Básica à Saúde, a exemplo da medicina tradicional chinesa/acupuntura, que já apresentou evidências científicas de sua aplicabilidade. Objetivo: Analisar a eficácia da acupuntura como prática integrativa e complementar para melhorar a gengivite associada ao diabetes. Metodologia: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, cujas participantes eram mulheres diabéticas atendidas pela Atenção Básica do município de Bom Jesus (PI), as quais foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o grupo controle recebeu instruções de higiene bucal e realizou o tratamento convencional, que consiste em raspagem de tártaro e profilaxia; no grupo experimental, além de instruções de higiene bucal, raspagem e profilaxia, as participantes foram encaminhadas para dez sessões de acupuntura auricular. Resultados: No grupo controle, a média de ISG variou de 26,3% para 24,3%, variação que não denotou diferença estatística (p-valor=0,237>0,05). Em relação ao grupo acupuntura, a média baixou de 43,3% para 23,6%, redução considerada significativa (p-valor<0,001<0,05). Conclusão: Para o tamanho da amostra utilizada na pesquisa, o método indicou resultados positivos na redução do Índice de Sangramento Gengival, demonstrando uma melhora na saúde gengival das participantes.

  • KELLYANE FOLHA GOIS MOREIRA
  • PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS POR MULHERES ASSISTIDAS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 28/Fev/2019
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  • A utilização de plantas medicinais é considerada uma prática milenar associada aos saberes populares, que envolvem rituais utilizados pelos indivíduos na terapêutica e prevenção de doenças. O estudo teve como objetivo construir um Guia Prático sobre as plantas medicinais mais utilizadas por mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) assistidas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) em Bom Jesus-PI. O estudo foi de natureza quantitativa analítica prospectiva. Participaram da pesquisa 368 mulheres em idade fértil no período de março a julho de 2018, por meio de questionários semiestruturados aplicados individualmente às usuárias nas Unidades Básicas de Saúde. Foi identificada a idade média de 32,5 ± 9,9 anos, sendo a maioria solteira 41,3 %, 39,7 % afirmaram ter estudado entre 9 e 11 anos e 76,3 % recebem até um salário mínimo. A prevalência do uso das plantas medicinais obtidas foi de 87,5%, sendo que 72,5 % das mulheres entrevistadas responderam que sempre utilizam plantas medicinais e 14,9 % usam às vezes essas plantas. As dez plantas medicinais identificadas como as mais utilizadas foram: erva-cidreira (Lippia alba Mill.) (44,72%), hortelã verde (Mentha x villosa Huds.) (36,34%), malva (Malva sylvestris L.) (16,46%), capim santo (Cymbopogoncitratus (D.C.) Stapf.) (11,18%), folha santa (Bryophyllum pinnatum (Lam). Oken) (10,56%), hortelã-vick (Mentha arvensis L.) (10,25%), algodão (Gossypium herbaceum L.) (9,94%), mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) (9,94%), boldo (Plectranthus barbatus Andrews) (9,32%) e chambá (Justicia pectoralis Jacq.) (9,02%). Diante dos resultados obtidos foi possível realizar uma análise crítica sobre o uso de plantas e espera-se que o Guia Prático de Plantas Medicinais possa contribuir para o conhecimento de profissionais e comunidade.

  • DANIELLA VERAS E SILVA
  • WATSU E FLUTUAÇÃO SIMPLES NA QUALIDADE DE VIDA E DEPRESSÃO EM MULHERES DE 45 A 55 ANOS
  • Data: 28/Fev/2019
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  • Introdução: A diminuição dos hormônios esteroides sexuais em mulheres na faixa etária de 45 a 55 anos está associada à ocorrência de problemas vasomotores, modificações do humor, distúrbios do sono e repercussões em longo prazo, como osteoporose e aumento da morbidade cardiovascular. Estes sintomas podem comprometer a qualidade de vida feminina. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da intervenção pelo método Watsu e flutuação simples nos escores do Questionário de Saúde da Mulher (QSM) e no Inventário de Beck. Metodologia: A amostra consistiu em 20 mulheres entre 45 a 55 anos, avaliadas usando os instrumentos QSM e Inventário de Beck e distribuídas em dois grupos (grupo Watsu X grupo flutuação simples). Cada voluntária recebeu sete atendimentos da técnica referente ao grupo em que pertencia e foi avaliada ao início e ao final do estudo para comparação entre os momentos e as técnicas terapêuticas recebidas. Resultados: A ANOVA one-way mostrou efeito principal para momento da análise do QSM antes e após as modalidades utilizadas na intervenção. Quanto ao Inventário de Beck, houve diminuição nas pontuações comparando-se a avaliação inicial e final. Conclusão: As duas técnicas foram efetivas para promover o relaxamento das participantes e proporcionar benefícios referentes aos itens avaliados pelo QSM e Inventário de Beck.

  • GILDENISE MONTEIRO RABELO
  • “CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE SOFTWARE SOBRE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DE CÂNCER DO COLO DO ÚTERO E DA MAMA”
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 28/Fev/2019
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  • Introdução: Os cânceres do colo do útero e da mama feminina constituem um desafio para saúde pública no Brasil representando, para população feminina, a quarta e a segunda causa de morte por câncer, respectivamente. Frente a esta magnitude e o crescente uso de smartphones pela população, justifica-se aliar a Tecnologia de Informação e Comunicação à educação em saúde de forma a disseminar informações seguras através de aplicativos móveis com intuito de promover ações educativas e interativas sobre prevenção e rastreamento que contribuam com o controle destes cânceres. Objetivo: Construir e validar um software com orientações destinadas às mulheres sobre prevenção e rastreamento do câncer do colo do útero e mama. Metodologia: Estudo metodológico dividido em 03 etapas: especificação, validação e desenvolvimento. O método de revisão integrativa foi utilizado para construir o conteúdo na fase de especificação. Para validação participaram sete juízes (validação de conteúdo) e nove mulheres (validação semântica), selecionados por conveniência. Na etapa de desenvolvimento, o aplicativo foi construído em adequação ao sistema operacional Android. Resultados: O conteúdo do aplicativo foi dividido em oito áreas, com informações e recomendações extraídas de evidências científicas sobre o assunto:1 - Câncer do colo do útero e fatores de risco relacionados; 2 – Tipos de lesões e evolução para o câncer do colo do útero; 3 – Prevenção do câncer do colo do útero; 4 – Rastreamento do câncer do colo do útero; 5 – Câncer de mama e fatores relacionados; 6 – Sinais de alerta e detecção precoce do câncer de mama; 7 - Prevenção do câncer de mama e 8 – Rastreamento do câncer de mama. Na validação de conteúdo, o Índice de Validade de Conteúdo geral foi de 87%, o que destaca a concordância entre os juízes quanto a pertinência e compreensão das orientações. Na validação semântica, foram feitas alterações de acordo com a observação da interpretação das mulheres frente ao conteúdo apresentado. Nas áreas onde o conteúdo do aplicativo destaca a participação da mulher nas ações de controle dos cânceres foram inseridas interações de forma a apoiar e fortalecer as medidas de detecção precoce e rastreamento. Além disso, foi inserido lembretes e alertas pré-estabelecidos e armazenamento de resultados de exames proporcionando suporte para tomada de decisão das condutas entre mulheres e profissionais. Conclusão: O estudo oferece à população um aplicativo móvel validado com informações baseadas em melhores evidências, com o propósito de melhorar o empoderamento das mulheres através da educação em saúde, tornando-se um importante aliado às medidas existentes para controle destes cânceres.

2018
Descrição
  • MARIÂNGELA KNITTER BARROS
  • AVALIAÇÃO DA SAÚDE BUCAL DE GESTANTES ASSISTIDAS PELO PROGRAMA DE PRÉ-NATAL DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA ZONA URBANA DE CORRENTE, PIAUÍ: UMA INTERVENÇÃO CLÍNICA EM BUSCA DA MELHORIA DA SAÚDE BUCAL.
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 19/Dez/2018
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  • A atenção integral à mulher na gestação é essencial tanto para o par mãe e filho, quanto para equipe de saúde, visto que a adequada assistência e o cuidado asseveram a possibilidade de um período gestacional mais seguro. A saúde bucal evidenciada na gestação correlaciona-se com a saúde geral e as transformações pelas quais a gestante experimenta neste período podem afetar a saúde do bebê. Os profissionais de Saúde Bucal devem responsabilizar-se pela assistência odontológica no pré-natal, utilizando abordagem diferenciada, integralizada com equipe multiprofissional, dadas as alterações orgânicas naturais deste ciclo de vida. O objetivo deste estudo de intervenção foi avaliar a saúde bucal de gestantes assistidas pelo programa de pré-natal de Unidades Básicas de Saúde da zona urbana de Corrente, Piauí, por meio da comparação dos índices CPOD e CPI antes e após intervenções de educação em saúde bucal e procedimentos clínicos. Um formulário estruturado foi aplicado para coletar dados sociodemográficos e percepção de saúde bucal. Foram realizados atividades educativas e exames clínicos para registro dos CPOD e CPI iniciais, e, após o tratamento das necessidades clínicas, foram reavaliados tais índices. Utilizou-se na análise dos dados o programa estatístico STATA®, versão 12. Para comparar as médias do CPOD utilizou-se o teste não paramétrico de Wilcoxon (signed rank test) e na análise do índice CPI antes e após as intervenções empregou-se o teste não paramétrico de McNemar. A significância utilizada foi de 0,05 com 95% de intervalo de confiança.  Participaram 47 gestantes voluntárias, 40,4% com idade entre 20 e 29 anos, 78,7% eram casadas, 44,7% entre 16 e 20 semanas de gestação, 40,4% primíparas, 40,7% tinham de 10 a 12 de estudo, 53,2% relatou medo em realizar tratamento odontológico durante a gestação, porém 51,1% relatou achar que problemas bucais aumentaram com a gravidez. Não houve diferença significativa entre as médias do índice CPOD antes e depois das intervenções, porém verificou-se diminuição para o componente cariado (p=0,001) e aumento para o componente restaurado (p=0,001). Já para o CPI, observou-se uma diminuição estatisticamente significativa na proporção de gestantes com sangramento gengival (p=0,0001). Concluiu-se que é imprescindível o planejamento e o incremento de ações educativas e de serviços clínicos oferecidos a mulheres no período da gestação

  • VALTÂNIA LEITE BARROS
  • REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE: ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA REDE CEGONHA NO ESTADO DO PIAUÍ
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 14/Nov/2018
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  • Apesar dos avanços alcançados pelo Sistema Único de Saúde nos últimos anos, ainda é
    evidente a dificuldade em superar a fragmentação das ações e de qualificar a gestão para o
    cuidado integral. São várias as iniciativas para a construção de consensos em torno do tema.
    Entre elas, destaca-se a discussão sobre o modelo de atenção ao parto, com o objetivo de atingir
    padrões aceitáveis e redução dos indicadores, aproximando-se das taxas alcançadas em outros
    países. A despeito da progressão no atendimento da saúde da mulher e da criança, a grande
    dificuldade ainda se encontra na redução da morbimortalidade materna, neonatal e infantil.
    O objetivo deste estudo é analisar o processo de implantação da Rede Cegonha no Estado do Piauí.
    Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa do tipo descritiva, desenvolvido mediante
    realização de pesquisa exploratória, bibliográfica e documental. Conclui-se que, após analisar
    indicadores de processo e de estrutura de cada fase antes e após a implantação da RC,
    bem como do cumprimento do desenho programado nos Planos de Ação das regiões de saúde
    que receberam recursos financeiros da União, que embora os avanços tenham sido expressivos,
    com o coeficiente de mortalidade diminuindo, com tendência temporal decrescente, seus valores
    são ainda elevados e discrepantes em relação aos avanços ocorridos no país quanto a criação
    de estratégias de enfrentamento e de ações para ampliação e qualificação do acesso ao planejamento
    reprodutivo, pré-natal e puerpério. Portanto, a melhoria da prestação dos serviços de saúde
    constitui grande desafio, considerando que ainda existem falhas quanto à cobertura, qualidade
    e continuidade da atenção, bem como no acesso igualitário aos serviços de saúde. Necessita, pois,
    melhorar a qualidade do pré-natal e das ações de educação em saúde, permitir o acesso aos
    exames necessários, favorecer o conhecimento prévio da gestante do local do parto, fortalecer
    o acompanhamento à mulher no puerpério e à criança. A heterogeneidade das TMN e TMI,
    assim como o excesso de intervenções cirúrgicas, resultando em elevadas taxas de cesáreas,
    evidencia a persistência de desigualdades sociais nas diversas regiões do Estado.

  • CLÁUDIA CARDINALLE LIMA TEIXEIRA
  • A FITOTERAPIA COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA: O ALHO BRAVO E SEUS EFEITOS PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO.
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 29/Out/2018
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  • CONTEXTO E OBJETIVO: O uso dos recursos vegetais está presente na cultura popular que é transmitida de geração a geração no decorrer da existência humana. A fitoterapia é uma terapêutica não convencional que se baseia na utilização de plantas medicinais para prevenir, atenuar ou curar um estado patológico.  O objetivo desse estudo é apresentar uma alternativa terapêutica fitoterápica para a população. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: estudo de análise de produtos bioativos de uma planta medicinal encontrada na região de São Raimundo Nonato; realizado em Teresina-Piauí, nos Laboratórios de Geoquímica Orgânica (LAGO), de Síntese e Fitoquímica e Laboratório de Produtos Naturais e Neuroquímica Experimental (LAPPNEX) da Universidade Federal do Piauí-UFPI, no período de junho a agosto 2018. MÉTODOS: Consistiu em várias etapas, iniciando pela aquisição da planta, realização da exsicata, obtenção do extrato etanólico bruto (EEB) e de suas frações (hexânica, acetato de etila, diclorometano e hidroalcoólica), screening fitoquímico, extração do óleo essencial, testes de inibição qualitativo da enzima acetilcolinesterase (AChE).e testes biológicos. RESULTADOS: para o teste de inibição qualitativa da enzima acetilcolinesterase (AChE) foi possível observar a presença de mancha branca na placa de Cromatografia em Camada Delgada-CCD na amostra, em comparação à mancha branca do padrão, dessa forma, podendo-se concluir que ocorreu inibição da enzima acetilcolinesterase (AChE), tanto para a amostra do extrato etanólico bruto (EEB) quanto para o hidrolato/voláteis do “Alho Bravo” (Mansoa sp), sendo que, para a amostra do hidrolato/voláteis a mancha branca ficou bem mais intensa. A abordagem fitoquímica de “Alho Bravo” (Mansoa sp)  revelou a presença de alcalóides, taninos, flavonóides, saponinas e cumarinas, negativo para quinonas e inconclusivo para triterpenos e/ou esteróides. O extrato etanólico bruto (EEB) de “Alho Bravo” (Mansoa sp) foi fracionado pela técnica de dissolução fracionada com solventes de polaridade crescentes (hexano, diclorometano, acetato de etila), os solventes retiram da mistura grupos de substâncias de solubilidade semelhante. Porém, não foram isoladas as substâncias das frações hexânica, diclorometano e acetato de etila.

  • SAMARA MARIA MOURA TEIXEIRA SOUSA
  • Acesso da Mulher com Câncer de Mama ao Tratamento no Estado do Piauí
  • Orientador : MARIA DAS GRACAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Data: 10/Out/2018
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  • O Câncer é um problema de saúde pública mundial. O aumento da incidência de mortalidade é diretamente proporcional as mudanças nos padrões demográficos, tais como o envelhecimento populacional e o desenvolvimento econômico. O desafio é garantir o acesso equitativo e integral ao diagnóstico e tratamento da doença. OBJETIVO: Caracterizar o acesso da mulher com diagnóstico de Câncer de Mama ao tratamento do Estado do Piauí. METODOLOGIA: Delineamento transversal analítico, desenvolvido em uma amostra de 155 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que realizaram tratamento no período de 2016 a 2017, subdividindo a amostra entre as instituições com registro dos casos: Hospital São Marcos (140) e Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (15). Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) e pelo Comité de Ética do Hospital São Marcos. RESULTADOS: A idade média (±DP) de 53,6 (±12,4) anos. Por estágio clínico a frequência dos estágios III e IV 45,8%. O intervalo entre o diagnóstico e o início do tratamento a média de tempo foi de 112,7 (±93,6) dias, sendo que 111 (71,6%) mulheres iniciaram o tratamento em um período superior a 60 dias do diagnóstico do câncer de mama. Para as mulheres provenientes das regiões Cocais, Serra da Capivara, Vale Rio Piauí e Itaueira, Vale do Canindé, Planície litorânea e Carnaubais, apresentaram uma prevalência 26,9% maior de atraso no início do tratamento em comparação aos demais territórios do estado do Piauí. Mulheres em estágios iniciais do câncer de mama, apresentaram prevalência 24,0% maior de atraso no início do tratamento comparativamente às diagnosticadas com estádios III e IV. Com relação ao fluxo 46,7% usaram a porta de entrada para o tratamento SUS, 50,3% atendimento particular e 1,9% campanhas,61,3% relataram a realização da biopsia em serviços particular. Das que foram para a consulta de 1ª vez no HSM, 73,6% iniciaram o tratamento com mais de 60 dias após o diagnóstico, já no HU-UFPI o percentual foi de 53,3 %. DISCUSSÃO: A maioria das mulheres com diagnóstico de câncer de mama, no Estado do Piauí, estão iniciando o tratamento com um atraso de mais de sessenta dias após o diagnóstico, o acesso não está acontecendo em tempo oportuno, tem-se como consequência um maior percentual de mulheres diagnosticadas em estádios mais avançados. CONCLUSÃO: Pode-se considerar que o acesso ao tratamento ao câncer de mama não está acontecendo no tempo oportuno, ficou evidenciado que este atraso é em decorrência da desarticulação da rede de atenção oncológica no Estado do Piauí.

  • EDISON DE ARAUJO VALE
  • IMPACTO DA DERMOLIPECTOMIA DE ABDOME SOBRE O PERFIL LIPÍDICO E PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS DE PACIENTES COM EXCESSO DE PESO.
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 20/Set/2018
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  • Introdução: A obesidade é uma doença metabólica crônica caracterizada pelo excessivo acúmulo de gordura corporal, que geralmente compromete a saúde humana, pelo risco potencial de desenvolvimento de doenças graves, e pode influenciar negativamente a imagem corporal do paciente. A abdominoplastia pode melhorar os aspectos estéticos e estruturais do abdome; todavia não há consenso quanto ao seu benefício em relação ao padrão lipídico dos pacientes. Objetivos: avaliar o impacto da abdominoplastia no perfil lipídico e parâmetros antropométricos de pacientes com sobrepeso e obesidade grau I. Método: Tratou-se de um estudo quantitativo, analítico, prospectivo, longitudinal e de intervenção, realizado em 15 pacientes, no Hospital Getúlio Vargas, em Teresina/PI, no período de abril a setembro de 2018. Os pacientes foram selecionados por conveniência e avaliados no pré-operatório, no transoperatório e três meses após, conforme um formulário estruturado. As análises estatísticas foram realizadas através do SPSS versão 20, software R versão 3.5 e o teste de Wilcoxon. A pesquisa foi submetida à apreciação e aprovada pelos Comites de Ética em Pesquisa da UFPI e do HGV. Todos os usuários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Verificou-se que a idade média foi de 43,8 anos, predomínio do sexo feminino (93,3%), procedentes da zona urbana (93,3%) e piauiense (73,3%), 40% são do lar e 93,3% de cor parda. O peso médio do retalho ressecado foi de 2,07 kg. O peso, o índice de massa corporal e as circunferências de cintura, de abdome e de quadril, e razão circunferência cintura-quadril apresentaram redução significativa. A circunferência abdominal teve redução média de 7,4%, que correspondem a 7,87 cm (p<0,05). Não houve alteração significativa dos lipídeos no pós-operatório (p>0,05). No entanto, as medianas e as médias das diferenças entre pós e pré-operatório foram positivas. Conclusão: A abdominoplastia reduziu significativamente os índices antropométricos dos pacientes. Os níveis de colesterol e triglicerídeos não foram afetados.

  • CAROLINY GONÇALVES RODRIGUES MEIRELES
  • Níveis séricos de vitamina D em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Data: 31/Ago/2018
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  • A síndrome dos ovários policísticos (SOP) consiste na endocrinopatia mais prevalente em mulheres no menacme. Caracteriza-se, de forma geral, por disfunção ovulatória, hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico e pela presença de ovários micropolicísticos, relacionando-se frequentemente à resistência insulínica (RI), obesidade e dislipidemia. O objetivo desse estudo foi analisar os níveis séricos de vitamina D em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos, comparando com mulheres saudáveis, ambas de diferentes Índices de Massa Corpórea. Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado no ambulatório de Ginecologia Endócrina e Reprodução Humana do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), no período de dezembro de 2016 a dezembro de 2017. A amostra foi constituída por 151 mulheres, sendo divididas em quatro grupos de acordo com a presença ou não de SOP e conforme o IMC. A coleta de dados ocorreu por meio de um instrumento de coleta dos dados, o qual foi guiada por um procedimento operacional padrão. Esse formulário foi estruturado pelas pesquisadoras e subdividido em duas partes: dados sociodemográficas e dados clínicos. Os dados foram processados e calculados estatísticas descritivas, como médias, medianas, desvio padrão, intervalo interquartil, mínimos e máximos para as variáveis quantitativas, bem como frequências absolutas e relativas para as qualitativas. No intuito de verificar as diferenças de médias dos dados numéricos entre os grupos ou dados categóricos foi realizado o teste de ANOVA. A significância estatística foi estabelecida quando p<0,05. Os resultados revelaram que as participantes do estudo eram jovens, com média de idade de 29 anos, casadas, com ensino médio completo e que se declararam de cor parda.  As mulheres do grupo SOP (peso normal e sobrepeso/obesas), apresentam níveis de vitamina D inferiores aos das mulheres controle (não obesas e obesas), ressaltando que as sem SOP com peso normal possuíam níveis de vitamina D mais elevados do que em todos os outros grupos, o que permite afirmar que houve relação direta entre os níveis de vitamina D e a presença da SOP (p<0,02). Portanto, é necessário um tratamento eficaz para populações com SOP o mais precocemente possível, a fim de evitar exacerbações dos sinais e sintomas relacionados à síndrome e suas consequências a médio e longo prazo.

  • ERBERT PORTELA MARTINS
  • MANIFESTAÇÕES OCULARES EM PACIENTES COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
  • Orientador : JOSE MIGUEL LUZ PARENTE
  • Data: 28/Ago/2018
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  • Doenças inflamatórias intestinais (DII) compreendem enfermidades inflamatórias, geralmente crônicas, que acometem o trato gastrointestinal de etiopatogenia complexa e com manifestações sistêmicas. Além das manifestações intestinais decorrentes da própria doença, podem ocorrer manifestações sistêmicas denominadas manifestações extraintestinais (MEI).  As MEI oculares mais comuns são episclerite e uveíte, além de esclerite e ceratopatia. OBJETIVO: Avaliar as manifestações oculares em pacientes com doenças inflamatórias intestinais. METODOLOGIA: Delineamento transversal analítico, desenvolvido com uma amostra de conveniência de pacientes com DII atendidos no hospital universitário da UFPI e que foram submetidos a avaliação oftalmológica. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, características da doença inflamatória intestinal, uso de corticoides, tratamento atual, manifestações extraintestinais não oculares e manifestações extraintestinais oculares. Para classificação da gravidade da doença, utilizou-se o Disease Activity Index (Mayo Clinic Index) para a retocolite ulcerativa (RU) e Crohn's Disease Activity Index (CDAI) para Doença de Crohn (DC). Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Foram realizados Teste t de Student, Teste Qui-Quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher (95% de confiança). O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. RESULTADOS: Foram incluídos 188 (cento e oitenta e oito) pacientes, sendo 97 (51,6%) com RCU e 91 (48,4%) com DC. A média de idade dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais foi de 46,1 anos (18,0-81,9, DP=±13,9) e mediana (±IIQ) 47,2 (±20,3). As manifestações oculares distribuíram-se igualmente em pacientes com DC (8,0%) e RCU (8,0%). A manifestação ocular mais frequente foi catarata (6,4%), seguida de uveíte (2,7%), blefarite (2,7%), episclerite (2,1%), glaucoma (1,1%), conjuntivite (1,1%), obstrução de vasos retinianos (1,1%), esclerite (0,5%) e neuropatia óptica (0,5%). Foram verificadas associações estatisticamente significativas entre a presença de manifestações oculares e a gravidade da doença, de acordo com o CDAI (p=0,010), e uso pregresso de corticoides (p=0,005). Verificou-se associação estatisticamente significativa entre a presença de catarata e o uso pregresso de corticoides (p<0,001). DISCUSSÃO: A incidência das manifestações oculares nas DII é muito variável, dependendo da população estudada.  Assim como outras manifestações extraintestinais, o envolvimento ocular pode aparecer antes ou depois do diagnóstico de DII.  CONCLUSÃO: Podemos considerar a presença de manifestações extraintestinais oculares nas DII como alta e algumas bastante graves, podendo levar  à cegueira. A maioria das manifestações oculares aconteceram no segmento anterior do globo ocular, e a mais comum foi a catarata decorrente do uso do corticoide.

  • VERÔNICA MENDES SOARES
  • Cultivo e caracterização de células-tronco obtidas da geleia de Wharton e da placenta para uso na restauração da pele humana
  • Orientador : MARIA DAS GRACAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Data: 21/Ago/2018
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  • Introduction: Regenerative Medicine has evolved in recent years and may be of great benefit to patients such as those with stretch marks, a disfiguring condition and aesthetics of the skin, with therapeutic options managed without effective reversion. The regulation of technique and ethics is becoming clearer by facilitating science to evolve in stem cell research in tissue restoration using less invasive techniques. Objective: The main goal of the study is to expand and characterize mesenchymal stem cells originated from Wharton Jelly and Placenta that can be used to restore skin damaged by stretch marks. Methods: The cells isolated from the umbilical cord and the placenta were expanded and characterized following the protocol for different stages of identification of morphofunctional characteristics and immunophenotyping. Results: In the experiment Wharton Jelly cells fulfilled all the steps of our goal, although the cells of the Chorionic Plate and Chorionic Villus did not complete all the steps, none of the types of cells cultured demonstrated characteristics adverse to those of stem cells. Discussion: The term cell expansion is used to remove cells from tissues or organs in an artificial environment conducive to their survival and proliferation. The basic environmental requirements for cells to grow are: temperature controlled, substrate for cell adhesion, suitable growth medium and incubator that maintains the pH. The same metabolic and biochemical pathways of a cell in the body are considered in expanding cells in vitro. Conclusion: The results showed the need for standardization of protocols for each cell type of specific origin. Within the protocol used, stem cells from Wharton Jelly were shown to be more viable to restore skin.

  • MARIA SAUANNA SANY DE MOURA
  • Demanda de doação de leite humano: Subsídio para a implantação de um posto de coleta
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Data: 20/Ago/2018
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  • O leite humano (LH) oferece todos os nutrientes necessários para a proteção, crescimento e desenvolvimento infantil. No entanto, existem condições que contraindicam o aleitamento materno, porém os recém-nascidos (RN) necessitam do LH, pois trazem grandes benefícios para a saúde. Neste contexto, a demanda de RN que necessitam de LH se torna cada vez mais crescente, sendo necessárias estratégias para promoção da doação do leite materno. Surgem então, os Bancos de Leite Humano (BLH) que se configuram como uma das estratégias para estimular a amamentação e assistir recém-nascidos hospitalizados. No Piauí, existe apenas um BLH e dois postos de coleta para suprir a necessidade dos bebês, todos localizados na capital Teresina. Deste modo, através da descentralização dos postos de coleta, será possível ampliar o número de doadoras. Objetivou-se analisar a demanda de doação de leite humano na região do Vale do Guaribas para subsídio da implantação de um posto de coleta. Trata-se de um estudo transversal e analítico, com abordagem quantitativa, realizado com 226 mulheres, que no momento da pesquisa encontrava-se no puerpério imediato, em um hospital público de referência do interior do Piauí. Para obtenção dos dados foi utilizado um formulário estruturado e os dados foram processados no SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences), versão 23.0. Na estatística analítica, foi avaliada a normalidade dos dados através do teste de Kolmogorov-Smirnov. Em seguida, foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Razão de verossimilhança, para investigar associação entre variáveis qualitativas, e o teste t-Student, para comparar as médias de duas amostras independentes. Foi submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí e aprovado com o número do parecer: 1.872.435. Verificou-se que as possíveis doadoras de leite humano são, em maioria, mulheres jovens, com uma média de 24,4 anos, casadas ou em união estável 165 (73%), pardas 145 (64,2%), desempregadas 150 (66,4%), católicas 185 (81,4%) e de baixa renda 207 (91,6%). Apresentaram algumas patologias comuns na gravidez, sem contraindicação à doação de leite materno. Neste estudo, 78,3% das entrevistadas desejavam ser doadoras, demonstrando relação significativa com os anos de estudo (p= 0,038) e as que receberam orientações sobre o assunto durante o pré-natal (p=0,028). Ainda é necessário enfatizar que a doação representa uma economia de R$ 180 milhões para o país com a diminuição da necessidade de compra de fórmulas artificiais para recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde. A partir desses dados, foi realizado o plano de ação voltado à implantação de um posto de coleta de leite humano na região.  Portanto, é fundamental a descentralização dos postos de coleta, pois muitas dessas mulheres entrevistadas mostraram o desejo de doar, mas há vários fatores limitantes que as impedem, já que na região onde vivem não há um local que faça essa coleta e oriente sobre a sua importância. Com a realização do plano de ação, pode-se mostrar aos gestores locais a importância dessa implantação, a fim de diminuir os gastos com internação de recém-nascidos com gravidades ocasionadas pela ausência do aleitamento materno.

  • CRISTIANE MARIA FERRAZ DAMASCENO MOURA FÉ
  • A PRESENÇA DE ACOMPANHANTE DURANTE A INTERNAÇÃO PARA O PARTO: DESAFIO PARA GARANTIA DE DIREITOS
  • Data: 15/Ago/2018
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  • A Organização Mundial da Saúde - OMS recomenda o acesso de acompanhamento durante todo período da internação para o parto e que seja de livre escolha da gestante. Decorrente da atuação dos movimentos sociais que lutam pelos direitos das mulheres, foi publicada em 7 de abril de 2005 a Lei nº 11.108(Brasil 2005), que altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

    Mas infelizmente nem as evidências cintíficas, nem todo esse aparato de lei e normas, foram capazes de conferir esse direito na sua totalidade a todas as gestante indistintamente.O cumprimento desse dereito tem sido um desafio para gestores das três esferas de gestão, para gestores dos serviços de saúde e profissionais da área. No âmbito dos serviços públicos e  privados conveniados

    A nossa hipótese é a de que o direito ao acompanhamento é atendido na maioria dos serviços, no pós-parto se for do sexo feminino, já no trabalho de parto e parto não é garantido para todas as mulheres,

    depende do perfil socioeconômico da família, do tipo de parto, das condições físicas das unidades e até mesmo da autorização dos profissionais de saúde.

    Nossos objetivos com essa pesquisa são: Analisar a presença de acompanhante durante a internação para o parto, na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, Piauí;Identificar o perfil socioeconômico das puérperas atendidas e sua relação com o cumprimento do direito ao acompanhamento; Analisar as condições físicas dos serviços de acordo com as normas vigentes e sua relação com o cumprimento do direito ao acompanhamento;Identificar as principais dificuldades apresentadas pelos gestores, profissionais de saúde e puéperas, para implementação do direito ao acompanhante;

     

    RESULTADOS:

    Quanto a Caracterização da Presença/ Ausência do Acompanhante durante a Internação para o Parto dados mostram que, todas as puérperas estudadas contaram com a presença de um acompanhante em alguma das fases de internação para o parto; em relação ao grau de parentesco do acompanhante, a mãe com 43,01%, foi a que mais figurou como acompanhante, o parceiro esteve presente em 15,05% dos acompanhamentos; 97,13% das puérperas escolheram quem seria o seu acompanhante; em relação a presença de acompanhante nas fases de internação, 100% das entrevistadas tiveram acompanhante na admissão; na fase do trabalho de parto, 98,57% das mulheres estudadas contaram com um acompanhante; durante o parto, 46,95%, tiveram esse direito garantido enquanto que, 53,05% o direito foi negado; durante o pós- parto imediato apenas 1,43% das puérperas não tinham acompanhante; já durante o alojamento conjunto, todas as mulheres puderam contar com a presença de seu acompanhante;  sobre os motivos da não garantia do acompanhante,25,81% não tiveram os motivos informado, 6.45% disseram que era uma regra da maternidade, 16,49% declararam que,  não quiseram assistir o parto; ao serem questionadas sobre a importância de contar com um acompanhante durante a internação, quase todas as mulheres responderam que o fato de ter um acompanhante, ajudou muito todo esse processo; pouco mais da metade, conheciam o direito de ter um acompanhante e 29,75%, tiveram como fonte de informação os meios de comunicação, apenas 6,09%, foram orientadas  acerca  do direito ao acompanhante no pré-natal; 36,20% foram esclarecidas sobre esse benefício na maternidade estudada,  sendo, 22,22% no setor de admissão , ao entrar na unidade.

     

  • IZAIAS BARBOZA JÚNIOR
  • Desenvolvimento de Instrumento para Descolamento do Peritônio na Extração da Peça Cirúrgica em Colecistectomias Realizadas por Laparoscopia
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 4/Jul/2018
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  • Introdução: Na prática em cirurgia geral pela via laparoscópica, observa-se frequentemente a necessidade de ampliação da incisão umbilical durante a extração da peça cirúrgica. A colecistectomia laparoscópica é o procedimento mais realizado pelos profissionais desta especialidade no mundo; mais de 500.000 destas ocorrem anualmente somente nos Estados Unidos da América. Quando as características da peça cirúrgica dificultam a sua retirada (como exemplo: cálculos grandes, tumores e obesos), induz a equipe a ampliar esta incisão. Desenvolveu-se modificações em um dispositivo do tipo afastador de parede adaptado à incisão umbilical e foi verificado se ele altera as medidas finais desta. Objetivos: Demonstrar se o uso de um instrumento desenvolvido para diérese do peritônio associa-se a menores incisões, e os demais fatores que podem estar associados ao tamanho da mesma. Método: Delineou-se um ensaio clínico randomizado duplo-cego, realizado em um hospital da rede privada de Teresina-PI, Brasil (Hospital Santa Maria), com dois grupos assistidos por uma equipe de cirurgiões gerais: um utilizou o instrumento (estudo) e o outro não (controle). Avaliou-se no transoperatório e no primeiro dia pós-operatório dados como: medida da incisão, do hematoma, dor e demais variáveis importantes às análises. Resultados: A maioria dos pacientes estudados é do Estado do Piauí (80%) e do sexo feminino (65%). A idade média foi 48,25 anos, com desvio padrão de 16,65 anos. A medida da ferida operatória apresentou distribuição normal, com média de 27,52 mm, e desvio padrão de 4,85 mm, onde o grupo que não usou o dispositivo teve média maior que aquele que o empregou (p-0,03). A obesidade (p<0,01) e o não uso de Agulha de Veress (p-0,04) estão associados a maiores incisões nesse procedimento. Hematoma (0,058) e dor pós-operatórios (p-0,08) não apresentaram diferenças entre os grupos estudados. Conclusões: O uso do instrumento desenvolvido está associado a menores medidas da incisão umbilical, sem diferenças nos hematomas e na dor pós-operatória sugerindo benefícios à sua utilização. A obesidade e o não uso de Agulha de Veress foram associados a maiores medidas das incisões. Outrossim, estudos maiores, multicêntricos e em diferentes procedimentos serão úteis para melhor avaliação da eficiência do dispositivo. 

  • POLYANNA GOMES LACERDA CAVALCANTE
  • Efeito da estimulação elétrica cerebral combinada com exercícios terapêuticos na dor lombar crônica inespecífica em mulheres: um estudo piloto
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Data: 9/Abr/2018
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  • Introdução: A dor lombar crônica não específica é um importante problema de saúde pública e de ordem socioeconômica em nível mundial e, apesar do volume de pesquisas na área, ainda é uma condição de difícil tratamento. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica não invasiva de neuromodulação que vem apresentando recentes avanços no tratamento da dor crônica. No entanto, quando aplicada isoladamente a magnitude do seu efeito é pequena em condições musculoesqueléticas crônicas como a dor lombar crônica inespecífica. Uma opção que poderia otimizar o efeito analgésico da ETCC seria a combinação com exercícios terapêuticos, que têm um papel central em programas de reabilitação da coluna bem como maiores níveis de evidência. A combinação destes tratamentos (ETCC e exercício) pode apresentar um efeito analgésico superior às intervenções isoladas. Objetivo: Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo comparar o efeito analgésico da estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) associada a exercícios terapêuticos (ET) com os exercícios terapêuticos isolados em mulheres com dor lombar crônica inespecífica. Metodologia: Dez pacientes mulheres foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos distintos para receber ETCC real + ET ou ETCC simulada + ET durante 12 sessões em um período de quatro semanas. Resultados: A ETCC associada aos exercícios terapêuticos resultou em maior proporção de pacientes que atingiram níveis leves e moderados de alívio da dor lombar. No entanto, níveis substanciais de analgesia, como 50% da redução da intensidade da dor, foram atingidos pelo grupo que recebeu exercícios terapêuticos isolados. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram os exercícios terapêutico são eficazes para o alívio da dor, melhora da capacidade física e percepção global.

     

     


     

  • MARIZON DA COSTA ARMSTRONG JUNIOR
  • Toxoplasmose Latente em Gestantes com Infecção pelo Vírus ZIKA e Microcefalia Fetal
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 27/Fev/2018
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  • Introdução: O aumento no número de recém-nascidos com microcefalia e outras desordens neurológicas, ocorridos no Brasil e na Polinésia Francesa durante o surto de infecção pelo vírus Zika (ZIKV), foi responsável pelo alerta internacional que culminou, em 2016, com a declaração da Organização Mundial de Saúde classificando a epidemia pelo ZIKV como Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional. Atualmente, a magnitude da associação entre ZIKV e microcefalia permanece incerta, entretanto com a identificação do envolvimento do sistema imunológico materno, através da interleucina-17, no desenvolvimento de desorganização cortical e do número maior de microcefalia ocorrido no nordeste em comparação com as demais regiões brasileiras, foi proposta uma hipótese de influência da toxoplasmose latente como “amplificador” da produção de interleucina-17 e consequente maior acometimento do sistema nervoso central nas regiões cuja prevalência da toxoplasmose seja elevada, situação frequente no nordeste brasileiro. Objetivo: Atualizar a abordagem pré-natal prestada às gestantes infectadas pelo ZIKV ao gerar novos conhecimentos sobre a relação entre infecção por ZIKV e microcefalia fetal. Método: Delineado como caso-controle, o estudo utilizou os bancos de dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí para identificar as 25 participantes, sendo 11 no grupo caso e 14 no grupo controle. Os dados foram colhidos diretamente nos bancos de dados como também através do preenchimento de formulário específico desenvolvido para essa pesquisa. Resultados: As gestantes do grupo controle apresentavam idade mais avançada (mediana 29,748 anos e intervalo interquartil (IIQ) 5,4 anos) e em sua maioria estavam empregadas (64,29%) com consequente aumento na renda familiar (mediana 4.092,5 reais e intervalo interquartil 8.433,0 reais). 84% das gestantes apresentaram sintomas da infecção pelo ZIKV em algum momento do pré-natal com diferença estatística entre os trimestres (p = 0,001). 54,17% possuíam sorologia IgG positiva para toxoplasmose porém sem diferença entre os grupos (p = 1,00) e 90,91% dos diagnósticos de microcefalia ocorreram no período pós-natal. Não houve relação entre microcefalia e prematuridade (mediana 38 semanas e IIQ 2 semanas) e não houve diferença entre a via de parto entre os grupos (p = 1,00) apesar de 72% dos partos ocorrerem por via cesariana. Conclusões:  A  microcefalia  relacionada  ao  ZIKV  não  evidenciou associação com a toxoplasmose latente, porém a epidemia teresinense apresentou características que devem direcionar as ações de saúde.

2017
Descrição
  • INÁCIO PEREIRA LIMA
  • Avaliação da Contaminação do Leite Materno pelo Agrotóxico Glifosato em Puérperas atendidas em Maternidades Públicas do Piauí
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Data: 5/Dez/2017
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  • O glifosato é agrotóxico de maior risco potencial para a saúde humana por ser o mais comercializado no mundo, no Brasil e no Piauí. Baseando-se nessa realidade, este estudo teve como objetivo avaliar a contaminação de leite materno pelo agrotóxico glifosato em puérperas atendidas em maternidades públicas do Piauí. Adotou-se desenho de estudo correlacional descritivo e de corte transversal aplicado nos municípios de Teresina com 164 participantes, Oeiras com 27 e Uruçuí com 13 participantes. Foi desenvolvido um método de análise laboratorial das amostras de leite materno aplicado à técnica de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a fotodiodo de detecção por radiação ultravioleta, mediante a reação de derivatização do glifosato e seu metabólito ácido aminometilfosfônico pelo cloroformato de 9-fluorenilmetila. Após testes experimentais o método escolhido para a análise das amostras de leite materno foi o gradiente isocrático com uso do solvente acetronitrila a 10%, testado em triplicata que ao passar pelo detector, este constatou a presença do glifosato em picos cromatográficos na faixa de 263 nanômetros(nm), com coeficiente de correlação(r) igual a 0,9993 que originou a construção da curva de calibração e a confirmação de sua eficiência e linearidade. Durante a fase de análise das amostras de leite materno ocorreu pane com substituição de coluna cromatográfica, limitando-se as análises à detecção e comprometendo tanto sua reprodutibilidade, como a quantificação das duas substâncias quando detectadas. Analisou-se 62,5% das amostras coletadas em Oeiras e Uruçuí, detectando-se presença de glifosato ou ácido aminometilfosfônico em 64% delas. Ao desagregar por município, comprovou-se contaminação em 46,1% e 83,4% das amostras analisadas provenientes de Oeiras e Uruçuí, respectivamente. Conclui-se que é alta contaminação do leite materno pelo glifosato, comprovando-se sua gravidade e importância enquanto fator de risco à saúde da mulher e da criança.

  • OZIRINA MARIA DA COSTA
  • Avaliação da Assistência Pré-natal das Gestantes com Sífilis Assistidas pela Estratégia Saúde da Família em Teresina-PI
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Data: 13/Out/2017
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  • A sífilis é uma infecção bacteriana, de caráter sistêmico, de fácil diagnóstico e curável. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical quando a doença pode ser transmitida ao feto, com graves implicações. Há um aumento do número de casos de sífilis congênita a cada ano, mesmo com todas as recomendações do Ministério da Saúde (MS). Objetiva-se com esse estudo avaliar a assistência pré-natal prestada às gestantes diagnosticadas com sífilis atendidas pela Estratégia Saúde da Família do município de Teresina-PI.Trata-se de um estudo avaliativo com delineamento transversal.Foram analisados os dados do SINAN, prontuários e cartão da gestante de 47 mulheres diagnosticadas com Sífilis na gestação entre 2013 e 2015 em Teresina-PI. Quanto ao perfil sociodemográfico, a maioria das mulheres tem em média 24 anos, são procedentes da zona urbana do município, casadas ou em união estável, parda com sete anos de estudo em média. Realizaram o pré-natal com a equipe da Estratégia Saúde da Família, realizaram cinco consultas, em média, menos que o preconizado pelo MS, que são seis consultas e a maioria não estavam cadastradas no SISPRENATAL.O diagnóstico foi realizado em 87,2% dos casos durante o pré-natal; predominou a forma clínica Sífilis Latente. Apenas 42,6 % das mulheres realizou VDRL no 2° trimestre. 83% foram tratadas de acordo com as recomendações do MS, mas o parceiro foi tratado corretamente somente em 59,6% dos casos. Quanto às condições de nascimento houve apenas um caso de natimorto. A maioria dos nascidos vivos nasceu à termo com peso adequado para a idade gestacional. Assim, observa-se que apesar da realização do pré-natal por essas gestantes,houveram falhas em alguns procedimentos que não foram realizados de acordo com o preconizado pelo MS

  • GLAYS REGE DANTAS LIMA PIRES
  • Construção e validação de um software para dispositivos móveis com orientações destinadas às gestantes no cuidado pré-natal
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Data: 26/Set/2017
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  • I

    Introdução: O uso da tecnologia tem sido cada vez mais presente na atenção à saúde. A saúde móvel ou mHealth é considerada uma prática de saúde pública  mantida por dispositivos móveis. Aplicativos direcionados à gravidez e parto são os mais frequentes em relação à saúde da mulher. Entretanto, a maior parte deles não fornecem informações confiáveis e validadas. Objetivo: Construir e validar um software para dispositivos móveis com orientações destinadas às gestantes no cuidado pré-natal. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido em 03 etapas: especificação, validação e desenvolvimento. Na fase de especificação foi empregado método de revisão integrativa da literatura e formulado as orientações. Seguiu-se pela validação das orientações com 8 (oito) gestantes (validação semântica) e com  7 (sete) juízes em saúde da mulher (validação de conteúdo) selecionados por conveniência. Na etapa de desenvolvimento, o aplicativo foi construído adequado ao sistema operacional Android. Resultados e Discussão: No aplicativo estão descritas informações sobre 20 (vinte) dimensões elaboradas a partir de 23 artigos, 18 diretrizes e 09 legislações. Durante a validação semântica foram realizadas alterações nas orientações. Na validação de conteúdo todas as dimensões tiveram IVC acima de 80% ou seja, elevada concordância da opinião dos especialistas sobre a compreensão verbal e pertinência das informações. Conclusão: O estudo possibilitou desenvolver uma tecnologia educacional na forma de um aplicativo móvel com conteúdo validado e coerente com as recomendações atuais do pré-natal. Espera-se resgatar o papel ativo do usuário e facilitar o acesso a informações válidas, o que representa o diferencial desse aplicativo.

  • ANNA GLÁUCIA COSTA CRUZ
  • Conhecimento Objetivo e Percebido sobre Preservativos entre Estudantes de Ensino Médio.
  • Orientador : KEILA REJANE OLIVEIRA GOMES
  • Data: 30/Ago/2017
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  • Objetivou-se analisar o conhecimento objetivo e percebido sobre preservativos entre escolares de ensino médio. O estudo é transversal com 674 adolescentes matriculados no ensino médio de escolas públicas e privadas de Teresina-PI. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com quatro afirmações para determinação do nível de conhecimento objetivo e escala de Likert para avaliação do nível de conhecimento percebido. Analisaram-se variáveis sociodemográficas, iniciação sexual e variáveis relacionadas ao conhecimento sobre preservativo. Mais da metade dos adolescentes apresentou baixo conhecimento objetivo (57,4%) e baixo conhecimento percebido (78,6%) sobre preservativos, tendo a afirmação sobre uso do preservativo em relações homossexuais apresentado o menor nível de conhecimento objetivo (57,6%), e também a menor média para conhecimento percebido (2,49). Na análise multivariada, os estudantes que tinham mães com maior escolaridade (p=0,044), cursavam a terceira série do ensino médio (p=0,002), com renda familiar maior que dois salários mínimos (p=0,013), que tinham iniciado a vida sexual (p=0,035) e receberam orientação dos pais sobre sexualidade (p=0,047) tinham mais chance de alto conhecimento objetivo. O alto conhecimento percebido foi associado à maior escolaridade da mãe (p=0,023), ao aluno cursar a terceira série do ensino médio (p=0,038), ter renda familiar maior que dois salários mínimos (p<0,001) e ter iniciado a vida sexual (p=0,029). Os fatores preditores de maior conhecimento apontam para a importância da participação da família na educação sexual dos filhos, bem como do acesso dessas famílias à escolaridade mais elevada e a melhor renda.

    Objetivou-se analisar o conhecimento objetivo e percebido sobre preservativos entre escolares de ensino médio. O estudo é transversal com 674 adolescentes matriculados no ensino médio de escolas públicas e privadas de Teresina-PI. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com quatro afirmações para determinação do nível de conhecimento objetivo e escala de Likert para avaliação do nível de conhecimento percebido. Analisaram-se variáveis sociodemográficas, iniciação sexual e variáveis relacionadas ao conhecimento sobre preservativo. Mais da metade dos adolescentes apresentou baixo conhecimento objetivo (57,4%) e baixo conhecimento percebido (78,6%) sobre preservativos, tendo a afirmação sobre uso do preservativo em relações homossexuais apresentado o menor nível de conhecimento objetivo (57,6%), e também a menor média para conhecimento percebido (2,49). Na análise multivariada, os estudantes que tinham mães com maior escolaridade (p=0,044), cursavam a terceira série do ensino médio (p=0,002), com renda familiar maior que dois salários mínimos (p=0,013), que tinham iniciado a vida sexual (p=0,035) e receberam orientação dos pais sobre sexualidade (p=0,047) tinham mais chance de alto conhecimento objetivo. O alto conhecimento percebido foi associado à maior escolaridade da mãe (p=0,023), ao aluno cursar a terceira série do ensino médio (p=0,038), ter renda familiar maior que dois salários mínimos (p<0,001) e ter iniciado a vida sexual (p=0,029). Os fatores preditores de maior conhecimento apontam para a importância da participação da família na educação sexual dos filhos, bem como do acesso dessas famílias à escolaridade mais elevada e a melhor renda.

  • MARIA AUZENI DE MOURA FÉ
  • MORTALIDADE MATERNA ANTES E APÓS A REDE CEGONHA EM UM ESTADO DO NORDESTE
  • Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
  • Data: 22/Ago/2017
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  • Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez, ou por medidas em relação a esta, porém, não devido a causas acidentais ou incidentais. A razão de mortalidade materna, no Piauí, foi de 67,62 mortes para cada 100.000 nascidos vivos em 2015. A morte materna poderia ser evitada em mais de 90% das vezes se houvesse assistência adequada durante o ciclo gravídico-puerperal. Objetivo: Avaliar a mortalidade materna antes e após a implantação das ações estratégicas da Rede Cegonha. Metodologia: Estudo epidemiológico analítico, com coleta de dados retrospectivos, realizada a partir de dados sobre os óbitos maternos ocorridos no período de 2006 a 2015, provenientes dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade - módulo web, e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, coletados no período de setembro a novembro de 2016, compreendendo banco de dados com parte de acesso público e parte de acesso restrito. A amostra do estudo foi de 426 óbitos maternos. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel® e analisados por meio do software IBM® SPSS®, versão 18.0, conforme o ano de ocorrência do óbito e categorias das variáveis independentes. Resultados: A maioria das mulheres apresentou de 20 a 29 anos (45,1%), sendo que 57,8% tiveram uma a três gestações anteriores, 71,1% fizeram a primeira consulta no primeiro trimestre, 37,2% realizaram de quatro a seis consultas, 43,4% teve parto cesáreo, com 57,6% de bebês nascidos vivos. Os resultados apontaram que, no intervalo de cinco anos antes da implantação das ações da Rede Cegonha, houve um aumento de 33,6% na razão de morte materna; entretanto, foi constatada redução de 20% nos anos correspondentes à implantação das ações da Rede Cegonha (2011 a 2015). Foi identificada uma redução global de 11,4% da RMM no período de 2006 a 2015 de 5% a cada ano a partir de 2011, embora não tenha sido identificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias no intervalo de cinco anos antes e cinco anos depois (p=0,542). Conclusão: Os dados apontaram a redução da razão de morte materna entre o período de cinco anos antes e de cinco anos após a implantação das ações da Rede Cegonha, com maior homogeneidade entre as medidas no segundo intervalo, um indicativo descritivo de mudanças satisfatórias no que se refere às atividades desenvolvidas com vistas à redução da mortalidade materna.

  • LÍDIA ARAÚJO DOS MARTÍRIOS MOURA FÉ
  • Avaliação do bochecho de solução com Extrato Etanólico Bruto (EEB) de romã (Punica granatum L.) para saúde periodontal de puérperas atendidas na Maternidade Dona Evangelina Rosa em Teresina-PI
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Data: 11/Ago/2017
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  • O emprego de plantas medicinais no cuidar da saúde das pessoas é milenar e a espécie romã (Punica granatum L.) destaca-se por seu potencial antimicrobiano, anti-inflamatório e antioxidante. Assim realizou-se uma pesquisa clínica intervencionista, longitudinal, envolvendo 22 puérperas com doença periodontal para avaliar a efetividade do bochecho de solução do Extrato Etanólico Bruto (EEB) de romã (Punica granatum L.) (G2) sobre a saúde bucal na manutenção da saúde periodontal de puérperas. Foi comparado ao desempenho de um colutório com clorexidina a 0,12% (G3) e soro fisiológico (G1). Os parâmetros clínicos utilizados foram: Índice Periodontal Comunitário (IPC), Índice de Placa de Silness e Löe (IP), Índice de Sangramento Gengival (ISG) de Ainamo e Bay. As participantes realizaram 2 (dois) bochechos diários durante 15 dias, sob responsabilidade própria, sob prescrição: no 1º dia antes dos bochechos, no 8º dia e 15º dia, posteriormente. Os resultados apontaram que o IP e o ISG apresentaram redução significativa apenas nos grupos da romã e clorexidina. As participantes tinham: 12 (54,5%) possuíam idade compreendida entre 18 e 29 anos. Apenas 1 (4,5%) estava cursando ensino superior e 17 (77,3%) eram casadas ou conviviam em união estável. Observou-se que 11 (50%) mulheres eram primíparas. Todas as 22 (100%) mulheres afirmaram realizar escovação dentária diariamente, sendo que 12(54,5%) disseram fazê-la 3 vezes ao dia. Apenas 2 (9,1%) mulheres informaram fazer uma vez ao dia, mas essas se comprometeram em aumentar a quantidade de escovações, após orientações odontológicas da equipe. Apenas 7(31,8%) puérperas fazem uso de fio dental, dentre elas apenas 2 (9,1%) usam todo dia. As mulheres não usam enxaguatório bucal 12(54,5%) não tem esse hábito e nenhuma delas conhece enxaguatório à base de fitoterápico. Muitas mulheres, 16 (72,7%) desconhecem o que é biofilme dental, principal fator etiológico de cárie e doença periodontal. O IP reduziu somente a partir do 8º dia para o Grupo G1 (p=0,5079) e o ISG do grupo G1 (p=0,2493) também não apresentou redução estatisticamente significativa ao longo do período avaliado, ou seja, os resultados apresentaram pouca variabilidade. Nos grupos G2 (p=0,036) e G3(p=0,0001), as médias do ISG foram mais elevadas no 1º dia da avaliação e reduziram estatisticamente significativo ao longo dos 15 dias de bochecho da solução. O bochecho foi bem tolerado pelas participantes da pesquisa (n=22), apesar de 8(36,4%) delas terem mencionado um gosto desagradável. Também foi relatado por 22(100%) das mulheres que a participação na pesquisa intensificou a atenção e o cuidado com a sua saúde bucal. Concluiu-se que o bochecho da romã pode ser indicado para gengivite.

  • DAYANA MARIA PESSOA DE SOUSA
  • Intervenção farmacêutica nos indicadores clínicos e econômicos relacionados a terapia medicamentosa de mulheres internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Obstétrica
  • Orientador : MARIA DAS GRACAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Data: 10/Ago/2017
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  • RESUMO

     

    SOUSA, Dayana Maria Pessoa. A contribuição da Farmácia Clínica nos indicadores clínicos e econômicos relacionados a farmacoterapia de mulheres internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Obstétrica. Dissertação (Mestrado em Saúde da Mulher). Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher, Universidade Federal do Piauí, 2017.

     

    Estudos demonstram a influência da atuação do farmacêutico clínico incorporado à equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva (UTI) na melhoria de indicadores clínicos e econômicos, porém poucos são realizados contemplando a área de saúde da mulher. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da intervenção farmacêutica nos indicadores clínicos e econômicos relacionados à farmacoterapia de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. A pesquisa foi dividida em três capítulos. O Capítulo 1 apresenta uma revisão integrativa da literatura que demonstrou uma tendência no aumento do número de publicações de avaliações econômicas de serviços de farmácia clínica em UTI e também uma evolução no rigor metodológico na realização de tais estudos. Foi possível categorizar quatro tipos de métodos econômicos utilizados na mensuração de resultados econômicos de serviços de Farmácia Clínica em UTI e a eles foram atribuídas variações de aumento e redução de custos. O Capítulo 2 mostra a avaliação da influência da intervenção farmacêutica na redução de erros de prescrição, no tempo de internação e mortalidade relacionados à terapia medicamentosa de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. O estudo foi realizado comparando três períodos: fase pré-intervenção; fase de intervenção; e fase pós-intervenção. O estudo teve duração de 42 semanas, com a participação de 222 mulheres. Foram identificados 244 erros de prescrição em todas as fases do estudo, dos quais 104 foram prevenidos através de 120 intervenções realizadas. Verificou-se uma redução significativa do indicador erros de prescrição não prevenidos/paciente na fase de intervenção. Conclui-se que a realização de intervenções farmacêuticas contribuiu para a prevenção de erros de prescrição provenientes da farmacoterapia na área de terapia intensiva na saúde da mulher. No Capítulo 3 foram mensurados os indicadores econômicos relacionados a atuação do farmacêutico na UTI obstétrica. Na fase pré-intervenção, a média de custos com medicamentos por paciente foi de R$ 122,93 (±191,22); na fase pós-intervenção, a média foi de R$ 309,57 (±1.359,41) por paciente e; na fase de intervenção, a média foi de R$ 252,88 (±471,72) por paciente. Verificou-se uma diferença de R$ 1.022,45 entre os custos da farmacoterapia prescrita pelo médico e a sugerida pelo farmacêutico. Das 120 intervenções farmacêuticas realizadas 44 (36,7%) resultaram em diminuição dos custos e 43 (35,8%) intervenções foram responsáveis por aumento nos custos, sendo que nas demais 33 (27,5%) intervenções os valores foram mantidos. Houve diferença estatística significativa entre os custos com a farmacoterapia de pacientes admitidas com diagnóstico de sepse em relação a síndromes hipertensivas e hemorrágicas nas fases do estudo. Os medicamentos anti-infecciosos gerais foram responsáveis por maiores custos globais com medicamentos nas três fases. Diante disso, o aumento de custo verificado na fase de intervenção não pode ser atribuído isoladamente à atuação do farmacêutico visto que diferenças de custos significativas também foram verificadas entre as fases sem intervenção. Destaca-se o valor clínico das intervenções farmacêuticas para a segurança do paciente que se sobressaem aos custos avaliados.

  • IRIS MARY MENESES DO AMARAL
  • Influência das Doenças Inflamatórias Intestinais na Sexualidade de Mulheres
  • Orientador : JOSE MIGUEL LUZ PARENTE
  • Data: 9/Ago/2017
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  • Introdução: Doenças inflamatórias intestinais são consideradas desordens intestinais crônicas causadas pela interação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, por apresentarem comportamentos semelhantes, são as principais doenças do grupo das doenças inflamatórias intestinais. Por serem crônicas e progressivas essas doenças causam repercussões na qualidade de vida de seus portadores em vários aspectos, incluindo a sexualidade, podendo contribuir para o desenvolvimento de disfunções sexuais. A disfunção sexual acontece quando uma das fases da resposta sexual, de forma persistente, não funciona satisfatoriamente causando sofrimento clínico significativo no indivíduo. Objetivo: avaliar a influência das doenças inflamatórias intestinais na sexualidade das mulheres. Metodologia: tratou-se de um estudo correlacional descritivo, de abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por 206 mulheres com doenças inflamatórias intestinais atendidas em um hospital universitário do nordeste do Brasil, desde a implantação da Unidade de Sistema Digestivo, em outubro de 2012 a novembro de 2015. A amostra feita com base na estimativa da proporção populacional foi de 126 mulheres. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevistas, utilizando um formulário organizado com perguntas fechadas e estruturadas com três partes. Uma com dados sociodemográficos, outra com a caracterização da doença infamatória intestinal e a terceira parte com as características da sexualidade e das disfunções sexuais. Os dados do estudo foram processados no software IBM® SPSS®, versão 18.0, e foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Neste estudo, para o diagnóstico de disfunção sexual, foram considerados os critérios estabelecidos pelo Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Desse modo, “transtorno do orgasmo feminino”, “transtorno do desejo/excitação sexual feminino”, “transtorno da dor gênito-pélvica/penetração” e “disfunção sexual induzida por substância/medicamento” foram considerados presentes com periodicidade a partir de seis meses e relato de algum nível de sofrimento em decorrência do problema. Para “outra disfunção sexual especificada”, foi considerado o relato de sofrimento. Resultados parciais. Resultados: A amostra distribuiu-se igualmente entre mulheres com Doença de Crohn 40 (50,0%) e com retocolite ulcerativa 40 (50,0%), com tempo médio de doença de 7,8 (±6,1) anos, com mínimo de 3 meses e máximo de 30 anos. As mulheres tiveram média de idade de 47,3 (±14,5) anos, com mínima de 18,9 e máxima 80,9 anos. Problemas de transtorno do orgasmo feminino foi relatado por 62 (84,9%) das mulheres,  71 (97,3%) apresentaram  problemas de transtorno do desejo/excitação sexual feminino, Para problemas de transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, houve relato de 51 (63,7%) das mulheres. Problemas de disfunção sexual induzida por substância/medicamento foi indicada por 15 (20,5%) das  mulheres com DII. Problemas de outra disfunção sexual especificada apareceram em 12 (16,4%).

    Ao considerar-se os critérios do DSM V para Disfunção Sexual feminina, periodicidade dos sintomas e o sofrimento causado, foi confirmado o diagnóstico de 27 (35,8%) com transtorno do orgasmo feminino, 37 (48,7%) com transtorno do desejo/excitação sexual feminino, 19 (25,0%) com transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, 3 (4,4%) com disfunção sexual induzida por substância/medicamento, sendo que para esta 8 (10,0%) não tiveram periodicidade informada, e 12 (15,8%) com outra disfunção sexual especificada.

     

     

    .

     

     

  • LAÍS DE MENESES CARVALHO ARILO
  • A Intervenção Psicológica no Tratamento de Mulheres com Câncer de Mama
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Data: 18/Jul/2017
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  • O câncer é uma doença que tem origem nos genes de uma célula. A proliferação desordenada dessa célula infiltra tecidos e órgãos dando origem a formação de tumores malignos. O câncer de mama (CM) é a doença oncológica mais responsável por mortes em mulheres por esse tipo de doença no Brasil e no mundo. Com o avanço da tecnologia e da medicina observou-se progressos importantes em relação ao diagnóstico e tratamento do câncer. Atualmente, tratamentos sofisticados têm permitido o alcance da cura ou o prolongamento da vida com qualidade. Porém, a representação simbólica do câncer não mudou e a população permanece associando o diagnóstico a sofrimento, dor e morte. O câncer de mama tem como uma de suas consequências a presença de sintomas psicológicos que requerem avaliação e verificação da necessidade do acompanhamento psicológico durante o tratamento. Dentre os sintomas possíveis, a ansiedade e a depressão aparecem de forma significativa na maioria das mulheres em tratamento de câncer de mama. Esse estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da intervenção psicológica para o tratamento de mulheres com câncer de mama. A amostra foi composta por 20 mulheres divididas em grupo controle e grupo intervenção. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, um questionário sociodemográfico e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Constatou-se que as mulheres que foram submetidas a sessões de intervenção psicológica deixaram de apresentar ansiedade e 75% delas não apresentaram escores compatíveis com depressão após as intervenções

     

  • SERY NEELY DOS SANTOS LIMA
  • TECNOLOGIA PARA PROMOÇÃO DA REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Data: 3/Jul/2017
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  • Introdução: Muitas são as mulheres que negligenciam as ações de prevenção do câncer do colo do úetro e não realizam exames de rastreamento de rotina, o que pode ser um contribuinte para o aumento de casos da doença. A utilização de tecnologias com conteúdo validado por profissionais de saúde para promover a prevenção se apresenta como uma ferramenta potencial para incentivar as mulheres nessa prática. Objetivo: Verificar a utilização de tecnologia com conteúdo válido, produzida para a promoção da prevenção do câncer de colo do útero, por meio do exame Papanicolau, de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos que não realizam o exame. Método: Este estudo foi desenvolvido em duas etapas: delineamento metodológico, com amostra de 20 mulheres para análise semântica e 7 juízes para análise de conteúdo; e desenho comparativo-descritivo, com amostra de 246 mulheres de 25 a 64 anos. Foram utilizados instrumentos de caracterização e avaliação. Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas, utilizando-se o software IBM® SPSS®, ao nível de significância de 5%. Resultados: Foi produzida a Agenda para Prevenção do Câncer do Colo do Útero, validada de conteúdo com 100% de concordância pelos juízes, a qual foi aplicada a 181 mulheres que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. A média de idade foi de 47,2 anos. As maiores dificuldades relatadas pelas mulheres para a realização do exame foram: falta de interesse (34%), vergonha (24%) e medo do resultado (14%). Antes da intervenção educativa, 80,1% das mulheres haviam realizado o exame Papanicolau; destas, 66,3% realizaram novamente após a intervenção. Dentre as que nunca haviam realizado o exame (19,9%), 11,0% realizaram após a intervenção educativa. Antes da intervenção educativa, 51,4% das mulheres referiram a prevenção do câncer de colo do útero, 15,5% a prevenção de doenças e 7,2% indicaram a descoberta de doenças como finalidade do exame; 19,3% não souberam informar. Após a intervenção, o número de mulheres que referiram a prevenção do colo do útero aumentou em 47,5%. No que se refere à frequência de realização do exame, as principais respostas foram anualmente (58,0%) e semestralmente (20,4%). Depois da intervenção, mais 13,8% informaram a frequência anual e 28,2% responderam de 3 em 3 anos, caso dois resultados consecutivos negativos para câncer

  • FABRICIA CASTELO BRANCO DE ANDRADE BRITO
  • PROMOÇÃO DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CANCER DE MAMA NO MUNICÍPIO DE TERESINA-PI
  • Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
  • Data: 3/Jul/2017
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    Introdução: O Câncer de mama (CM) é o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres, sendo o segundo tipo mais frequente no mundo. No Brasil, no ano de 2016, foram estimados 57.960 casos novos em mulheres, o que representa 28,1% dos casos novos de câncer de mama em todo o país. A mamografia continua sendo o método de escolha para o rastreamento populacional do câncer de mama em mulheres assintomáticas e é a primeira técnica de imagem indicada para avaliar a maioria das alterações clínicas mamárias.Objetivo:Avaliar a promoção do diagnóstico precoce do câncer de mama por meio da realização de mamografia de rastreio em mulheres de 50 a 69 anos na cidade de Teresina-PI. Metodologia: Estudo descritivo com intervenção de natureza prospectiva, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 297 mulheres com faixa etária de 50 a 69 anos, assintomática e cadastradas nas UBS participantes. Para as análises inferenciais foi utilizado os testes de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Pearson e o teste t de Student. Resultados: A idade média das mulheres participantes foi de 58,4 anos e 68,4% se autodenominaram pardas.As estimativas médias da amostra de desenvolver câncer de mama pelo modelo de Gail em 5 anos e até os 90 anos de idade foram 1,3%e 6,7%, respectivamente. Ainda, utilizando o mesmo modelo, 8,8% das mulheres apresentaram risco estimado de desenvolver câncer de mama ≥1,67% em 5 anos. Na população estudada, houve um aumento de 15,9% na realização de exames mamográficos de rastreio após a intervenção. Conclusão: A realização de palestras e mutirões para sensibilizar as mulheres em relação ao câncer de mama, apresentou impactos positivos no programa de rastreamento. A amostra estudada apresentou baixas estimativas de riscos para desenvolver câncer de mama, segundo os fatores considerados no modelo de Gail. Assim como, foi crescente o aumento do número de mamografia de rastreamento realizadas durante o período estudado em comparação com o ano anterior.

     

  • ZÁGMA COUTINHO LIMA AMORIM
  • Avaliação do teste de Schiller como método de triagem das lesões precursoras do cancer de colo uterino na atenção primária em saúde
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Data: 3/Jul/2017
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  • Introdução: O câncer de colo uterino continua adoecendo e matando milhares de mulheres no mundo. No Brasil, tem sido possível realizar a detecção precoce do câncer de colo uterino mediante rastreamento de lesões precursoras por meio do exame citopatológico, com posterior realização de colposcopia e biópsia para diagnóstico. No entanto, a citologia apresenta falhas e são necessárias estratégias alternativas para a detecção precoce das lesões cervicais pré-malignas, como a implantação de métodos de inspeção visual aos programas de rastreamento. Objetivo: Avaliar a utilização do teste de Schiller como método de triagem de lesões precursoras do câncer de colo uterino na atenção primária em saúde. Metodologia: Delineamento transversal analítico, realizado no município de Demerval Lobão, Piauí, no período de maio a dezembro de 2016. A amostra ficou composta por 166 mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos de idade cadastradas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob parecer 1.554.327. As mulheres atendidas para a realização do exame foram convidadas por carta-convite por meio do Agente Comunitário de Saúde ou por livre demanda. Concluída a entrevista, cada mulher foi encaminhada para a coleta do exame citopatológico com posterior realização do teste de Schiller. As mulheres com resultado positivo para Schiller foram encaminhadas para a realização de colposcopia, na qual, confirmada anormalidade, foi realizada a biópsia, utilizada como exame padrão-ouro. Resultados: Participaram do estudo 166 (100,0%) mulheres, das quais foram analisados os resultados do Teste de Schiller, citologia oncótica cérvico-uterina, colposcopia e biópsia. Quanto à citologia, a maioria apresentou diagnóstico descritivo dentro dos limites da normalidade nos materiais examinados 165 (99,4%) e apenas 1 (0,6%) apresentou atipias celulares, indicativa de lesão intraepitelial de alto grau. Os resultados do Teste de Schiller realizado durante a citologia oncótica cérvico-uterina indicaram positividade para 48 (28,9%) e resultado negativo para 118 (71,1%). As colposcopias realizadas indicaram 28 (58,3%) resultados normais e 20 (41,7%) resultados não normais. Destes, apenas 19 (11,4%) apresentaram resultado de biópsia, sendo 6 (31,6%) normais e 13 (68,4%) não normais, cujos resultados apontaram infecção por HPV 2 (10,5%), lesão intraepitelial de baixo grau 9 (47,4%) e de alto grau 2 (10,5%). Embora a maioria dos resultados positivos estar dentro dos limites de normalidade (28,3%), a única mulher com atipia celular obteve um resultado positivo para o Teste de Schiller (0,6%). A distribuição dos resultados positivos e negativos do Teste de Schiller e dos resultados normais e alterados da citologia oncótica cérvico-uterina apresentaram-se de maneira significativamente discordante (p<0,001), bem como a distribuição de resultados da biópsia e da citologia oncótica cérvico-uterina, que demonstrou respostas significativamente discordantes (p<0,001). Considerações finais: O teste de Schiller pode ter um papel significativo no rastreamento das lesões do câncer de colo uterino, pois nesse estudo detectou lesões precursoras não detectáveis pelo método de citologia convencional. A discordância encontrada entre os métodos mostrou a importância da utilização de métodos de inspeção visual associados à citologia nos programas de rastreamento.



Dissertações/Teses Antigas
2017
Descrição
  • OZIRINA MARIA DA COSTA
  • AVALIAÇÃO DA ASSISTENCIA PRÉ-NATAL DAS GESTANTES COM SÍFILIS ASSISTIDA PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM TERESINA-PI
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Ano: 2017
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  • A sífilis é uma infecção bacteriana, de caráter sistêmico, de fácil diagnóstico e curável. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical quando a doença pode ser transmitida ao feto, com graves implicações. Há um aumento do número de casos de sífilis congênita a cada ano, mesmo com todas as recomendações do Ministério da Saúde (MS). Objetiva-se com esse estudo avaliar a assistência pré-natal prestada às gestantes diagnosticadas com sífilis atendidas pela Estratégia Saúde da Família do município de Teresina-PI.Trata-se de um estudo avaliativo com delineamento transversal.Foram analisados os dados do SINAN, prontuários e cartão da gestante de 47 mulheres diagnosticadas com Sífilis na gestação entre 2013 e 2015 em Teresina-PI. Quanto ao perfil sociodemográfico, a maioria das mulheres tem em média 24 anos, são procedentes da zona urbana do município, casadas ou em união estável, parda com sete anos de estudo em média. Realizaram o pré-natal com a equipe da Estratégia Saúde da Família, realizaram cinco consultas, em média, menos que o preconizado pelo MS, que são seis consultas e a maioria não estavam cadastradas no SISPRENATAL.O diagnóstico foi realizado em 87,2% dos casos durante o pré-natal; predominou a forma clínica Sífilis Latente. Apenas 42,6 % das mulheres realizou VDRL no 2° trimestre. 83% foram tratadas de acordo com as recomendações do MS, mas o parceiro foi tratado corretamente somente em 59,6% dos casos. Quanto às condições de nascimento houve apenas um caso de natimorto. A maioria dos nascidos vivos nasceu à termo com peso adequado para a idade gestacional. Assim, observa-se que apesar da realização do pré-natal por essas gestantes,houveram falhas em alguns procedimentos que não foram realizados de acordo com o preconizado pelo MS .
  • Murilo Moura Lima
  • Metabolismo do Cálcio e da Vitamina D em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal
  • Orientador : José Miguel Luz Parente
  • Ano: 2017
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  • Francisca Geânia Lima de Araújo
  • HIPERTENSÃO E A MORBIDADE MATERNA
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2017
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  • AAAA
  • Elke Taline Alencar Cavalcante Oliveira
  • AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA E DO COMPORTAMENTO DO CÂNCER DE TIREÓIDE NA POPULAÇÃO FEMININA DO MUNICIPIO PIAUIENSE
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2017
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  • AAA
  • ANAIDE ROSA DE CARVALHO NASCIMENTO PINHEIRO
  • ANALISE DA FUNÇÃO SEXUAL DE PACIENTES COM INFECÇÃO POR PAPANICOLAU HUMANO
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO LOPES
  • Ano: 2017
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2016
Descrição
  • Samara Maria Moura Teixeira Sousa
  • AAA
  • Orientador : MARIA DAS GRAÇAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Ano: 2016
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  • Cledja Moreno Benvindo
  • AAA
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Ano: 2016
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  • Krieger Rhelyni de Sousa Olinda
  • AAA
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Ano: 2016
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  • Erbert Protela Martins
  • AAA
  • Orientador : JOSÉ MIGUEL LUZ PARENTE + Patrícia Mello
  • Ano: 2016
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  • Maria Sauama Sony de Moura
  • AAA
  • Orientador : ANDERSON NOGUEIRA MENDES
  • Ano: 2016
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  • Caroliny Gonçalves Rodrigues Meireles
  • AA
  • Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
  • Ano: 2016
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  • Izaías Barboza Júnior
  • AAA
  • Orientador : PEDRO VICTOR LOPES COSTA
  • Ano: 2016
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  • Vilma de Brito Lima Pena
  • AAA
  • Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
  • Ano: 2016
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  • Roberta Canudo do Rego Monteiro
  • AA
  • Orientador : KELSEN DANTAS EULÁLIO
  • Ano: 2016
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  • LIDIA ARAUJO DOS MARTIRIOS MOURA FE
  • PROMOÇÃAVALIAÇÃO DO BOCHECHO DE SOLUÇÃO COM EXTRATO ETANÓLICO BRUTO (EEB) DE ROMÃ (Punica granatum L.) PARA SAÚDE PERIODONTAL DE PUÉRPERAS ATENDIDAS NA MATERNIDADE DONA EVANGELINA ROSA EM TERESINA-PI
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Ano: 2016
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  • O emprego de plantas medicinais no cuidar da saúde das pessoas é milenar e a espécie romã (Punica granatum L.) destaca-se por seu potencial antimicrobiano, anti-inflamatório e antioxidante. Assim realizou-se uma pesquisa clínica intervencionista, longitudinal, envolvendo 22 puérperas com doença periodontal para avaliar a efetividade do bochecho de solução do Extrato Etanólico Bruto (EEB) de romã (Punica granatum L.) (G2) sobre a saúde bucal na manutenção da saúde periodontal de puérperas. Foi comparado ao desempenho de um colutório com clorexidina a 0,12% (G3) e soro fisiológico (G1). Os parâmetros clínicos utilizados foram: Índice Periodontal Comunitário (IPC), Índice de Placa de Silness e Löe (IP), Índice de Sangramento Gengival (ISG) de Ainamo e Bay. As participantes realizaram 2 (dois) bochechos diários durante 15 dias, sob responsabilidade própria, sob prescrição: no 1º dia antes dos bochechos, no 8º dia e 15º dia, posteriormente. Os resultados apontaram que o IP e o ISG apresentaram redução significativa apenas nos grupos da romã e clorexidina. As participantes tinham: 12 (54,5%) possuíam idade compreendida entre 18 e 29 anos. Apenas 1 (4,5%) estava cursando ensino superior e 17 (77,3%) eram casadas ou conviviam em união estável. Observou-se que 11 (50%) mulheres eram primíparas. Todas as 22 (100%) mulheres afirmaram realizar escovação dentária diariamente, sendo que 12(54,5%) disseram fazê-la 3 vezes ao dia. Apenas 2 (9,1%) mulheres informaram fazer uma vez ao dia, mas essas se comprometeram em aumentar a quantidade de escovações, após orientações odontológicas da equipe. Apenas 7(31,8%) puérperas fazem uso de fio dental, dentre elas apenas 2 (9,1%) usam todo dia. As mulheres não usam enxaguatório bucal 12(54,5%) não tem esse hábito e nenhuma delas conhece enxaguatório à base de fitoterápico. Muitas mulheres, 16 (72,7%) desconhecem o que é biofilme dental, principal fator etiológico de cárie e doença periodontal. O IP reduziu somente a partir do 8º dia para o Grupo G1 (p=0,5079) e o ISG do grupo G1 (p=0,2493) também não apresentou redução estatisticamente significativa ao longo do período avaliado, ou seja, os resultados apresentaram pouca variabilidade. Nos grupos G2 (p=0,036) e G3(p=0,0001), as médias do ISG foram mais elevadas no 1º dia da avaliação e reduziram estatisticamente significativo ao longo dos 15 dias de bochecho da solução. O bochecho foi bem tolerado pelas participantes da pesquisa (n=22), apesar de 8(36,4%) delas terem mencionado um gosto desagradável. Também foi relatado por 22(100%) das mulheres que a participação na pesquisa intensificou a atenção e o cuidado com a sua saúde bucal. Concluiu-se que o bochecho da romã pode ser indicado para gengivite.
  • Iris Mary Meneses do Amaral
  • Influência das Doenças Inflamatórias Intestinais na Sexualidade de Mulheres
  • Orientador : José Miguel Luz Parente
  • Ano: 2016
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  • Introdução: Doenças inflamatórias intestinais são consideradas desordens intestinais crônicas causadas pela interação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, por apresentarem comportamentos semelhantes, são as principais doenças do grupo das doenças inflamatórias intestinais. Por serem crônicas e progressivas essas doenças causam repercussões na qualidade de vida de seus portadores em vários aspectos, incluindo a sexualidade, podendo contribuir para o desenvolvimento de disfunções sexuais. A disfunção sexual acontece quando uma das fases da resposta sexual, de forma persistente, não funciona satisfatoriamente causando sofrimento clínico significativo no indivíduo. Objetivo: avaliar a influência das doenças inflamatórias intestinais na sexualidade das mulheres. Metodologia: tratou-se de um estudo correlacional descritivo, de abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por 206 mulheres com doenças inflamatórias intestinais atendidas em um hospital universitário do nordeste do Brasil, desde a implantação da Unidade de Sistema Digestivo, em outubro de 2012 a novembro de 2015. A amostra feita com base na estimativa da proporção populacional foi de 126 mulheres. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevistas, utilizando um formulário organizado com perguntas fechadas e estruturadas com três partes. Uma com dados sociodemográficos, outra com a caracterização da doença infamatória intestinal e a terceira parte com as características da sexualidade e das disfunções sexuais. Os dados do estudo foram processados no software IBM® SPSS®, versão 18.0, e foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Neste estudo, para o diagnóstico de disfunção sexual, foram considerados os critérios estabelecidos pelo Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Desse modo, “transtorno do orgasmo feminino”, “transtorno do desejo/excitação sexual feminino”, “transtorno da dor gênito-pélvica/penetração” e “disfunção sexual induzida por substância/medicamento” foram considerados presentes com periodicidade a partir de seis meses e relato de algum nível de sofrimento em decorrência do problema. Para “outra disfunção sexual especificada”, foi considerado o relato de sofrimento. Resultados parciais. Resultados: A amostra distribuiu-se igualmente entre mulheres com Doença de Crohn 40 (50,0%) e com retocolite ulcerativa 40 (50,0%), com tempo médio de doença de 7,8 (±6,1) anos, com mínimo de 3 meses e máximo de 30 anos. As mulheres tiveram média de idade de 47,3 (±14,5) anos, com mínima de 18,9 e máxima 80,9 anos. Problemas de transtorno do orgasmo feminino foi relatado por 62 (84,9%) das mulheres, 71 (97,3%) apresentaram problemas de transtorno do desejo/excitação sexual feminino, Para problemas de transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, houve relato de 51 (63,7%) das mulheres. Problemas de disfunção sexual induzida por substância/medicamento foi indicada por 15 (20,5%) das mulheres com DII. Problemas de outra disfunção sexual especificada apareceram em 12 (16,4%). Ao considerar-se os critérios do DSM V para Disfunção Sexual feminina, periodicidade dos sintomas e o sofrimento causado, foi confirmado o diagnóstico de 27 (35,8%) com transtorno do orgasmo feminino, 37 (48,7%) com transtorno do desejo/excitação sexual feminino, 19 (25,0%) com transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, 3 (4,4%) com disfunção sexual induzida por substância/medicamento, sendo que para esta 8 (10,0%) não tiveram periodicidade informada, e 12 (15,8%) com outra disfunção sexual especificada. .
  • Valtânia Leite Barros
  • REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA REDE CEGONHA de 2011 A 2016
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2016
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  • AAA
  • Mariangela Knitter Barros
  • AA
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Ano: 2016
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  • Veronica Mendes Soares
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  • Orientador : MARIA DAS GRAÇAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Ano: 2016
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  • Marizon da Costa Armstrong Junior
  • AA
  • Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
  • Ano: 2016
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  • EDSON DE ARAÚJO VALE
  • AAA
  • Orientador : MAURÍCIO PAES LANDIM
  • Ano: 2016
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  • Valtânia Leite Barros
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  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2016
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  • Valtânia Leite Barros
  • A REDE CEGONHA DO PIAUI
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2016
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  • MARIA SAUANNA SANY DE MOURA
  • DEMANDA E PERSPECTIVAS DE NUTRIZES PARA DOAÇÃO DE LEITE HUMANO EM PICOS-PI
  • Orientador : Anderson Mendes Nogueira
  • Ano: 2016
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  • A demanda de recém-nascidos que necessitam de leite humano é crescente. Uma das estratégias para estimular a amamentação e assistir recém-nascidos hospitalizados é a Rede Brasileira de Leite Humano. Descentralizar centros apoiadores é necessário e pode ser medida potencial para disseminação de doações e fornecimento de recursos, manutenção de estoques e aumento da proporção de mulheres doadoras. O leite humano apresenta benefícios essenciais na saúde infantil, pois oferece todos os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento infantil nos seis primeiros meses de vida, permanecendo uma excelente fonte nutricional após esse período, com repercussões positivas em longo prazo. Além disso, apresenta constituintes imunológicos que conferem proteção contra diversas doenças comuns no primeiro ano de vida, sendo responsável pela prevenção, a cada ano, de 823.000 mortes de crianças menores de 5 anos. Adicionalmente, o vínculo estabelecido entre o binômio mãe-filho provê melhor desenvolvimento cognitivo, já tendo sido demonstrado que crianças amamentadas por mais tempo apresentam maiores quocientes de inteligência, proporcionando melhor renda na vida adulta (VICTORA, ALUÍSIO, BARROS, FRANÇA, 2016). Conforme o Ministério da Saúde, toda mulher tem capacidade de
  • Maria Sauama Sony de Moura
  • DEMANDA E PERSPECTIVAS DE NUTRIZES PARA DOAÇÃO DE LEITE HUMANO EM PICOS-PI TERESINA-PI 2016
  • Orientador : Anderson Mendes Nogueira
  • Ano: 2016
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  • A demanda de recém-nascidos que necessitam de leite humano é crescente. Uma das estratégias para estimular a amamentação e assistir recém-nascidos hospitalizados é a Rede Brasileira de Leite Humano. Descentralizar centros apoiadores é necessário e pode ser medida potencial para disseminação de doações e fornecimento de recursos, manutenção de estoques e aumento da proporção de mulheres doadoras. Este estudo tem como objetivo avaliar a demanda de doação de leite humano na região do Vale do Guaribas para subsidiar a implantação de um posto de coleta. Delineamento deste estudo será transversal analítico, e intervencional com abordagem quantitativa. Será realizado no período de dezembro de 2016 a março de 2017, no Hospital de referência do Território do Vale do Guaribas, na cidade de Picos (PI). A população do estudo será constituída por puérperas e seus respectivos recém-nascidos da região do Vale do Guaribas, a amostra mínima necessária para o estudo será de 221 participantes. Buscar-se-á uma amostra mínima do mesmo quantitativo para os recém-nascidos (221). Será utilizado um formulário de coleta de dados, contendo características sociodemográficas e clínicas, referentes ao período gestacional e amamentação. Após o diagnóstico da situação em Picos-PI, será elaborado um plano de ação. Os dados do estudo serão inseridos em bancos de dados, com dupla entrada em planilha do Microsoft Excel, a fim de validar para identificação de possíveis erros de digitação. Serão processados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0, e serão calculadas estatísticas descritivas. Para a análise inferencial, será realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificação da normalidade dos dados e decisão de testes comparativos (Teste t de Student e ANOVA ou correspondentes não paramétricos) e correlacionais (Teste de correlação de Pearson ou Sperman). Para as variáveis qualitativas, será utilizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson. Para as associações significativas, serão calculadas medidas de efeito, como a razão de prevalência. Este projeto será submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí e desenvolver-se-á conforme os requisitos propostos pela Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (BRASIL, 2012), que por sua vez trata dos aspectos éticos e legais das pesquisas que envolvem seres humanos. As participantes serão informadas quanto aos objetivos e metodologia da pesquisa e assinarão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e para as mães com idade inferior a 18 anos assinaram o Termo de Assentimento, resguardando-lhes o direito de permanecer ou desistir da pesquisa em qualquer momento, garantindo assim o direito de anonimato e garantia de não acarretar prejuízo ou risco aos participantes. Quanto ao risco, a pesquisa poderá acarretar cansaço ou fadiga, tendo em vista que o instrumento é extenso, como também constrangimento, devido ao conteúdo e/ou contexto das perguntas. No entanto, sua colaboração estará trazendo benefícios para o desenvolvimento científico como também contribuir para uma implantação de um posto de coleta.
  • IZAÍAS BARBOZA JÚNIOR
  • Desenvolvimento de Instrumento para Descolamento do Peritônio na Extração da Peça Cirúrgica em Colecistectomias Realizadas por Laparoscopia
  • Orientador : Pedro Víctor Lopes Costa.
  • Ano: 2016
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  • Na prática em cirurgia geral e em especial, na cirurgia de retirada da vesícula biliar através de procedimento realizado por laparoscopia, uma observação recorrente, incômoda e que trás certa frustração, ocorre com relativa frequência pelas equipes de cirurgia: a necessidade de ampliação das incisões cirúrgicas no momento da extração da peça cirúrgica. A colecistectomia laparoscópica é umas das cirurgias mais realizadas pelos profissionais de cirurgia geral em todo o mundo. Estimativas referem cerca de 500.000 destas realizadas anualmente somente nos Estados Unidos da América. A busca de técnicas que vislumbram diminuir morbidades, tempo cirúrgico, tempo de internação e demais fatores que envolvem o procedimento, tem sido uma constante no meio. Nos casos em que a peça cirúrgica tem um diâmetro maior que o do portal de acesso principal assim como quando na presença de vesícula contendo múltiplos cálculos ou com suspeitas de neoplasia, ocorre certo desconforto à equipe pela necessidade de ampliação da incisão cirúrgica, tanto da pele quanto da aponeurose. Este trabalho de análise clínica ramdomizada, realizado em hospital privado em Teresina-Piauí, visa demonstrar a importância do uso de um instrumento próprio e desenvolvido especificamente para realizar a manobra do descolamento do peritôneo parietal da peça cirúrgica neste tipo de cirurgia e analisar comparativamente se este dispositivo favorece a realização desta manobra permitindo uma diminuição das ampliações das incisões e tráz melhores resultados, como a redução de morbidades ao paciente, a redução do tempo cirúrgico e maisfacilidade para o cirurgião.
  • SAMARA MARIA MOURA TEIXEIRA SOUSA
  • Acesso da Mulher com Câncer de Mama ao tratamento no estado do Piauí
  • Orientador : Maria das Graças Medeiros Carvalho
  • Ano: 2016
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  • O Câncer é um problema de saúde pública mundial, no Brasil e no Piauí não é diferente. O aumento da incidência de mortalidade é diretamente proporcional as mudanças nos padrões demográficos, tais como o envelhecimento populacional e o desenvolvimento econômico. O desafio é garantir o acesso equitativo e integral ao diagnóstico e tratamento da doença (OLIVEIRA, E. X. G. De et. al., 2011). No Brasil o perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata em homens e mama em mulheres serão os mais frequentes. A estimativa para biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos de câncer e para o Piauí essa estimativa de 6.450 mil casos de câncer. Dentre os tipos de Câncer o de Mama é que representa o de maior problema de saúde pública para a população feminina sendo o de maior incidência tanto no Brasil, quanto no Piauí. Como se observa, os dados estimados para 2016 de câncer de mama seria de 57.960 para o Brasil e de 580 para o Piauí (BRASIL, 2015). Em 2011 o Ministério da Saúde lançou o plano de Ações Estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não Transmissíveis (DCNT) para o período de 2011-2022. O plano visa preparar o Brasil para enfrentar e deter, nos próximos 10 anos, as doenças crônicas não transmissíveis dentre as quais temos o Câncer (BRASIL, 2011a).
  • JOEL ARAUJO DOS SANTOS
  • Contribuição com a oferta tecnológica para o diagnóstico e tratamento de câncer de colo de útero e mama para o Estado do Piauí através de um aplicativo digital
  • Orientador : ZENIRA MARTINS SILVA
  • Ano: 2016
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  • O aumento do número de dispositivos móveis faz com que o uso do smartphone seja mais utilizado no cotidiano dos cidadãos. Essa utilização abrange desde os aspectos social, educacional e profissional. Além da diversão e comodidade, a computação móvel tem potencial em oferecer benefícios no meio social, principalmente em áreas críticas como a saúde. A sobrecarga nos serviços de saúde causados pela grande demanda populacional faz com que busquemos soluções para contribuir com a diminuição desta problemática [COMAH 2009]. Os aplicativos móveis têm como principais características a quebra da limitação da mobilidade, pois, estão inseridos nos smarthphones que são “computadores de bolso” e podem acompanhar o seu usuário onde ele estiver durante as vinte quatro horas do dia (Tibes et al., 2014).
  • ERBERT PORTELA MARTINS
  • MANIFESTAÇÕES OCULARES EM PACIENTES PORTADOR DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
  • Orientador : JOSÉ MIGUL LUZ PARENTE
  • Ano: 2016
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  • As doenças inflamatórias intestinais ( DHI ) são enfermidades inflamatórias, agudas ou crônicas, que envolvem o trato gastrointestinal ( TGI ). As DII são de etiopatogenia complexa, que apesar de acometimento intestinal tem um caráter sistêmico e incluem principalmente Doença de Crohn ( DC ) , Retocolite Ulcerativa ( RCU ) e Colite Indeterminada ( CI ), que possuem incidência e prevalência que variam intensamente de acordo com a localização geográfica ( DANESE; FIOCHI, 2011). A DC apresenta uma prevalência mundial de 3,6 a 214 e incidência de 0,03 a 15.6 para 100.000 habitantes, e a RCU prevalência de 7.6 a 246 e incidência de 1.2 a 20.3 por 100.000 habitantes ( DANESE; FOCHI, 2011). As DII ocorrem na maioria das vezes, entre a segunda e quarta década de vida, com segundo pico entre 60 e 80 anos. Do ponto de vista clínico elas se caracterizam por episódios de ataques agudos e recorrentes. Os sintomas predominantes são diarreia, dor abdominal em cólica, febre, enterorragia e emagrecimento, que variam de acordo com a intensidade, localização e extensão do quadro patológico, assim como a existência ou não de manifestações extraintestinais ( BAUMGART; SANDBORN, 2007 ).
2015
Descrição
  • LAIS DE MENESES CARVALHO ARILO
  • OS BENEFÍCIOS DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE RETIRADA DO CÂNCER DE MAMA
  • Orientador : LUIS AIRTON SANTOS
  • Ano: 2015
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  • OZIRINA MARIA DA COSTA
  • Avaliação da Assistência Pré-natal das Gestantes com Sífilis Assistidas pela Estratégia Saúde da Família em Teresina-PI.
  • Orientador : Anderson Mendes Nogueira
  • Ano: 2015
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  • A sífilis é uma infecção bacteriana, de caráter sistêmico, de fácil diagnóstico e curável. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical quando a doença pode ser transmitida ao feto, com graves implicações. Há um aumento do número de casos de sífilis congênita a cada ano, mesmo com todas as recomendações do Ministério da Saúde (MS). Objetiva-se com esse estudo avaliar a assistência pré-natal prestada às gestantes diagnosticadas com sífilis atendidas pela Estratégia Saúde da Família do município de Teresina-PI.Trata-se de um estudo avaliativo com delineamento transversal.Foram analisados os dados do SINAN, prontuários e cartão da gestante de 47 mulheres diagnosticadas com Sífilis na gestação entre 2013 e 2015 em Teresina-PI. Quanto ao perfil sociodemográfico, a maioria das mulheres tem em média 24 anos, são procedentes da zona urbana do município, casadas ou em união estável, parda com sete anos de estudo em média. Realizaram o pré-natal com a equipe da Estratégia Saúde da Família, realizaram cinco consultas, em média, menos que o preconizado pelo MS, que são seis consultas e a maioria não estavam cadastradas no SISPRENATAL.O diagnóstico foi realizado em 87,2% dos casos durante o pré-natal; predominou a forma clínica Sífilis Latente. Apenas 42,6 % das mulheres realizou VDRL no 2° trimestre. 83% foram tratadas de acordo com as recomendações do MS, mas o parceiro foi tratado corretamente somente em 59,6% dos casos. Quanto às condições de nascimento houve apenas um caso de natimorto. A maioria dos nascidos vivos nasceu à termo com peso adequado para a idade gestacional. Assim, observa-se que apesar da realização do pré-natal por essas gestantes,houveram falhas em alguns procedimentos que não foram realizados de acordo com o preconizado pelo MS .
  • ANNA GLÁUCIA COSTA CRUZ
  • CONHECIMENTO OBJETIVO E PERCEBIDO SOBRE CONTRACEPTIVOS POR ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO
  • Orientador : KEILA GOMES OLIVEIRA
  • Ano: 2015
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  • MARIA AUZENI MOURA FÉ
  • O IMPACTO DAS AÇÕES DA REDE CEGONHA NA MORTALIDADE MATERNA
  • Orientador : MAURICIO PAES LANDIM
  • Ano: 2015
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  • AA
  • CRISTIANE Mª FERRAZ DAMASCENO MOURA FÉ
  • A PRESENÇA DE ACOMPANHANTE DURANTE A INTERNAÇÃO PARA O PARTO: DESAFIO PARA GARANTIA DE DIREITOS
  • Orientador : KELSEN DANTAS EULALIO
  • Ano: 2015
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  • LIDIA ARAUJO DOS MARTIRIOS MOURA FÉ
  • AVALIAÇÃO DO BOCHECHO DE SOLUÇÃO COM EXTRATO ETANÓLICO BRUTO (EEB) DE ROMÃ (PUNICA GRANATUM L.) PARA SAÚDE PERIODONTAL DE PUÉRPERAS ATENDIDAS NA MATERNIDADE DONA EVANGELINA ROSA EM TERESINA-PI.
  • Orientador : LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
  • Ano: 2015
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  • O uso de plantas medicinais com finalidades fitoterápicas é uma prática antiga que está enraizada na cultura popular e que devido a seu baixo custo e facilidade de acesso vem sendo aceita e motivada pela Organização Mundial de Saúde como uma forma alternativa de prevenção e combate de doenças. Dentre as plantas com propriedades fitoterápicas, a romã (Punica granatum L.) é uma espécime vegetal que se destaca por seu potencial antimicrobiano, anti-inflamatório e antioxidante, tendo sido amplamente estudada por suas propriedades odontológicas no combate ao biofilme dental e gengivite (DEGÁSPARI, DUTRA, 2011). Dentre as doenças bucais mais estudadas na fitoterapia, encontram-se a cárie e a doença periodontal. Esta é uma patologia multifatorial desencadeada pelo acúmulo da placa bacteriana dental (CARRANZA et al., 2004). A clorexidina é considerada o mais eficiente agente químico na redução da placa bacteriana e da gengivite (GJERMO et al., 2000), mas causa efeitos colaterais. O extrato de romã é uma proposta de ingrediente ativo eficaz e seguro em antisséptico bucal. Conhecer o estado de saúde bucal das puérperas pode fornecer informações para a formulação e implementação de políticas de atenção odontológica às gestantes durante o pré-natal, tendo em vista que a gestação é um período em que a mulher pode ser mais receptiva à incorporação de hábitos saudáveis na sua rotina devido à preocupação com a criança. Além disso, medidas preventivas são capazes de melhorar a qualidade de vida da mãe e do bebê. Dessa forma, foi desenvolvida uma pesquisa clínica a fim de avaliar a efetividade do bochecho de solução do Extrato Etanólico Bruto (EEB) de Romã (Punica granatum L.) sobre a saúde bucal na manutenção da saúde periodontal de puérperas atendidas na Maternidade Dona Evangelina Rosa em Teresina-PI e compará-lo ao desempenho de um colutório com clorexidina a 0,12% e soro fisiológico. O estudo foi do tipo ensaio clínico, intervencionista, longitudinal, envolvendo 90 puérperas com doença periodontal. Os parâmetros clínicos utilizados foram: Índice Periodontal Comunitário (IPC), Índice de Placa de Silness e Löe (IP), Índice de Sangramento Gengival (ISG) de Ainamo e Bay, fluxo salivar e capacidade tampão da saliva. As mulheres foram distribuídas em três grupos para a realização de bochechos: Grupo 01 - Controle: soro fisiológico; Grupo 02 - Experimental: solução de EEB de romã (concentração 30mg/ml); Grupo 03 - Padrão: digluconato de clorexidina a 0,12%. As participantes de todos os grupos realizaram 2 (dois) bochechos diários durante 15 dias, sob responsabilidade própria, de acordo com orientação prévia feita pela pesquisadora e foram avaliadas em três momentos: no 1º dia antes dos bochechos, no 8º dia e 15º dia, posteriormente. Os resultados apontaram que o IP e o ISG apresentaram redução significativa apenas nos grupos da romã e clorexidina. Quanto ao IP, o bochecho de clorexidina obteve a maior redução de acúmulo de placa e o bochecho de romã, a menor redução. Para os índices de sangramento, os resultados foram equivalentes para os grupos do romã e soro, de forma que não foram consideradas diferenças estatisticamente significativas entre os bochechos. Embora o bochecho de clorexidina tenha apresentado melhor desempenho, foi considerado satisfatório o bochecho a base de Romã (Punica Granatum L.) na redução do índice de placa bacteriana e do quadro de inflamação gengival da amostra. (resultados que imagino, não foram calculados ainda)
  • Inacio Pereira Lima
  • AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DO LEITE MATERNO PELO AGROTÓXICO GLIFOSATO EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM MATERNIDADES PÚBLICAS DO PIAUÍ
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2015
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  • AAAA
  • FABRICIA CASTELO BRANCO
  • PROMOÇÃO DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CANCER DE MAMA NO MUNICÍPIO DE TERESINA-PI
  • Orientador : Pedro Víctor Lopes Costa.
  • Ano: 2015
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  • Introdução: O Câncer de mama (CM) é o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres, sendo o segundo tipo mais frequente no mundo. No Brasil, no ano de 2016, foram estimados 57.960 casos novos em mulheres, o que representa 28,1% dos casos novos de câncer de mama em todo o país. A mamografia continua sendo o método de escolha para o rastreamento populacional do câncer de mama em mulheres assintomáticas e é a primeira técnica de imagem indicada para avaliar a maioria das alterações clínicas mamárias.Objetivo:Avaliar a promoção do diagnóstico precoce do câncer de mama por meio da realização de mamografia de rastreio em mulheres de 50 a 69 anos na cidade de Teresina-PI. Metodologia: Estudo descritivo com intervenção de natureza prospectiva, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 297 mulheres com faixa etária de 50 a 69 anos, assintomática e cadastradas nas UBS participantes. Para as análises inferenciais foi utilizado os testes de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Pearson e o teste t de Student. Resultados: A idade média das mulheres participantes foi de 58,4 anos e 68,4% se autodenominaram pardas.As estimativas médias da amostra de desenvolver câncer de mama pelo modelo de Gail em 5 anos e até os 90 anos de idade foram 1,3%e 6,7%, respectivamente. Ainda, utilizando o mesmo modelo, 8,8% das mulheres apresentaram risco estimado de desenvolver câncer de mama ≥1,67% em 5 anos. Na população estudada, houve um aumento de 15,9% na realização de exames mamográficos de rastreio após a intervenção. Conclusão: A realização de palestras e mutirões para sensibilizar as mulheres em relação ao câncer de mama, apresentou impactos positivos no programa de rastreamento. A amostra estudada apresentou baixas estimativas de riscos para desenvolver câncer de mama, segundo os fatores considerados no modelo de Gail. Assim como, foi crescente o aumento do número de mamografia de rastreamento realizadas durante o período estudado em comparação com o ano anterior.
  • DAYANA MARIA PESSOA DE SOUSA
  • IMPACTO CLÍNICO E ECONÔMICO DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA OBSTÉTRICA
  • Orientador : MARIA DAS GRAÇAS FREIRE DE MEDEIROS
  • Ano: 2015
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  • Estudos demonstram a influência da atuação do farmacêutico clínico incorporado à equipe multiprofissional da unidade de terapia intensiva (UTI) na melhoria de indicadores clínicos e econômicos, porém poucos são realizados contemplando a área de saúde da mulher. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da intervenção farmacêutica nos indicadores clínicos e econômicos relacionados à terapia medicamentosa de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. A pesquisa foi dividida em quatro capítulos. O Capítulo 1 apresenta uma revisão integrativa da literatura que demonstrou uma tendência no aumento do número de publicações de avaliações econômicas de serviços de farmácia clínica em UTI e também uma evolução no rigor metodológico na realização de tais estudos. Foi possível categorizar quatro tipos de métodos econômicos utilizados na mensuração de resultados econômicos de serviços de farmácia clínica em UTI e a eles foram atribuídas variações de aumento e redução de custos. O Capítulo 2 avaliou a influência da intervenção farmacêutica na redução de erros de prescrição, no tempo de internação e mortalidade relacionados à terapia medicamentosa de mulheres internadas em uma UTI obstétrica. O estudo foi realizado comparando três períodos: fase pré-intervenção; fase de intervenção; e fase pós-intervenção. O estudo teve duração de 42 semanas, com a participação de 222 mulheres. Foram identificados 243 erros de prescrição em todas as fases do estudo, dos quais 100 foram prevenidos através de 123 intervenções realizadas. Verificou-se uma redução significativa do indicador erros de prescrição não prevenidos/paciente na fase de intervenção. Conclui-se que a realização de intervenções farmacêuticas contribuiu para a prevenção de erros de prescrição provenientes da terapia medicamentosa na área de terapia intensiva na saúde da mulher. No Capítulo 3 foram mensurados os indicadores econômicos relacionados a atuação do farmacêutico na UTI obstétrica. Na fase pré-intervenção, a média de custos por paciente foi de R$ 128,68 (±203,68) com total geral de R$ 9.222,509. Na fase pós-intervenção, a média foi de R$ 314,08 (±1.413,87) por paciente, com total geral de R$ 23.556,05. Na fase de intervenção, a média foi de média 227,10 (±404,35) por paciente e total geral de R$ 17.032,80, verificando-se uma diferença de R$2.000,86 entre os custos da terapia prescrita pelo médico e o sugerido pelo farmacêutico. Diferenças significativas nos custos foram verificadas entre os tipos de motivos de internação das mulheres na UTI. De todas as intervenções realizadas, 33 (26,8%) resultaram em diminuição dos custos e 51 (41,5%) intervenções foram responsáveis por aumento nos custos, sendo que nas demais 39 (31,7%) intervenções os valores foram mantidos. Os indicadores econômicos avaliados entre as fases mostram que o aumento de custo verificado no estudo não pode ser atribuído isoladamente à atuação do farmacêutico visto que diferenças de custos significativas também foram verificadas entre as fases sem intervenção. Além disso, destaca-se o valor clínico das intervenções farmacêuticas realizadas que se sobressaem aos custos mensurados.
  • INACIO PEREIRA LIMA
  • PRESENÇA DE AGROTÓXICOEM LEITE MATERNO
  • Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
  • Ano: 2015
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  • AAA
  • SERY NEELY SANTOS LIMA CRUZ
  • BUSCA ATIVA COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOÇÃO DO CUIDADO DE MULHERES QUE NÃO REALIZAM O EXAME PAPANICOLAU NA CIDADE DE PICOS-PI.
  • Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
  • Ano: 2015
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  • Introdução: Muitas são as mulheres que negligenciam as ações de prevenção do câncer do colo do úetro e não realizam exames de rastreamento de rotina, o que pode ser um contribuinte para o aumento de casos da doença. A utilização de tecnologias com conteúdo validado por profissionais de saúde para promover a prevenção se apresenta como uma ferramenta potencial para incentivar as mulheres nessa prática. Objetivo: Verificar a utilização de tecnologia com conteúdo válido, produzida para a promoção da prevenção do câncer de colo do útero, por meio do exame Papanicolau, de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos que não realizam o exame. Método: Este estudo foi desenvolvido em duas etapas: delineamento metodológico, com amostra de 20 mulheres para análise semântica e 7 juízes para análise de conteúdo; e desenho comparativo-descritivo, com amostra de 246 mulheres de 25 a 64 anos. Foram utilizados instrumentos de caracterização e avaliação. Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas, utilizando-se o software IBM® SPSS®, ao nível de significância de 5%. Resultados: Foi produzida a Agenda para Prevenção do Câncer do Colo do Útero, validada de conteúdo com 100% de concordância pelos juízes, a qual foi aplicada a 181 mulheres que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. A média de idade foi de 47,2 anos. As maiores dificuldades relatadas pelas mulheres para a realização do exame foram: falta de interesse (34%), vergonha (24%) e medo do resultado (14%). Antes da intervenção educativa, 80,1% das mulheres haviam realizado o exame Papanicolau; destas, 66,3% realizaram novamente após a intervenção. Dentre as que nunca haviam realizado o exame (19,9%), 11,0% realizaram após a intervenção educativa. Antes da intervenção educativa, 51,4% das mulheres referiram a prevenção do câncer de colo do útero, 15,5% a prevenção de doenças e 7,2% indicaram a descoberta de doenças como finalidade do exame; 19,3% não souberam informar. Após a intervenção, o número de mulheres que referiram a prevenção do colo do útero aumentou em 47,5%. No que se refere à frequência de realização do exame, as principais respostas foram anualmente (58,0%) e semestralmente (20,4%). Depois da intervenção, mais 13,8% informaram a frequência anual e 28,2% responderam de 3 em 3 anos, caso dois resultados consecutivos negativos para câncer Discussão: em construção. Conclusão: em construção.
  • IRIS MARY MENESES DO AMARAL
  • Influência das Doenças Inflamatórias Intestinais na Sexualidade de Mulheres
  • Orientador : José Miguel Luz Parente
  • Ano: 2015
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  • A AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DOS CANCERES DO COLO DO ÚTERO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
  • AVALIAÇÃO DO TESTE DE SCHILLER COMO MÉTODO DE TRIAGEM DAS LESÕES PRECURSORAS NO CÂNCER DE COLO UTERINO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE.
  • Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
  • Ano: 2015
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  • Introdução: O câncer de colo uterino continua adoecendo e matando milhares de mulheres no mundo. No Brasil, tem sido possível realizar a detecção precoce do câncer de colo uterino mediante rastreamento de lesões precursoras por meio do exame citopatológico, com posterior realização de colposcopia e biópsia para diagnóstico. No entanto, a citologia apresenta falhas e são necessárias estratégias alternativas para a detecção precoce das lesões cervicais pré-malignas, como a implantação de métodos de inspeção visual aos programas de rastreamento. Objetivo: Avaliar a utilização do teste de Schiller como método de triagem de lesões precursoras do câncer de colo uterino na atenção primária em saúde. Metodologia: Delineamento transversal analítico, realizado no município de Demerval Lobão, Piauí, no período de maio a dezembro de 2016. A amostra ficou composta por 166 mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos de idade cadastradas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, sob parecer 1.554.327. As mulheres atendidas para a realização do exame foram convidadas por carta-convite por meio do Agente Comunitário de Saúde ou por livre demanda. Concluída a entrevista, cada mulher foi encaminhada para a coleta do exame citopatológico com posterior realização do teste de Schiller. As mulheres com resultado positivo para Schiller foram encaminhadas para a realização de colposcopia, na qual, confirmada anormalidade, foi realizada a biópsia, utilizada como exame padrão-ouro. Resultados: Participaram do estudo 166 (100,0%) mulheres, das quais foram analisados os resultados do Teste de Schiller, citologia oncótica cérvico-uterina, colposcopia e biópsia. Quanto à citologia, a maioria apresentou diagnóstico descritivo dentro dos limites da normalidade nos materiais examinados 165 (99,4%) e apenas 1 (0,6%) apresentou atipias celulares, indicativa de lesão intraepitelial de alto grau. Os resultados do Teste de Schiller realizado durante a citologia oncótica cérvico-uterina indicaram positividade para 48 (28,9%) e resultado negativo para 118 (71,1%). As colposcopias realizadas indicaram 28 (58,3%) resultados normais e 20 (41,7%) resultados não normais. Destes, apenas 19 (11,4%) apresentaram resultado de biópsia, sendo 6 (31,6%) normais e 13 (68,4%) não normais, cujos resultados apontaram infecção por HPV 2 (10,5%), lesão intraepitelial de baixo grau 9 (47,4%) e de alto grau 2 (10,5%). Embora a maioria dos resultados positivos estar dentro dos limites de normalidade (28,3%), a única mulher com atipia celular obteve um resultado positivo para o Teste de Schiller (0,6%). A distribuição dos resultados positivos e negativos do Teste de Schiller e dos resultados normais e alterados da citologia oncótica cérvico-uterina apresentaram-se de maneira significativamente discordante (p<0,001), bem como a distribuição de resultados da biópsia e da citologia oncótica cérvico-uterina, que demonstrou respostas significativamente discordantes (p<0,001). Considerações finais: O teste de Schiller pode ter um papel significativo no rastreamento das lesões do câncer de colo uterino, pois nesse estudo detectou lesões precursoras não detectáveis pelo método de citologia convencional. A discordância encontrada entre os métodos mostrou a importância da utilização de métodos de inspeção visual associados à citologia nos programas de rastreamento.
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