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DAIANE CARVALHO DE SOUSA
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FATORES ASSOCIADOS A MORTALIDADE DE MULHERES PELO SARS-COV-2 OCORRIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO MUNICIPIO DE PARNAÍBA PIAUÍ
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Data: 22/Dez/2022
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INTRODUÇÃO: Em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan ocorreram os primeiros relatos da síndrome respiratória aguda grave, cujo agente etiológico é o novo Coronavírus denominado Sars – CoV-2. A mortalidade por COVID-19 é de 2,5% maior em homens em comparação com mulheres, isso pode ser devido a diferenças comportamentais e biológicas entre os sexos. OBJETIVO: Analisar a mortalidade e os fatores associados aos óbitos de mulheres por Sars-Cov-2. METODOLOGIA: É um estudo epidemiológico, descritivo-analítico, transversal, de abordagem quantitativa. Os dados relacionados a óbitos de mulheres por COVID-19, foram obtidos por meio de prontuários e registros no Sistema de Mortalidade – SIM, ocorridos em um hospital de referência no Piauí. Foram utilizados os testes McNemar e Wilcoxon utilizando-se o Software Statistical Package for the Social Sciences. Para todas as análises, foram considerado nível de significância 5%. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, CAAE: 51248721.3.0000.5214. RESULTADO E DISCUSSÃO: No período estudado faleceram 244 mulheres por COVID-19. Houve predominância de mortalidade em mulheres idosas (66,5%), parda (74,4%) e sem escolaridade (27,4%). Dentre as comorbidades mais prevalentes estão: Hipertensão Arterial Sistêmica (66,10%), Diabetes Mellitus (44,91%) e a obesidade (18,22%). As complicações observadas foram síndromes respiratória aguda grave (81,4%), anemia (62,3%), insuficiência renal aguda (42,8%) e o choque séptico (34,7%). Os anti-hipertensivo e os antidiabéticos orais, e antibióticos foram os mais relatados antes da internação. Já os antibióticos, corticoide, insulina e anticoagulante, prevaleceram durante a internação. As alterações clínicas encontrada nos exames avaliados foram a opacidade em vidro fosco, plaquetopenia e aumento da concentração de PCR. CONCLUSÃO: A compreensão do comportamento da COVID-19 e fatores associados embasam a formulação de políticas públicas de saúde com foco na evitabilidade da mortalidade de mulheres.
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TÂMARA RIBEIRO TORRES MAGALHÃES XAVIER
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ADESÃO AO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM MATERNIDADES PÚBLICAS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE "
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Orientador : MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
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Data: 14/Dez/2022
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INTRODUÇÃO: A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO PACIENTE É O PROCESSO PELO QUAL SE ASSEGURA QUE O CUIDADO SEJA PRESTADO À PESSOA PARA A QUAL SE DESTINA, PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE ERROS E ENGANOS QUE POSSAM LHE CAUSAR DANOS. OBJETIVO: AVALIAR A ADESÃO AO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM MATERNIDADES PÚBLICAS DE UMA CAPITAL DO NORDESTE. MÉTODOS: ESTUDO OBSERVACIONAL, TRANSVERSAL, ANALÍTICO, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA, DESENVOLVIDOS EM TRÊS MATERNIDADES DO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ. A POPULAÇÃO DE ESTUDO FOI COMPOSTA PELAS PUÉRPERAS A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE E RECÉM-NASCIDOS (RN) CUJO PARTO E NASCIMENTO, RESPECTIVAMENTE, TENHAM OCORRIDO NAS MATERNIDADES SELECIONADAS, COM AMOSTRA DE 356 BINÔMIOS MÃE-FILHO. FORAM AVALIADOS OS PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DAS MATERNIDADES COM BASE NAS DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS). A COLETA DE DADOS OCORREU ENTRE MAIO E JUNHO DE 2021, MEDIANTE O PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO CONTENDO OS ITENS REQUERIDOS NO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL NO PROGRAMA SPSS. A ASSOCIAÇÃO ESTATÍSTICA FOI VERIFICADA PELO TESTE QUI-QUADRADO. A MAGNITUDE DAS ASSOCIAÇÕES FOI DIMENSIONADA PELA RAZÃO DE CHANCES (OR) E RESPECTIVOS INTERVALOS DE CONFIANÇA DE 95% (IC95%), POR MEIO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA, COM NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA QUANDO P<0,05. RESULTADOS: NA AVALIAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DAS MATERNIDADES, VERIFICOU-SE A NECESSIDADE DE MELHORIAS RELACIONADAS À UNIFORMIZAÇÃO, CLAREZA E DETALHAMENTO, BEM COMO O ACRÉSCIMO DE ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PRESENTES NO PROTOCOLO DO MS. COM RELAÇÃO À ADESÃO ÀS ETAPAS DO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE, A PULSEIRA ESTAVA PRESENTE EM 97,2% DAS PUÉRPERAS E 91,3% DOS RN´S. A CONFORMIDADE DOS COMPONENTES DAS PULSEIRAS FOI DE 87,5% NAS PUÉRPERAS E DE 21,8% NOS RN´S. A CONFORMIDADE DAS CONDIÇÕES DAS PULSEIRAS FOI DE 99,4% NAS PUÉRPERAS E DE 23,5% NOS RN´S. QUASE METADE (46,3%) DAS PUÉRPERAS AFIRMARAM TEREM SUA PULSEIRA CHECADA PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ANTES DA REALIZAÇÃO DE EXAMES/PROCEDIMENTOS, ENQUANTO TAL CONFERÊNCIA FOI RELADA POR 18,9% DAS PUÉRPERAS QUANDO O PROCEDIMENTO FOI REALIZADO NO SEU RN. O FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO USO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO DA PUÉRPERA E DO RN FOI RELATADA, RESPECTIVAMENTE, POR 20,5% E 32,1% DAS MULHERES ENTREVISTADAS. PUÉRPERAS EM PÓS-PARTO VAGINAL (OR=0,59: IC95%: 0,39-0,91) APRESENTARAM MENOR CHANCE DE TER SUA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO CHECADA. PUÉRPERAS COM BAIXA ESCOLARIDADE TIVERAM MENOS CHANCE DE RECEBIMENTO DE ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PULSEIRA DA PUÉRPERA (OR=0,28; IC95%: 0,09-0,95) E DO RN (OR=0,20; IC95%: 0,05-0,86). CONCLUSÃO: VERIFICOU-SE ADESÃO SATISFATÓRIAQUANTO AO USO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO PELO BINÔMIO MÃE-FILHO, CONTUDO AS ETAPAS DEVERIFICAÇÃO DA PULSEIRA E FORNECIMENTO DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE SOBRE O MOTIVO DOUSO DESTE INSTRUMENTO APRESENTARAM BAIXA ADESÃO. A CONFORMIDADE DOS COMPONENTES EDAS CONDIÇÕES DAS PULSEIRAS DAS PUÉRPERAS APRESENTOU MELHORES RESULTADOS COMRELAÇÃO ÀS PULSEIRAS DOS RN´S. O CONTEÚDO DOS PROTOCOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTEDAS MATERNIDADES PRECISA SER APRIMORADO E A ADESÃO À ALGUMAS ETAPAS DO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO NECESSITAM SER FORTALECIDAS POR MEIO DA ADOÇÃO DE MEDIDAS DE EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE.
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SHELMA FEITOSA DOS SANTOS
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APLICATIVO INFORMATIVO PARA CUIDADOS NO PUÉRPERIO E DO RECÉM-NASCIDO
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Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
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Data: 25/Nov/2022
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A assistência pós-natal tem como principal objetivo garantir o bom desenvolvimento da puérpera e do recém-nascido (RN) por meio da assistência, educação e orientação, contribuindo para caminhos saudáveis, no entanto, a existência de falhas no pré-natal, como barreiras de acesso, início tardio e realização incompleta dos procedimentos recomendados, dificulta a identificação e o tratamento das principais complicações. Dessa forma essa pesquisa teve por objetivo desenvolver aplicativo informativo em relação aos cuidados no puerpério e do recém-nascido. Trata-se de uma pesquisa metodológica que visa à construção e validação de um aplicativo para orientar a respeito dos cuidados no puerpério e sobre os cuidados ao RN, sendo um estudo tecnológico com abordagem quantitativa com a validação de conteúdo. O aplicativo foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação Java e a Integrated Development Environment (IDE) Android Studio, visando a melhor experiência e usabilidade para o usuário. Pode-se observar por meio da avaliação de especialistas que o aplicativo oferece linguagem clara, compreensível e adequada, conteúdo relevante e importância prática. Entretanto houve sugestão de melhoria no nível sociocultural do público-alvo proposto e no estilo de redação corresponde ao nível de conhecimento do Público-alvo. Dessa forma o aplicativo obteve um índice de validação de conteúdo geral adequado entre os especialistas, evidenciando que as informações abordadas e a parte técnica do sistema são confiáveis, sendo validado quanto ao conteúdo. Apresenta-se como um potencial ferramenta para promoção da saúde no que concerne ao cuidado no período puerperal.
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MARCELO MOREIRA ARÊA LEÃO
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AVALIAÇÃO DA MORBIMORTALIDADE MATERNA NA SÍNDROME HELLP EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO PIAUÍ
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Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
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Data: 25/Nov/2022
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INTRODUÇÃO: A Síndrome HELLP é uma condição patológica na gestação que é caracterizada por hemólise, alteração das enzimas hepáticas e diminuição na quantidade de plaquetas, o que pode colocar em risco tanto a gestante quanto o feto. OBJETIVO: Analisar a morbimortalidade materna por Síndrome HELLP em um centro de referência do estado do Piauí. METODOLOGIA: O presente estudo apresenta uma natureza descritiva e quantitativa. Foi desenvolvido por meio de análise retrospectiva dos prontuários de gestantes e puérperas internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva materna de maternidade pública de referência na cidade de Teresina, Piauí, com diagnóstico de Síndrome HELLP no intervalo de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. A caracterização da morbimortalidade dessas pacientes foi feita através da determinação do número de casos de óbito, da identificação das principais complicações apresentadas, verificação do tempo de internação, via de parto mais utilizada para interrupção da gestação e quantificação do número de consultas pré-natais realizadas por essas pacientes. Os dados do estudo foram inseridos em bancos de dados, com dupla entrada em planilha do Microsoft Excel®, a fim de validar para identificação de possíveis erros de digitação, e foram processados no software IBM® SPSS®, versão 23.0. Foram calculadas estatísticas descritivas: média, desvio padrão, mínimo e máximo, para as variáveis quantitativas; e frequências, para as variáveis qualitativas. Na análise inferencial, para as variáveis independentes quantitativas, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificação da normalidade dos dados e foi realizado o Teste t de Student independente para comparação entre os grupos. Para as variáveis independentes qualitativas, foi realizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética. RESULTADOS : Na totalidade da amostra(n=68), 31 (45,6%) das mulheres apresentaram, no mínimo, uma complicação materna. Foram identificados 6 (8,8%) óbitos maternos. As complicações mais prevalentes foram insuficiência respiratória aguda 10 (14,7%), insuficiência renal aguda 10 (14,7%), infecção 10 (14,7%), descolamento prematuro de placenta 9 (13,2%), distúrbios de coagulação 7 (10,3%) e 14(20,6%) apresentaram um ou mais critérios de near miss. CONCLUSÃO: A morbidade das gestantes e puérperas internadas na unidade de terapia intensiva da referida maternidade, com diagnóstico de síndrome HELLP foi alta. Uma melhor compreensão da complexa fisiopatologia da síndrome HELLP pode levar a novas alternativas de tratamento e melhor manejo clínico.
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TÁCITO LEONN LOPES GALVÃO DO AMARAL
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PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES CIGANAS EM UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO
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Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
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Data: 12/Set/2022
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Introdução:O perfil epidemiológico atual das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mostra um aumento da incidência em mulheres, transmitidas por via heterossexual, acometendo as parcelas mais pobres da população, com maiores fatores de vulnerabilidade social. Objetivo: Avaliar a prevalência de IST e fatores associados em mulheres ciganas em um município na região nordeste do Brasil. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional, transversal, analítico na população feminina cigana no município de Esperantina- Piauí, no ano de 2021. A amostra foi composta por 29 mulheres de origem cigana, com idade de 15 a 64 anos, sexualmente ativa e cadastradas no E-SUS APS. Foram excluídas as participantes que não se submeterem aos exames, ou se recusarem a participar do estudo. O meio de rastreamento se deu através dos exames sorológicos para HIV, Hepatites B e C, Sífilis (Testes rápidos e VDRL), sorologia para Clamídia, citopatológico cérvico-uterino e bacterioscopia de secreção vaginal. Os dados foram obtidos através de entrevistas e questionário semi-estruturado, com os exames coletados no laboratório municipal e Unidades Básicas de Saúde da região. Os dados formam inseridos na planilha do programa Excell® e as análises estatísticas realizadas por meio do softwareSPSS for Windows versão 21.0. Todos os modelos foram ajustados a partir da estatística de teste Wald. Resultados: A média de idade das participantes foi de 30,2 anos, 58,33% tinham 30 anos ou menos, 79,2% eram mães, sendo 50% multíparas, mas o aborto foi referido por 66,7% das ciganas. A maioria se autodeclarou parda (79,2%), com 91,7% tendo apenas o ensino fundamental, união estável (66,7%), católicas (87,5%) e viviam renda familiar mensal de menos de um salário-mínimo (54,2%), sendo que 70,9% eram tabagistas, 70,8% faziam uso de bebidas alcoólicas. A maioria teve sexarca antes dos 14 anos de idade (58,3%). O método contraceptivo mais utilizado pelas ciganas foi a laqueadura tubária (45,8%), mas 25% não usavam nenhum método e 87,5% não se consideravam do grupo de risco para IST, porém 62,5% relataram queixas ginecológicas, sendo que 54,2% tiveram mais de 5 parcerias sexuais na vida, mas 75,0% tinham parceiro fixo, ressaltando-se que 20,83% fizeram sexo por algum benefício pessoal. A prática sexual associada a bebidas alcóolicas e drogas ilícitas foi referida por 37,5% e 20,8% respectivamente, sendo que 62,5% dessas mulheres não usavam preservativos. Uma pequena minoria (4,2%) relatou procurar atividades preventivas, 20,8% nunca fez consulta ginecológica e 33,3% nunca o tinham feito exame de Papanicolau. Em relação às IST, 41,7% nunca tinha feito exames específicos para isso, mas 58,33% positivaram para pelo menos uma IST, ressaltando-se que 41,66% delas tiveram duas ou mais IST. A infecção mais prevalente foi a sífilis com 37,5%, seguida pela Tricomoníase com 12,5%. Não houve casos de HIV, Hepatite B e C na amostra estudada. Demonstraram resultados positivos duplamente para Candidíase e Vaginose em 29,2%. Em relação às lesões precursoras do câncer do colo do útero (NIC), 8,3% das participantes apresentaram lesão de baixo grau. Os fatores mais associados às IST (p<0,05) foram: “droga ilícita” e “tipo de procura”; da alteração da microbiota vaginal: “idade”, “dificuldade de acesso”, “tabagista” e “parceiro fixo”; das NIC: “tipo de procura”, “droga ilícita”, “dificuldade de acesso”, “escolaridade” e “usa preservativo”. Conclusão:Dentre as infecções sexualmente transmissíveis, as mulheres ciganas apresentam com mais frequência osde casos de sífilis e T. vaginalis e menos frequentemente a infecção por C. trachomatis, e N. gonorrhoeae, mas sem diferenças na alteração da microbiota vaginal em relação à Candidíase e Vaginose bacteriana, demonstrando uma vulnerabilidade às IST, pela associação aos fatores idade jovem, cor parda, baixa renda e escolaridade, dificuldades de acesso aos serviços públicos, uso de drogas ilícitas, multiplicidade de parceiros sexuais e não utilização de preservativos. Necessitando da implementação de políticas públicas direcionadas para essa comunidade, intensificando as medidas de prevenção e de controle, que vão desde a qualificação dos profissionais de saúde, a testagem rápida e educação em saúde.
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PATRIOTINO FONTINELE LAGES FILHO
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DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO SOBRE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO TRABALHO DE PARTO.
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Orientador : MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
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Data: 29/Ago/2022
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RESUMO: Introdução: Apesar do avanço no cuidado à saúde da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto, ainda existem desafios nessa assistência como a prestação de um cuidado holístico e humanizado durante o Trabalho de Parto (TP). Neste contexto, as tecnologias em saúde constituem uma alternativa eficiente de melhorar a assistência à mulher nesse período. Objetivos: Desenvolver e validar um software para dispositivo móvel sobre cuidados não farmacológicos para alívio da dor durante o TP. Método: Estudo metodológico desenvolvido em três etapas: especificação, validação e desenvolvimento. Na especificação, elaborou-se uma revisão integrativa da literatura para embasamento das orientações. Em seguida ocorreu a validação de conteúdo e de aparência do protótipo com os juízes. Na etapa de desenvolvimento foi construído o aplicativo Reduce Pain in Birth – RPB e realizada a análise semântica com os usuários. Para análise dos dados foram calculados o Índice de concordância e o teste binomial, além da frequência absoluta (n), relativa (%) e média. Resultados: O conteúdo do aplicativo foi dividido com base nas evidências científicas obtidas na literatura em três partes:1- O Trabalho de Parto 2- Métodos não farmacológicos e 3- Aplicação das Terapias Não Farmacológicas. A aplicação do teste Binomial, com n=10 e p=0,85, constatou que todas as proporções de concordância para cada atributo das áreas foram maiores ou iguais a 85% (p > 0,05). O instrumento foi validado com IC geral de conteúdo de 97% e 100% de aparência. Na etapa de análise semântica foram alteradas palavras ou expressões de acordo com sugestões dos profissionais de saúde da unidade onde o estudo foi realizado. Conclusão: O software obedece às métricas necessárias para um produto tecnológico em saúde e seu conteúdo é confiável. O Reduce Pain in Birth – RPB possibilita a aquisição de saberes e a melhoria das práticas em saúde voltadas para alívio da dor durante o TP.
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NÁGYLLA RAIMUNDA SANTIAGO SOUSA
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AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM MUNICÍPIO DO SUL DO PIAUÍ
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Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
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Data: 22/Ago/2022
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Introdução: A assistência pré-natal realizada de forma adequada constitui importante ferramenta na detecção e prevenção de agravos durante a gestação. O sistema de saúde vem buscando qualificar essa assistência para minimizar a morbidade e mortalidade materna infantil. Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência pré-natal prestada às gestantes de risco habitual em município do sul do Piauí. Metodologia: Estudo transversal analítico que foi realizado com mulheres que realizaram pré-natal em unidades de saúde de município localizado no sul do Piauí, no ano de 2020. Os dados foram coletados por meio de formulário estruturado e analisados com o auxílio dos programas Statistical Package The Social Sciences (SPSS) versão 20.0 e Graph PadPrism versão 8.0.1. Foram aplicados os teste Qui-quadrado ou exato de Fisher quando melhor aplicado. Resultados: A avaliação do processo foi considerada intermediária, enquanto que a avaliação do resultado foi classificada como adequada. Foi possível avaliar que o registro de procedimentos como ausculta dos batimentos cardiofetais e apresentação fetal demonstraram associação significativa com o resultado de inadequação do processo de assistência (ambos com p<0,00). Conclusão: A avaliação dos programas nos serviços de saúde constitui uma importante ferramenta pra subsidiar decisões e orientar os profissionais na assistência. Essa avaliação deve ser realizada considerando não apenas aspectos quantitativos, mas a consulta de forma integral. A pesquisa mostrou a importância dos profissionais serem constantemente capacitados sobre o conteúdo abordado nas consultas de pré-natal
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CECÍLIA NOGUEIRA MEIRELES
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EVIDENCIAS CIENTÍFICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PRÉ NATAL PSICOLÓGICO EM CORRENTE PIAUÍ
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Orientador : RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
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Data: 8/Ago/2022
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Na trajetória da vida de uma mulher ela se depara com situações diversas e cada uma com suas peculiaridades. E por ser mulher enfrenta mais intimamente as mudanças físicas e emocionais de uma gestação. A cada momento de uma nova gestação, as circunstancias não são menos complexas. Mudança no contexto familiar, de trabalho, financeiro, as alterações inerente ao período gravídico, dentre outros podem trazer, ansiedade, estresses, medos e até depressão. Assim as intervenções de um Pre-natal Psicológico podem trazer benefícios além do Pré-Natal voltado para as alterações biológicas. Objetivos: Investigar evidências que comprovem a necessidade da implantação do Pré-Natal Psicológico na assistência a gestante na Atenção Básica do município. Apresentar aos gestores e profissionais da Atenção Básica de um município do Estado do Piauí onde será realizada a pesquisa, evidências que comprovem a necessidade da implantação do Pré-Natal Psicológico na assistência a gestante na Atenção Básica do município. Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico, observacional, transversal. O objeto da pesquisa foram 78 gestantes, pela Atenção Básica do município de Corrente Piauí, que após a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido-TCLE, responderam o instrumentto da pesquisa Escala de Edimburgo de Depressão Perinatal que é um questionário de auto-avaliação, onde foi acrescido de questões socioeconômicos e histórico gestacional. Resultados: A análise dos dados foi realizada através dos resultados obtidos após a aplicação da pesquisa, utilizando o software GraphPad Prism, versão 8.0.1.Entre as gestante que apresentaram escore preditivo negativo para Depressão Perinatal, a ocorrência de histórico de aborto foi a variável com maior significância. Entre as gestante que apresentaram escore preditivo de Depressão Perinatal a ausência de trabalho foi a variável com significância. Conclusão: Assim a Depressão Perinatal, é um problema de saúde presente entre a população de gestantes do município de Corrente e o seu manejo e tratamento através do Pré-natal Psicológico, se faz necessário para que consequências, ruins e até cronicas sejam evitadas.
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SOLANGE SOUSA SANTOS
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O USO DE MÉTODOS DE CONTRACEPÇÃO E AUTOMEDICAÇÃO ENTRE AS DISCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO (IFMA) CAMPUS DE TIMON-MA
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Orientador : FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
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Data: 2/Ago/2022
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INTRODUÇÃO: RESUMO: INTRODUÇÂO O uso de automedicação tem sido uma prática que tem aumentado entre a população em geral, sendo notório o uso principalmente entre mulheres em relação aos métodos de contracepção, no intuito de prevenção a gravidez indesejada, a regulação de ciclo menstrual, entre outras causas. A facilidade de acesso a anticoncepcionais, possibilita o uso de forma frequente, oportuna, inadequada, as mulheres desconhecem os métodos de contracepção e o risco do uso indiscriminado dessas medicações. OBJETVO Analisar o uso de automedicação de contraceptivos pelas discentes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) campus Timon-MA. MÉTODOS Trata-se de um estudo de natureza descritiva e abordagem quantitativa. Foi realizado com as discentes da Instituto Federal do Maranhão (IFMA) -Timon-MA, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de março a abril 2022. Foi utilizado um formulário semi estruturado na plataforma Google® (Googles Forms). As variáveis de estudo foram selecionadas dentre os aspectos da saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Todas as participantes assinaram o TCLE e o perfil das mulheres foi estabelecido por meio de estatística descritiva enquanto as variáveis dispostas em frequências, procedeu-se o teste do Qui-quadrado, com intervalo de confiança de 95%, p = 0,05. Realizou-se a análise através de estatística descritiva por meio do software estatístico livre R, versão 4.2.0. RESULTADOS Fizeram parte da casuística 194 discentes, a amostra evidenciou que 51,03% das discentes possuem idade de 18 a 24 anos. Destas, 76,29% se autodeclararam pardas, em relação à escolaridade, a maioria está cursando o ensino superior (39,69%), seguido de 24,74% subsequente (alunas que já terminaram o ensino médio), em relação a renda familiar, a maioria (68,04%) apresenta apenas até 1 salário mínimo. Quanto ao estado civil, as discentes se autodeclararam solteiras (68,56%), com relação à situação de com quem residem, a maioria (38,66%) moram com outros familiares. O número médio de filhos, idade média de menarca e da primeira relação sexual apresentaram o seguinte resultado 1,97 ± 1,04, 12,68 ± 1,66 e 17,55 ± 3,19, respectivamente. A maioria fez uso de pílula de emergência por não confiar no método de contracepção. Na primeira relação, 34,02% das discentes não usaram nenhum método de contracepção. O método mais conhecido e utilizado pelas discentes foi o preservativo masculino (67,53%), seguida da pílula anticoncepcional oral (55,15%). O implante subcutâneos, espermicida e diafragma são métodos desconhecidos pela maioria e consequentemente pouco mencionado pelas participantes. CONCLUSÂO: Os dados encontrados no presente estudo evidenciaram que as discentes possuem diferentes ciclos sexuais e reprodutivos e que as características socioeconômicas influenciam no conhecimento e na escolha do método contraceptivo e implicam na decisão de uso deste. Os achados evidenciaram que as discentes conhecem alguns métodos de contracepção na teoria, mas não significa necessariamente o uso destes. Por meio desta análise, portanto, pode-se concluir que é necessário intervenções educativas em todas as etapas da vida, relacionadas a saúde sexual e reprodutiva das discentes, estimulando práticas adequadas de contracepção e adesão de métodos que levem em consideração o contexto social e singularidade de cada mulher.
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LUCIANA SENA SOUSA
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ANÁLISE DA SÍFILIS EM GESTANTES RESIDENTES NO PIAUÍ REGISTRADAS NO PERÍODO DE 2012 A 2021
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Orientador : PEDRO VITOR LOPES COSTA
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Data: 1/Ago/2022
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A Sífilis é uma doença infectocontagiosa de origem sistêmica e com evolução crônica exclusiva do ser humano. A sua ocorrência na gestação pode levar a abortamento, natimorto, parto prematuro, morte neonatal e manifestações congênitas precoces ou tardias. OBJETIVO: analisar a ocorrência da sífilis em gestante residente no estado do Piauí registradas no período de 2012 a 2021. MÉTODO: trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva, transversal de natureza aplicada, com coleta de dados retrospectiva no estado do Piauí por meio do levantamento de dados de sífilis em gestantes confirmados e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no intervalo de 2012 a 2021. Para análise dos dados, foi aplicado inicialmente a estatística descritiva exploratória, para as variáveis quantitativa, a medida de posição mediana e média, e calculado o intervalo de confiança, e a medida de dispersão (desvio padrão). Para as variáveis qualitativas, foi aplicado a frequência absoluta e relativa. Como variável dependente considera-se a taxa de detecção da sífilis gestacional. Para confecção da distribuição espacial foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica (QGIS), versão 3.10.3. Para análise inferencial, foi aplicado a correlação de Pearson e a regressão linear simples. O nível de significância adotado foi de 5% (0.05), com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: foram estudados 5166 casos novos de sífilis em gestantes, onde 93,3% (n=4797) das gestantes estavam na faixa etária de 20 a 59 anos, com média de idade de 28,2 (DP=6,75), 22,6% (n=1167) possuíam o ensino médio incompleto, 45,7% (n=2358) identificaram a infecção no 3º trimestre de gestação, 73,9% (n=3782) eram pardas e, 81,7% (n=4044) residiam na zona urbana. Em relação às características clínicas das infecções, 39,2% (n=1833) dos casos foram de sífilis latente e 30,3% (n=1414) foram de sífilis primária, durante o pré-natal, 85,4% (n=4411) apresentaram teste não treponêmico reagente e 62,3% (n=3217) foram confirmados por meio do teste treponêmico e o tratamento foi de 61,5% (n=3177) com penicilina G benzatina 7.200.000UI. A distribuição dos casos confirmados de sífilis em gestantes alcançou o maior número de notificações em 61,9% (n=3197) no território Entre Rios, com acúmulo de 66,8% do total de casos nos anos do estudo nos últimos quatros anos e, comparando-se os anos de 2012 e 2021 houve aumento na distribuição espacial do número de notificação de SG. A curva de regressão linear da taxa de detecção da sífilis apresentou comportamento crescente, com um coeficiente de determinação que explica em 83,84% o crescimento ao longo dos anos (R²=0,8384). Houve correlações positivas entre o ano e as notificações de sífilis gestacional e taxa de detecção, respectivamente com aumento de 0,899 e 0,916 à medida que se aumenta um ano na série, e de 0,998 entre notificações com a taxa de detecção. CONCLUSAO: Os casos de sífilis em gestantes notificados aumentaram significativamente ao longo dos anos, com incremento nas taxas de detecção, podendo estar relacionado a ampliação da testagem rápida, diminuição do uso de preservativos e aprimoramento do sistema de vigilância. Ademais o estudo evidenciou que as gestantes estão sendo diagnosticadas no terceiro trimestre de gestação e que existem divergências de informações sobre o diagnóstico e tratamento prescrito pelos profissionais, o que pode evidenciar falhas na assistência pré-natal.
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ALEXSANDRA DA ROCHA FONTES
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CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM VÍDEO EDUCATIVO PARA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO
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Orientador : LUIZ AYRTON SANTOS JUNIOR
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Data: 26/Jul/2022
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INTRODUÇÃO: O aleitamento materno caracteriza-se como a intervenção mais eficaz para reduzir a mortalidade infantil, e ainda contribui para o desenvolvimento de uma população mais saudável. OBJETIVO: Construir e validar um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo metodológico e de desenvolvimento, cuja validação do material audiovisual ocorreu pela avaliação de sete juízes selecionados (avaliadores) por sua expertise no tema de aleitamento materno e no desenvolvimento de materiais educacionais audiovisuais e por gestantes, público a ser beneficiado pelo vídeo desenvolvido. Utilizou-se o teste de Kappa para verificar o grau de concordância da avaliação do vídeo educativo entre os juízes e gestantes. Construtos com valores acima de 0,70 de concordância foram mantidos para a construção do Índice de Validade de Conteúdo. RESULTADOS: Construtos com nível de concordância menor que 0,70 foram obtidos e foram discutidos, alterados e necessitam passar por novas rodadas de avaliação. Construiu-se e validou-se um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno, proporcionando a aplicação dos conhecimentos nas áreas das ciências da saúde e da Tecnologia da Informação e da Comunicação. CONCLUSÃO: Ressalta-se que o vídeo educacional desenvolvido nessa pesquisa não pretende substituir o contato dos profissionais de saúde com as pacientes, mas complementar o cuidado, potencializando a autonomia e autocuidado das pessoas
melhoria nos respectivos atributos mencionados. Além disso, por meio do IVC, os itens 8, 10, 11, 12 e 15 também foram apontados como recomendáveis de melhorias. CONCLUSÃO: Por meio dos resultados dessa pesquisa construiu-se e validou-se um vídeo educativo para promoção do aleitamento materno, proporcionando a geração de conhecimentos na área das ciências da saúde quanto a contribuição das TICs na prática de aleitamento materno de uma população carente. Ressalta-se que esta ferramenta de saúde não pretende substituir o contato dos profissionais com os pacientes, mas sim complementar o cuidado, de forma a garantir a autonomia das pessoas no que diz respeito ao autocuidado.
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WEMERSON DOS SANTOS FONTES
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AMBIENTE DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
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Orientador : MAURICIO BATISTA PAES LANDIM
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Data: 24/Jun/2022
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Introdução: O modelo de reorganização do ambiente de trabalho e disponibilização de atualizações profissionais ainda insuficiente durante a pandemia de COVID-19, parecem gerar insegurança sobre a atuação de profissionais de Enfermagem e influenciar sobre desfechos psicológicos não favoráveis, como a depressão. Objetivo: Avaliar as Dimensões de Ambiente de Trabalho e sua relação com a Escala de Depressão de Hamilton em profissionais da enfermagem de uma maternidade durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal envolvendo 50 profissionais de Enfermagem, sendo 38 enfermeiros e 12 técnicos. O projeto de pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, segundo número 4.138.887. A coleta de dados envolveu aspectos sociodemográficos, informações quanto a atualização técnica e profissional formativa sobre o manejo da COVID-19 e situações associadas, bem como as condições de trabalho e autopercepção de segurança no contexto da pandemia de COVID-19. Foram aplicados mais dois instrumentos, sendo eles a avaliação das dimensões do Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem (ATPE), além da Escala de Depressão de Hamilton. Resultados: A maioria dos profissionais entrevistados relatou não haver participado de cursos, eventos ou palestras a respeito dos cuidados de Enfermagem para pacientes com COVID-19 (78%), atuação de enfermeiros em situações de pandemias (74%), manejo de Enfermagem a pacientes no respirador (64%) e prática de cuidados críticos (64%). Paralelamente, 22% dos participantes relatou não haver EPI’s em quantidade suficiente em seu ambiente de trabalho, 40% não se sente seguro no seu ambiente de trabalho e 58% relatou não se considerar apto para atuar com segurança no cuidado ao paciente com COVID-19. Foi observado que 62% dos profissionais apresentou depressão leve e 4% depressão grave. Observou-se associação positiva entre a atualização profissional e todas as dimensões de ATPE (p<0,05). Evidenciou-se relação inversamente proporcional entre a atualização técnica e profissional e a Escala de Depressão de Hamilton (p<0,05). Não houve associação entre as dimensões do ATPE e a Escala de Hamilton (p>0,05). Conclusão: A formação insuficiente em relação ao manejo de COVID-19 e situações associadas, além das condições desfavoráveis e sensação de insegurança no ambiente de trabalho demonstram influenciar a Escala de Depressão de Hamilton.
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JEAN CARLOS LEAL CARVALHO DE MELO FILHO
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QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
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Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
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Data: 27/Mai/2022
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INTRODUÇÃO: As alterações hormonais que ocorrem no climatério são responsáveis por uma série de mudanças na fisiologia da mulher. Podendo implicar em comprometimento de diversos sistemas, como cardiovascular, cerebral, cutâneo, geniturinário, ósseo e sintomas vasomotores, além de mudanças do humor e apetite. A presença de sintomas climatéricos está fortemente associada à diminuição da qualidade de vida quando se utilizam instrumentos específicos de avaliação. OBJETIVO: Analisar os sintomasas e a qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas na atenção básica de saúde. METODOLOGIA: Estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em Unidade Básica de Saúde da zona rural do município de Buriti dos Montes-PI. A amostra foi baseada no número de mulheres cadastradas na UBS com idade de 40 a 65 anos. Foram excluídas no estudo mulheres ooforectomizadas ou em uso de Terapia de Reposição Hormonal. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um abordando a caracterização socioeconômica das participantes da pesquisa e o outro questionário abordando a qualidade de vida das mulheres no climatério (Women’s Health Questionnare). Os dados foram digitados e armazenados em uma planilha eletrônica no programa Excel (Office 2020) e depois exportados para o programa BioEstat 5.3. Os Dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e categóricos em porcentagem. A pesquisa foi aprovada pelo CEP-UFPI. RESULTADOS: A idade média das mulheres foi de 55 anos ( 14,14 – DP) a maioria casadas (72,7%), multíparas, se autodeclararam pardas (70,9%), sexualmente ativas (75,4%), com renda familiar inferior a 1 salário-mínimo), grande parte com sobrepeso (43,6%) e a maioria apresentava risco metabólicos (75,5%), A idade média da menopausa foi de 46,51 anos (± 4,74 – DP). A maioria das mulheres climatéricas fazia uso de alguma medicação, predominando os anti-hipertensivos (55,3%) e 56,4% não realizavam atividade. As queixas que mais afetaram as participantes foram dores nas costas e nos membros (média do score 0,78), fogachos (média do score 0,69) e suores noturnos (média do score 0,61). O domínio que mais comprometeu a qualidade de vida das mulheres no climatério foram os sintomas vasomotores (média 0,65). CONCLUSÃO: A qualidade de vida das mulheres no climatério é afetada pela síndrome do climatério, tendo maior impacto os sintomas vasomotores, os sintomas somáticos e a ansiedade.
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JEAN CARLOS LEAL CARVALHO DE MELO FILHO
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QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES NO CLIMATÉRIO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
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Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
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Data: 27/Mai/2022
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INTRODUÇÃO: As alterações hormonais que ocorrem no climatério são responsáveis por uma série de mudanças na fisiologia da mulher. Podendo implicar em comprometimento de diversos sistemas, como cardiovascular, cerebral, cutâneo, geniturinário, ósseo e sintomas vasomotores, além de mudanças do humor e apetite. A presença de sintomas climatéricos está fortemente associada à diminuição da qualidade de vida quando se utilizam instrumentos específicos de avaliação. OBJETIVO: Analisar os sintomasas e a qualidade de vida de mulheres no climatério atendidas na atenção básica de saúde. METODOLOGIA: Estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em Unidade Básica de Saúde da zona rural do município de Buriti dos Montes-PI. A amostra foi baseada no número de mulheres cadastradas na UBS com idade de 40 a 65 anos. Foram excluídas no estudo mulheres ooforectomizadas ou em uso de Terapia de Reposição Hormonal. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários, um abordando a caracterização socioeconômica das participantes da pesquisa e o outro questionário abordando a qualidade de vida das mulheres no climatério (Women’s Health Questionnare). Os dados foram digitados e armazenados em uma planilha eletrônica no programa Excel (Office 2020) e depois exportados para o programa BioEstat 5.3. Os Dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e categóricos em porcentagem. A pesquisa foi aprovada pelo CEP-UFPI. RESULTADOS: A idade média das mulheres foi de 55 anos ( 14,14 – DP) a maioria casadas (72,7%), multíparas, se autodeclararam pardas (70,9%), sexualmente ativas (75,4%), com renda familiar inferior a 1 salário-mínimo), grande parte com sobrepeso (43,6%) e a maioria apresentava risco metabólicos (75,5%), A idade média da menopausa foi de 46,51 anos (± 4,74 – DP). A maioria das mulheres climatéricas fazia uso de alguma medicação, predominando os anti-hipertensivos (55,3%) e 56,4% não realizavam atividade. As queixas que mais afetaram as participantes foram dores nas costas e nos membros (média do score 0,78), fogachos (média do score 0,69) e suores noturnos (média do score 0,61). O domínio que mais comprometeu a qualidade de vida das mulheres no climatério foram os sintomas vasomotores (média 0,65). CONCLUSÃO: A qualidade de vida das mulheres no climatério é afetada pela síndrome do climatério, tendo maior impacto os sintomas vasomotores, os sintomas somáticos e a ansiedade.
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LAIS CRISTINA NOLETO DOS REIS
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Aspectos clínicos, epidemiológicos e obstétricos do near miss materno em uma maternidade de referência do Nordeste Brasileiro
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Orientador : JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
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Data: 29/Abr/2022
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INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O near miss materno pode ser definido como uma mulher que quase morreu, mas sobreviveu a uma complicação ocorrida durante a gravidez, parto ou puerpério, por assistência prestada ou ao acaso. Por apresentar uma maior proporção de casos com relação à ocorrência de óbitos e por permitir que as próprias mulheres relatem seu processo de adoecimento, a avaliação do near miss materno possibilita compreender os determinantes de morte em mulheres gravemente enfermas, favorecendo o desenvolvimento de estratégias efetivas para a redução da morbimortalidade materna. O objetivo deste estudo é avaliar o perfil clínico epidemiológico e obstétrico do near miss materno das pacientes internadas de maio a dezembro de 2019 em leitos de terapia intensiva da Maternidade Dona Evangelina Rosa que apresentaram pelo menos um dos critérios diagnósticos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo analítico, documental, com abordagem quantitativa dos dados, desenvolvido em um centro de referência em atendimento às gestantes de um Estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS: Os casos de near miss materno ocorridos entre maio e dezembro de 2020 foram identificados através das informações contidas nos prontuários da instituição e em seguida foram preenchidos os instrumentos para coleta de dados contendo aspectos clínicos, epidemiológicos e obstétricos relacionados a essas mulheres. Essas informações foram colocadas em planilha através do Programa Excel e para análise estatística foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciences versão 25. RESULTADOS: O total de casos de near miss materno no período de oito meses foi de 77, destes, 36 estavam associados à eclâmpsia. A faixa etária predominante foi de 20 a 25 anos, representando 20,8% dos casos; 41,6% eram solteiras; e 63,6% possuíam Ensino Médio completo; 85,7% foram submetidas à cesariana; 81,8% destas mulheres estiveram internadas em Unidade de Terapia Intensiva durante o puerpério; e 68,8% delas não possuíam doenças preexistentes/condições obstétricas associadas. Placenta prévia e doença hipertensiva estiveram mais associadas aos casos de near miss materno. A convulsão não controlada foi o critério clínico mais frequente, com 48,1% dos casos; a trombocitopenia aguda, o critério laboratorial, com 7,8% dos casos; e a histerectomia por infecção ou hemorragia, o critério de manejo, com 22,1% dos casos. CONCLUSÃO: Torna-se necessário realizar frequentes análises sobre a população obstétrica atendida em um sistema de saúde e a sua trajetória em busca do atendimento, objetivando não apenas reconhecer o perfil desta população, mas também avaliar a qualidade da assistência prestada, visto que a eclâmpsia e as complicações hemorrágicas foram as ocorrências mais frequentes entre os casos de near miss materno e estas são condições evitáveis, com detecção de fatores de risco ainda no pré-natal.
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VICTOR HUGO BRITO DE OLIVEIRA
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FATORES DETERMINANTES PARA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM ESTADO BRASILEIRO
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Orientador : IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
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Data: 18/Mar/2022
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Introdução: A violência contra a mulher caracteriza-se pela violação dos direitos humanos e constitui uma condição complexa e endêmica, assim como um grave problema no contexto global por gerar impactos epidemiológicos, culturais, políticos, econômicos e de saúde. Novas investigações que visam determinar os preditores e fatores associados são fundamentais para subsidiar a notificação, a prevenção e controle, além do fortalecimento de estratégias de proteção à mulher. Objetivo: Analisar os indicadores de violências contra a mulher notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação no Piauí, durante o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2020. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e analítica, com coleta retrospectiva de dados, realizada com 24.353 casos notificados de violência contra a mulher nas unidades assistenciais do estado do Piauí. Para coleta foi utilizado um formulário composto por variáveis sociodemográficas, clínicas e terapêuticas. A análise foi realizada com nos princípios da estatística descritiva e inferencial. Esta investigação dispensou a necessidade de apreciação ética. Resultados: A violência contra a mulher constituiu um problema frequente, complexo, multidimensional e impactante no contexto piauiense, apresentando tendência crescente nos indicadores epidemiológicos, especialmente entre os anos de 2012 e 2019 que se destacaram por concentrar o maior número de notificações. Evidenciou-se predomínio de pessoas solteiras, autodeclaradas pardas, com baixa renda e escolaridade. Apesar da menor frequência, episódios de violência foram identificadas durante o curso gestacional. Destacaram-se notificações relacionadas à agressão, seguida da exploração sexual, dos danos psicológicos, da negligência ou abandono, da violência financeira e do trabalho infantil. Ainda, episódios de violência autoprovocada e tentativa de suicídio foram identificados, em que a presença deficiências ou de transtornos mentais e comportamentais contribuíram para o maior risco de eventos da mesma natureza. O perfil do agressor, especialmente na violência sexual, foi expresso na maioria das vezes pelo sexo masculino, com grau de parentesco de cônjuge ou pai. Conclusão: Novas investigações são necessárias para dimensionar os impactos individuais, coletivos, culturais, econômicos e de saúde que a violência contra a mulher pode acarretar, assim como para favorecer o fortalecimento de redes integrais de saúde e políticas públicas favoráveis a prevenção e controle deste agravo.
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LUCIANA ÂNGELA SOARES MAIA
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Alterações bucais em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia e quimioterapia: uso de plantas medicinais como alternativa terapêutica.
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Orientador : ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
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Data: 2/Fev/2022
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O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e, dentre eles, o carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço possui alta incidência no Brasil. O desenvolvimento de novas estratégias e ainda inovações na prevenção e tratamento do câncer constituem um campo amplo de pesquisa e, nesse contexto, o uso de fitoterápicos destacam-se como importante alternativa terapêutica na abordagem de pacientes oncológicos. A terapia antineoplásica apresenta diversas complicações, sendo as lesões bucais um dos principais efeitos colaterais em pacientes submetidos à radioterapia e quimioterapia. O objetivo deste estudo foi investigar o uso de plantas medicinais no tratamento de lesões orais decorrentes da terapia antineoplásica em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. O estudo foi de natureza quantitativa analítica prospectiva em uma amostra com 32 pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia em um hospital de referência em Teresina-PI, nos meses de setembro e outubro de 2019. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário estruturado e ficha clínica estomatológica a partir dos exames intra e extrabucais dos participantes. Após a obtenção das amostras das plantas mencionadas no questionário, realizou-se a identificação e o levantamento bibliográfico das espécies e, posteriormente, a elaboração do manual proposto. Para a análise estatística, utilizou-se testes de associação de qui-quadrado, Teste U de Mann-Whitney, Teste H de Kruskal-Wallis, além de correlação de Spearman. A maior parte dos pacientes foi do sexo masculino (68,75%), com idade média de 60 anos (DP = 11,02), pardos (53,38%), escolaridade ensino fundamental incompleto (53,13%), casados/união estável (46,88%) e possuía renda familiar de até um salário mínimo (50,00%). A prevalência do uso das plantas medicinais foi de 100% e dentre as plantas medicinais mais citadas, destacou-se camomila (90,63%), Aloe vera (25,00%), girassol (21,88%), mastruz (21,88%), aranto (15,63%), erva-cidreira (12,50%) e graviola (12,50%). Por fim, o manual do uso de plantas medicinais no tratamento de lesões bucais foi confeccionado visando contribuir para o conhecimento de profissionais e da comunidade sobre a prática e uso de plantas medicinais para a melhoria da condição bucal da população.
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ENEWTON ENEAS DE CARVALHO
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SISTEMA KANBAN NO GERENCIAMENTO DE LEITOS: AVALIAÇÃO DOS INDICADORES HOSPITALARES EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA
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Data: 17/Jan/2022
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: Uma tecnologia bastante utilizada nos serviços é o sistema Kanban, uma ferramenta desenvolvida pelos japoneses, que na área da saúde, utiliza metodologias de sinalização visual, através de um painel de cores, verde, amarelo e vermelho que orientam a gestão de profissionais de saúde na melhor regulação da oferta de leitos e do tempo de permanência desse usuário na instituição hospitalar. Objetivo: Analisar os resultados alcançados em indicadores de desempenho hospitalar com a implementação do sistema Kanban para o gerenciamento de leitos de uma maternidade de referência em gestação de alto risco. Método: Pesquisa retrospectiva e transversal com abordagem quantitativa. Realizada em uma maternidade de ensino de Teresina - PI, referência terciária para a assistência materno-infantil. Utilizou-se dados secundários coletados no período antes e após a implementação do sistema Kanban, entre os meses de janeiro a dezembro de 2017 e os meses de janeiro a dezembro de 2018. Realizou-se os testes de Qui-quadrado, Kolmogorov-Smirnov e teste não-paramétrico U de Mann-Whitney com auxílio do Software StatisticalPackage for the Social Sciences considerando o intervalo de confiança de 95%. Resultados e discussão: Houve um aumento de internações e altas maternas após a implementação do Kanban na maternidade em que tiveram 7122 admissões (48,8%) e 7472 (51,2%) nos anos 2017 e 2018, respectivamente. Em relação as altas houveram 5132 (46,7%) e 5854 (53,3%) nos anos estudados. No que concerne a taxa de ocupação, teve um declínio de 95,63% para 93,7% nos anos estudados. Já, o Tempo Médio de Permanência teve um decréscimo de 9,12 para 8,08 dias e o índice de rotatividade um aumento de 4,32 para 4,83%. Utilizar os indicadores hospitalares permite que os gestores, gerentes e profissionais de saúde tenham uma visão ampla das principais dificuldades relacionadas a rotatividade de leitos e ao fluxo e ofertas dos serviços. Considerações finais: Conclui-se que o estudo atingiu o objetivo proposto em que a tecnologia implementada foi capaz de contribuir para aumentar os valores do índice de rotatividade ou giro de leitos, consequentemente acarretando uma diminuição do Tempo Médio de Permanência e uma redução da ocupação dos leitos da maternidade.
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