Este trabalho explora o conceito de interdiscursividade espacial nas músicas da banda de heavy metal Iron Maiden, dentro do contexto da literatura, cultura e sociedade. O arcabouço teórico é embasado em obras de estudiosos influentes como Mikhail Bakhtin, Júlia Kristeva, Roland Barthes e Gérard Genette, que exploraram as complexidades e implicações da intertextualidade dentro de contextos literários e artísticos. Além disso, discute as contribuições de estudiosos brasileiros, como Tânia Carvalhal e Sandra Nitrini, na análise da intertextualidade como uma dimensão fundamental da literatura, moldando significados e participando de diálogos culturais. O documento também discute a discografia da banda, destacando suas inspirações temáticas, como obras literárias, eventos históricos e referências bíblicas e mitológicas. O primeiro capítulo analisa a espacialidade épica na canção "Rime of the Ancient Mariner" do Iron Maiden, destacando a reconfiguração do espaço na narrativa. Autores como Francesco Careri e Yi-Fu Tuan contribuem para a compreensão da relação entre espaço e narrativa, evidenciando como a jornada do marinheiro se desenrola por diferentes paisagens simbólicas, assim como Otto Friedrich Bollnow é referência na análise da importância do espaço na construção da experiência humana. Em resumo, o documento oferece uma visão abrangente dos objetivos, justificativas e fundamentos teóricos da pesquisa, estabelecendo uma base sólida para o estudo da interdiscursividade espacial no contexto da música do Iron Maiden e suas implicações literárias, culturais e sociais.