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Banca de DEFESA: JOSÉ PIRES DE CARVALHO NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ PIRES DE CARVALHO NETO
DATA: 20/07/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Campus Professora Cinobelina Elvas
TÍTULO: MATRIZ LIPÍDICA DE CERA DE CARNAÚBA COMO AGENTE MICROENCAPSULANTE DA METIONINA
PALAVRAS-CHAVES: degradabilidade ruminal, emulsificação, proteção, proteina de passagem
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO:

A metionina é um dos principais aminoácidos componente das proteínas dos seres vivos vertebrados. A partir dela, são sintetizados mais dois aminoácidos, a cisteína, e da creatina, e as três exercem papel importante na formação da principal proteína que atende os requerimentos dos animais ruminantes, a Proteína Microbiana. Nesse estudo, objetivou-se microencapsular metionina em matriz lipídica de cera de carnaúba, através do método de Melt emulsification, protegendo o aminoácido da degradação ruminal, e tornado ele disponível para o uso diretamente no intestino, o que é denominado proteína by pass. Para isso, buscou-se avaliar e caracterizar a eficiência da metionina microencapsulada, em duas formulações 2:1 ou seja 66,7% de cera de carnaúba e 33,3% de metionina e 4:1 ou seja 85% de cera e 20% de metionina, através da cinética de degradabilidade in situ da matéria seca e da proteína. O método utilizado para proteger a metionina apresentou resultado satisfatório quanto ao seu rendimento, 82,3% e 78,5% nas formulações 2:1 e 4:1, respectivamente, sendo o primeiro com maior aproveitamento devido a quantidade menor de cera na formulação. A eficiência do microencapsulado baseado na determinação da carga obteve-se resultados satisfatórios, para os dois sistemas, tornaram perceptível o potencial promitente da metionina protegida pela cera, matéria-prima regional de fácil aquisição. A cinética de degradação in situ demostrou uma alta eficácia na proteção da metionina, nos dois sistemas estudados. No teste de degradação in situ, os sistemas microencapsulados 2:1 e 4:1 apresentaram teores remanescentes de metionina correspondentes a 83,2 e 88,7%, respectivamente, ressaltando a capacidade da cera de carnaúba de carnaúba de proteger a metionina frente ao ambiente ruminal.”O perfil de liberação de nitrogênio mostrou uma proteção do núcleo de 91,0% na formulação 2:1 e 95,8% para a 4:1. Na microscopia eletrônica de varredura observaram-se possíveis ataques por microrganismos ruminais e as micrografias após teste in situ não apresentaram sinais de erosões sofridas pelos microrganismos ruminais, mantendo assim sua integridade, reforçado a justificativa de que a cera é um produto que protege eficientemente o aminoácido da ação bacteriana. Portanto, a cera de carnaúba é um microencapsulante promissor e com alta capacidade de proteção de aminoácidos da ação de microrganismos ruminais, sendo a formulação 4:1 mais favorável à disponibilidade de proteina by pass.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1656396 - LEILSON ROCHA BEZERRA
Externo à Instituição - ANDRE LENADO DA SILVA - UFC
Externo à Instituição - JOSE MORAIS PEREIRA FILHO - UNESP
Notícia cadastrada em: 03/07/2018 10:14
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