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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANTONIA DYEYLLY RAMOS TORRES RIOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIA DYEYLLY RAMOS TORRES RIOS
DATA: 17/10/2025
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA MULHER
TÍTULO: PRODUÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA EM SAÚDE SEXUAL: UMA CARTILHA PARA AS ADOLESCENTES
PALAVRAS-CHAVES: Educação sexual; Tecnologia educativa; Saúde da Mulher
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Saúde da Mulher
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A educação sexual é uma questão de relevância no desenvolvimento de adolescentes, impactando diretamente na promoção da saúde sexual e no bem-estar. No entanto, a abordagem desse tema nas escolas brasileiras é frequentemente deficiente, carecendo de estratégias eficazes e recursos apropriados OBJETIVO: Desenvolver e validar [C1] uma tecnologia educativa eficaz para a educação sexual de adolescentes, com foco nas questões específicas das meninas, visando promover conhecimento, atitudes saudáveis e comportamentos responsáveis. METODOLOGIA: Pesquisa metodológica de natureza exploratória, adotando uma abordagem qualitativa. O foco central da pesquisa será a construção da tecnologia educativa em formato de cartilha sobre educação sexual na adolescência. [C2] O estudo será conduzido no Colégio Técnico de Teresina na Universidade Federal do Piauí (Teresina-PI). A amostra deste estudo será composta por meninas adolescentes, com faixa etária entre 12 e 18 anos. Serão realizadas entrevistas e aplicados questionários semiestruturados contendo perguntas abertas e fechadas. A análise dos dados seguirá princípios da análise de conteúdo, permitindo a identificação de temas, categorias e padrões nos relatos das participantes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A maioria das participantes se identificou como do sexo feminino (n=38; 95%), heterossexual (n=34; 85%), com idades de 16 e 17 anos (n=13; 32,5% cada), e parda (n=21; 52,5%). A maioria estava matriculada no curso técnico em agropecuária (n=29; 72,5%). A maioria tinha pessoas de referência para conversar sobre o tema (n=29; 72,5%), principalmente familiares (n=21; 72,4%). Atos sem consentimento foram associados à violência (n=15; 37,5%) e o consentimento foi visto como um acordo mútuo (n=12; 30%). A maioria conhecia métodos contraceptivos, como preservativos (n=37; 92,5%) e anticoncepcionais (n=36; 90%). O HIV foi a IST mais reconhecida (n=38; 95%). Não havia dúvidas sobre relações homoafetivas para a maioria (n=27; 67,5%), mas 82,5% (n=31) acreditavam que homossexuais têm maior risco de contrair HIV. CONCLUSÃO: A pesquisa revela que a maioria das participantes possui conhecimento sobre saúde sexual, mas ainda existem lacunas e percepções equivocadas. Esses dados ressaltam a importância de uma educação sexual mais direcionada, que aborde de forma clara as dúvidas e riscos identificados.


 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2081610 - NATALIA PEREIRA MARINELLI
Interno - 6654838 - JOSE MIGUEL LUZ PARENTE
Externo ao Programa - 2094557 - LAYANA PACHÊCO DE ARAÚJO ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - 007.***.***-44 - KELVYA FERNANDA ALMEIDA LAGO LOPES - UEMA
Notícia cadastrada em: 08/10/2025 10:07
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