Ao longo dos anos no processo de desenvolvimento do Brasil, aconteceu um processo de exclusão social e concentração de renda, gerando uma população excluída de direitos e renda, que a impediu de participar dos benefícios de avanço do capitalismo em um grau elevado, que inviabilizaram até o direito ao consumo desde bens para subsistência. Nas últimas décadas do século XX, principalmente com a Constituição de 1998, foram gestadas medidas para minimizar as consequências degradantes vividas por grande parte do povo brasileiro. A política de transferência de rendas passou a fazer parte dessas medidas. Esta pesquisa tem como objetivo analisar as implicações socioeconômicas e a avaliação das Políticas Públicas dos Programas de Transferência de Renda que focará no Benefício de Prestação Continuada (BPC) dirigido a Mulheres com Filhos Deficientes em Teresina – PI. Esse é um estudo exploratório e descritivo, mediante a utilização terá uma abordagem qualitativa. Quanto ao procedimento de coleta de dados, foi baseada no estudo de casos múltiplos, onde procurou verificar as possibilidades de replicação literal e replicação teórica. Nessa perspectiva este estudo analisa os casos de como o BPC em questão afetam de forma positiva, ou não, às famílias que possuem mulheres titulares dos programas com dependentes pessoas com deficiência, para possibilitar alguma autonomia e melhoria de qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade dessas famílias, atentando para outras vertentes das políticas públicas ligadas a uma melhoria da educação, aquisição de bens consumo durável e a redução da perpetuação dos ciclos de pobreza.