O presente trabalho aborda a relação entre o ensino de filosofia e o desenvolvimento da autonomia do aluno, fundamentando-se no pensamento do filósofo Immanuel Kant. O objetivo é entender como a autonomia pode enriquecer a educação filosófica, permitindo que os estudantes pensem de forma livre e crítica. A pesquisa surge da observação de situações no ambiente escolar e social caracterizadas pela heteronímia, que se manifesta em dificuldades como a frágil capacidade de decisão, passividade e falta de reflexão crítica. Esses problemas são frequentemente acentuando por condições sociais e econômicas desfavoráveis, que impactam diretamente o processo educativo dos alunos, especialmente aqueles de classes sociais menos favorecidas. Deste modo, investiga-se as contribuições kantianas para a educação. Uma análise sobre o entendimento do filósofo acerca do processo educacional pedagógico, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento moral e à busca pela autonomia, assim como a transformação necessária para superar a menoridade e alcançar o esclarecimento. Reforça a relevância do ensino filosófico como uma ferramenta fundamental para a formação de cidadãos críticos e autônomos, comprometidos com valores universais como dignidade humana e justiça social. O ensino de filosofia, segundo Kant, é um meio de libertação da menoridade intelectual, incentivando o uso autônomo da razão e promovendo o processo de esclarecimento. como um instrumento para a formação de cidadãos críticos e independentes, provocando reflexões sobre ética e a busca pelo entendimento, ao mesmo tempo em que promove um ambiente educacional que valorize a autonomia estudantil.