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Banca de DEFESA: MARLENE DOS SANTOS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLENE DOS SANTOS COSTA
DATA: 22/01/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI
TÍTULO: ENTRE HUMANOS E COISAS ESTÃO OS CERAMISTAS PRÉ COLONIAIS DA CHAPADA DO ARARIPE PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia; Tupi no Piauí; Período Pré-colonial; Vivências humanas
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Teoria e Método em Arqueologia
RESUMO:

A presente dissertação tem como objetivo compreender como os grupos ceramistas Tupi no período pré-colonial se “estabeleceram e viveram” em regiões interioranas do Piauí. Para isso fiz uso do conjunto de coisas arqueológicas evidenciadas e resgatadas em sítios arqueológicos na Mesorregião Sudeste do Estado do Piauí. Concatenando dados arqueológicos, etnohistóricos, antropológicos e da história indígena de modo a auxiliar na identificação dos grupos humanos pré-coloniais especificamente na Chapada do Araripe no território piauiense, assim como esquematizar novas discussões. Percebendo estas “coisas” como mediadoras das relações humanas e agências diversas, humanas e não humanas, pretendeu-se dialogar as relações e interações humanas a partir do conjunto de “coisas”, uma vez que, os artefatos são produções humanas, logo esses deixam de ser objetos por objetos para aqui serem tratados como as coisas essenciais para o estabelecimento e relações humanas, adotando o conceito das coisas proposto por Ingold (2012) e Miller (2013). Como metodologia para esse diálogo foram selecionadas “coisas” de três sítios arqueológicos do conjunto de 8 sítios, nos quais apresentam fragmentos de cerâmica policroma, perceptíveis para uma análise tecnológica e morfológica, baseada nos preceitos teóricos da Antropologia da Tecnologia proposta por Lemonier (1986, 1992). A partir da análise tecnológica e morfologia de alguns desses conjuntos de coisas foram feitas as reconstituições hipotéticas dos vasilhames cerâmicos verificando as tecnologias empregadas na confecção dos mesmos, assim como as técnicas de tratamento de superfície, percebendo similaridades e diferenças. O resultado possibilitou a construção de uma narrativa sobre as experiências humanas (cotidianas e ritualísticas), reafirmando os Tupi no Piauí, entendendo como as coisas interagiram enquanto expressões da materialidade de um estilo introduzido e compartilhado em uma história de longa duração por comunidades tradicionais, percebendo estes entrelaçados no processo de ensino aprendizagem, contribuindo para o estabelecimento dos indivíduos naquele território.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2232128 - ANGELO ALVES CORREA
Interno - 051.707.387-06 - ALINE GONÇALVES DE FREITAS - UFPI
Interno - 2266305 - ANA LUISA MENESES LAGE DO NASCIMENTO
Interno - 2297796 - GREGOIRE ANDRE HENRI MARIE GHISLAIN VAN HAVRE
Externo ao Programa - 919.448.724-34 - MAURO ALEXANDRE FARIAS FONTES - UNIVASF
Notícia cadastrada em: 21/01/2019 10:26
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