Notícias

Banca de DEFESA: ERBERT PORTELA MARTINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERBERT PORTELA MARTINS
DATA: 28/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: sala do HU
TÍTULO: MANIFESTAÇÕES OCULARES EM PACIENTES COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
PALAVRAS-CHAVES: Doenças Inflamatórias Intestinais. Doença de Crohn. Colite Ulcerativa. Manifestações Oculares
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Doenças inflamatórias intestinais (DII) compreendem enfermidades inflamatórias, geralmente crônicas, que acometem o trato gastrointestinal de etiopatogenia complexa e com manifestações sistêmicas. Além das manifestações intestinais decorrentes da própria doença, podem ocorrer manifestações sistêmicas denominadas manifestações extraintestinais (MEI).  As MEI oculares mais comuns são episclerite e uveíte, além de esclerite e ceratopatia. OBJETIVO: Avaliar as manifestações oculares em pacientes com doenças inflamatórias intestinais. METODOLOGIA: Delineamento transversal analítico, desenvolvido com uma amostra de conveniência de pacientes com DII atendidos no hospital universitário da UFPI e que foram submetidos a avaliação oftalmológica. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, características da doença inflamatória intestinal, uso de corticoides, tratamento atual, manifestações extraintestinais não oculares e manifestações extraintestinais oculares. Para classificação da gravidade da doença, utilizou-se o Disease Activity Index (Mayo Clinic Index) para a retocolite ulcerativa (RU) e Crohn's Disease Activity Index (CDAI) para Doença de Crohn (DC). Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Foram realizados Teste t de Student, Teste Qui-Quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher (95% de confiança). O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. RESULTADOS: Foram incluídos 188 (cento e oitenta e oito) pacientes, sendo 97 (51,6%) com RCU e 91 (48,4%) com DC. A média de idade dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais foi de 46,1 anos (18,0-81,9, DP=±13,9) e mediana (±IIQ) 47,2 (±20,3). As manifestações oculares distribuíram-se igualmente em pacientes com DC (8,0%) e RCU (8,0%). A manifestação ocular mais frequente foi catarata (6,4%), seguida de uveíte (2,7%), blefarite (2,7%), episclerite (2,1%), glaucoma (1,1%), conjuntivite (1,1%), obstrução de vasos retinianos (1,1%), esclerite (0,5%) e neuropatia óptica (0,5%). Foram verificadas associações estatisticamente significativas entre a presença de manifestações oculares e a gravidade da doença, de acordo com o CDAI (p=0,010), e uso pregresso de corticoides (p=0,005). Verificou-se associação estatisticamente significativa entre a presença de catarata e o uso pregresso de corticoides (p<0,001). DISCUSSÃO: A incidência das manifestações oculares nas DII é muito variável, dependendo da população estudada.  Assim como outras manifestações extraintestinais, o envolvimento ocular pode aparecer antes ou depois do diagnóstico de DII.  CONCLUSÃO: Podemos considerar a presença de manifestações extraintestinais oculares nas DII como alta e algumas bastante graves, podendo levar  à cegueira. A maioria das manifestações oculares aconteceram no segmento anterior do globo ocular, e a mais comum foi a catarata decorrente do uso do corticoide.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2572995 - AIRTON MENDES CONDE JUNIOR
Externo à Instituição - JOAO BATISTA LOPES FILHO - UFPI
Presidente - 6654838 - JOSE MIGUEL LUZ PARENTE
Interno - 1552078 - MARTA ALVES ROSAL
Notícia cadastrada em: 10/08/2018 12:29
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.sigaa 28/03/2024 16:47