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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA GABRIELA CARVALHO BANDEIRA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA GABRIELA CARVALHO BANDEIRA SANTOS
DATA: 23/11/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Auditorio do HU
TÍTULO: Assistências às mulheres com dor pélvica crônica em Hospital Universitário”
PALAVRAS-CHAVES: dor pélvica; dor crônica; terapêutica; epidemiologia; prevalência; custos de tratamento
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: A dor pélvica crônica é um problema de saúde comum acometendo cerca  de 15% das mulheres em todo o mundo  e pode acontecer em qualquer época da vida de uma mulher. Objetivo: Determinar a frequência, perfil sócio demográfico e clínico das pacientes atendidas por dor pélvica crônica em um serviço público terciário em ginecologia; identificar os custos implicados no atendimento a mulheres com dor pélvica crônica. Métodos: Estudo transversal observacional descritivo, em que foram avaliadas as pacientes atendidas por “dor pélvica cônica” no Setor de Atenção à Saúde da Mulher do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI). Os dados foram coletados a partir do preenchimento de questionário pré-estruturado em que constam dados sóciodemográficos e clínicos e a estimativa dos custos foi realizada com base na tabela unificada do SUS.  Resultados: Um total de 6462 mulheres foram atendidas no período de novembro de 2012 a junho de 2018. Destas, 573 (8,86%) se enquadravam no diagnóstico de dor pélvica crônica. A idade média das pacientes foi de 43,7 ± 9,88 anos; 95,6% se autodeclararam como pardas ou negras; a maioria (35,4%) possuíam o 1º grau incompleto e 4,4% eram analfabetas. Quanto à situação de trabalho, 25% eram inativas e/ou desempregadas. Observou-se que 16,6% das pacientes apresentavam sobrepeso/obesidade; 4,5% das pacientes eram tabagistas; 15,5% consumiam álcool socialmente. A maioria das mulheres (28,4%) era sedentária. Em 30,2% das pacientes houve referência a cirurgias prévias abdominais/pélvicas. Cerca de 6,3% possuíam história de Infecções sexualmente transmissíveis (IST); 0,5% tinham histórico de violência física e 0,9% tinham sofrido violência sexual. Em relação a intensidade da dor 33,5% sentiam dores moderadas e 47,6% sentiam dores intensas. A duração média da dor foi de 3,15 anos; em 73,6% das mulheres foi realizado tratamento para queixa apresentada e em 36,8% dos casos múltiplos tratamentos foram realizados. A maioria das mulheres referiu melhora parcial ou não houve melhora com o tratamento instituído. Com relação aos gastos, estimou-se um custo de R$ 185.500,72 reais para o manejo destas pacientes. Conclusão: Diante do aspecto multifatorial que caracteriza a etiopatogenia da dor pélvica crônica, a investigação diagnóstica, a conduta terapêutica e o seguimento dessas pacientes tornam-se extremamente complexos. A frequência de dor pélvica crônica encontrada neste centro terciário foi inferior ao encontrado em outros centros no Brasil e no mundo, assim como os custos envolvidos em sua assistência. As avaliações do perfil sócio demográfico, do perfil clínico e da condução clínica e seus resultados foram prejudicados, pois informações foram ignoradas nos registros da maioria dos prontuários.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2458968 - AVELAR ALVES DA SILVA
Interno - 423584 - IONE MARIA RIBEIRO SOARES LOPES
Externo ao Programa - 1167710 - MARIA DO CARMO DE CARVALHO E MARTINS
Presidente - 1552078 - MARTA ALVES ROSAL
Notícia cadastrada em: 16/11/2020 07:53
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