A Medicina Regenerativa, onde se enquadra a aplicação de células tronco na regeneração de tecidos, tem evoluído nos últimos anos e poderá ser de grande benefício para os pacientes. A regulamentação da técnica e da ética está se tornando mais clara facilitando a ciência a evoluir nas pesquisas com células-tronco. Pensando nisso dentro da Medicina Regenerativa, utilizando técnicas menos invasivas e minimizando o tempo de espera do paciente, na procura de uma resposta para soluções em saúde, o presente estudo está comprometido em contribuir com a elucidação da capacidade de restauração de tecido através de células multipotentes, direcionado para a restauração da pele lesionada pela presença de estrias dérmicas. Dentre as aplicações de regenerações de tecidos sugerimos a pele por ser o maior órgão do corpo humano, e funcionar como uma barreira efetiva protegendo nosso organismo de sofrer desidratação e insultos ambientais, e ser acometidos por lesões de diversas origens, entre elas temos as estrias dérmicas que não temos na literatura um protocolo clínico efetivo. Para melhor compreensão, no Capítulo I foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados baseada no Manual Cochrane, seguindo normas padronizadas para selecionar, interpretar e avaliar a qualidade dos artigos selecionados sobre os protocolos de tratamento aplicados nas estrias dérmicas. No Capítulo II nos apropriamos das técnicas de coleta, isolamento, cultivo e das etapas de caracterização das células-tronco, onde foi possível coletar material biológico oriundo do cordão umbilical e da placenta humana seguindo todo o protocolo do comitê de ética humano da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Objetivo: O estudo tem como objetivo principal cultivar e caracterizar células tronco mesenquimais originadas da Geléia de Wharton e da Placenta que poderão ser utilizadas para este fim. Metodologia: As células isoladas do cordão umbilical e da placenta foram cultivadas e caracterizadas seguindo o protocolo para diferentes estágios de identificação das características morfofuncionais e de imunofenotipagem. Resultados: No experimento as células da Geleia de Wharton cumpriram todas as etapas do nosso objetivo, embora as células da Placa Coriônica e da Vilosidade Coriônica não tenham completado todas as etapas, nenhum dos tipos de células cultivadas demonstrou características adversas às de células tronco. Conclusão: Os resultados mostraram a necessidade de padronização para cada tipo de cultivo de células de origem específica.