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Banca de DEFESA: URSULA PIAUILINO DE QUEIROZ CAUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: URSULA PIAUILINO DE QUEIROZ CAUZ
DATA: 16/12/2019
HORA: 08:00
LOCAL: sala da PREXC
TÍTULO: Fatores de risco para mortalidade neonatal no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, Bom Jesus-PI
PALAVRAS-CHAVES: mortalidade infantil; mortalidade neonatal; fatores de risco.
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: Nos últimos anos, ocorreu uma redução no Brasil e no mundo da mortalidade infantil, que é composta pela Mortalidade Neonatal (MN) (óbitos até 27 dias de vida) e pós-neonatal (a partir de 28 dias até menos de 1 ano). O componente neonatal representa a maior taxa desses óbitos, embora o declínio da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) do Brasil, comparada com a dos países desenvolvidos, ainda seja considerada elevada. Objetivo geral: Analisar a MN no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus-PI, nos anos de 2016 e 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com dados sociodemográficos e epidemiológicos relacionados à gestação, ao parto e ao recém-nascido, coletados no Sistema de Informação sobre Nascido Vivo (SINASC) e Sistema de Informação sobre de Mortalidade (SIM), atinentes aos nascidos-vivos no período de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017, e óbitos neonatais ocorridos de 1 de janeiro de 2016 a 27 de janeiro de 2018, no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, em Bom Jesus-PI. As variáveis foram analisadas em três grupos, a saber: grupo1 (variáveis maternas) – idade materna, grau de instrução da mãe, estado civil; grupo 2 (gestação e parto) – número de consultas de pré-natal, tipo de gestação, tipo de parto, duração da gestação em semanas; e grupo 3 (variáveis do recém-nascido) – sexo, peso ao nascer (em gramas), e índice de Apgar no primeiro minuto. Os dados foram analisados no Microsoft Excel e no software estatístico R 3.5.1, utilizando a medida de associação Odds Ratio (OR) para verificar a relação entre os fatores de risco para o óbito neonatal, além da análise correspondência e correlação, e densidade de Kernel. Resultados: Os aspectos que denotaram maiores chances para a ocorrência de MN foram: idade materna até 19 anos; mães solteiras, com até três consultas de pré-natal; tipo de parto normal, pois o cesariana apresentou ação protetora, reduzindo as chances da ocorrência; prematuridade (< 37 semanas de gestação); recém-nascidos do sexo masculino, com baixo peso ao nascer e Apgar ≤7 no primeiro minuto. No que alude à a correspondência e correlação entre as variáveis, estiveram mais associados aos óbitos neonatais: as solteiras, com idade ≤19anos; escolaridade da mãe ≥7 anos de estudo; <6 consultas de pré-natal; ≤36 semanas de gestação, de tipo única; peso do RN <2500g; sexo masculino; e parto vaginal. Na densidade de Kernel, na maior concentração de casos de óbitos neonatais, as mães eram procedentes dos municípios de Bom Jesus, Currais e Santa Luz. Conclusão: Tendo em vista os resultados alcançados, concebe-se a necessidade de políticas públicas voltadas à prevenção de gravidez na adolescência e assistência adequada ao pré-natal, em todos os níveis de complexidade, com vistas a reduzir a mortalidade infantil, mediante o planejamento de ações de promoção e prevenção, e a organização da assistência ao parto e ao puerpério, por meio de diagnósticos e intervenções precoces.  

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCILENE VIEIRA DA SILVA - UEMA
Interno - 1167577 - LIS CARDOSO MARINHO MEDEIROS
Interno - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Presidente - 226.905.653-15 - ZENIRA MARTINS SILVA - UESPI
Notícia cadastrada em: 04/12/2019 11:18
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