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Banca de DEFESA: DAMILA RUFINO DE HOLANDA E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAMILA RUFINO DE HOLANDA E SILVA
DATA: 20/07/2020
HORA: 16:00
LOCAL: https://meet.google.com/spj-zkqd-hua
TÍTULO: VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO NOTIFICADA EM SERVIÇOS DE SAÚDE – TERESINA, 2011-2018
PALAVRAS-CHAVES: : Violência contra a Mulher. Violência por Parceiro Íntimo. Serviços de Saúde. Notificação.
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Saúde Materno-Infantil
RESUMO:

RESUMO: INTRODUÇÃO: Reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública, a violência quando cometida contra as mulheres, geralmente ocorre em âmbito privado e tem como principal agressor o parceiro íntimo. A violência por parceiro íntimo (VPI) se refere ao comportamento de um parceiro ou ex-parceiro que causa dano físico, sexual ou psicológico, incluindo agressão física, coerção sexual, abuso psicológico e comportamentos controladores. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a VPI é o tipo mais comum de violência contra as mulheres em todo o mundo, afetando 30% das mulheres. OBJETIVO: Analisar os casos de violência por parceiro íntimo notificados em serviços de saúde de Teresina, no período de 2011 a 2018. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal analítico, realizado utilizando dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN). Foram selecionados apenas os casos de VPI, sem identificação das vítimas, os quais foram analisados segundo estatística descritiva e identificação de associação entre variáveis exploratórias e o desfecho (VPI versus Não VPI). As associações estatísticas foram verificadas por meio do teste do qui-quarado e foram calculadas as razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), com nível de significância a 0,05. RESULTADOS: No munícipio de Teresina foram notificados 3977 casos de violência contra a mulher no período de 2011-2018, sendo 1731 casos de VPI, o que corresponde à 43,5% do total de casos. A maior ocorrência de VPI aconteceu com mulheres na faixa etária de 20-29 anos de idade (40,67%), seguida pela de 30-39 (31,54%). Quanto à escolaridade, 50,16% das vítimas tinham até 8 anos de estudo , se autodeclararam pretas/pardas (42,32%) e sem companheiro (53,6%). Na maioria dos casos a VPI foi desferida por apenas um agressor (97,4%) e teve como principal local de ocorrência o domicílio (77,7%). Em 59,7% dos casos a violência era de repetição e ocorria durante a noite (65,6%). Segundo as características do agressor, a maioria era do sexo masculino (98,8%), havia suspeita de ingestão de álcool em 58,2%. Sobre o tipo de agressor a maioria era o cônjuge (60,2%),seguido pelo ex-cônjuge (21,2%), namorado (10,8%), e ex-namorado (7,8%). De acordo com os tipos de violência, a que se apresentou mais frequente foi a física (85%), seguida pela psicológica/moral (8,1%) e sexual (5,7%).CONCLUSÃO: Os dados apresentados mostram uma significativa prevalência de usuárias vitimadas, e que fatores sociodemográficos, comportamentais ou de experiência de vida e pessoal podem tornar a mulher mais vulnerável à violência cometida pelo parceiro íntimo. Espera-se que os resultados aqui apresentados contribuam para a ampliação dos debates e na formulação de estratégias de promoção, prevenção, detecção e monitoramento das violências


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Interno - 226.905.653-15 - ZENIRA MARTINS SILVA - UESPI
Externo à Instituição - FRANCILENE VIEIRA DA SILVA - UEMA
Notícia cadastrada em: 14/07/2020 13:56
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