RESUMO: INTRODUÇÃO: As doenças inflamatórias intestinais (DII) representam um grupo de doenças crônicas, de etiologia multifatorial, que afetam o trato gastrointestinal (TGI), podendo cursar com atividade contínua ou intercalando períodos de recidivas e acalmia. Este grupo de doenças inclui a doença de Crohn (DC) e a retocolite ulcerativa (RCU). As DII apresentam formas clínicas que variam de leve a grave intensidade, ocorrendo sintomas relacionados ao TGI, manifestações extraintestinais e sistêmicas. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, diarreia e perda de peso. A ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) é uma possível complicação de pacientes com DII, causando impactos para a recuperação dos pacientes. TEV pode ocorrer durante os períodos de hospitalização bem como no período pós-alta. Recentemente, estudos e diretrizes vieram normatizar e promover a tromboprofilaxia nos pacientes de médio e baixo risco, demonstrando intervenções capazes de reduzir de forma marcante o risco de TEV para os pacientes clínicos. OBJETIVOS: Avaliar retrospectivamente o risco de eventos tromboembólicos e a realização da tromboprofilaxia em pacientes do sexo feminino com doenças inflamatórias intestinais. MÉTODOS: Estudo retrospectivo e quantitativo, exploratório de análise documental. A população do estudo é composta por 460 prontuários clínicos de pacientes portadores de DII que tiveram hospitalização clínica ou cirúrgica do Hospital Universitário de Teresina, no período de agosto a setembro de 2021. Os dados foram analisados no excel e importados para o programa SPSS 20.0 e a avaliação estatística foi descritiva.
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