Dentre as medidas de controle para a antracnose na soja, causada pela espécie Colletotrichum truncatum, o uso de fungicidas comerciais é o que se destaca, porém, a preocupação com os impactos ao meio ambiente e a saúde humana, além da resistência de patógenos tem aumentado. Com isso, utilização de produtos com efeito de indução de defesa, vem como uma alternativa no controle de patógenos, no qual ativam mecanismos de defesas latentes da planta. Portanto, este trabalho, objetivou avaliar a aplicação de fertilizantes foliares a base de silício (Si) e cobre (Cu) com efeito protetor, aplicados isoladamente e associados com fungicida no controle da antracnose na soja. O primeiro experimento foi desenvolvido em casa de vegetação e o segundo experimento no laboratório de Fitotecnia ambos na Universidade Federal do Piauí – Campus Professora Cinobelina Elvas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, constituído de 7 blocos com 7 tratamentos (testemunha, cobre, silício, cobre + silício, fungicida, fungicida + silício e fungicida + cobre). Foram retiradas amostras de folhas para análise foliar. O comprimento da lesão nas plantas de soja foi menor nos tratamentos com a adição de Si e sua associação com o Cu e o fungicida. Para a severidade e área abaixo da curva de progresso da doença os tratamentos com Cu, Cu + Si e Fungicida + Cu se diferiram dos demais por apresentarem os maiores valores, e nenhum dos tratamentos alterou significativamente as variáveis número de vagens, produtividade por planta e peso de cem grãos. Foi observado sintomas de fitotoxidez em plantas submetidas a aplicação com Cu que podem ter influenciado o desenvolvimento da doença. O fertilizante foliar a base de Si pode ser uma opção para diminuir os impactos causados pelo desenvolvimento da antracnose.