Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NÁDIA VERAS MACHADO
DATA: 19/11/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de biofísica da UFPI
TÍTULO: Comparação de parâmetros autonômicos, cardiorrespiratórios, neuromusculares e qualidade de vida entre corredores amadores praticantes e não praticantes de treinamento de força
PALAVRAS-CHAVES: Corrida, função cardiorrespiratória, aptidão física, qualidade de vida.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:
INTRODUÇÃO: A corrida de rua é uma das modalidades esportivas que mais cresce, no entanto, os efeitos da combinação do treinamento de força com a corrida sobre parâmetros fisiológicos e de bem-estar em atletas amadores ainda são pouco explorados. OBJETIVO: Comparar os parâmetros autonômicos, cardiorrespiratórios, neuromusculares e a qualidade de vida de corredores amadores praticantes apenas de corrida (GC) com um grupo que realiza treinamento combinado (corrida e treinamento de força - GCF). METODOLOGIA: O estudo classifica-se como um ensaio clínico transversal e comparativo. Foram feitos testes de bioimpedância e composição corporal, avaliação da qualidade de vida
com WHOQOL-BREF, testes de flexibilidade com banco de Wells, força central, potência com SCM e SCMB, agilidade com Illinois agility test e análise da função cardiorrespiratória com medição de FC, FR e PA e teste de Cooper. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e inferencial, utilizando o software SPSS. Foi utilizado o Teste T para amostras paramétricas e Man-Whitney para as não-paramétricas, e ANOVA de duas vias. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: De modo geral, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos GC e GCF nos domínios da qualidade de vida, apesar de uma melhor classificação do GCF no domínio “Satisfação com a saúde”. As variáveis de aptidão física não mostraram diferença entre os grupos, porém na classificação GCF teve melhor desempenho na flexibilidade e agilidade e GC teve melhor classificação nos testes de potência e melhor desempenho no teste força de flexão de tronco. Na avaliação cardiorrespiratória, GCF apresentou uma tendência de menor FC mínima, maior distância no teste de Cooper e melhor condicionamento aeróbico de acordo com a classificação do VO2max. CONCLUSÃO: Corredores amadores apresentam perfis fisiológicos e perceptivos semelhantes, independentemente de incluírem o treinamento de força em sua rotina, porém com discretas melhorias na percepção de capacidade física e satisfação com a saúde, sem prejuízo à performance cardiorrespiratória.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3386330 - GLEBIA ALEXA CARDOSO
Presidente - 2339084 - JOAO PAULO JACOB SABINO
Externo ao Programa - 1255891 - JULIANA SOARES SEVERO
Externo ao Programa - 3295580 - PAULA ALVES MONTEIRO PARMEZZANI
Cadastrada em: 12/11/2025
