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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ HILÁRIO NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ HILÁRIO NETO
DATA: 30/09/2025
HORA: 08:00
LOCAL: sala do Mestrado.
TÍTULO: A face dos rappers no (en)quadro da sociedade teresinense.
PALAVRAS-CHAVES: História. Juventude. Hip-Hop. Periferias. Política.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

O presente trabalho analisa em que medida o gênero musical rap (expressão musical da cultura Hip-Hop) se relaciona com o cenário político em Teresina, em relação às medidas neoliberais propostas pelos governos federal e local, entre os anos de 2016 e 2018. Para tanto, adotaremos as composições que tratam diretamente da conjuntura política e denunciam o processo de precarização da cidadania. O foco sobre o elemento musical justifica-se pela abordagem direta presente nas letras das músicas, marcadas por críticas ao poder dominante e ao status quo. Ao pesquisar a construção histórica da marginalização, privação e violência que marcam o cotidiano desses artistas, deparamo-nos também com a formação de um movimento de engajamento político. Assim, a cultura estudada serve como instrumento de resistência e organização na luta por mais direitos. Como metodologia, fizemos o levantamento das músicas do gênero produzidas por artistas locais que abordam essa perspectiva contestatória, bem como a transcrição das letras. Outras fontes, como notícias de jornais e revistas, dados sobre educação e emprego e documentários, mostraram-se fundamentais para a ampliação das discussões.  A pesquisa, ao discutir questões relacionadas à História do Tempo Presente, aborda as condições vivenciadas pela juventude teresinense, revelando como as sociabilidades marcam a vida desses sujeitos, que têm ressignificado essa experiência por meio da arte. Nesse sentido mais amplo, a arte passa a ser compreendida não apenas como um recurso de denúncia, mas também como uma linguagem por meio da qual as juventudes periféricas reelaboram suas experiências e afirmam sua presença na cidade. A investigação fundamenta-se nas pesquisas de Roberto Camargos de Oliveira (2015), Ricardo Indig Teperman (2015) e Antonio Leandro da Silva (2016), que discutem o rap no Brasil e seus desdobramentos locais; em Mario Luís Grangeia (2011) e Lila Cristina Xavier Luz (2007), que abordam a juventude como uma construção social; Antônio Cardoso Façanha (1996), Antônia Jesuíta de Lima (2007), Cláudia Cristina da Silva Fontineles e Marcelo de Sousa Neto (2017), que analisam a população periférica teresinense, suas representações e práticas; Cláudia Cristina da Silva Fontineles e Nathiely de Araújo Silva (2025), cuja análise do período pós-golpe de 2016 orientou o recorte inicial deste estudo, sobretudo no que se refere aos impactos na vida dos trabalhadores e estudantes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2335100 - CLAUDIA CRISTINA DA SILVA FONTINELES
Interno - 2061327 - FABIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO
Interno - 2060918 - JOAO PAULO CHARRONE
Interno - 877.***.***-72 - PEDRO PIO FONTINELES FILHO - UESPI
Notícia cadastrada em: 01/09/2025 07:52
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