A presente dissertação aborda o impacto das redes sociais, especialmente o Instagram, na idealização do corpo feminino e na construção da autoimagem. Destaca-se o papel crescente da mídia na promoção de padrões corporais específicos, com ênfase na influência dos influenciadores digitais e na cultura das selfies. Refere-se à transformação do corpo em um símbolo cultural e à ascensão das redes sociais como plataformas que moldam e reforçam esses padrões estéticos. O estudo examina como essas representações digitais, frequentemente idealizadas e editadas, afetam a percepção do corpo e a autoestima dos seguidores, especialmente das mulheres. A metodologia empregada é a Análise de Conteúdo, conforme Bardin (2016), dividida em duas etapas: a primeira focada nas postagens da jornalista Danae Mercer Ricci, que critica a discrepância entre o corpo ideal promovido nas redes sociais e a realidade, e a segunda nas publicações de mega influenciadoras como Selena Gomez e Kylie Jenner. Serão analisados o conteúdo das postagens, incluindo feed, stories e reels, para identificar padrões na apresentação e edição das imagens corporais. A pesquisa busca entender como o ideal feminino é montado, representado e promovido nas redes sociais através das postagens de mega influenciadoras do Instagram.