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Banca de QUALIFICAÇÃO: MÁRCIA CRISTINA FERREIRA BRANDÃO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÁRCIA CRISTINA FERREIRA BRANDÃO
DATA: 29/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: AMBIENTE VIRTUAL
TÍTULO: AS EXPRESSÕES DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO E RAÇA E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES NEGRAS
PALAVRAS-CHAVES: racismo, desigualdades, mulheres negras, saúde mental.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Essa dissertação visa contribuir com a ampliação do debate acerca de raça e
gênero no campo da saúde mental, pensando a saúde mental de forma mais ampla, se
afastando do modelo individualizante, pautada em um modelo que compreende as
pessoas em seus contextos sócio históricos, a partir da compreensão que o racismo é
estrutural e que vem sustentando estruturas de poder, ao longo dos tempos, que
coloca as pessoas negras, sobretudo as mulheres, em condição de desigualdade, de
exploração e, consequentemente, de adoecimento físico e psíquico. A pesquisa parte
de uma perspectiva analítica interseccional, que buscou investigar como mulheres
negras experienciam o racismo no seu cotidiano ao longo de suas existências e como
essas experiências impactam/impactaram os seus planos e projetos de vida em
sociedade, tendo como participantes da pesquisa mulheres negras, estudantes dos
cursos de graduação do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da
Universidade Federal do Piauí, campus Petrônio Portella, que ingressaram a partir da
política pública afirmativa de cotas implementada no ensino superior brasileiro,
através da Lei Federal nº 12.711/2012. Para isso, o estudo se baseia em uma pesquisa
do tipo quali-quantitativa e documental, onde buscou dialogar com mulheres negras
estudantes do CHHL/UFPI que puderam relatar como as expressões das
desigualdades de gênero e raça vem impactando sua saúde mental, bem como buscou
autoras e autores que dialogam sobre relações étnico raciais, racismo estrutural,
discriminação, saúde, saúde mental, expressões de gênero, políticas públicas e o
espaço acadêmico como forma de resistência. Na primeira parte da dissertação,
discorremos, inicialmente, sobre a metodologia utilizada, adentrando nas estruturas
do racismo na sociedade brasileira, trazendo conceitos e aspectos relevantes que
possam contribuir na desmistificação em torno da democracia racial, adentrando,
também, nessa primeira parte, na discussão acerca das opressões de gênero
vivenciadas por mulheres negras, tendo como elemento central o racismo. Já na
segunda parte, abordamos a saúde mental de forma ampla, se afastando dos modelos
biologizantes, individualizantes e medicalizantes, focando em um modelo mais
conectado com as questões sociais e culturais. Na terceira parte, apresentamos a
universidade como campo de pesquisa inserida nesse debate acerca do racismo nos
processos de saúde-doença, as contribuições que vem dando e limitações constatadas,
e, em seguida, discutimos os resultado dos dados coletados na pesquisa. Na última
parte, finalizamos com algumas conclusões e apontamentos, com base nas revisões de
literatura e análises das entrevistas


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1750399 - CARLA FERNANDA DE LIMA
Interno - 1162245 - MARILIA PASSOS APOLIANO GOMES
Presidente - 423633 - RITA DE CASSIA CRONEMBERGER SOBRAL
Notícia cadastrada em: 15/05/2024 09:52
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