Banca de QUALIFICAÇÃO: ELGER MENDES DOS SANTOS
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELGER MENDES DOS SANTOS
DATA: 15/08/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Via google meet
TÍTULO: BÍOS, ZOÉ E PANDEMIA: UMA CRÍTICA AO CONCEITO AGAMBENIANO DE ESTADO DE EXCEÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Estado de Exceção. Agamben. Medidas Sanitárias. Pandemia.
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO:
As medidas sanitárias empregadas pelos governos durante a pandemia da Covid-
19 podem ser consideradas como fomentadoras de um estado de exceção conforme a afirmação
de Agamben? Essa é a pergunta que a presente pesquisa tem como objetivo tratar. Apoiado no
pensamento filosófico político de Giorgio Agamben e em suas reflexões sobre estado de
exceção, Biopolítca, biopoder, Bíos, zoé e pandemia, que a referente pesquisa tem como norte
compreender os argumentos apresentados pelo filósofo no calor dos fatos ocorridos durante a
pandemia, pois, as medidas de emergência utilizadas pelos governos durante a pandemia da
Covid-19, segundo Agamben (2020, p. 10), são “frenéticas, irracionais e totalmente
imotivadas”. Além do mais, mesmo diante das várias mortes ocorridas, o colapso do Sistema
de Saúde e a crise na economia, Agamben não deixa de enxergar nas ações implementadas
pelos governos durante o período pandêmico, traços que vão ao encontro da teoria do Estado
de Exceção. Dessa maneira, a pesquisa visa analisar as insuficiências da teoria do Estado de
Exceção de Agamben perante a pandemia da Covid-19 e se as mesmas solucionam toda à
problemática apresentada pelo filósofo. Mas também, confrontar sua teoria com as críticas de
pensadores como Yara Frateschi, Alain Badiou, Jean Luck Nancy, Yuval Harare, Roberto
Esposito dentre outros que argumentaram contra Agamben a respeito pandemia. Utilizaremos
as obras de Giorgio Agamben que são: Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I (2002),
Estado de Exceção (2004), O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (2008), O reino
e a gloria: uma genealogia teológica da economia e do governo (2011), O uso dos corpos (2017),
Reflexões sobre a peste: ensaios em tempos de pandemia (2020). Como também autores que
influenciaram seu pensamento como: Hannah Arendt, Origens do totalitarismo (1951), A
condição humana (1958), Sobre a violência (1994); Obras de Michael Foucault, Microfísica do
poder (1979), História da sexualidade I (1988); Obras de Carl Schmitt, Teologia política (1922),
O conceito do político (1932); Obras de Walter Benjamin, Origem do drama barroco alemão
(1928), Documentos de cultura, documentos de barbárie: escritos escolhidos (1986). E por
último, autores que teceram crítica à Agamben na conjntura pandêmica como: Roberto
Esposito, Coronavírus: um derivado perverso da globalização, Imunidade(s) na era do
coronavíru; Yara Frateschi, Agamben sendo Agamben: o filósofo e a invenção da pandemia;
Boa ventura, A cruel pedagogia do vírus; Yuval Harari, Notas sobre a pandemia; Badiou, Sobre
a situação epidêmica; Jean-Luc Nancy, Um vírus demasiado Humano; Rocco Ronchi, As
virtudes do vírus dentre outras
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2259518 - FABIO ABREU DOS PASSOS
Interno - 1764151 - JOSE ELIELTON DE SOUSA
Externo à Instituição - 166.***.***-12 - YARA ADARIO FRATESCHI - UNICAMP