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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA NEIVA NUNES AZEVEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA NEIVA NUNES AZEVEDO
DATA: 17/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: link
TÍTULO: MORBIMORTALIDADE MATERNA POR ECLÂMPSIA EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DO PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: Eclâmpsia. Mortalidade Materna. Morbidade.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Saúde Materno-Infantil
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A eclâmpsia representa uma preocupação global por estar relacionada a complicações potencialmente fatais e responsáveis por grande número de morbidades e mortes entre mulheres em idade reprodutiva. OBJETIVO: Analisar a morbimortalidade materna por eclâmpsia em um centro de referência do estado do Piauí. METODOLOGIA: Delineamento transversal analítico, realizado com gestantes e puérperas internadas na Unidade de Terapia Intensiva materna de uma maternidade pública estadual, com diagnóstico de eclâmpsia ou crise convulsiva no intervalo de junho de 2014 a maio de 2018. Uma amostra de conveniência composta por 261 participantes foi avaliada quanto a características sociodemográficas, obstétricas e medidas preventivas. Foram calculadas estatísticas uni e bivariadas no software IBM® SPSS® 23.0. Para avaliar os preditores da morbimortalidade materna por eclâmpsia, foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, com o estimador robusto para a matriz de covariâncias. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética. RESULTADOS: A prevalência de complicações maternas foi de 48,7%, com apenas 1,1% de óbito materno. As complicações mais prevalentes foram a síndrome HELLP (19,9%), hemotransfusão (11,9%), descolamento prematuro de placenta (8,8%) e pressão arterial de difícil controle (8,4%). Sete variáveis apresentaram relação estatisticamente significativa com a morbimortalidade materna por eclâmpsia no modelo univariado: idade (p<0,001), diabetes mellitus (p<0,001), idade gestacional (p=0,014), pressão arterial sistólica (p=0,033), via de parto (p=0,038), tempo de internação na UTI (p<0,001) e uso de hidralazina (p=0,047). Apenas pressão arterial sistólica (p=0,818) e uso de hidralazina (p=0,159) não permaneceram no modelo multivariado. CONCLUSÃO: A morbidade das mulheres com eclâmpsia admitidas na urgência obstétrica foi alta, especialmente ao considerar o elevado percentual de casos de síndrome HELLP e descolamento prematuro de placenta. É necessário estabelecer rotinas adequadas de assistência às pacientes com eclâmpsia, identificando em momento oportuno as pacientes de risco, gestantes e puérperas, para garantir o tratamento mais eficaz para cada caso.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JAILSON COSTA LIMA - UESPI
Presidente - 4332146 - JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Notícia cadastrada em: 04/12/2020 23:26
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