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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARISA KAREN DE SOUSA ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARISA KAREN DE SOUSA ALMEIDA
DATA: 03/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório I da Pós-Graduação
TÍTULO: Efeitos do ambiente de criação nos parâmetros fisiológicos de coelhos da raça Nova Zelândia
PALAVRAS-CHAVES: estresse térmico, cunicultura, parâmetros fisiológicos, ITU
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos
RESUMO:

O nível de conforto térmico no interior de instalações de criação de coelhos é fator importante para o sucesso ou não da atividade de produção. Apesar de serem animais homeotérmicos, o excesso de frio e/ou de calor podem afetar sua performance geral e saúde. Por esta razão, torna-se relevante que se conheça a relação entre níveis térmicos e resposta fisiológica desses animais. Realizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar o efeito do ambiente de criação e dos diferentes turnos sobre os parâmetros fisiológicos e desempenho em coelhos da raça Nova Zelândia. O trabalho foi conduzido nos meses de junho e julho de 2019, foram utilizados 12 coelhos com 45 dias de vida, distribuídos em delineamento de blocos casualizados (DBC) com 5 tratamentos (efeitos fixos: ambientes de criação – controlado e não controlado; turnos: manhã, tarde e noite) e 12 repetições (animais). Para caracterização do ambiente, foram coletadas: temperatura do ambiente e umidade relativa do ar, para determinação do índice de temperatura e umidade. Foram mensurados os parâmetros: temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura corporal e temperatura da orelha, bem como, os dados de consumo e peso durante 15 dias consecutivos, três vezes ao dia, nas duas unidades de alojamento, nos períodos: manhã (07h00min), tarde (13h00min) e noite (21h00min). A partir dos dados coletados foi determinado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), para avaliar se houve estresse térmico, em quantos dias e quais ambientes e turnos e relacionar essas informações com os parâmetros fisiológicos obtidos. Os resultados demonstraram que no ambiente não controlado, houve estresse térmico todos os dias (sempre no turno da tarde), já no ambiente controlado ausência de estresse em todos os 15 dias do experimento. Os dados também apontaram que houve efeito significativo entre todos os parâmetros fisiológicos avaliados, levando-se em consideração o ambiente de criação, ilustrando a reação fisiológica dos coelhos para tentar manter a homeotermia. Conclui-se, assim, que existe relação direta entre os parâmetros ambientais e fisiológicos em coelhos da raça Nova Zelândia, existindo portanto, a necessidade de se estudar com maior atenção características de adaptabilidade ao calor em coelhos, bem como, os mecanismos de termorregulação envolvidos


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1773208 - FERNANDA PATRICIA GOTTARDI
Interno - 2993761 - NATANAEL PEREIRA DA SILVA SANTOS
Externo ao Programa - 2732816 - DANIEL BIAGIOTTI
Externo à Instituição - LUCIANO SILVA SENA - UFPI
Notícia cadastrada em: 27/02/2020 11:01
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