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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA DE ABREU SEPULVEDRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA DE ABREU SEPULVEDRA
DATA: 26/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: sala da prexc
TÍTULO: EFEITOS DA AROMATERAPIA NO TRABALHO DE PARTO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Óleo essencial. Trabalho de parto. Obstetrícia
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Introdução: A aromaterapia vem ganhando notoriedade na obstetrícia p.or ser um recurso seguro, barato e que estabelece o equilíbrio entre ciência, tecnologia e humanização do parto. Objetivo: Avaliar o efeito da sinergia de jasmim (Jasminum Sambac), cedro (Cedrus atlântica) e lavanda (Lavandula angustifólia) durante o trabalho de parto (TP) em uma maternidade de referência do estado do Piauí. Metodologia: O estudo é um ensaio clínico randomizado, controlado e triplo-cego. Foram selecionadas aleatoriamente 61 parturientes, com idade gestacional ≥ 37 semanas, idade ≥ 18 anos com dilatação cervical ≥ 4 cm e < 7 cm e duas ou mais contrações em 10 minutos. O controle se fez por três grupos de estudo: G1. Aromaterapia (n=20); G2. Óleo vegetal sem ativos (n=20) e G3. Controle (n=21). A terapia (aplicação do óleo) ocorreu quando a paciente estava com 6 cm de dilatação, onde as mesmas foram avaliadas quanto a dinâmica uterina, ausculta de BCF e escala de dor EAV, imediatamente antes da terapia (T1), imediatamente após a terapia (T2) e 60 minutos após a terapia (T3), exceto para o grupo controle (sem intervenção) onde, o T1 corresponde ao momento exato da paciente com 6 cm e 60 minutos após a avaliação (T3). Além disso, a duração do trabalho de parto, os escores APGAR de primeiro e quinto minuto do bebê, o tipo de parto e tempo de dequitação da placenta foram medidos e registrados. Os dados foram analisados pelo programa SPSS (versão 21.0) utilizando-se de testes qui quadrado, ANOVA e teste t-Student. Resultados: O G1 que utilizou aromaterapia apresentou o menor tempo de TP (n=20; 167,35 minutos; p< 0,01) em relação ao G2 e ao G3 (t = -3,92; p = 0,001), não havendo diferença entre os dois últimos grupos (p>0,05). O teste t de amostras pareadas quanto a quantidade de contrações aponta uma diferença entre o T1 e o T3, apenas para o G1 (t = -3,92; p = 0,001), não observadas em relação aos grupos G2 (t = -1,90; p = 0,72) e G3 (t = 0; p = 1,00). A qualidade das contrações (média do tempo de duração) melhorou consideravelmente no G1 no T3 (n=20; t=-2,72; p<0,01). A dor aumentou em todos os grupos após 60 minutos de intervenção, não havendo diferença entre os grupos de estudo. A avaliação do escore de Apgar, tanto no 1º minuto [F (2,58) = 0,88; p = 0,41] quanto no 5º minuto [F (2,58) = 0,13; p = 0,68] do recém-nascido revelou não ter diferença entre os grupos. Conclusão: A aromaterapia demonstrou muitos benefícios durante o trabalho de parto, com ação na redução do tempo e aumento das contrações sem apresentar riscos para a mãe e o neonato, sendo uma alternativa viável na melhoria da qualidade do Trabalho de Parto.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HERLA MARIA FURTADO JORGE - UFPI
Interno - 1549654 - MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
Presidente - 1560969 - ROSIMEIRE FERREIRA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 12/08/2019 11:32
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