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Banca de DEFESA: DAISY JACQUELINE SOUSA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAISY JACQUELINE SOUSA SILVA
DATA: 16/12/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Nutrição Francisca Elima Cavalcante Luz/UFPI.
TÍTULO: COMPOSTOS FENÓLICOS, MINERAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE MÉIS DE DE Apis mellifera (HYMENOPTERA:APIDAE) DE DIFERENTES ORIGENS BOTÂNICAS ORIUNDAS DA CAATINGA PIAUIENSE,
PALAVRAS-CHAVES: Antioxidantes, mel, alimento funcional, minerais
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
RESUMO:

O mel é um adoçante natural produzido pelas abelhas, apresenta inúmeras propriedades funcionais e é constituído principalmente por açúcar, água e pequenas contribuições de vitaminas, compostos fenólicos e minerais. O objetivo desse trabalho foi determinar os compostos bioativos, minerais e a atividade antioxidante de méis florais produzido por abelhas Apis mellifera na caatinga piauiense, Nordeste do Brasil, de diferentes origens botânicas. Os compostos bioativos, fenólicos totais, flavonoides totais e taninos e a atividade antioxidante utilizando os radicais DPPH e ABTS foram determinados por método espectrofotométrico. Os minerais foram identificados e quantificados por espectrômetro de emissão em plasma com acoplamento indutivo (ICP OES). Os resultados foram expressos como médias ± desvio-padrão. Duas espécies de méis florais foram avaliadas, Mimosa caelsapinifolia e Pityrocarpa moniliformis, apresentando teores des fenólico totais de 55,63±7,38 a 48,71±18,24 (mgGAE/100g), respectivamente. Sobre o conteúdo de flavonoides, observou-se teores, 28,70±3,14 (Mimosa) e 25,70±4,48 mg EQ/100g (Pityrocarpa), com média de 23,33 mg CAE/100g para taninos condensados e maior capacidade antioxidante pelos dois métodos analisados, DPPH (98,20 ±13,44 μmol TE/100g) e ABTS (96,71± 31,79 μmol TEAC/100g) para a origem floral Mimosa caelsapinifolia. O elemento mineral mais abundante no mel floral de Mimosa caesalpinifolia e no mel de Pityrocarpa moniliformis, foi o K, com teores de 35,50± 0,00 mg/100g e 27,10 ± 0,40mg/100g, respectivamente. Constatou-se que o mel analisado apresentou teores significativos de compostos fenólicos, flavonoides, influenciando assim a elevada capacidade antioxidante do alimento. O mel da caatinga piauiense também apresentou uma ampla faixa de concentração de minerais, principalmente K e Ca. Observou-se que todos os parâmetros avaliados na pesquisa sofreram influência quanto a origem botânica, sendo o mel de Mimosa caelsapinifolia o mel que apresentou os melhores resultados quando comparado ao mel de Pityrocarpa moniliformis. Ressalta-se a importância desta pesquisa, por determinar os teores de compostos bioativos e minerais no mel piauiense, enfatizando que mais estudos na área são de fundamental importância para elucidar como as peculiaridades da vegetação nativa da Caatinga piauiense influenciam o aspecto físico, nutritivo e sensorial do mel piauiense.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167746 - REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO
Interno - 879.350.829-87 - JORGE MINORU HASHIMOTO - EMBRAPA
Interno - 927.639.283-15 - ROBSON ALVES DA SILVA - IFPI
Interno - 5724569 - AMANDA DE CASTRO AMORIM SERPA BRANDAO
Externo à Instituição - 084.799.168-77 - MARCELO ANTONIO MORGANO - UNICAMP
Externo à Instituição - 010.467.710-43 - DEBORAH MUROWANIECKI OTERO - UFBA
Externo à Instituição - 024.962.623-37 - RAYSSA GABRIELA LIMA PORTO LUZ - IFPI
Notícia cadastrada em: 13/12/2024 13:41
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