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Banca de DEFESA: MARIA EDUARDA LIRA LEAL PIRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA EDUARDA LIRA LEAL PIRES
DATA: 02/04/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 121 do prédio do PPGAN
TÍTULO: Concentrações de vitamina d e sua associação com capacidade antioxidante da dieta e marcadores de estresse xidative em indivíduos com doença de Crohn
PALAVRAS-CHAVES: Vitamina D. Doença de crohn. Estresse oxidativo. Antioxidantes. Consumo Alimentar. Microbiota intestinal.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
RESUMO:

Introdução: A deficiência de vitamina D (Vit D) é identificada como um fator de risco ambiental para a doença de Crohn (DC), fragilizando a barreira intestinal, intensificando a inflamação da mucosa e elevando as concentrações séricas de espécies reativas de oxigênio (EROs). Esse cenário é agravado pela baixa ingestão de antioxidantes, cruciais para neutralizar os efeitos nocivos das EROs. Estudos indicam que a Capacidade Antioxidante Total (TAC) tem uma correlação negativa com a atividade da DC. Assim, a avaliação da quantidade e qualidade de antioxidantes na dieta, por meio da Capacidade Antioxidante Total da Dieta (TACd). Objetivo: Associar as concentrações séricas de vitamina D, a capacidade antioxidante da dieta, marcadores de inflamação e de estresse oxidativo em pacientes com doença de Crohn. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, do tipo caso-controle, com pacientes com DC em fases de remissão e ativa da doença. A Vit D foi determinada através do soro das amostras de ambos os grupos, em ambos os sexos, na faixa etária de 19 a 59 anos, pelo método de eletroquimioluminescência. A proteína C reativa (PCR) através de uma análise semi-quantitativa. As análises das concentrações de nitrito (NOX), glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), mieloperoxidase (MPO) e malondialdeído (MDA) foram conduzidas no Laboratório Glauco T., seguindo protocolos padronizados específicos para cada marcador de estresse. A TACd foi estimada com base nos dados de consumo alimentar fornecidos pelos participantes. Resultados e Discussão:  O estudo incluiu 56 participantes, divididos em dois grupos: 32 no grupo caso e 24 no grupo controle. Observou-se que o grupo com doença de Crohn (DC) exibiu concentrações séricas de vitamina D superiores e níveis de marcadores de estresse oxidativo inferiores em relação ao grupo controle, além de uma predominância de participantes com PCR não reagente. Esses dados se opõem com a prevalência de deficiência de vitamina D relatada em 80% dos novos diagnósticos de DC, encontradas em outras literaturas. A elevada concentração de (GSH) e a redução de (MDA) observadas nos pacientes sugerem uma resposta aos níveis aumentados de vit D, é sugestivo o papel desta na modulação do estresse oxidativo. No estudo em questão, a TACd não apresentou correlação com os níveis séricos de vitamina D. A ausência de relação entre a vitamina D e a TACd no grupo caso pode ser atribuída às baixas concentrações de marcadores pró-oxidantes, como o MDA e a MPO. Conclusão: o estudo não encontrou uma correlação direta entre os níveis de vitamina D e marcadores de estresse oxidativo ou inflamação e TACd em pacientes com DC. No entanto, observou-se que esses pacientes apresentavam níveis elevados de vitamina D e baixos marcadores de estresse oxidativo quando comparados ao controle e com poucos sinais de inflamação. Isso sugere que a vitamina D pode ter um papel protetor contra o estresse oxidativo e a inflamação na DC. 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423582 - BETANIA DE JESUS E SILVA DE ALMENDRA FREITAS
Externo ao Programa - 1952348 - GILMARA PÉRES RODRIGUES
Interno - 1957715 - IVONE FREIRES DE OLIVEIRA COSTA NUNES
Interno - 1642393 - KAROLINE DE MACEDO GONCALVES FROTA
Notícia cadastrada em: 31/03/2025 16:28
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