A moda se faz presente em diferentes contextos da vida social, atravessando comportamentos, gostos, arte, roupas e modos de se comunicar, além de ser uma forma de expressão que vem sofrendo modificações ao logo dos anos, ela se adequa ao modo de viver e pensar de cada período. Nos dias atuais as pessoas buscam constantemente um acesso à informações de moda por meio das revistas, veículos que desde seu aparecimento mostram para as leitoras formas de se vestir, comer e se comportar, podemos afirmar então, que esses veículos são produtores de subjetividade nessa sociedade. A revista Vogue Brasil nasceu em maio de 1975 e se organiza em torno de informações sobre assuntos ligados a moda e tudo que envolve esse universo, fazendo circular sentidos que atuam como ofertas de modos de ser pret-à-port, como modelizações de subjetividades a serem seguidas, copiadas, consumidas. Temos aí protótipos de subjetividades que se constituem nos espaços de visibilidade, ou na exterioridade da exibição ao olhar do outro, a partir desse pensamento, faremos uma cartografia, para mapear as produções de sentidos e agenciamentos produzidos nas imagens de moda da revista Vogue Brasil.