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Banca de DEFESA: AGLAINE DE OLIVEIRA AGUIAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGLAINE DE OLIVEIRA AGUIAR
DATA: 25/08/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Curso de Mestrado em Saúde e Comunidade
TÍTULO: Anemia Ferropriva, Adequação do Estado Nutricional e Consumo Alimentar de Adolescentes da Rede pública e Privada de Ensino
PALAVRAS-CHAVES: Escolares, deficiência de ferro, antropometria, ingestão de alimentos
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:

O presente estudo teve como objetivo avaliar a anemia ferropriva, adequação do estado nutricional e do consumo alimentar de adolescentes da rede pública e privada de ensino. A população estudada foi adolescentes de 14-19 anos de instituições públicas e privadas da cidade de Teresina-PI. Foram coletados dados sociodemográficos, analisado anemia por dosagem de hemoglobina, estado nutricional utilizando IMC/Idade e avaliação do consumo utilizando o Recordatório 24h. Foram investigados 674 adolescentes, a prevalência da anemia foi moderada com 23,9%, a maioria nas públicas (65,0%) e 35,0% de instituições privadas. Quanto ao estado nutricional 71,5% apresentavam-se eutróficos, seguido de excesso de peso e obesidade (20%) e com magreza (10,1%). Nas duas instituições, pública e privada, a maioria dos anêmicos eram eutróficos, seguidos de excesso de peso com 9,8 e 17,9% respectivamente, e menor prevalência de anêmicos com magreza em ambas as instituições, portanto não foi verificado influência do estado nutricional sobre a prevalência de anemia. Foi verificado que o consumo de bebidas açucaradas (60,09%) foi maior do que o de frutas (45,10%) e hortaliças (35,76%), sugerindo uma alimentação de baixa qualidade nutricional. Na avaliação quantitativa verificou-se inadequação para ambos os sexos e instituições para fibras alimentares e os micronutrientes Ca, P, Mg, K e Vitamina A. Em relação ao consumo de proteínas foi inadequado somente de anêmicos, em ambos os sexos e instituições. Para ferro os meninos de ambas as instituições não atingiram a adequação, já as meninas, anêmicas e não anêmicas não atingiram a recomendação de ferro em ambas as instituições. Entre as instituições de ensino não houve diferença estatisticamente significativa no consumo de proteínas e de ferro. Para vitamina A os anêmicos do sexo masculino apresentaram consumo de 351,8a e 508,2REb e não anêmicos de 416,3a e 853,8REb em escolas públicas e privadas respectivamente, com consumo inadequado em todos dos grupos citados. Já o consumo de vitamina A, para meninas anêmicas foi de 606,7a e 775,6REb, e não anêmicas 482,1a e 1187,5REb, em que somente meninas de instituições públicas não atingiram a recomendação, apresentando diferença estatisticamente significativa entre as instituições de ensino. Já para vitamina C meninos anêmicos consumiram 70,45ª, 131,7mgb, enquanto que as meninas consumiram, 47,08ª e 69,29mgb, em instituições públicas e privadas respectivamente, em que somente anêmicos de instituições públicas não atingiram a recomendação, apresentando diferença estatisticamente significativa entre as instituições. Não houve influência do estado nutricional na prevalência de anemia verificada nos escolares, porém houve uma inadequação no consumo de alimentos fontes e facilitadores da absorção de ferro, particularmente nos adolescentes da rede pública de ensino e do sexo feminino.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167593 - KEILA REJANE OLIVEIRA GOMES
Presidente - 1167746 - REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 24/08/2017 08:52
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