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Banca de DEFESA: ANTONIELDO ARAÚJO DE FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIELDO ARAÚJO DE FREITAS
DATA: 23/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DO PPGSC
TÍTULO: VULNERABILIDADE EM SAÚDE DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA À COVID-19: ANÁLISE À LUZ DO MODELO SUJEITO-SOCIAL
PALAVRAS-CHAVES: Vulnerabilidade em saúde. Saúde coletiva. Modelos teóricos. Professores. Pandemias.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:

Introdução: A Covid-19, doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 e de alta transmissibilidade, instaurou uma pandemia em 2020, em que professores tiveram cotidianos e atividades laborais modificados, tornando-os vulneráveis ao contexto pandêmico e à infecção pelo vírus. No contexto da Vulnerabilidade em Saúde (VS), o modelo sujeito-social permite associar condições que, quando precarizadas ou agenciadas, potencializam ou fragilizam a vulnerabilidade. Objetivo: Analisar a VS à Covid-19 entre os anos de 2020 e 2022, de professores da educação básica à luz do modelo sujeito-social. Método: Estudo analítico, transversal on-line (e-survey), quantitativo, com 703 professores da rede pública estadual da zona urbana de Teresina/Piauí-Brasil. Aplicou-se questionário de caracterização socioeconômica, situação de saúde, condições de trabalho e estilo de vida. O desfecho considerado foi o autorrelato do diagnóstico de Covid-19 nos anos de 2020, 2021 e 2022. Para análise dos dados utilizou-se os testes qui-quadrado e exato de Fischer com nível de significância estatística de 5%. Aplicou-se o modelo de regressão múltipla para as variáveis com p<0,2, foi escolhido o método Backward baseado no Teste de Wald (Backward Wald). A magnitude de associações foi estimada no modelo de regressão para as variáveis com p<0,05. Todas as análises foram realizadas adotando-se nível de significância de 95% (p<0,05). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, Parecer nº 5.303.183. Resultados: Em 2020, potencializaram a VS à Covid-19: área de formação (0,001), carga horária de trabalho semanal na rede estadual (0,001), vínculo(s) com outra(s) rede(s) de ensino (0,003), dividir horário de trabalho com outros afazeres (0,040), inatividade por motivo de saúde relacionado ao trabalho docente (0,001), procura por serviços de saúde (0,001), agravamento de doenças crônicas (DC) (0,001), diagnóstico para DC antes de 2020 (0,001), e planejamento de lazer (0,001). Por outro lado, fragilizaram a VS: fornecimento de face shield ou óculos de proteção pela escola (0,001), prática de atividades físicas (0,001) e suporte social de amigos (0,005). Em 2021, as variáveis potencializadoras da VS à Covid-19 foram: trabalho fora do horário habitual (0,001), procura pelos mesmos serviços de saúde (0,001) e prática de atividades físicas (0,001). Enquanto isso, fragilizaram a VS: mobília do trabalho remoto ergonomicamente adequada (0,004), inatividade por motivo de saúde relacionado ao trabalho (0,001), agravamento de DC durante a pandemia (0,001) e planejamento de lazer (0,001). Para 2022, o trabalho fora do horário habitual (0,017) mostrou-se potencializador da VS à Covid-19. E, mostraram-se fragilizadoras da VS: capacitação para o trabalho remoto (0,013), procura pelos mesmos serviços de saúde (0,001) e suporte social da família (0,012). Conclusão: Os professores tiveram mais conceitos precarizados em 2020. As condições de trabalho, especialmente, excesso de carga horária e situação do ambiente laboral, mostraram as práticas e a situação física no trabalho como as maiores indicadoras de VS à Covid-19.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 662.467.844-53 - ALBERTO PEREIRA MADEIRO - UESPI
Interno - 2058744 - CÁSSIO EDUARDO SOARES MIRANDA
Presidente - 1888794 - JOSE WICTO PEREIRA BORGES
Externo à Instituição - VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI - UECE
Notícia cadastrada em: 03/01/2023 09:45
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