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Banca de QUALIFICAÇÃO: JARBAS SOARES DE MESQUITA JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JARBAS SOARES DE MESQUITA JUNIOR
DATA: 29/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: On Line
TÍTULO: Celulose (Mangifera indica) modificada por melamina-sílica aplicada no tratamento de efluentes com precipitação quimicamente assistida
PALAVRAS-CHAVES: CEPT, CAPS, Mangifera indica, tratamento de efluentes, azul de metileno.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

No Brasil, toneladas de resíduos sólidos são produzidos, entre eles, os resíduos de podas de arvores. Muito deste material é de mangueiras (Mangifera indica), que se apresentam como fonte de baixo custo para obtenção de celulose. Um polímero natural, a celulose pode ser utilizada na síntese de compósitos. A celulose modificada (compósito) pode ser utilizada no tratamento primário quimicamente assistido (CEPT ou CAPS) de efluentes. Por ano, mais de 700.000 toneladas de corantes são geradas pelas indústrias, onde até 60% são liberados nos efluentes. Para a remoção desses contaminantes dos efluentes, principalmente o têxtil, aplica-se compostos químicos que acelerem a sedimentação. Os CEPTs permitem a redução do tamanho das unidades do tratamento, não exige modificações avançadas na infraestrutura e são bastante eficientes na remoção de poluentes. Obteve-se compósito de baixo custo a partir da celulose obtida de podas da Mangifera indica para a aplicação como CEPT em efluentes da indústria têxtil.  O compósito foi sintetizado com celulose, melamina e sílica. Após a síntese, o compósito foi caracterizado por FTIR, MEV, MET, TG-DTG e Potencial Zeta. Para aplicação na remoção de corantes foi feito o planejamento central. No FTIR, observou-se que a mercerização da celulose foi eficiente na remoção das ligninas e hemicelulose e que o compósito sintetizado apresentou a banda característica para a melanina em 815 cm-1. O MEV e o MET mostraram que a fibra de celulose da Mangifera indica são uniformes, altamente rugosas. O EDS do compósito indicou a presença de N2 proveniente da melamina, Si e sódio oriundos do catalizador. O TG mostrou que o compósito é termicamente mais estável que a celulose, com degradação térmica de 65 e 85%, respectivamente. O potencial zeta mostrou que a partir do pH 7 o compósito apresenta maior estabilização e incremento do caráter aniônico. A massa de compósito de 60 mg e tempo de 30 minutos proporcionou a remoção de 88,6 ± 3,5% da concentração inicial do azul de metileno. Nesse contexto, o compósito desenvolvido utilizando a celulose oriunda da madeira de poda da Mangifera indica foi eficaz na remoção do corante azul de metileno, apresentando-se como um material de baixo custo, biodegradável e eficiente com potencial para ser aplicado no tratamento primário quimicamente assistido de efluentes da indústria têxtil.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2549060 - CARLA EIRAS
Interno - 2617696 - ALDEIDIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Interno - 778.751.253-91 - FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES LIMA - UESPI
Externo ao Programa - 838.271.293-20 - SUELY MOURA MELO - UFPI
Externo ao Programa - 1167788 - FRANCISCO CARDOSO FIGUEIREDO
Externo ao Programa - 1714193 - JOSE MILTON ELIAS DE MATOS
Externo ao Programa - 2220974 - INÊS MARIA DE SOUZA ARAÚJO
Notícia cadastrada em: 07/04/2021 09:02
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