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Banca de DEFESA: DANIEL BARBOSA NUNES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL BARBOSA NUNES
DATA: 20/02/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do NPPM
TÍTULO: EFEITOS DO EXTRATO DA Arnica montana Linnaeus NA INFLAMAÇÃO AGUDA DO TENDÃO CALCÂNEO DE RATOS WISTAR INDUZIDA POR COLAGENASE
PALAVRAS-CHAVES: Inflamação. Tendão Calcâneo. Tendinite. Arnica montana L
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

Introdução: As tendinopatias (TP) consistem em condições degenerativas dos tendões preferencialmente crônicas, resultantes de um acúmulo de microtrauma ao longo do tempo compreende os distúrbios mais patológicos dos tendões. A progressão desses microtraumas expõem produtos da degradação do tecido. Esse Padrões moleculares associados a danos (DAMPs) são reconhecidos por receptores Toll-like (TLRs) em células tendíneas, células endoteliais vasculares, macrófagos e mastócitos, promovendo a produção de mediadores pró-inflamatórias. Oriunda de fatores intrínsecos e fatores extrínsecos a TP tem sua maior ocorrência entre os atletas de alta performance sendo responsáveis por 30-50% de todas as lesões no esporte. A Arnica montana L. uma planta originária das regiões montanhosas do norte da Europa conhecida popularmente no Brasil como: quina-dos-pobres, tabaco-dos-alpes, tabaco-da-montanha, erva-dos pregadores e veneno de leopardo apresenta como principais constituintes ativos flavonóides como a quercetina e seus derivados, lactonas sesquiterpênicas, álcoois, óleo essencial, taninos, entre outros, com algumas propriedades antibacterianas, antifúngicas, anti-inflamatórias e antioxidantes alguns desses constituintes químicos. Diante disso, buscou-se avaliar o efeito do extrato da Arnica montana L. na inflamação aguda do tendão calcâneo de ratos wistar induzida por colagenase. Métodos: Os grupos experimentais foram divididos em animais sadios, controle negativo, meloxican (0,1 mg/kg), extrato de Arnica montana (12,5 mg/kg; 25 mg/kg e 50 mg/kg), tratados por via oral, diariamente, e a espessura da pata foi medida com um paquímetro digital na região do tendão calcâneo, no dia zero (D0), seguida de medidas nos dias D7, D14 e D21, após tratamento. A tendinite foi induzida por injeção intratendínea de colagenase e as avaliações se deram através da medida da espessura do tendão, déficit de sustentação de peso na pata ipsilateral, teste de deambulação espontânea, determinação semi-quantitativa dos níveis de Proteína C-Reativa (PCR) e os aspectos histopatológicos do tecido. Os dados foram analisados utilizando-se ANOVA One-Way seguida dos pós testes de Dunnett para multiplas comparações e Kruskal - Wallis e a significância estatística considerada para valores de *p<0,05 (GraphPad Prism software 6.0, San Diego, CA). Resultados: O extrato de A. montana promoveu a redução significativa da espessura da lesão em todas as doses utilizadas e em todos os períodos avaliados: 7 dias (A. montana 12,5 mg/kg (0,33 ± 0,06 mm); 25 mg/kg (0,14 ± 0,06 mm) e 50 mg/kg (0,09 ± 0,05 mm); 14 dias e (12,5 mg/kg (0,05 ± 0,03 mm); 25 mg/kg (0,09 ± 0,03 mm) e 50 mg/kg (0,13 ± 0,04 mm) 21 dias (12,5 mg/kg (0,08 ± 0,05 mm); 25 mg/kg (0,05 ± 0,02 mm) e 50 mg/kg (0,03 ± 0,01 mm) quando comparados ao controle negativo com média ± E.P.M para 7 (1,50 mm ± 0,13 mm); 14 (0,86 mm ± 0,11 mm) e 21 (0,66 mm ± 0,14 mm) dias respectivamente. A Arnica montana melhorou a distribuição do peso sobre a pata afetada quando comparado com o grupo controle negativo, 7 dias 25 mg/kg (50,43% ± 2,75%) e 50 mg/kg (50,15% ± 1,12%); 14 dias (25 mg/kg (51,31% ± 2,36%) e 50 mg/kg (53,35% ± 2,78%); 21 dias 12,5 mg/kg (53,96% ± 1,15%); 25 mg/kg (50,60%± 2,43%) e 50 mg/kg (52,21% ± 2,17%). enquanto os animais não tratados apresentaram 42,85% ± 1,25%; 42,18% ± 1,92% e 38,85% ± 1,55% respectivamente. Entretanto a dose de 12,5 mg/kg que apesar de melhorado a distribuição só apresentou diferença estatística após 21 dia de tratamento. Na avaliação da deambulação espontânea houve um aumento na velocidade média dos animais tratados embora não tenha apresentado significância estatística. Histologicamente o tratamento com A. montana promoveu uma melhora nos parâmetros de arranjo das fibras tendíneas da hipercelularidade e no arredondamento do núcleo dos fibroblastos. Entretanto, não houve a presença de infiltrados inflamatórios e neoangiogênese em nenhum dos grupos. Conclusão: Diante disso, é evidente o potencial anti-inflamatório da A. montana no modelo em estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423551 - RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
Interno - 2246074 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Interno - 407.888.653-15 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTÁGENES - UEMA
Externo à Instituição - RAFAEL CARDOSO CARVALHO - UFMA
Notícia cadastrada em: 05/02/2024 12:50
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