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Banca de DEFESA: MARGARETH VALDIVINO DA LUZ CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARGARETH VALDIVINO DA LUZ CARVALHO
DATA: 02/07/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de Vídeo I
TÍTULO:

Aluno: Autor (e) (ou) Produtor de Textos? Uma Investigação a Partir da Escrita de Alunos do Nono Ano do Ensino Fundamental de uma Escola Pública Estadual de Picos – PI


PALAVRAS-CHAVES:

Autoria. Sujeito. Escrita. Texto narrativo


PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Podemos afirmar que, de um modo geral, o trabalho com a prática de textos no Ensino Fundamental tem sido feito a partir de um olhar mais voltado para os aspectos estruturais e gramaticais no texto. Contrariamente a essa postura, Possenti (2009a) aponta que para se considerar um texto escolar como um bom texto é preciso avaliá-lo, também, em sua discursividade, o que indica a possibilidade de o aluno exercer a função-autor mediante um trabalho em que o funcionamento discursivo tenha maior relevância no processo de escrita. Sob este propósito, neste estudo optamos por observar alunos do nono ano do ensino fundamental, por se encontrarem em um segmento escolar de transição. A partir dessa escolha, estabelecemos como objetivo principal do estudo identificar indícios de autoria nas produções textuais de alguns alunos selecionados de uma escola pública da cidade de Picos (PI). Elencamos como objetivo específico verificar marcas textuais-discursivas que contribuíssem para uma inserção do sujeito enunciador de modo que ao se interpor com outras “vozes” na construção de sentidos evidencie um discurso autônomo, que caracterize um estilo. Dentre a literatura que embasou o estudo, fundamentamo-nos na perspectiva dialógica de: Bakhtin (2003-2006-2010), nas contribuições de Possenti (2002, 2009 a, 2009b), Orlandi (1988), que consideram a autoria a partir de uma perspectiva discursiva; Cavalcanti (2010), que define um texto com autoria aquele que produz um efeito de singularidade; Gallo (1992), para quem o texto tem um efeito de fronteira, um dizer que legitima o sujeito, que tem na legitimação o domínio de sua palavra. O corpus de análise constituiu-se de textos, dentre os quais percebemos que, na relação aluno-texto, pouco se identifica uma escrita autônoma, na qual se possa destacar uma expressividade discursiva. Entretanto, observamos que a partir de um trabalho mais efetivo com a prática de escrita o aluno pode exercer a função-autor e construir textos coerentes com indícios de autoria, marcados na sua forma singular de manifestação discursiva.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1630360 - MARIA ANGELICA FREIRE DE CARVALHO
Interno - 423483 - MARIA AUXILIADORA FERREIRA LIMA
Externo à Instituição - JAURANICE RODRIGUES CAVALCANTI - UFMT
Notícia cadastrada em: 26/06/2015 15:37
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