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Banca de QUALIFICAÇÃO: ABRAÃO JANDERSON DOS SANTOS AMARAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ABRAÃO JANDERSON DOS SANTOS AMARAL
DATA: 22/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 323-L
TÍTULO: Políticas linguísticas da Educação Escolar Indígena no Brasil: Discursos sobre linguagem
PALAVRAS-CHAVES: Discurso; História; Políticas Linguísticas; Educação Escolar indígena;
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo analisar historicamente os discursos sobre linguagem suscitados pelas políticas linguísticas indigenistas instituídas nos documentos oficiais que regem a Educação Escolar Indígena (EEI) no Brasil, desde 1988. Nesse intuito, são utilizadas duas linhas teóricas, a saber: a Análise de Discurso materialista (AD), tratando dos processos discursivos e subjetivos inerentes à língua, aos sujeitos e à história, e a História das Ideias Linguísticas (HIL), compreendo as dimensões histórica e linguística do arquivo, a partir das quais é feita uma articulação teórico-metodológica. Dessa forma, pretende-se observar o devir histórico que as políticas linguísticas da educação escolar indígena tomaram e as condições de produção em que são textualizados os documentos de diretrizes e os instrumentos linguísticos que as regem, estabelecendo gestos de interpretação sobre as relações de anterioridade e subjetividade manifestadas no arquivo discursivo. Em relação à abordagem do objeto estudado, a pesquisa enquadra-se como qualitativa devido à necessidade de interpretação dos fenômenos discursivos e ideológicos, a partir de sua materialidade linguística. Quanto aos objetivos, o estudo enquadra-se como descritivo e interpretativo, pretendendo-se consumá-los pelos pressupostos de autores como Auroux (1980; 2006; 2014), Orlandi (2001; 2013), Fournier (1998), Lopes (2012), Nunes (2006; 2008), Pêcheux (2014a; 2014b; 2015a; 2015b), Mariani (1996), entre outros. O processo analítico e reflexivo desta pesquisa, pretende lançar novos olhares sobre as projeções subjetivas e o imaginário linguístico que se estabelece oficialmente para com as comunidades indígenas no país, trabalhando no entremeio do discurso, através do qual se pode depreender a materialidade da ideologia. Realizando esse tipo de análise, objetiva-se ainda contribuir socialmente com o entendimento crítico acerca das discursivizações que permeiam o imaginário social e histórico direcionado as comunidades tradicionais do país, demonstrando as incongruências e as formas de marginalização a que têm sido submetidos ao longo da história do país, através das formas de subjetivação impostas pelo Estado.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1308749 - JOAO BENVINDO DE MOURA
Externo à Instituição - LEANDRO RODRIGUES ALVES DINIZ - UFMG
Presidente - 1790769 - MARAISA LOPES
Notícia cadastrada em: 09/08/2019 12:38
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