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Banca de DEFESA: ELZA MAYARA ANTUNES DE MACEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELZA MAYARA ANTUNES DE MACEDO
DATA: 10/08/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do NPPM
TÍTULO:

 

EFEITOSANTINOCICEPTIVO E ANTI-INFLAMATÓRIO DA ASSOCIAÇÃO DO TERPINOLENO COM DICLOFENACO OU CELECOXIBE NA HIPERALGESIA INFLAMATÓRIA



PALAVRAS-CHAVES:

Terpinoleno. Inflamação. Antinocicepção. Sinergismo Farmacológico.



PÁGINAS: 126
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

O tratamento farmacológico da dor inflamatória é geralmente feito com agentes anti-inflamatórios não-esteroidal (AINEs) por possuirem boa eficácia, porém, causam reações adversas, principalmente lesões gastrintestinais. Então se busca alternativas farmacológicas, como a associação de fármacos aos produtos naturais que apresentem efeito analgésico sinérgico, com efeitos colaterais reduzidos. O monoterpenoterpinoleno (TPL) é um constituinte químico dos óleos essenciais presente em várias espécies de plantas que apresentam atividades farmacológicas, como analgésica e anti-inflamatória. O objetivo desse estudo foi investigar o efeito antinociceptivo e antiedematogênico da associação do TPL com diclofenaco (DCF) ou com celecoxibe (CLX), em modelos de dor inflamatória; assim como a toxicidade e os mecanismos envolvidos. Ratas Wistar (170-230 g/ n= 6-9) receberam 50 µL de adjuvante completo de Freund (ACF), na pata traseira direita (Comitê deÉtica Animal/UFPI, Nº. 82/2014). Após 24 horas, as ratas foram tratadas, por via oral, com TPL (3,125; 6,25; 12,5 e 25 mg/kg); DCF (1,25; 2,5 e 5 mg/kg); CLX 3; 10 e 30 mg/kg; associação de TPL (3,125 mg/kg) + DCF (1,25 mg/kg); TPL (3,125 mg/kg) + CLX (3 mg/kg) ou salina ( salina 0.9% em Tween 80 2%), seguido do teste de compressão mecânica (Randall Selitto) e avaliação do edema de pata (Pletismômetro) nos tempos (0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas), e na fase crônica (10 dias consecutivos). O TPL apresentou efeito antinociceptivo nas doses 6,25; 12,5 e 25 mg/kg; o DCF2,5 e 5 mg/kg e o CLX 10 e 30 mg/kg na fase aguda (***p<0,001). A associação das doses inefetivas do TPL + DCF e do TPL + CLX também mostraram efeito antinociceptivo (***p<0,001). Os grupos que apresentaram efeito antinociceptivo na fase aguda, mantiveram esse efeito na fase crônica. Na avaliação do edema de pata, nenhum grupo apresentou efeito antiedematogênico na fase aguda, porém na fase crônica, TPL, DCF, CLX e associações TPL + DCF e TPL + CLX reduziram significativamente o edema. Além disso, O TPL e o CLX reduziram macrófagos, o DCF reduziu macrófagos e linfócitos, TPL + DCF e TPL + CLX reduziram neutrófilos, macrófagos e linfócitos, após análise histológica das patas. Parâmetros bioquímicos (uréia, creatinina, AST e ALT), pesos corporal e ponderado de órgãos (coração, pulmão, fígado, rins e baço) foram avaliados após o tratamento crônico, não apresentaram alterações. E na análise de estômagos, apenas o DCF provocou lesões gástricas. Para os mecanismos de ação, os animais foram induzidos com ACF, e 24 horas após, pré-tratados com naloxona(3mg/kg, s.c., antagonista opióide), cetanserina (3 mg/kg, s.c., antagonista serotoninérgico 5-HT2A) ou salina, e administrado as associações e as sustâncias isoladas. A naloxona reverteu o efeito antinociceptivo do CLX 30 mg/kg e da associação TPL + CLX, mas não reveteu o do TPL 25 mg/kg. Ja a cetanserina reverteu totalmente o efeito antinociceptivo do TPL e da associação TPL + DCF. Também foi avaliado o efeito antinociceptivo das associações e compostos isolados no pós-tratamento e verificou-se que o efeito antinociceptivo foi mantido, mas a duração do efeito foi reduzida. Os resultados sugerem que as associações do TPL aos AINEsapresentram efeito antinociceptivo e anti-inflamatório sinérgico, que pode ter envolvimento do sistema opióide e serotoninérgico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167629 - FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
Interno - 2246074 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 423597 - SALETE MARIA DA ROCHA CIPRIANO BRITO
Notícia cadastrada em: 30/07/2015 11:38
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