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Banca de DEFESA: ADRIANA CUNHA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA CUNHA SOUZA
DATA: 15/04/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais – NPPM
TÍTULO:

Platonia insignis Mart. ATIVIDADE ANTILEISHMANIA E ANTIBACTERIANA DO EXTRATO ETANÓLICO E FRAÇÕES OBTIDAS DA CASCA DO CAULE.


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania amazonensis. Platonia insignis Mart. Citotoxicidade. Antileishmania. Antibacteriano.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

As leishmanioses são doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania. Amplamente distribuída em todo mundo, as leishmanioses afetam o homem e os animais, sendo no homem caracterizada por quatro formas clínicas principais: cutânea, mucocutânea, difusa e visceral. A quimioterapia das leishmanioses tem sido baseada no uso dos antimoniais pentavalentes como fármacos de primeira escolha, Pentamidina e Anfotericina B, são segunda escolha no tratamento, importantes na terapia de pacientes com coinfecções ou em casos de tratamento resistente aos antimoniais. O tratamento farmacológico apresenta potencial de desenvolver resistência, são limitados, caros, com administração parenteral dolorosa, de longa duração e alta toxicidade. Paralelamente a esse cenário temos, no campo da microbiologia, um aumento progressivo do desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos por diversos patógenos. Esse fenômeno impõe sérias limitações às opções para o tratamento de infecções bacterianas, representando uma ameaça para a saúde pública. Substâncias obtidas de espécies nativas do Brasil, que apresentem atividade antileishmania e/ou antibacteriana e que tenham baixa toxicidade, podem vir a ser uma alternativa para o tratamento de tais afecções. Diante do exposto esse trabalho tem como objetivo avaliar a atividade antileishmania e imunomoduladora do extrato etanólico (Ext-EtOH) e das frações hexânica (F-Hex), etérica (F-Eté) e acetato de etila (F-AcOEt) de Platonia insignis Mart. sobre Leishmania amazonensis, citotoxicidade sobre macrófagos e atividade bacteriostática e bactericida sobre bactérias gram-positivas e gram-negativas. O Ext-EtOH, F-Hex e F-Eté inibiu o crescimento de formas promastigotas de L. Amazonensis gerando uma IC50 de 174,24; 45,23 e 53,68 µg/mL, respectivamente, e sobre amastigotas IC50 de 40,58; 35,87 e 46,71 µg/mL, a F-AcOEt obteve IC para amastigotas de 1766,08 µg/mL e não apresentou ação sobre promastigotas. Os valores de CC50 para macrófagos ficaram em 341,95; 71,65; 232,29 e >800 µg/mL, respectivamente, superando os valores de CI50 para amastigotas. O Ext-EtOH, F-Hex e F-AcOEt, não estimularam a atividade lisossomal, fagocítica e não incrementaram a produção de óxido nítrico. A F-Eté, entretanto estimulou a atividade lisossomal sem, no entanto, alterar a produção de oxido nítrico.  Sobre bactérias, a única fração que mostrou efetividade foi a F-Hex, que apresentou ação bactericida como CBM de 50 µg/mL. Conclui-se que o Ext-EtOH, F-Hex e F-Eté tem atividade contra leishmania, com citotoxicidade aceitável para macrófagos murinos, podendo a F-Eté atuar através da ativação de macrófagos. A F-Hex apresentou ação bactericida.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Interno - 2246074 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2714919 - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO
Externo ao Programa - 4316806 - SABRINA MARIA PORTELA CARNEIRO
Notícia cadastrada em: 12/04/2016 10:24
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