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Banca de QUALIFICAÇÃO: RODOLFO RITCHELLE LIMA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODOLFO RITCHELLE LIMA DOS SANTOS
DATA: 08/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: NUCLEO DE PESQUISAS EM PLANTAS MEDICINAIS BLOCO 15
TÍTULO: Senna acuruensis (Benth.): AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTILEISHMANIA E CITOTÓXICA DE EXTRATOS, FRAÇÕES E AMOSTRAS ISOLADAS OBTIDAS DA CASCA E DAS SEMENTES DO FRUTO
PALAVRAS-CHAVES: Leishmania amazonensis. Senna acuruensis Benth. Produtos Naturais. Citotoxicidade. Antileishmania. Necrose. Apoptose.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

As leishmanioses são reconhecidas como um relevante problema de saúde, pois caracteriza-se como uma gama de doenças com vasto espectro clínico e diversidade epidemiológica. São consideradas doenças infecto-parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania, que são parasitos intracelulares obrigatórios e infectam diversas espécies de mamíferos. As drogas disponíveis no mercado para o uso terapêutico contra leishmanioses são limitadas. Os antimoniais ainda são considerados como drogas de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses, os fármacos de segunda escolha são a Pentamidina e Anfotericina B. Devido ao alto custo, a existência de efeitos adversos tóxicos e a dificuldade de acesso aos fármacos tidos como convencionais para o tratamento de leishmanioses, compostos de origem natural ganham força no cenário mundial como alternativa mais barata e segura contra essas parasitoses. Por conseguinte, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antileishmania, imunomoduladora e o potencial de indução de apoptose/necrose dos extratos etanólicos (Ext-EtOH), das frações clorofórmicas (F-Clo) e acetato de etila (F-AcOEt) e das moléculas isoladas (peróxido de ergosterol e mistura de esteróides) das cascas e das sementes de Senna acuruensis Benth. sobre Leishmania amazonensis e citotoxicidade sobre macrófagos. O Ext-EtOH das cascas, Ext-EtOH das sementes, F-Clo, F-AcOEt, peróxido de ergosterol e mistura de estaróides inibiram o crescimento de formas promastigotas de L. amazonensis com CI50 de 10,26; 30,07; 91,35; 90,08; 49,11 e 27,62 µg/mL, respectivamente, e sobre formas amastigotas 44,47; 9,93; 108,87; 93,36; 56,35 e 28, 82 µg/mL. Os valores de CC50 para macrófagos murinos foram de 446,73; 201,54; 224,79; 212,86 µg/mL, respectivamente. O peróxido de ergosterol e a mistura de esteroides tiveram valores superiores a 800,00 µg/mL. Apenas a F-Clo não foi capaz de estimular a atividade lisossomal. Os Ext-EtOH e a F-AcOEt estimularam a capacidade fagocítica. Somente a F-Clo e o peróxido de ergosterol incrementaram a produção de óxido nítrico. A mistura de esteroides apresentou um discreto processo de apoptose, e necrose. Por outro lado, o peróxido de ergosterol foi capaz de induzir de maneira proeminente a apoptose nas leishmanias, enquanto quase não houve necrose.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167629 - FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
Presidente - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Externo ao Programa - 1987060 - LIDIANE PEREIRA DE ALBUQUERQUE
Notícia cadastrada em: 25/07/2019 10:38
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