Notícias

Banca de DEFESA: VIVIANE LEAL VELOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIVIANE LEAL VELOSO
DATA: 13/12/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do NPPM
TÍTULO: Avaliação do potencial anti-inflamatório do (E)-3-(3-metoxifenil) acrilato de pentila (3-MAP) sobre a síndrome respiratória aguda experimental em Rattus norvegicus.
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome respiratória aguda, Estudos in sílico, Estudo in vivo, GIR3, Isquemia e reperfusão intestinal
PÁGINAS: 116
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A Síndrome Respiratória Aguda (SRA), também conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório
Agudo (SDRA), é uma lesão pulmonar inflamatória aguda caracterizada por insuficiência respiratória hipoxêmica grave, opacidades bilaterais na imagem do tórax e baixa complacência pulmonar. Pode ser desencadeada por lesões pulmonares diretas, como aspiração ou problemas de inalação, ou indiretamente por condições como sepse. A inflamação é impulsionada por macrófagos e neutrófilos, que liberam vários mediadores inflamatórios. Apesar dos tratamentos existentes, como os corticosteroides que mostram eficácia variável, a SRA permanece como uma condição com alta morbidade e mortalidade, destacando a necessidade de novas opções terapêuticas. Há derivados do ácido ferúlico, como ferulato de etila, que mostram atividade anti-inflamatória. Notavelmente, um derivado do ácido ferúlico, como o (E)-3-(3-metoxifenil) acrilato de pentila (MAP) apresenta atividade anti-inflamatória, mas carece de estudos in vivo para possível tratamento na SRA. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o
potencial anti-inflamatório in silico e in vivo do (E) -3-(3- metoxifenil) acrilato de pentila sobre as alterações causadas pelo síndrome respiratória aguda induzido por modelo de isquemia e reperfusão intestinal (iI/R) em Rattus norvegicus. Um estudo in silico foi realizado para avaliar a predição dos efeito anti-inflamatório do MAP prevendo a afinidade de ligação e verificando as interações intermoleculares com alguns alvos moleculares. Para o protocolo do modelo da síndrome respiratória aguda experimental foram utilizados ratos Wistar machos de 8 semanas e pesando em média 200g obtidos do Biotério Central da Universidade Federal do Piauí (UFPI) mediante aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais (No 773/2023). A SRA foi induzida através do modelo de isquemia/reperfusão intestinal (iI/R), precedido pelo pré-tratamento com salina (sham), MAP (20, 40 e 60 mg/kg, v.o.) ou dexametasona (10 mg/kg, v.o.) (controle positivo) e um controle negativo (indução do modelo e sem tratamento) em Rattus norvegicus. No mesmo dia após a indução do protocolo os animais foram eutanasiados para a obtenção do lavado broncoalveolar (LBA), usado para contagem total e diferencial de leucócitos, dosagem de estresse oxidativo tecidual, dosagem de citocinas e teste de genotoxicidade aguda (cometa) versão alcalina, e dos pulmões onde foram confeccionadas lâminas para análise histológica. Todos os dados foram submetidos a análise de normalidade e em seguida tratados por análise de variância e pós-teste de Tukey, o valor de p< 0,05 foi considerado significativo. De acordo com as propriedades farmacocinéticas e toxicológicas avaliadas in silico, o MAP apresentou boa absorção por via oral e baixa toxicidade aguda. Além disso, mostrou capaz de interagir com os sítios ativos das principais proteínas alvo envolvidas na progressão da SRA por meio de docking molecular. Os resultados mostraram que houve redução significativa (p<0,05) da inflamação neutrofílica nos pulmões de ratos tratados com
MAP, evidenciada pela contagem de células no lavado broncoalveolar. MAP também exibiu atividade antioxidante pulmonar, pois elevou significativamente o nível de glutationa reduzida (GSH) e catalase e, concomitantemente, depletou o nível de óxido nítrico. A dosagem de TNF-α, IL-1β e IL-6 e o dano alveolar, foram significativamente reduzidas nos animais tratados com o MAP. Além disso, ele não apresentou genotoxicidade aguda, isso é ainda mais corroborado pelo DL50 (analisado in silico) e classe de toxicidade, que retrata que o MAP pode ser seguro quando. A Síndrome Respiratória Aguda (SRA), também conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), é uma lesão pulmonar inflamatória aguda caracterizada por insuficiência respiratória hipoxêmica grave, opacidades bilaterais na imagem do tórax e baixa complacência pulmonar. Pode ser desencadeada por lesões pulmonares diretas, como aspiração ou problemas de inalação, ou indiretamente por condições como sepse. A inflamação é impulsionada por macrófagos e neutrófilos, que liberam vários mediadores inflamatórios. Apesar dos tratamentos existentes, como os corticosteroides que mostram eficácia variável, a SRA permanece como uma condição com alta morbidade e mortalidade, destacando a necessidade de novas opções terapêuticas. Há derivados do ácido ferúlico, como ferulato de etila, que mostram atividade anti-inflamatória. Notavelmente, um derivado do ácido ferúlico, como o (E)-3-(3-metoxifenil) acrilato de pentila (MAP) apresenta atividade anti-inflamatória, mas carece de estudos in vivo para possível tratamento na SRA. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o potencial anti-inflamatório in silico e in vivo do (E) -3-(3- metoxifenil) acrilato de pentila sobre as alterações causadas pelo síndrome respiratória aguda induzido por modelo de isquemia e reperfusão intestinal (iI/R) em Rattus norvegicus. Um estudo in silico foi realizado para avaliar a predição dos efeito anti-inflamatório do MAP prevendo a afinidade de ligação e verificando as interações intermoleculares com alguns alvos moleculares. Para o protocolo do modelo da síndrome respiratória aguda experimental foram utilizados ratos Wistar machos de 8 semanas e pesando em média 200g obtidos do Biotério Central da Universidade Federal do Piauí (UFPI) mediante aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais (No 773/2023). A SRA foi induzida através do modelo de isquemia/reperfusão intestinal (iI/R), precedido pelo pré-tratamento com salina (sham), MAP (20, 40 e 60 mg/kg, v.o.) ou dexametasona (10 mg/kg, v.o.) (controle positivo) e um controle negativo (indução do modelo e sem tratamento) em Rattus norvegicus. No mesmo dia após a indução do protocolo os animais foram eutanasiados para a obtenção do lavado broncoalveolar (LBA), usado para contagem total e diferencial de leucócitos, dosagem de estresse oxidativo tecidual, dosagem de citocinas e teste de genotoxicidade aguda (cometa) versão alcalina, e dos pulmões onde foram confeccionadas lâminas para análise histológica. Todos os dados foram submetidos a análise de normalidade e em seguida tratados por análise de variância e pós-teste de Tukey, o valor de p< 0,05 foi considerado significativo. De acordo com as propriedades farmacocinéticas e toxicológicas avaliadas in silico, o MAP apresentou boa absorção por via oral e baixa toxicidade aguda. Além disso, mostrou capaz de interagir com os sítios ativos das principais proteínas alvo envolvidas na progressão da SRA por meio de docking molecular. Os resultados mostraram que houve redução significativa (p<0,05) da inflamação neutrofílica nos pulmões de ratos tratados com MAP, evidenciada pela contagem de células no lavado broncoalveolar. MAP também exibiu atividade antioxidante pulmonar, pois elevou significativamente o nível de glutationa reduzida (GSH) e catalase e, concomitantemente, depletou o nível de óxido nítrico. A dosagem de TNF-α, IL-1β e IL-6 e o dano alveolar, foram significativamente reduzidas nos animais tratados com o MAP. Além disso, ele não apresentou genotoxicidade aguda, isso é ainda mais corroborado pelo DL50 (analisado in silico) e classe de toxicidade, que retrata que o MAP pode ser seguro quando A Síndrome Respiratória Aguda (SRA), também conhecida como Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), é uma lesão pulmonar inflamatória aguda caracterizada por insuficiência respiratória hipoxêmica grave, opacidades bilaterais na imagem do tórax e baixa complacência pulmonar. Pode ser desencadeada por lesões pulmonares diretas, como aspiração ou problemas de inalação, ou indiretamente por condições como sepse. A inflamação é impulsionada por macrófagos e neutrófilos, que liberam vários mediadores inflamatórios. Apesar dos tratamentos existentes, como os corticosteroides que mostram eficácia variável, a SRA permanece como uma condição com alta morbidade e mortalidade, destacando a necessidade de novas opções terapêuticas. Há derivados do ácido ferúlico, como ferulato de etila, que mostram atividade anti-inflamatória. Notavelmente, um derivado do ácido ferúlico, como o (E)-3-(3-metoxifenil) acrilato de pentila (MAP) apresenta atividade anti-inflamatória, mas carece de estudos in vivo para possível tratamento na SRA. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar o potencial anti-inflamatório in silico e in vivo do (E) -3-(3- metoxifenil) acrilato de pentila sobre as alterações causadas pelo síndrome respiratória aguda induzido por modelo de isquemia e reperfusão intestinal (iI/R) em Rattus norvegicus. Um estudo in silico foi realizado para avaliar a predição dos efeito anti-inflamatório do MAP prevendo a afinidade de ligação e verificando as interações intermoleculares com alguns alvos moleculares. Para o protocolo do modelo da síndrome respiratória aguda experimental foram utilizados ratos Wistar machos de 8 semanas e pesando em média 200g obtidos do Biotério Central da Universidade Federal do Piauí (UFPI) mediante aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais (No 773/2023). A SRA foi induzida através do modelo de isquemia/reperfusão intestinal (iI/R), precedido pelo pré-tratamento com salina (sham), MAP (20, 40 e 60 mg/kg, v.o.) ou dexametasona (10 mg/kg, v.o.) (controle positivo) e um controle negativo (indução do modelo e sem tratamento) em Rattus norvegicus. No mesmo dia após a indução do protocolo os animais foram eutanasiados para a obtenção do lavado broncoalveolar (LBA), usado para contagem total e diferencial de leucócitos, dosagem de estresse oxidativo tecidual, dosagem de citocinas e teste de genotoxicidade aguda (cometa) versão alcalina, e dos pulmões onde foram confeccionadas lâminas para análise histológica. Todos os dados foram submetidos a análise de normalidade e em seguida tratados por análise de variância e pós-teste de Tukey, o valor de p< 0,05 foi considerado significativo. De acordo com as propriedades farmacocinéticas e toxicológicas avaliadas in silico, o MAP apresentou boa absorção por via oral e baixa toxicidade aguda. Além disso, mostrou capaz de interagir com os sítios ativos das principais proteínas alvo envolvidas na progressão da SRA por meio de docking molecular. Os resultados mostraram que houve redução significativa (p<0,05) da inflamação neutrofílica nos pulmões de ratos tratados com MAP, evidenciada pela contagem de células no lavado broncoalveolar. MAP também exibiu atividade antioxidante pulmonar, pois elevou significativamente o nível de glutationa reduzida (GSH) e catalase e, concomitantemente, depletou o nível de óxido nítrico. A dosagem de TNF-α, IL-1β e IL-6 e o dano alveolar, foram significativamente reduzidas nos animais tratados com o MAP. Além disso, ele não apresentou genotoxicidade aguda, isso é ainda mais corroborado pelo DL50 (analisado in silico) e classe de toxicidade, que retrata que o MAP pode ser seguro quando consumido por via oral. Em suma, os resultados deste estudo demonstraram que o MAP possui atividade anti- inflamatória em estudos in silico e in vivo em modelo de isquemia/reperfusão intestinal em Rattus novergicus. Esta é a primeira demonstração que o MAP reduz os níveis de EROs, citocinas e danos alveolares no modelo de síndrome respiratória aguda por iI/R, abrindo perspectiva na utilização desta substância no tratamento da síndrome respiratória aguda.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167629 - FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
Presidente - 2246074 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Externo à Instituição - 554.437.613-15 - WELLINGTON DOS SANTOS ALVES - UESPI
Notícia cadastrada em: 12/11/2024 09:55
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.instancia1 24/01/2025 16:39