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Banca de DEFESA: LUCIANO GOMES DE CASTRO OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANO GOMES DE CASTRO OLIVEIRA
DATA: 28/03/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais
TÍTULO:

"AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTILEISHMANIA, CITOTÓXICA E PARÂMETROS DE ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS DO TRITERPENO LUPEOL E DA NEOLIGNANA 2,3- DIHIDROBENZOFURANO"


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania amazonensis, Lupeol, 2,3-dihidrobenzofurano, Zanthoxylum rhoifolium Lam, Macrófagos


PÁGINAS: 134
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
SUBÁREA: Farmacologia Geral
RESUMO:

As plantas fornecem uma fonte potencial e alternativa de agentes terapêutica na busca de novos agentes e seletivos para o tratamento de doenças tropicais causadas por protozoários. O Brasil é conhecido pela exuberância e variedade da sua flora. Muitas destas plantas são utilizadas como medicamentos naturais pela população, visto isso e sabendo que o tratamento da leishmaniose é baseada principalmente em compostos de Antimónio Pentavalente ou  Anfotericina B, que são medicamentos caros, que são administrados a longo prazo e estão associados com efeitos secundários grave. , a busca por tratamentos alternativos eficazes é necessária. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivos: avaliar a atividade anti-Leishmania do triterpeno Lupeol (Sigma), Lupeol (Zanthoxylum rhoifolium Lam) e da neolignana 2,3-dihidrobenzofurano sobre formas promastigotas e amastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis; analisar a citotoxicidade destas substâncias sobre macrófagos peritoneais murinos e eritrócitos humanos; e investigar parâmetros de ativação de macrófagos como as atividades lisossomal, fagocítica e de indução da síntese de óxido nítrico, como mecanismos de ação da atividade anti-Leishmania , e também avaliar atividade antioxidante. O Lupeol (Sigma), Lupeol (Zanthoxylum rhoifolium Lam) e o 2,3-dihidrobenzofurano inibiram o crescimento das formas promastigotas, gerando uma CI50 de 15,4 ; 14,12 e 146,84 μg/mL, respectivamente, em 48 h de exposição. Macrófagos infectados com L. amazonensis e tratados com Lupeol e com 2,3-dihidrobenzofurano revelaram diminuição dependente de concentração, tanto no percentual de infecção, quanto no número de amastigotas por macrófagos, com CI50 de 76,14; 39 e 156,5 μg/mL para Lupeol (Sigma) Lupeol (Zanthoxylum rhoifolium Lam) 2,3-dihidrobenzofurano, respectivamente. Os valores de CC50 obtidos para macrófagos no teste do MTT foram de 200,77 μg/mL para lupeol o 2,3-dihidrobenzofurano não foi toxico. A citotoxicidade do Lupeol sobre eritrócitos humanos de tipo sanguíneo O+ foi na maior concentração testada (800 μg/mL), foi de 57,78% de hemólise, o 2,3 dihidrobenzofurano na maior concentração (1600 µg/mL) foi de 0,27 %, . O Lupeol e o 2,3-dihidrobenzofurano estimularam a atividade lisossomal e fagocítica , provocando incremento na produção de óxido nítrico, o que demonstra que sua promissora atividade anti-Leishmania  atua por esta via. Os resultados com o Lupeol e o 2,3-dihidrobenzofurano demonstraram que sua atividade anti-Leishmania pode atuar pelos três mecanismos estudados de ativação de macrófagos. Conclui-se, portanto, que o Lupeol e o 2,3-dihidrobenzofurano apresentam significativa atividade anti-Leishmania, podendo atuar pela ativação de macrófagos, com citotoxicidade aceitável para macrófagos murinos e eritrócitos humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Externo ao Programa - 1558481 - VERUSKA CAVALCANTI BARROS
Notícia cadastrada em: 21/03/2014 15:50
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