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Banca de QUALIFICAÇÃO: KÁRITTA RAQUEL LUSTOZA DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KÁRITTA RAQUEL LUSTOZA DA COSTA
DATA: 20/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 752 - Sala do Mestrado em Ciências Biomédicas
TÍTULO: Susceptibilidade in vitro de agentes da cromoblastomicose a fluoroquinolonas isoladas e em combinação com antifúngicos
PALAVRAS-CHAVES: Inibidores de topoisomerase II; Fonsecaea pedrosoi; Atividade antifúngica; Tabuleiro de xadrez
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A cromoblastomicose é uma infecção subcutânea, granulomatosa e progressiva, causada pela inoculação traumática de fungos da família Herpotrichiellaceae. É uma micose de difícil tratamento, devido seu perfil de cronicidade, não existindo terapia de escolha. Nesse contexto, o reposicionamento de fármacos passa a ser uma alternativa terapêutica. As fluoroquinolonas compõem um grupo de antibacterianos que atuam inibindo a topoisomerase II. Tendo em vista seu mecanismo de ação e a presença em grande quantidade desta enzima em fungos, espera-se que essa classe possua atividade antifúngica. Desse modo, o presente estudo objetivou analisar a susceptibilidade fúngica in vitro dos agentes da cromoblastomicose à ciprofloxacina e à levofloxacina isoladas e em combinação com antifúngicos (anfotericina B, itraconazol,  posaconazol e terbinafina). O ensaio de atividade antifúngica foi realizado de acordo com o documento M38-A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute. O perfil de interação entre as fluoroquinolonas e os antifúngicos foi avaliado pelo método de tabuleiro de xadrez. A interação existente entre os fármacos foi obtida por meio do cálculo do Índice Fracionário de Concentração Inibitória (IFCI). A ciprofloxacina e a levofloxacina não inibiram os fungos (n=20) nas concentrações utilizadas (CIM >128 μg/mL). No entanto, as combinações dos antifúngicos, terbinafina ou posaconazol com ciprofloxacina ou levofloxacina, mostraram-se sinérgicas para a maioria dos isolados fúngicos testados (IFCI = 0,12 – 0,5). Já a associação de itraconazol/ciprofloxacina obteve resultados sinérgicos para cinco dos 20 isolados. Todas as associações com a anfotericina B foram indiferentes, bem com a de itraconazol/levofloxacina. Não houve antagonismo dentre as combinações avaliadas. De acordo com os resultados, pode-se constatar que a ciprofloxacina ou a levofloxacina associadas ao posaconazol e à terbinafina apresentam perfil sinérgico, podendo ser consideradas uma alternativa terapêutica para o tratamento da cromoblastomicose, necessitando de mais estudos para sua aplicação na clínica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 995.992.603-68 - ALYNE RODRIGUES DE ARAUJO - UFPI
Externo ao Programa - 841.003.203-10 - LEIZ MARIA COSTA VERAS - UFPI
Presidente - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Notícia cadastrada em: 12/02/2020 09:53
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