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Banca de DEFESA: EMANUEL AVELINO ALVES JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMANUEL AVELINO ALVES JUNIOR
DATA: 30/05/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Exame online - Resolução 015/2020 CONSUN - End: https://meet.google.com/jkx-tkjz-owi
TÍTULO: "INVOCAÇÃO ÀS MUSAS...” A EXPANSÃO DO IMAGINÁRIO ATRAVÉS DA ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Filosofia; Contação de Histórias; Literatura; Imaginação.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

“Invocação às Musas...” tal era a expressão utilizada pelos poetas (aedos) na Grécia antiga antes do canto de suas peças – epopeias e romances. As Musas, por sua vez, eram deusas associadas à música, ao conto e à memória, sendo estas as responsáveis pela produção poética, enquanto que o poeta era seu porta-voz. Assim, para os gregos da antiguidade a produção poética tratava-se de um feito divino. Ademais, foi por meio dessas histórias que Homero, o maior dos poetas gregos, se tornou o grande educador da Grécia, uma vez que, ao cantar, narrar ou contar essas histórias – Ilíada e Odisseia –, não só transmitia, tradições militares do mundo helênico, com certa base histórica, mas uma miríade de experiências e imagens para a formação e expansão do imaginário daquele povo e, com isso, melhorando a sua capacidade de pensamento. Diante disso, acredita-se, em certa medida, que ensinar filosofia é transmitir conceitos e/ou conteúdos sobre a história da filosofia, o que certamente, é condição sine qua non para que o processo de ensino filosófico esteja imbuído da sua própria história, sendo esse matéria prima para filosofar. No entanto, transmitir a história da filosofia sem vivificá-la no pensamento do aluno é, antes de tudo, um processo reducionista da própria filosofia sem imaginação. Assim, é preciso tal como Homero, proporcionar um processo que perpassa a mera concepção pedagógica de ensino. Partindo deste entendimento, a seguinte questão se evidencia: Como ensinar filosofia? Esta questão é, ela mesma, um problema filosófico. Por isso, buscaremos como possibilidade e/ou proposta para o ensino de filosofia, demostrar que: a arte de contar histórias pode trazer à tona uma prática para além da transmissão de conteúdo. Desse modo, no primeiro momento, buscou-se discutir o ensino da filosofia como problema filosófico; em seguida, dialogou-se acerca do papel da literatura e/ou humanidades na formação humana e, por último, foi demostrado como arte de contar histórias pode fomentar a formação e expansão do imaginário da criança e do adolescente no ensino de filosofia. Entrementes, este trabalho foi realizado na escola Pequeno Príncipe em Floriano/PI, especificamente, com os alunos do 6°, 7° e 8° ano do Ensino Fundamental II. Ademais, como base teórica, o estudo está sustentado nas postulações de Gallo (2012), Cerletti (2009), Porta (2002), Nussbaum (2015), Keen (2017), Oliveira (2014), Colomer (2007), Coelho (2000), Aristóteles (2010) entre outros. Por meio da intervenção filosófica este trabalho possibilitou novas experiências e vivências ao proporcionar novas sensações e emoções pela via da imaginação. Frente ao exposto, foi possível vivenciar outras vidas e épocas – um outro ethos, o que fomentou, em certa medida, a empatia e a tolerância por parte das crianças e adolescentes. Além disso, o presente estudo mostrou-se uma possibilidade livre e criativa para o ensino de filosofia para além da simples transmissão de conteúdo.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167735 - ELNORA MARIA GONDIM MACHADO LIMA
Presidente - 1550705 - LUIZIR DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - STELA MARIA VIANA LIMA BRITO - UESPI
Notícia cadastrada em: 20/05/2021 16:03
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