O presente trabalho analisa a presença e a influência das pseudociências e dos negacionismos científicos no contexto escolar, com enfoque nos desafios impostos no ensino de Geografia. Partindo de uma abordagem qualitativa baseada na revisão bibliográfica, investiga-se como as pseudociências emergem, circulam e afetam a formação crítica dos estudantes, especialmente, diante do cenário contemporâneo de disseminação massiva de informações por meio das mídias digitais. O estudo contempla discussões conceituais sobre os limites entre ciência e pseudociências, examina o papel da Geografia escolar e acadêmica e identifica movimentos negacionista e pseudocientíficos que incidem diretamente nos conteúdos e práticas docentes. São abordados casos paradigmáticos como ambientalismo, negacionismo climático, terraplanismo, globalismo, teorias da Terra Jovem, astrologia e discursos midiáticos em torno da pandemia de COVID - 19. O trabalho também discute políticas curriculares e o impacto das reformas que fragilizaram a presença da Geografia no ensino médio brasileiro, sinalizando riscos para a educação científica. Com base em amplo levantamento bibliográfico, o estudo busca oferecer subsídios teóricos e práticos para o enfrentamento do pensamento anticientífico na escola e para a valorização da Geografia na formação cidadã.