A presente pesquisa tem por objetivo compreender de que forma o ICMS Ecológico Piauiense, por meio das ações empreendidas pelo Município de Teresina, nos anos de 2018 a 2022, viabiliza a gestão ambiental conforme os padrões de desenvolvimento sustentável, nos termos estabelecidos na lei estadual. A metodologia utilizada foi qualitativa, realizada a partir de levantamento bibliográfico e análise documental oficial de dados extraídos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí. Os resultados indicaram que a legislação do ICMS Ecológico necessita de ajustes com simplificação dos critérios, inclusão de condicionante de manutenção ou melhoria das ações para promoção no Selo Ambiental e inclusão de índices qualitativos para atingimento da proposta de desenvolvimento sustentável. Destarte, recomenda-se o acompanhamento regular dessa política, com simplificação dos requisitos legais para certificação, atribuição de critérios qualitativos, determinação de critério de manutenção e ampliação das ações, atribuição de requisitos básicos à categoria C e manutenção quantitativa e qualitativa de ao menos metade das unidades de conservação existentes nos territórios dos municípios. Por fim, este estudo evidencia desafios de ordem prática e legislativa e auxilia na indicação de possíveis ajustes necessários, assim como, subsidia discussões sobre o critério ecológico, como forma de estímulo e possibilita aos gestores a percepção do poder-dever de regulação do comportamento da sociedade em favor da promoção do desenvolvimento sustentável.