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Banca de DEFESA: FATIMA INGRID BEZERRA BONFIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FATIMA INGRID BEZERRA BONFIM
DATA: 13/03/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 323-L
TÍTULO: UM OLHAR CRÍTICO-DISCURSIVO SOBRE AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DO MST CEARÁ NA ESCOLA DO CAMPO FLORESTAN FERNANDES
PALAVRAS-CHAVES: MST. Educação do Campo. Análise de Discurso Crítica. Práticas de Letramento.
PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

      A presente dissertação tem como intuito perceber como se dão as práticas de letramento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) do estado do Ceará na Escola de Ensino Médio do Campo Florestan Fernandes sob a égide da Análise de Discurso Crítica. De modo específico, ob- jetivamos investigar como as práticas de letramento se concretizam coletivamente, buscando uma transformação social, na escola do campo do MST/CE; e pesquisar como se dá a formação humana de maneira emancipatória na escola do campo do MST/CE, bem como as identidades dos atores so- ciais do campo frente ao movimento. Assim, a linguagem é concebida enquanto prática social que desvela relações desiguais de poder na sociedade. Com base nisso, os questionamentos norteadores da pesquisa são os seguintes: De que forma as práticas de letramento na escola do campo do MST/CE contribuem para desvelar as relações assimétricas de poder? Quais são os discursos que permeiam essas práticas de letramento? Como a identidade dos atores sociais do campo se constrói de acordo com as práticas de letramento do movimento? Nesse sentido, a pesquisa se debruça, sobretudo, nospressupostos de Fairclough (2003; 2013), Melo (2012), Batista Jr, Sato e Melo (2018) e Vieira e Re- sende (2016). Também utilizamos teóricos dos Novos Estudos do Letramento, como Barton e Hamilton (2000) e Street (2012; 2014). Além disso, no que concerne aos estudos acerca da trajetória do MST e do projeto de Educação do Campo defendido pelo movimento, a pesquisa se debruça principalmente nos postulados de Caldart (2012), Stédile e Fernandes (2005) e Santos (2005). A metodologia possui cunho qualitativo e interpretativo, além de contar com princípios da etnografia, cujo corpus é constituído pela observação participante, entrevistas etnográficas, coleta de artefatos e notas de campo. 20 parti- cipantes participaram da pesquisa, distribuídos entre alunos(as), educadores(as), coordenador(a) pe- dagógico(a) e diretor(as) da escola. A análise se deu com base nos significados acional, representaci- onal e identificacional (FAIRCLOUGH, 2003). Os principais resultados mostram que o envolvimento dos discursos com as práticas de letramento analisadas elucida um mecanismo pertinente de luta hegemônica, como também o fortalecimento de uma identidade Sem Terra pautada na coletividade e na unidade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GUILHERME VEIGA RIOS - UnB
Presidente - 1731706 - JOSE RIBAMAR LOPES BATISTA JUNIOR
Interno - 132.819.503-10 - PEDRO RODRIGUES MAGALHÃES NETO - UESPI
Notícia cadastrada em: 02/03/2020 11:21
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